Aprovado em 1° lugar no concurso Banco do Brasil para o cargo de Agente Comercial - MG - Macrorregião 19 - Microrregião 045
Concursos Públicos
“Nunca duvide de você! Muitas vezes nós colocamos uma infinidade de obstáculos na nossa frente que nos impedem de alcançar nossos sonhos […]”
Confira nossa entrevista com Gustavo Henrique Fernandes Diniz, aprovado em 1° lugar no concurso Banco do Brasil para o cargo de Agente Comercial – MG – Macrorregião 19 – Microrregião 045:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Gustavo Henrique Fernandes Diniz: Meu nome é Gustavo Diniz, tenho 31 anos e sou natural de Belo Horizonte/MG. Hoje sou formado em Engenharia Civil e tenho uma pós-graduação em Gestão Financeira.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Gustavo: A decisão por tentar concursos apareceu em diferentes momentos da minha vida. O primeiro concurso que prestei foi o para um cargo de nível médio do MPU, lá em 2018. Nessa época, eu estava terminando minha graduação e não tinha muitas perspectivas na área, que estava no auge da crise. Acho que naquele momento eu vi os concursos como uma saída. Eu não fui aprovado nesse concurso do MPU, mas algum tempo após a prova acabei conseguindo um emprego e deixando de lado a ideia de tentar outros concursos.
O segundo momento aconteceu em 2021, quando saiu o edital do Banco do Brasil. Eu sempre tive um interesse em atuar na área bancária, por isso vi como uma boa oportunidade. Comprei o material do Estratégia e comecei a me programar para os estudos, mas acabei não conseguindo conciliar com meu momento de vida pessoal e profissional e deixei os concursos de lado novamente.
Até que no final de 2022 foi liberado um novo edital do Banco do Brasil. Quando comparei o edital de 2022 com o de 2021 eu vi que os conteúdos eram praticamente idênticos, então eu poderia usar o material que havia comprado em 2021 para estudar. Tudo isso fez com que eu enxergasse essa situação como uma segunda chance que a vida estava me dando e, por isso, eu não poderia perder a oportunidade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Gustavo: Sim. Quando optei por tentar o concurso do Banco do Brasil eu estava trabalhando em horário integral e fazendo uma segunda graduação no período noturno. Minha “sorte” foi que o edital saiu no período de férias da universidade, então, nos meses de janeiro e fevereiro eu pude dedicar todo o período da noite para estudar exclusivamente para o concurso. Nesses meses foi até tranquilo para conciliar trabalho e estudo. Eu trabalhava de 9h às 18h e chegava em casa por volta das 19 horas. Dava tempo de tomar um banho, comer alguma coisa e começar a estudar. Eu também aproveitava o horário de almoço para estudar, fazer revisões ou então fazer alguns exercícios. Depois que as aulas da universidade voltaram ficou mais difícil conciliar tudo, por isso optei por deixar a universidade em segundo plano e me concentrei apenas no concurso e no trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Gustavo: O concurso do Banco do Brasil foi o primeiro em que eu fui aprovado. Fiquei em primeiro lugar para o cargo de Agente Comercial na Macrorregião 19 e Microrregião 045. Em relação a continuar estudando, o único concurso que me faria querer sair do Banco do Brasil hoje, seria o do Banco Central, mas ainda não decidi se vou continuar estudando ou não.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Gustavo: No período de preparação, a vida social ficou um pouco prejudicada. Em muitos momentos precisei abrir mão do convívio com amigos e familiares, principalmente quando as férias da universidade terminaram. Os fins de semana eram o momento que eu tinha para tentar render mais nos estudos, então tive que sacrificar um pouco essa parte da vida. Porém, como eu já sabia que seriam pouco menos de 4 meses nesse ritmo, foi mais fácil para manter o foco e explicar aos amigos e familiares que o período de ausência seria curto.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Gustavo: Sim, principalmente minha esposa, que esteve mais próxima de mim ao longo da minha preparação. Ela me ajudou bastante a não me preocupar com distrações e sempre me motivou a continuar estudando.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Gustavo: Estudei pouco menos de 4 meses. Comecei no dia 2 de janeiro e estudei até a data da prova, que foi dia 23 de abril. Para conseguir manter a disciplina nesse período, eu sabia que precisava criar o hábito de chegar em casa e estudar. Eu tinha certeza que se começasse estudando um pouco de cada matéria, eu rapidamente perderia o foco, por isso tentei uma estratégia diferente. Nas duas primeiras semanas eu estudei somente Matemática e Matemática Financeira, que são disciplinas que eu gosto, justamente para criar o hábito de estudar sem o risco de perder o interesse. Depois desses 15 dias, já com um hábito sendo criado, eu comecei a introduzir os demais conteúdos presentes no edital à minha rotina de estudos. Essa abordagem me ajudou muito a não perder o interesse nas matérias e me manteve focado ao longo de toda a preparação.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Gustavo: Eu utilizei somente os materiais em PDF do Estratégia, pois eles são bem completos e cobriram todo o conteúdo necessário para a prova com muita riqueza de detalhes. A principal vantagem que vejo nesse material é a possibilidade de fazer marcações e anotações, algo que me ajuda demais no aprendizado.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gustavo: Eu conheci o Estratégia em 2018. Quando decidi estudar para o concurso do MPU comecei a procurar algum cursinho preparatório. A princípio, eu havia optado por fazer algum curso presencial, mas ao conversar com um grande amigo que também estava entrando no mundo dos concursos, acabei conhecendo o Estratégia. Esse amigo me deu boas referências e disse que os materiais dos cursos eram muito bons, por isso optei pelo Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Gustavo: Com certeza! Os materiais do Estratégia não se restringem às apostilas e fornecem uma série de benefícios que me ajudaram muito ao longo da preparação. Os Bizus Estratégicos, por exemplo, foram um excelente direcionador para determinar o que merecia mais foco, até porque eu tinha apenas 4 meses para estudar. Os Resumos e Mapas Mentais também foram muito importantes e me ajudaram demais a ganhar tempo na hora das revisões.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Gustavo: Em 2018, quando estudei para o meu primeiro concurso, eu adotei a estratégia de estudar uma única matéria por dia e só parava de estudar essa matéria quando terminava o PDF. Os resultados com essa rotina foram péssimos. Depois de 30 minutos eu já estava cansado do conteúdo, mas ainda assim me forçava a terminar, ou seja, eu não absorvia praticamente nada do que estudava. Ter essa experiência foi fundamental, pois quando decidi fazer a prova do Banco do Brasil eu já sabia que não funcionava. No meu plano de estudos eu considerei uma carga horária líquida de 4 horas diárias (4 disciplinas), de segunda à segunda. Eu fazia sessões de 60 minutos e intervalos de 15 minutos, sempre estudando matérias diferentes em cada sessão. Para definir quais matérias estudar em cada sessão, eu analisei o edital e verifiquei quais conteúdos tinham mais peso na nota final. Quanto maior o peso da disciplina, maior o número de horas por semana que eu dedicava a ela. Caso eu perdesse alguma sessão de estudo durante os dias de semana, eu compensava aos sábados e domingos, sempre garantindo que a cada sete dias eu tivesse estudado pelo menos 28 horas líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Gustavo: No início da preparação minhas revisões eram mais focadas em fazer resumos, mas à medida que o volume de conteúdo estudado foi aumentando, eu comecei a incluir a resolução de exercícios na minha rotina. Em cada sessão de estudo eu usava 15 minutos para fazer uma breve revisão e 45 minutos para estudar os novos conteúdos. Além disso, a cada 3 semanas estudando novos conteúdos, eu dedicava 1 semana exclusivamente para revisão e resolução de exercícios relativos a tudo que já havia estudado. Ao todo, foram 12 semanas estudando novos conteúdos e 4 semanas de revisão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Gustavo: Eu achei a resolução de exercícios a atividade mais importante na minha preparação, pois ela me permitiu identificar como a banca cobrava os conteúdos, me mostrou quais conteúdos haviam sido bem absorvidos e quais precisavam de uma maior atenção, além de indicar quais temas eram mais ou menos valorizados pela banca, permitindo direcionar melhor meus estudos. Não me lembro o número exato de questões que fiz, mas todo dia eu respondia o maior número possível dentro do tempo que tinha disponível.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Gustavo: A disciplina que mais tive dificuldades foi a de Vendas e Negociação, pois alguns conteúdos eu achei bem cansativos. Para contornar esse problema eu estudava essa matéria logo após Matemática ou Informática, que eram conteúdos que eu gostava. Dessa forma, na hora de estudar Vendas e Negociação eu já estava com a mente mais animada, o que me ajudava a manter o foco.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Gustavo: A primeira coisa que fiz para a semana da prova foi tirar alguns dias de folga do trabalho. Meu objetivo era ter tempo suficiente para descansar e fazer a revisão final para a prova. Nessa semana, eu foquei exclusivamente na revisão dos conteúdos e na resolução de exercícios e provas antigas, principalmente da prova do concurso de 2021. Já no dia da prova, eu fiz uma última revisão para a prova dissertativa, só para relembrar algumas dicas que estavam disponíveis no material.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Gustavo: A prova discursiva no concurso do Banco do Brasil era uma redação dissertativa argumentativa sobre algum tema atual. Para me preparar eu atuei em duas frentes. A primeira, claro, foi estudando o conteúdo das apostilas e a segunda foi me mantendo informado com notícias do dia a dia. Também pratiquei bastante, escrevendo pelo menos uma redação por semana. Meu conselho é para não deixarem de praticar, pois a nossa redação só fica boa com a prática. Se tiverem condições, também sugiro contratarem o serviço de correção das redações.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Gustavo: Acho que meus maiores acertos foram a forma como eu iniciei meu ciclo de estudos, garantindo que eu não perdesse o foco logo nos primeiros dias e também a maneira como eu distribuí as sessões de estudo e revisão. Para mim essa abordagem funcionou muito bem. Em relação aos erros, acho que não cometi nenhum que me prejudicasse nessa preparação em específico, até porque eu já havia cometido muitos erros quando estudei para o meu primeiro concurso e consegui aprender com eles.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Gustavo: Desistir, não. Como eu já havia desistido do concurso de 2021, vi no edital de 2022 uma segunda oportunidade que a vida estava me dando, então eu fiz um compromisso comigo mesmo que nada iria me desviar do objetivo de passar nesse concurso. Porém, confesso que com a correria e o cansaço do dia a dia, muitas vezes eu chegava em casa e me questionava se todo esse esforço valeria a pena. Esses momentos de dúvida foram os mais difíceis, mas o fato de ter um objetivo muito bem definido me ajudou a passar por isso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Gustavo: Nunca duvide de você! Muitas vezes nós colocamos uma infinidade de obstáculos na nossa frente que nos impedem de alcançar nossos sonhos. Eu perdi a conta dos dias que cheguei em casa cansado e desmotivado, questionando se todo o esforço valeria a pena e achando que eu não tinha chances de ser aprovado. O caminho não é fácil, mas lá no final, quando o sucesso chega, nós podemos olhar para trás e ver que tudo valeu a pena e essa sensação é a melhor coisa do mundo.