Aprovado em 1° lugar no concurso Banco do Brasil para o cargo de Agente Comercial - BA - Macrorregião 06 - Microrregião 011
Concursos Públicos“Não desistam. Não parem de estudar. A decisão mais difícil, que é a de começar a estudar para um concurso público, já foi tomada […]”
Confira nossa entrevista com Daniel Costa Soares, aprovado em 1° lugar no concurso Banco do Brasil para o cargo de Agente Comercial – BA – Macrorregião 06 – Microrregião 011:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Daniel Costa Soares: Sou formado em Ciências Biológicas, tenho 34 anos e sou nascido em Itabuna, Bahia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Daniel: De início, a estabilidade que o concurso público proporciona. Além disso, a questão de meu sucesso em uma prova depender praticamente só de mim mesmo foi um fator encorajador.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Daniel: Sim, sempre trabalhei e estudei. Em períodos com mais trabalho, tentava manter uma constância, ainda que em menor tempo de estudo, compensando nos períodos com menos demanda, em que estudava por mais horas. No final, o mais importante foi manter a constância de estudar sempre.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Daniel: Já fui aprovado nos concursos da Polícia Civil de Pernambuco, em torno da 370ª posição (não me recordo agora, pois foi minha primeira aprovação há alguns anos), Polícia Civil da Paraíba, atualmente 733ª colocação, Polícia Rodoviária Federal, não recordo a colocação, pois reprovei no TAF e, na Polícia Civil da Bahia, na 571ª posição. Pretendo, em breve, retornar aos estudos para o cargo de perito criminal.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Daniel: A vida social oscilava bastante, mas como regra me privava de sair em períodos com edital aberto ou com estudo mais intenso. Em períodos com menor demanda de trabalho e estudo conseguia eventualmente sair, mas sempre optava por programações mais tranquilas, que não prejudicassem o rendimento do estudo nos dias posteriores.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Daniel: Sem dúvida. Como filho de pais funcionários públicos, sempre tive o apoio familiar. A maior cobrança para passar acabava sendo de mim mesmo. Além disso, muitos amigos já são concursados e outros ainda estudam também, estando todos então no mesmo barco, o que facilitava, pois um apoiava o outro.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Daniel: Especificamente para o concurso do Banco do Brasil, 60 dias ininterruptos até a prova. Eu vinha de uma decepção com o concurso da Polícia Civil da Bahia e isso me impulsionou a não perder a disciplina de estudar praticamente todos os dias, ainda que pouca coisa. Para mim, o mais importante da questão da disciplina é a constância. Conseguir realizar todo dia ou sempre que possível, uma etapa do projeto que você iniciou.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Daniel: Na maioria, cursos em PDF. Eles são objetivos, claros e, na grande maioria das vezes, precisos nos pontos que demandam atenção para realização das provas. Eventualmente utilizava uma videoaula para complementar algum assunto que não havia compreendido tão bem, porém, estas consumiam mais tempo do meu dia, sendo reservadas então apenas para assuntos específicos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Daniel: Através de amigos, inclusive, por um amigo que atualmente é auditor da Receita Federal do Brasil.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Daniel: Eu comecei utilizando o Estratégia, tentei um outro curso em outro período, retornando ao Estratégia em 2022. Por uma questão de adaptação, sempre preferi o material do Estratégia, além do fato das Trilhas Estratégicas terem se mostrado essenciais na minha preparação mais atual, pois hoje, depois de algum tempo, tenho certa dificuldade em elaborar um ciclo de estudo eficaz por conta própria.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Daniel: Sim. O concurso da Polícia Rodoviária Federal em que fui aprovado, foi estudando por outro curso, mas em paralelo com o estratégia, sobretudo a parte de trânsito pois gostava muito do professor da matéria.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Daniel: Sim. Como dito, o diferencial para mim, no atual momento, é a presença das Trilhas Estratégicas, além do Passo Estratégico também, que norteiam meus estudos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Daniel: Eu, literalmente, utilizava as trilhas. Calculava uma média de tarefas a serem executadas por dia e por semana, até a data da prova. Havia dias que conseguia estudar até 3 horas líquidas, por exemplo, a depender das matérias, assim como havia dias em que estudava no máximo 1 hora líquida, mas sempre tentando contemplar as metas semanais. Essas metas, inclusive, eram o que norteavam meu tempo de lazer e descanso, pois, por exemplo, se já tivesse batido a meta da semana, conseguiria tirar um dia inteiro de descanso sem me preocupar, por exemplo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Daniel: Minhas revisões eram basicamente através da resolução de questões. Nunca fiz muito de elaborar resumos. Tenho algumas anotações de matérias específicas, mas o mais importante pra mim sempre foi a resolução de exercícios e um método específico de estudo em que estivesse em constante contato com o assunto.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Daniel: Eu diria que essa é a parte mais importante. Em minha trajetória é impossível saber, mas posso dizer que na reta final de preparação para o BB, era um mínimo de 40 a 50 questões por dia, o que daria em torno de 2.400 a 3.000 questões em 60 dias.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Daniel: Eu acho que nunca tive dificuldade em matérias específicas. Quando as dúvidas surgiam, eram mais relacionadas a algum assunto mais específico, sobretudo quando este assunto era algo mais subjetivo. Geralmente quando algo assim aparecia, recorria a algum amigo que soubesse tirar uma dúvida ou a algum professor ou ao bom e velho google.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Daniel: Mantive a minha rotina normal. Eu acredito que se a pessoa elabora um treino físico para correr uma maratona, por exemplo, ela precisa seguir à risca a programação até o dia da prova, não inventando algo novo na semana da corrida. Isso vale também para o estudo. Mantive a rotina de estudos normalmente, me valendo do “treino” que vinha realizando até o dia da prova. É como dizem: “Treino duro, jogo fácil”.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Daniel: Especificamente com a prova discursiva não tive dificuldade, pois o fato de já escrever bastante, pois era professor e sempre ler muito, facilitou minha vida nesse ponto. Acredito então que estes sejam os dois “exercícios” mais importantes para uma eventual prova discursiva: leitura e escrita.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Daniel: Meu maior erro sempre foi ter perdido muito tempo olhando “para trás” em determinadas provas, pensando que “deveria ter feito isso”, “deveria ter feito aquilo”, ao invés de me preocupar em olhar para frente. Inclusive, meu maior acerto talvez tenha sido justamente quando aprendi a me manter olhando para frente, mantendo firme os estudos e sempre realinhando a rota que precisava ser trilhada. Basicamente, olhar sempre para frente e, ao olhar para trás, sempre com o objetivo de recalcular o que precisava ser feito, nunca com pesar, sempre com propósito.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Daniel: Sem dúvida. Inúmeras vezes, principalmente pois havia conseguido algumas aprovações anteriormente, mas sempre acontecia algo. Porém, sempre que pensava em desistir, seja sozinho, seja conversando com alguém, conseguia realinhar a rota e seguia estudando para o próximo objetivo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Daniel: Não desistam. Não parem de estudar. A decisão mais difícil, que é a de começar a estudar para um concurso público, já foi tomada. Sobretudo aqueles que já estão “batendo na trave”, essa é justamente a hora em que mais estamos vulneráveis, querendo desistir e que precisa ser a hora em que mais precisamos perseverar. O conselho então é justamente para que não desistam, pois quando a aprovação vem, todo o resto fica pra trás e nem lembramos tanto das dificuldades, tamanha a gratificação que é ser aprovado e nomeado.