Aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 3 - IBGE) para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas / Análise agrícola e pecuária
Concursos Públicos
“[…] desistir nunca será uma opção e a aprovação será apenas consequência do seu esforço e dedicação. Isso é válido para qualquer objetivo de vida.”
Confira nossa entrevista com Anderson Milioli, aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 3 – IBGE) para o cargo de Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas / Análise agrícola e pecuária:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Anderson Simionato Milioli: Possuo graduação em Administração e Agronomia, com Mestrado e Doutorado em Agronomia. Tenho 38 anos e sou natural de Ampére, interior do Paraná.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Anderson: Sempre tive a intenção de prestar concursos, mas nunca tinha levado isso a sério. Já fiz alguns concursos quando estava na pós-graduação, mas nunca estudei para isso, apenas aproveitava editais abertos para participar dos certames. No entanto, quando o edital do CNU foi publicado, decidi estudar de fato para o processo seletivo. Foi o primeiro concurso que estudei e consegui a aprovação.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Anderson: Sim, trabalhava e estudava. Tive a facilidade de trabalhar na propriedade rural dos meus pais, isso me possibilitou ter uma maior flexibilidade nos horários de estudo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Anderson: Nunca fui aprovado antes. Como já mencionado, fiz alguns concursos, 3 ou 4, mas sem nunca estudar para o processo seletivo, apenas aproveitando as oportunidades de editais abertos. O CNU foi o primeiro concurso que me preparei.
Estou satisfeito com o cargo que fui aprovado e, a princípio, não pretendo mais fazer concursos, pelo menos por enquanto.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Anderson: Sou uma pessoa bem reservada, nunca fui de sair muito, independentemente de estar estudando ou não. Acredito que isso tenha facilitado o meu foco nos estudos. No período da minha preparação mantive a mesma rotina, o estudo não modificou a minha vida social.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Anderson: Na verdade, não me considero um “concurseiro”. Como mencionei, esse é o primeiro concurso que me preparei. Minha trajetória foi de aproximadamente 7 meses de estudo, desde a publicação do edital até a realização da prova. Mas sim, tive a sorte de sempre ter o apoio da minha família e amigos próximos em tudo o que faço. Nesse curto período de estudo, sempre que mencionava que estava estudando recebia mensagens positivas que me motivavam ainda mais, com poucas exceções. No entanto, você precisa saber com quem compartilha os seus objetivos de vida.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Anderson: Como mencionado na questão anterior, entre a publicação do edital e a realização da prova foram aproximadamente 7 meses, que foi o meu período de estudos. Antes da publicação do edital eu até tinha ouvido falar sobre a realização do CNU, mas só comecei os estudos após a publicação do edital. A disciplina nos estudos é algo que desenvolvi ao longo da minha vida acadêmica.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Anderson: A minha preparação foi baseada, basicamente, em videoaulas, PDFs e resolução de questões. Para os assuntos novos, as videoaulas auxiliaram na compreensão dos temas e facilitaram a fixação do conteúdo. No entanto, para assuntos técnicos da minha área, o estudo por PDFs e questões foram mais eficientes.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Anderson: Após a publicação do edital do concurso, realizei uma pesquisa de cursos preparatórios. Entre os cursos disponíveis, conheci o Estratégia e percebi que estava entre os que mais aprovavam em concursos de alto nível. Esse foi o principal critério de escolha.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Anderson: Na verdade, esse foi o primeiro concurso que me preparei, mas certamente fez diferença na preparação. Acredito que a principal vantagem do curso preparatório do Estratégia é o direcionamento dos professores para os assuntos mais importantes, fazendo com que o candidato ganhe tempo e tenha um estudo mais eficiente.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Anderson: O meu único plano era estudar, pelo menos, 6 horas líquidas por dia. Cheguei a montar um plano de estudos com disciplinas intercaladas, mas não segui isso a risca. Eu estudava as disciplinas conforme achava mais conveniente, mas tendo o cuidado de revisar os assuntos estudados frequentemente.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Anderson: Sempre fazia revisões após finalizar os conteúdos. Não costumava fazer resumos, apenas anotações pontuais que me ajudavam a lembrar dos assuntos estudados. Também utilizava aplicativos de repetição espaçada para fixar melhor os conteúdos. Quanto aos simulados, acho que são importantes para simular o tempo de prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Anderson: Acredito que a resolução de exercícios é fundamental para fixar o conteúdo estudado. Não lembro exatamente quantas questões eu fiz, mas não foram muitas. Para mim, o segredo é sempre resolver questões após estudar cada conteúdo. Estudar apenas por questões eu não recomendo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Anderson: Para mim, que não me considero “concurseiro”, todas as disciplinas cobradas no CNU tinham níveis semelhantes de dificuldade, pois eram assuntos novos. No entanto, acredito que a disciplina de “Finanças Públicas” foi a que tive maior dificuldade. De qualquer forma, como eu estudava bem a teoria das disciplinas e resolvia questões na sequência, facilitava bastante o entendimento. Acho que a dificuldade surge quando falta conhecimento básico dos assuntos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Anderson: Na semana que antecedeu a prova evitei estudar assuntos novos, priorizei apenas as revisões. No dia pré-prova não estudei, apenas mentalizei a minha estratégia de prova, dando atenção especial ao tempo de prova e priorizando a questão discursiva no período da manhã e as disciplinas com maior peso no período da tarde.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Anderson: Sim, teve a prova discursiva e treinei bastante a redação de vários assuntos cobrados no edital. No meu caso, priorizei essa prova no período da manhã em detrimento à prova objetiva, conseguindo uma excelente nota. O meu conselho é sempre priorizar a prova discursiva, pois geralmente é ela que separa os aprovados dos reprovados.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Anderson: Como foi a minha primeira experiência em estudo para concursos, não tenho muitos parâmetros para responder isso. Mas acredito que o meu principal acerto foi dar a devida atenção na preparação para a prova discursiva.
Em relação aos erros, acredito que poderia ter feito mais questões, talvez conseguiria um desempenho ainda melhor na prova objetiva.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Anderson: Não, nunca pensei em desistir. Se eu não tivesse sido aprovado no CNU, com certeza estaria estudando para outros concursos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Anderson: Como mencionado em questões anteriores, o meu período de “concurseiro” foi de apenas 7 meses e consegui a aprovação no meu primeiro concurso. Diante disso, não sei se sou a melhor pessoa para dar conselhos. De qualquer forma, acredito que, primeiramente, a pessoa precisa saber o que ela realmente quer, ou seja, se está disposta a pagar o preço para se tornar servidor. Após decidir isso, desistir nunca será uma opção e a aprovação será apenas consequência do seu esforço e dedicação. Isso é válido para qualquer objetivo de vida.