Aprovada em 8° lugar no CNU (Bloco 7 - INCRA) para o cargo de Contador
Concursos Públicos
“[…] Faça a sua parte, crie uma rotina e estude. Estude, mesmo quando achar que já sabe, mesmo quando estiver cansado, mesmo quando não quiser estudar. Revise seus erros e, quando menos esperar, a sua nomeação estará no Diário Oficial.”
Confira a nossa entrevista com Alline Silva de Carvalho, aprovada em 8° lugar no CNU (Bloco 7 – INCRA) para o cargo de Contador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Alline Silva de Carvalho: Olá, o meu nome é Alline Silva de Carvalho e eu tenho 30 anos. Sou formada em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (UnB) e sou natural da cidade de Inhuma-PI.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Alline: Basicamente, foi influência do meio familiar. Os meus tios, com os quais eu fui morar em Brasília para fazer graduação, eram servidores federais de longa data. Então, o apreço pelo estudo, a rotina, trabalho e retorno financeiro, com certeza, facilitaram a minha decisão.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Alline: Após formada, fiquei só estudando. No entanto, o limiar entre estar formada e não ter renda própria, me fez querer ter a experiência do primeiro trabalho. Assim, comecei a trabalhar em um Cartório de Registro de Imóveis. No início, eu trabalhava das 8h às 17h e estudava após as 19h. No entanto, percebi que as 8 horas diárias não se encerravam ao fim do expediente e que o financeiro já não compensava as horas perdidas de estudo. Levei tal rotina por 1 ano e, então, pedi demissão. Hoje, vejo que foi a decisão mais acertada.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Alline: A minhas aprovações não foram tantas, pois costumo considerar só as que eu vejo possibilidade de nomeação. No entanto, foram necessárias para a minha caminhada. Foram elas:
Crefito 14: 8º lugar para Analista Administrativo;
IPMT de Teresina: 12º lugar para Analista Administrativo;
TRF 1 (JFPI): 5º lugar para AJAA;
INCRA: 8º lugar para Analista Contador;
AGU: 43º lugar para Analista Contador;
Mesmo que, com menos afinco após ter ficado dentro das vagas no CNU, continuo estudando, pois sempre brinco que o difícil do concurso não é a aprovação, mas a nomeação. É a espera mais complicada!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Alline: Apesar de admirar o concurseiro que se isola do mundo e da vida social em um pré ou pós-edital, eu não conseguia de forma alguma. Sair com amigos e família sempre foi a minha válvula de escape para percorrer cada dia de estudo. E, por incrível que pareça, as minhas melhores colocações foram justamente as que eu fazia algum lazer comedido na véspera da prova.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Alline: A minha família sempre prezou o estudo, então, o apoio foi constante. Destaco, ainda, o papel enorme que o meu casamento teve na minha jornada. O meu esposo é servidor e sempre foi o meu norte. Mesmo nos dias mais difíceis, nos quais a insegurança e o medo insistiam em atormentar, a frase que eu mais ouvia dele era: “Continue! Sua hora vai chegar.”… e, felizmente, chegou!
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Alline: Eu vinha estudando para o TRF 1 e o CNU saiu nesse meio tempo. Vi que mesmo o edital incluindo umas matérias diferentes, a quantidade de vagas para a minha formação era uma oportunidade ímpar. Comecei a conciliar as disciplinas diferentes e, infelizmente, fomos pegos pela tragédia no Rio Grande do Sul. Confesso que o efeito em mim foi reverso, de desânimo e diminuição no rendimento, mas continuei tentando. Fiz a prova em agosto sem muita pressão e obtive êxito!
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Alline: O cursinho presencial, apesar de muita gente abominar, foi válido para mim. Troquei experiência e vivência, conheci pessoas em diferentes níveis…gente que não era servidor, outros que já eram e queriam mudar de cargo. Essa foi a maior vantagem. Sua desvantagem, porém, foi o engessamento do dia a dia. Adaptei–me melhor aos PDFs, pois conseguia selecionar o que, de fato, era interessante ver e rever. Destaco a importância da resolução de questões. Para mim, ela é o pote de ouro de todo concurseiro.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alline: O Estratégia apareceu para mim através do meu esposo. Ele sempre utilizou os materiais e adquiriu a Assinatura Vitalícia. Com as suas aprovações e nomeações, vi que aquele era o material que me ajudaria a alcançar o meu objetivo. De fato, ajudou muito!
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Alline: Comecei a melhorar consideravelmente o meu nível. Os PDFs eram completos, então, pouca coisa eu deixava de fora. O que me ajudou muito nas questões objetivas, quanto discursivas.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Alline: Essa parte sempre deixei para o meu esposo. Ele tem uma facilidade enorme na organização das matérias. Pelo plano, eu conseguia rodar as principais disciplinas do edital a cada 2 dias. Eu estudava no máximo 6 horas líquidas. Mais do que isso, eu perdia o foco totalmente.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Alline: Eu não seguia aquele fluxo regular de revisão com resumos, simulados. Mas gostava muito de anotar pequenas e diversas informações em post it. Às vezes, informação de 3 ou 4 matérias em um quadradinho só, porque eu conseguia ler aquilo em 2 minutos. Gostava também dos resumos que tem ao final dos PDFs, já que eram muito objetivos. E revisava por questões que eu tinha errado algumas vezes.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Alline: Se hoje eu posso dar um conselho para qualquer concurseiro, é: faça questões! Errando ou acertando, faça todo dia! Depois que eu já estava bem na teoria, as questões serviram para consolidar e ver como ela seria cobrada. Uns dias menos, outros mais, mas sempre fazia. Hoje, no meu banco de questões, tenho mais de 15 mil resolvidas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Alline: Sem dúvida, Orçamento Público. Tive dificuldade na graduação e nutri aquele pequeno ranço pela matéria. Então, para superar, eu comecei a ver as videoaulas do Estratégia. Aquilo me deu uma luz e eu parei de me autossabotar, começando a resolver a questão dela sem medo de errar.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Alline: Nunca gostei de bitolar muito na semana da prova e no de pré-prova. Revisava os meus post its e as questões que tinham temas fortes para estarem na prova. No dia pré-prova, era inegociável tentar encaixar qualquer coisa que me atrapalhasse de ver a Revisão de Véspera do Estratégia. Incontáveis questões acertadas com a ajuda dela.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Alline: Eu procurava pesquisar os temas quentes de cada matéria e ler sobre. No CNU, por exemplo, o meu bloco tinha muita coisa sobre Política Pública distribuída nos diferentes eixos. Isso me acendeu um alerta. Então, anotei as coisas mais importantes daquilo, li e reli diversas vezes, inclusive na véspera de prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Alline: Os meus principais acertos, foram acreditar que tudo fazia parte da trajetória, fosse uma reprovação, uma mudança na data da prova ou a mesma questão errada novamente. A resolução da questão sem medo de errar e com o pensamento de que “o dia do erro é aqui em casa. Na prova, é o dia do acerto” fez com que eu não me frustrasse tanto com rendimento. Por outro lado, o meu maior erro foi demorar a entender que eu era imediatista demais.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Alline: Desistir, não, mas não resta dúvida de que, em alguns momentos, a fé e a capacidade são abaladas. A gente se acha incapaz, intelectualmente. Nesses dias, é necessário se abrir com quem mora com você e/ou te apoia, pois um simples “vai dar certo! Não pare!” é o gás que se precisa para voltar com tudo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alline: Entenda que, para tudo existe o tempo certo. Faça a sua parte, crie uma rotina e estude. Estude, mesmo quando achar que já sabe, mesmo quando estiver cansado, mesmo quando não quiser estudar. Revise os seus erros e, quando menos esperar, a sua nomeação estará no Diário Oficial.