Aprovado em 1° lugar no concurso TRF 6 para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa (Região Oeste)
Tribunais
“Não desista! Não se subestime! Nunca fui o melhor aluno da escola ou da faculdade, e sempre conciliei minha jornada de estudos com trabalho de 40 horas semanais. Ainda assim, com disciplina, consegui ser aprovado em 1° lugar em 3 concursos […]”
Confira nossa entrevista com Luís Felipe Nunes Oliveira, aprovado em 1° lugar no concurso TRF 6 para o cargo de Técnico Judiciário – Área Administrativa (Região Oeste):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo(a). Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Luís Felipe Nunes Oliveira: Me chamo Luís Felipe, tenho 31 anos, sou natural de Porteirinha-MG e bacharel em Direito pela Universidade de Uberaba (Uniube).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Luís Felipe: Após a conclusão do curso de Direito, ao final de 2016, dediquei-me por alguns anos à advocacia privada, sem alcançar, embora com muito esforço e dedicação, os resultados financeiros que almejava. Diante desse cenário de completa frustração profissional, decidi começar a estudar para concursos públicos, ainda receoso quanto a minha capacidade de alcançar alguma aprovação. Fora isso, tinha a sensação de que estava atrasado nos estudos com relação àqueles colegas que, desde a conclusão do curso superior, já deram início à rotina de preparação para certames públicos. Como se não bastasse isso, sempre trabalhei durante todo o dia, o que fazia eu me sentir também atrasado em relação aos demais concorrentes, que podiam se dedicar aos estudos em tempo integral. Todavia, utilizei todas essas adversidades como incentivo e razão para que me dedicasse ainda mais a alcançar meus objetivos.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Luís Felipe: Sim, desde a conclusão do curso de Direito, sempre trabalhei durante todo o dia, de segunda a sexta-feira. Em razão disso, me senti em déficit com relação a outros candidatos que dispunham de todo o dia para se prepararem para os concursos. Percebi então que, para concorrer em pé de igualdade com eles, tinha que otimizar o tempo disponível. Para isso, foi fundamental manter a disciplina e o comprometimento com meus objetivos por meio do cumprimento de uma rotina de estudos que preenchia boa parte do pouco tempo disponível que tinha.
Os momentos de lazer e de sono eram fundamentais, e deles nunca abri mão, mas era cronometrados, de modo a manter o melhor equilíbrio possível entre trabalho, estudos e descanso.
Também, a partir dos PDFs do Estratégia, que são completos, comecei a fazer resumos das matérias, e a me preparar a partir deles e da resolução de questões, a fim de otimizar minha rotina.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Luís Felipe: Já fui aprovado nos seguintes certames: 1º lugar para o cargo de Auditor fiscal da Prefeitura Municipal de Perdizes-MG; 1º lugar para o cargo de Ouvidor legislativo da Câmara Municipal de Patrocínio-MG; e 1º lugar para o cargo de técnico judiciário Área Administrativa – Sem Especialidade – Região Oeste – no TRF6.
A partir dessas aprovações, tive a confirmação da minha capacidade de alcançar outros feitos, e pretendo continuar prestando outros concursos públicos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Luís Felipe: Quando me preparei para outros certames, cheguei a abrir mão de momentos de lazer e descanso para me dedicar mais aos estudos. Percebi que isso só me deixava mais cansado e ansioso, além de diminuir minha disposição e concentração nos estudos. Em razão disso, na preparação para o certame do TRF6, abri mais espaço em minha rotina para momentos de distração e convivência familiar e social. Percebi que, a partir disso, tinha mais disposição para os estudos e, consequentemente, conseguia otimizar esse tempo de dedicação e preparação para a prova.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Luís Felipe: Sempre lidei com meus objetivos de forma muito discreta, evitando que familiares e amigos soubessem da minha rotina de estudos. Isso me deixava mais confortável e tranquilo, uma vez que não convivia com nenhum tipo de pressão externa. O fato de morar sozinho contribuiu para isso, mas também sempre tive em mente que gostaria de compartilhar com as pessoas ao meu redor os meus êxitos, quando chegassem, e não este processo árduo e solitário.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Luís Felipe: Comecei a me preparar para o concurso do TRF 6 cerca de duas semanas após a publicação do edital, 3 meses antes da prova. Para que fosse possível ter disciplina para os estudos, o primeiro passo foi criar uma rotina de preparação e fazer de tudo para cumpri-la. Para isso, sempre procurava ambientes silenciosos, colocava o celular em modo avião, utilizava uma cadeira razoavelmente confortável e me mantinha o mais calmo possível durante os momentos de estudos, sobretudo quando tinha dificuldade de compreender um conteúdo ou não estava indo bem na resolução de questões.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Luís Felipe: Algumas das matérias previstas no edital do certame do TRF 6, eu já tinha estudado quando me preparei para outros concursos. As demais, estudei integralmente pelos PDFs do Estratégia, que são direcionados à prova e muito completos. Neles grifei as partes mais importantes, criando uma espécie de resumo, que revisitava sempre quando revisava os conteúdos. Isso me fez otimizar tempo e focar ainda mais nos prontos principais. Ademais, fiz e refiz inúmeras questões de outras provas aplicadas pela banca, de forma a entender o modo como o conteúdo é cobrado e, principalmente, as armadilhas utilizadas pelo Cebraspe.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Luís Felipe: Quando decidi começar a me dedicar a concursos públicos, recebi orientações de amigos concurseiros de que os materiais do Estratégia eram os melhores do mercado, razão pela qual passei a contar com ajuda dos profissionais e dos materiais da empresa.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Luís Felipe: Em uma única oportunidade decidi conhecer outro famoso curso preparatório para concursos. Entretanto, os PDFs e as videoaulas não abrangiam boa parte do edital, e quando o faziam, era de forma superficial. Em razão disso, acabei comprando o curso do Estratégia também e deixei de estudar com o outro curso que havia decidido conhecer.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Luís Felipe: Como achei o outro material incompleto, nunca mais tive interesse em comprá-lo novamente, e passei a utilizar somente os cursos do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Luís Felipe: Os materiais do Estratégia, sejam em videoaulas ou PDFs, são muito mais completos, uma vez que abrangem todo o edital, e ainda focam nos conteúdos mais cobrados, chamando a atenção dos alunos para isso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Luís Felipe: Antes do trabalho, pela manhã, acordava mais cedo para estudar ao menos meia hora, já que tenho mais concentração nesse período. Durante o horário de trabalho, me esforçava para conseguir estudar algum conteúdo… Sempre que possível estudava cerca de duas horas líquidas durante o expediente. À noite, em casa, estudava cerca de duas horas e meia. Em todos os períodos do dia, quando estudava, eram períodos de meia hora, com intervalo de dez minutos entre eles. Durante o dia gostava de estudar uma matéria e à noite outra, para ficar menos enjoativo do conteúdo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Luís Felipe: À princípio, diante de uma matéria nova, lia todo o PDF do Estratégia, grifando as partes mais importantes. Caso não tivesse tempo de fazer um resumo específico para esse conteúdo, o PDF grifado já servia como tal. Todavia, quando possível, e nas matérias mais importantes, fazia pequenos resumos à mão, com os temas mais relevantes, a fim de fixar ainda mais o conteúdo. Além disso, sempre fazia e refazia questões da mesma banca que elaboraria o concurso que estava para prestar, incluindo as questões que errava nos meus resumos.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Luís Felipe: No início, relutava em fazer simulados. Focava somente nos resumos. A partir do momento que decidi resolver questões, notei melhorias significativas nos meus resultados em concursos públicos. Desde então, sempre dei destaque a simulados, fazendo e refazendo as últimas provas aplicadas pela banca. Nesse último concurso, devo ter respondido cerca de 1500 questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Luís Felipe: Havia muita dificuldade em entender o conteúdo de Raciocínio Lógico e aplicá-lo nas questões. Com o tempo, e com a minha insistência, fui compreendendo a matéria, acertando mais questões e me sentindo um pouco mais confiante nessa disciplina.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Luís Felipe: Duas semanas antes da prova comecei uma rotina intensa de revisão.
Dependendo da quantidade de conteúdo, reservo um ou dois dias só para estudar cada matéria nas duas semanas que antecedem a prova, deixando àquelas matérias com mais peso ou com mais conteúdos “decorebas” para estudar nos últimos 3 dias antes da prova.
No último dia antes da prova, a revisão em videoaula oferecida pela equipe do Estratégia foi fundamental. Naquele momento, rever as principais dicas dos professores me fez relembrar o conteúdo e garantir algumas questões.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Luís Felipe: Todos os sábados à tarde fazia uma redação, com base nos temas sugeridos pela equipe do Estratégia. Após a elaboração do meu texto, lia a redação modelo do Estratégia e avaliava o que poderia melhorar e as teses que deixei de apresentar na argumentação.
Para esse tipo de prova, acredito ser fundamental o treino e a leitura de outros textos sobre o mesmo assunto, além do foco nos argumentos lançados, para agregar mais conteúdo à bagagem argumentativa do candidato.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Luís Felipe: Nesse último concurso que fui aprovado, sem dúvidas, meu grande acerto foi reservar parte do meu tempo, sobretudo nos fins de semana à noite, para o lazer e convívio social. Ter uma válvula de escape foi fundamental para espairecer e voltar para os estudos renovado no dia seguinte.
Quanto aos erros, o que mais destaco foi não ter começado a me preparar com antecedência, antes mesmo da publicação do edital, para esta prova. A jornada poderia ter sido mais leve se tivesse feito isso.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Luís Felipe: Quase todos os dias pensava em desistir. Sentia angústia e medo, sobretudo quando ia revisar uma matéria e via que havia esquecido parte do conteúdo que já tinha estudado. Mesmo assim, decidi que daria o melhor de mim com o tempo que tinha disponível e tinha fé que, se fizesse a minha parte, em algum momento seria recompensado por isso.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Luís Felipe: Não desista! Não se subestime! Nunca fui o melhor aluno da escola ou da faculdade, e sempre conciliei minha jornada de estudos com trabalho de 40 horas semanais. Ainda assim, com disciplina, consegui ser aprovado em 1° lugar em 3 concursos, algo inimaginável para mim. É possível sim, e até provável que realizem seus sonhos, se tiverem disciplina, humildade e se dedicarem bastante no tempo que tenham disponível para estudos, independentemente de quanto isso seja.