Aprovado em 2° lugar no concurso FINEP para o cargo de Analista - Tecnologia da Informação - Software
Concursos Públicos“[…] É a chance de mudar de vida e mudar a vida dos outros! Pense em como você pode mudar a vida de quem mora com você, de quem está ao seu redor, um amigo, colega ou vizinho […]”
Confira nossa entrevista com Igor Guimaraes Dias, aprovado em 2° lugar no concurso FINEP para o cargo de Analista – Tecnologia da Informação – Software:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Igor Guimaraes Dias: Olá, meu nome é Igor, sou cristão, tenho 35 anos e sou formado em Análise de Sistemas. Sou natural do Gama, uma cidadezinha próxima a Brasília, ainda no Distrito Federal
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Igor: Passei alguns anos no mercado de trabalho, como terceirizado na área de TI, e acabei por ter contato com vários servidores públicos e pude acompanhar o trabalho desenvolvido por eles, bem como a relevância e como a contrapartida financeira costumava parecer mais justa (afinal, sou pai de família e isso tem que entrar na equação, rs). Eu já havia tentado seguir por outros rumos, mas a carreira pública persistia em me chamar a atenção.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Igor: Sim, trabalhava e estudava como acredito ser o caso de grande parte dos guerreiros concurseiros. Minha estratégia num primeiro momento era tentar entrar para o setor público em um cargo de nível médio ou técnico, porque a minha leitura era de que essa transição no médio prazo me traria melhores condições de continuar estudando, melhores condições para minha família e estaria mais adequada a minha “bagagem” de estudos naquele ponto.
Para seguir nessa estratégia e conseguir conciliar, eu focava mais em exercícios e tentava passar mais rapidamente pelas aulas, resolvendo questões sempre que possível. Seja no ônibus, no almoço, numa hora vaga que aparecia, depois do trabalho…
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Igor: Graças a Deus consegui êxito em alguns certames, todos com apoio do Estratégia, como:
- FUB, 5º para Assistente de TI
- CFBio, 1º para Técnico de TI
- FUB, 17º para Técnico de TI
- Serpro, 18º para Analista de Sistemas
- BRB, 6º para Analista de TI
- CFQ, 5º para Analista de Sistemas
- CNMP, 18º para Analista
- FINEP, 2º para Analista de TI
- STJ, 17º para Analista Judiciário – Especialidade Análise de Sistemas de Informação
- TRF1, 2º para Analista Judiciário – Especialidade Análise de Sistemas de Informação
No momento, estou suspendendo os estudos para concursos. Não sei quando retornarei, mas, caso retorne, com certeza será com o Estratégia!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Igor: Costumo dizer que, dada a concorrência e a necessidade, o concurseiro acaba precisando “respirar” concurso por um algum tempo. E foi o que fiz com apoio da minha família (minha esposa foi essencial nessa caminhada). Nunca deixei de sair com família e conhecidos durante o “voo de cruzeiro”, mas, nas semanas anteriores às provas, a preparação entrava em um ritmo maior. De toda forma, isso era programado com antecedência e todos ficavam cientes.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Igor: Sim, eles entenderam. Não é impossível seguir sem apoio, mas, se você puder ter um empurrão, nem que sejam palavras de conforto, isso já ajuda a prosseguir na luta. O objetivo tem que ficar claro para quem persegue e também para quem “briga junto”. Família é essencial.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Igor: Para o TRF1 e STJ, de forma mais direcionada, foi o ano de 2024 até a prova (entre 9 e 11 meses). Mas a bagagem anterior fez muita diferença. Como o foco estava claro, isso me ajudava a manter uma “ansiedade saudável”, se é que posso chamar dessa forma. Entendo que o senso de urgência é algo construído com o tempo e o lema do Estratégia tem tudo a ver com isso: constância.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Igor: Cheguei a consultar todo material disponível na plataforma, mas com certeza as aulas em PDFs foram divisores de águas. Professores altamente gabaritados e com grande “quilometragem” falando com propriedade dos assuntos. Fora isso, foram muitas questões.
Assuntos mais difíceis eu tentava absorver por vídeos. Fiz resumos e também usei bastante anki, construindo muitos decks baseados nos PDFs do Estratégia para vários assuntos (algo que toma bastante tempo e que pessoalmente não recomendo para quem está começando).
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Igor: Como não conhecer o Estratégia? Já está entranhado na cultura dos concurseiros brasileiros.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Igor: Já faz alguns anos que faço uso da plataforma do Estratégia. Lembro que, no início, não havia materiais consolidados e direcionados e uma tentação por adquirir tudo avulso era grande.
O Estratégia apareceu, analisou todo esse cenário, juntou tudo com grande qualidade e disponibilizou. Não é à toa que faz tanto sucesso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Igor: Acho que o estudo por ciclos é quase consenso atualmente. Afinal, a prova cobra vários assuntos diferentes de uma só vez, então não vejo como não perseguir esse modelo ao longo da preparação.
Creio que, nos momentos de pico, eram ciclos contendo por volta de 10 matérias, com reavaliações quinzenais.
Raramente conseguia estudar mais que três ou quatro horas por dia. Os finais de semana sempre foram ainda mais complicados, porque, para mim, família é essencial e, embora fosse mais intenso nas retas finais, eu não a deixava de lado.
Como o material direcionava muito bem, eu sabia apenas que tinha que continuar estudando rumo à prova…
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Igor: Revisões espaçadas, resumos próprios (mas construídos a partir de incrementos pequenos para não tomar tanto tempo da preparação).
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Igor: Certamente mais de 30 mil. Exercícios são fundamentais e, quanto mais puderem simular as condições de prova e conteúdos inéditos, melhor.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Igor: Disciplinas mais difíceis eu enfrentava vendo vídeos ou consumindo as questões comentadas do sistema de questões. É importante não criar “gatilhos” com disciplinas aparentemente mais difíceis, mas isso também leva tempo. Nesse sentido, o material “mastigado e suave” que os professores conseguem elaborar é crucial e diminui o desconforto no estudo principalmente para quem está começando naquele assunto.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Igor: Semanas anteriores às provas eu investia nos simulados do Estratégia e, na semana imediatamente anterior, eu fazia uso intenso da Hora da Verdade e da Revisão de Véspera do Estratégia sempre que disponíveis para o cargo/certame.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Igor: Penso ser necessário resolver uma discursiva pelo menos a cada duas semanas. Hoje eu indico consumir, sempre que disponível na plataforma para o certame desejado, a disciplina de Redação, mesmo que sem correção, até porque há um levantamento de temas atuais, conexos, bizus estratégicos e muita aposta elaborada pelo pessoal que está sabendo o que está acontecendo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Igor: Acertos: escolher uma plataforma com material direcionado, estudar por ciclos, realizar reavaliações periódicas, revisar de forma espaçada e revisar com intensidade nos momentos finais e, principalmente: ter tudo isso bem alinhado com todos ao seu redor.
Erros: não ter resolvido mais exercícios e não ter começado antes!
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Igor: Desistir eu não pensei. Eu realmente via uma grande chance se aproximando e, pouco tempo depois das primeiras convocações e nomeações, isso se confirmou. Na verdade, venho constatando isso até hoje.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Igor: Se entende e enxerga que há em si mesmo essa vocação para seguir na carreira pública, saiba que o concurso público é uma oportunidade ímpar num país como o nosso. É a chance de mudar de vida e mudar a vida dos outros! Pense em como você pode mudar a vida de quem mora com você, de quem está ao seu redor, um amigo, colega ou vizinho, ou até mesmo do cidadão na outra ponta do serviço público que você faz parte. É preciso acreditar em algo, então, acredite e vá em frente!