Aprovado em 2° lugar para o Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica, na especialidade Engenharia de Produção
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“É clichê, mas é verdade: resiliência é a chave. Esforço vence talento. Ninguém nasce sabendo, disciplina e constância constroem resultado […]”
Confira nossa entrevista com Renato Cabral Gonzaga Filho, aprovado em 2° lugar para o Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica, na especialidade Engenharia de Produção:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Renato Cabral Gonzaga Filho: Sou engenheiro de produção formado pela UFPE, tenho 26 anos, sou natural de Natal–RN e vivi minha vida toda em Recife–PE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Renato: Além dos motivos clássicos — estabilidade, boa remuneração e qualidade de vida — tive um exemplo muito forte em casa. Minha mãe é auditora aposentada da Receita Federal e sempre me mostrou, na prática, que o serviço público traz realização profissional sem abrir mão da vida pessoal. Isso pesou muito na minha decisão.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Renato: Até 2024 eu trabalhava. A partir de então, decidi sair do emprego para focar 100% nos estudos. Tive inseguranças e alguns “quases”, mas, com disciplina e constância, fui evoluindo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Renato: EAOEAR (Engenharia de Produção/FAB) — 2º lugar.
Hemobrás (2024)
- Analista Administrativo – Logística Farmacêutica: 15º lugar;
- Analista Industrial – Planejamento e Controle de Produção: 32º lugar.
CNEN (2025) — 2º lugar (aguardando análise de currículo) para Regulação e Fiscalização – TEL04.
Sim, pretendo continuar estudando. O CNU está no radar e sigo com meu principal foco, que é a Petrobras.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Renato: Abdiquei de algumas coisas, mas procurei manter equilíbrio. Continuei encontrando amigos, tive tempo de qualidade com minha família e namorada e, ao mesmo tempo, mantive uma rotina disciplinada de estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Renato: Sempre contei com o apoio dos meus pais — minha mãe, por ser servidora pública, entende bem esse caminho; meu avô foi militar, então meu pai também sempre me incentivou. Amigos e minha namorada foram muito compreensivos com provas e simulados.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Renato: Desde janeiro de 2025 meu foco principal é a Petrobras. Como há muita sinergia com outros editais da área de Engenharia de Produção, aproveito a base comum e, na semana anterior a cada prova, faço uma revisão dirigida para o certame específico. Essa estratégia ajudou bastante no EAOEAR, assim como CNEN, Hemobrás, etc.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Renato: Usei as aulas em PDF e o Sistema de Questões, grifando pontos-chave. Mais recentemente, passei a fazer resumos e flashcards com apoio de inteligências artificiais. Como assinante Platinum, contei com o coach Rafael Cyrne, que periodizou toda a rotina e registrou tudo na Tutory — isso deu rumo e constância ao estudo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Renato: Conheci porque, quando a gente começa a pesquisar sobre concursos, o primeiro nome que aparece é o Estratégia. É a principal plataforma do meio — e não me arrependo da escolha.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Renato: Estudei direto com o Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Renato: Sim, muita. Gosto da dinâmica de ter PDFs e videoaulas em praticamente todas as disciplinas, além do Sistema de Questões. A Trilha Estratégica também me chamou atenção desde o início. E, a partir de março/2025, quando entrei no Platinum, percebi a diferença de ter alguém periodizando a preparação e mostrando como executar o plano. Essa orientação fez toda a diferença.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Renato: Estudo, em média, 5 horas líquidas por dia. O meu coach organiza tudo em ciclos de estudo, garantindo rodízio entre as matérias — semelhante à lógica das Trilhas Estratégicas — para não deixar nenhuma disciplina para trás.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Renato: Antes eu não tinha o hábito de fazer resumos. Hoje faço resumos e flashcards, o que vem ajudando bastante. Sobre simulados, faço sempre que o Estratégia disponibiliza para o certame-alvo.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Renato: Fundamental. Resolver questões — especialmente provas antigas e itens da banca do concurso — dá repertório e familiaridade para o dia da prova. Segundo a Tutory, fiz 5.772 questões desde março (nem eu imaginava que eram tantas hehe).
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Renato: Para mim, Contabilidade Gerencial e Estatística. O caminho foi reforçar a carga de estudo nessas matérias: mais revisões, mais exercícios e constância.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Renato: Na semana anterior, foco em particularidades do edital específico (ajustes finos na revisão). Na véspera, costumo acompanhar as revisões de véspera no YouTube do Estratégia, que sempre ajudam muito.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Renato: Como a Petrobras historicamente não tem discursiva, não foquei tanto nessa parte. Meu conselho é manter-se atualizado em temas quentes (tecnologia, meio ambiente etc.) e não negligenciar recursos: solicitei revisão da discursiva e, com a nova nota, pulei de 4º para 2º lugar no EAOEAR. Vale ficar atento e aproveitar todas as etapas do concurso.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Renato: Erros: questões de organização e ajuste de estratégia pessoal (horários, volume de exercícios) no começo.
Acertos: ter assinado a Platinum — passei a ter um plano muito bem traçado e uma execução consistente rumo às metas.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Renato: Acho que todo mundo pensa, nem que seja por um instante. O imediatismo pesa: recebi propostas de emprego e bate a vontade de monetizar o tempo. Mas eu sempre voltava ao pensamento de longo prazo: o concurso era o melhor caminho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Renato: É clichê, mas é verdade: resiliência é a chave. Esforço vence talento. Ninguém nasce sabendo, disciplina e constância constroem resultado.
Não tente começar com 40–60 horas semanais: comece com seu ritmo, mas seja consistente. Antes de ser aprovado, fui reprovado em vários concursos — e isso vai acontecer de novo, como também virão novas aprovações.
O que importa é não parar: faça suas horas todos os dias e o conhecimento se acumula.