Aprovado em 2° lugar no Câmara Municipal de Nova Iguaçu para o cargo de Controlador Interno
Concursos Públicos
“O meu conselho para quem está iniciando os estudos é o seguinte: Não desista, pois a aprovação é certa para aqueles que se esforçam […]”
Confira a nossa entrevista com Rodrigo Rocha, aprovado em 2° lugar no Câmara Municipal de Nova Iguaçu para o cargo de Controlador Interno:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rodrigo Rocha: Sou Administrador, 42 anos e sou natural do Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rodrigo: Comecei a estudar em uma época muito complicada da minha vida. Foi na pandemia do corona vírus. Eu tinha um comércio e tive que fechar as portas durante aquele período. Nesta mesma época, meu querido pai, que já sofria do Parkinson, desenvolveu o Alzheimer. Eu tive que o assistir até o fim e assim o fiz. No entanto, eu me sentia muito impotente diante daquelas adversidades. Algumas coisas eu não poderia mudar, como a doença do meu pai, mas outras, se eu tivesse mais segurança, talvez eu poderia suavizar aquele sofrimento. Foi um momento de muita luta e reflexão e eu decidi que era hora de mudar. Eu precisava buscar algo na minha vida que me desse segurança para enfrentar os obstáculos que todos têm em algum momento. Comecei a estudar. No início foi bem difícil, eu já estava longe dos estudos por um longo tempo, mas tive força e encontrei no Estratégia o melhor caminho para alcançar este objetivo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rodrigo: Sim. Trabalhava muito. Eu não podia deixar de trabalhar. Como eu disse anteriormente, eu tinha um comércio. Eu vendia bebidas para bares e restaurantes aqui no bairro onde eu moro. Como eles tiveram que fechar, eu também fiquei muito prejudicado financeiramente. Eu tentava tirar pedidos pela internet, fazia delivery, eu não podia ficar parado. E ainda tinha que tomar conta do meu pai, pois ele já não reconhecia as pessoas e já não sabia desempenhar as atividades básicas de qualquer ser humano, necessitando de ajuda 24 horas. Eu, minha irmã e minha mãe nos revezamos nesta tarefa. Eu arrumei um emprego de entregador de farinha em uma indústria aqui no Rio de Janeiro. Enquanto eu dirigia o caminhão, eu estudava com o meu telefone e o fone de ouvido. Escutava os vídeoaulas. No almoço, eu conseguia assistir as vídeoaulas. Aprendi a estudar no meio do caos, com pessoas me desviando a atenção, com problemas para resolver. Quando eu chegava em casa, eu percebia que a minha mãe estava exausta pelo trabalho ao longo do dia para cuidar do meu pai. Eu assumia o posto e ficava com ele até ele dormir. Quando ele dormia, eu entrava no site do Estratégia e lia os PDFs. E, assim, eu fui ganhando conhecimento. Eu não deixava de estudar. Alguns dias eu conseguia estudar mais, outros menos, mas eu sempre estudava. E isso é o mais importante na minha visão. Quando ele morreu, eu arrumei um emprego em um clube social na Ilha do Governador. Esse emprego também não foi fácil, pois eu tinha que trabalhar muito. Eu era assessor da comodoria do clube. Eu trabalhava cerca de 13 horas por dia, era muito trabalho. No entanto, entre uma reunião e outra, em qualquer momento que eu poderia aproveitar para estudar, eu o fazia. Quando eu chegava em casa, mesmo cansado, eu estudava. Nas minhas folgas, que eram raríssimas, eu estudava muito para compensar os dias que eu tinha que estudar pouco. Eu não perdia o foco e me mantinha firme no projeto.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rodrigo: Sim, eu continuo estudando e não pretendo parar. Eu adoro estudar atualmente. Eu passei em terceiro lugar para o cargo de Auditor no município de Guarujá, em segundo lugar para o cargo de Controlador Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçú e meu último concurso até hoje foi o de Auditor de Controle Interno da Controladoria Geral de Niterói. Embora este último, ainda esteja em andamento, eu obtive a quarta maior nota da prova objetiva.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rodrigo: Eu sempre gostei muito de sair, rs. Gosto de uma farra, tomar uma cerveja com os amigos. Antes da pandemia, eu fazia muito isso. Mas depois de tudo que me aconteceu, quando eu decidi que tinha que mudar de vida, eu reduzi muito essas saídas. Eu não tinha tempo e não poderia gastar energia. Eu tinha que estar bem no dia seguinte. Não foi fácil, pois como eu disse, eu gosto de passear e sair com os amigos, mas tive que fazer uma escolha.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rodrigo: Sim. Eu tive muito apoio da minha família e amigos. A vitória não vem da noite para o dia. Já viajei para fazer prova e não passei, gastei dinheiro que nem tinha, fiquei desmotivado e duvidei que um dia seria aprovado. A minha família sempre acreditou em mim e sempre me apoiou. A minha namorada também foi importante, pois apesar de mais jovem, sempre me incentivou a ficar em casa estudando, preferia isto a sair à noite com nossos amigos. E alguns amigos também, os verdadeiros, sempre estiveram ao meu lado. Meu ex-chefe, por exemplo, apesar de ser muito exigente no trabalho, financiou os meus estudos no último ano e algumas viagens para fazer prova, como a do Guarujá, ocasião em que eu passei em terceiro lugar na classificação geral.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rodrigo: O meu último concurso foi para a Controladoria Geral do Município de Niterói. Cargo de Auditor de Controle Interno. O edital foi lançado já no segundo semestre de 2024 e a prova em novembro. Neste período entre o lançamento do edital e a prova, eu dei um foco maior na legislação específica de Niterói. O Estratégia tinha tudo que eu precisava. Todo dia eu lia a legislação. As outras matérias, por serem quase sempre as mesmas para essa área de controle, eu fazia e ainda faço revisões diárias. O Estratégia tem excelentes recursos para isso, os resumos de reta final, os simulados, as questões, revisões de véspera de outras provas da mesma banca, eu utilizei todas essas armas que o Estratégia proporciona aos seus alunos, e tive a quarta maior nota na prova objetiva.
Para manter a disciplina, não tem segredo. É estudar todos os dias. Mais importante do que estudar muitas horas por dia, é estudar todos os dias. É como construir uma casa. Quem tem muito dinheiro, constrói mais rápido. Quem tem pouco, vai demorar mais. Mas no fim, os dois terão uma casa. O importante é continuar progredindo todos os dias.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rodrigo: Eu utilizei todos esses recursos mencionados. Eu adaptava o recurso a minha realidade. Em determinados momentos eu lia os PDFs, em outros eu assistia e em muitas ocasiões eu só conseguia ouvir as vídeoaulas. Uma, dentre inúmeras outras vantagens do material do Estratégia, é exatamente essa: adaptabilidade a realidade do aluno, sem perder a qualidade do conteúdo. É muito importante também para a preparação do candidato a atualização do material. E nessa sociedade em que vivemos, as regras mudam constantemente e as bancas exploram muito isso. Estudando pelo Estratégia, o aluno está se preparando com o que há de mais atual.
No meu mundo ideal, eu diria que a melhor forma de se preparar seria começando pelas videoaulas, depois passando para os PDFs e depois de adquirido o conhecimento, consolidá-lo com as questões, fazer os simulados, assistir os vídeos de Reta Final e estar sempre em contato com as disciplinas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rodrigo: Quando eu estava pensando em estudar lá na época da pandemia, eu estava “fora de forma“, rs. Desatualizado. Pedi conselhos a uns amigos que estudavam pelo Estratégia e, hoje, já são servidores e estão muito bem. Apostei na Corujinha e foi a melhor aposta que eu já fiz na minha vida, rs.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rodrigo: Total diferença. Eu não estudava Português há décadas, por exemplo. Sou formado em Administração, tinha até uma boa noção em algumas matérias, mas que jamais seria o suficiente para me levar à aprovação. Disciplinas da área de Direito eu era muito fraco.
Todas as ferramentas disponíveis no Estratégia foram importantes para mim. Em cada fase em que eu passei, eu pude explorá-las da melhor forma que eu podia naquele momento. O conteúdo completo, atual, a qualidade técnica dos professores, a didática que eles têm, isso tudo facilita muito a vida do aluno. No fim, o que o aluno precisa fazer mesmo é ter força de vontade para encarar o processo.
Se eu tivesse que escolher duas ferramentas apenas, eu ficaria com as videoaulas e os PDFs.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rodrigo: Como eu disse anteriormente, o meu dia era muito corrido. Eu tinha que estudar no meio do trabalho. E foram muitos trabalhos, vendedor de bebidas, entregador de farinha, assessor de comodoria, eu estudava trabalhando. Havia muitas interrupções. Não era o ideal, mas era o que dava para fazer, a realidade. Conseguia fazer de 2 a 4 horas por dia nesse ritmo. Quando eu estava de folga eu estudava mais, cerca de 7 horas. Mais do que isso eu dificilmente fazia.
E quando estava na semana da prova, eu tirava uma folga e assistia a Revisão de Véspera do Estratégia, é uma ferramenta incrível, se o aluno estiver se preparando com antecedência.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rodrigo: Assistia todos os vídeos da Reta Final, procurava outros vídeos da Reta Final de provas da mesma banca. Fazia todos os simulados. Resolvia questões do PDF. Os assuntos que eu tinha maior dificuldade, anotava e lia no PDF, assistia novamente a videoaula. E assistia também a Revisão de Véspera.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rodrigo: A resolução de questões é a cereja do bolo. Você não está preparado antes disso. É nessa fase que você consegue enxergar. Você identifica o seu ponto fraco e a sua força. Quanto mais questões fizer, maior será a sua visão de si mesmo e maior será a sua chance de sucesso. O conhecimento se consolida nessa fase. Além disso, as questões te ajudam conhecer o seu adversário: a banca. Cada banca tem um jeito de perguntar a mesma coisa. E em muitos casos, tem uma resposta diferente. Você só vai saber como pensa a banca fazendo o máximo de questões dela.
Eu costumo fazer cerca de 50 a 100 questões por dia. Gostaria de fazer mais. Com o edital na praça eu procuro dobrar essa quantidade, principalmente no mês anterior à prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rodrigo: Estatística, RLM e Informática. Tive que encarar, rs. Não há outro jeito. A única forma de transformar um leão em um gatinho, é aprender a domá-lo. Se ficar fugindo das matérias, elas vão te pegar e vão ser uma pedra no caminho. Não tem outra solução.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rodrigo: Eu procurava estudar mais, obviamente. Porém, a minha rotina não se alterava muito. O que mudava era a minha disposição. Eu queria ler mais, fazer mais questões, estudar mais. Eu focava todas as minhas forças nisso. O que mudava era no final de semana. Eu trabalhava sábado e domingo. Contudo, no final de semana da prova, o meu chefe me liberava para estudar. E eu passava o sábado assistindo a Revisão de Véspera do Estratégia e, no domingo, eu ia fazer a prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rodrigo: Teve discursiva sim. Eu tive a maior nota na prova objetiva, na discursiva uma outra candidata me superou e eu fiquei em segundo lugar na classificação geral, dentro do número de vagas. Eu dominava aquele assunto, isso é a primeira coisa a se fazer. Se não souber do que se trata, perderá a questão. Isso já aconteceu várias vezes comigo, rs. E treino, treino é fundamental para preparar a sua mente, aprimorando a técnica e a resistência, pois normalmente o candidato faz a objetiva primeiro, quando chega na discursiva, já está cansado, fisicamente e mentalmente. E a gente tende a querer se livrar daquilo logo. Eu acho que eu caí nessa “pegadinha“ do nosso cérebro, de querer sair daquela situação desgastante. Eu poderia ter explorado mais o assunto, pois a banca leva em consideração todo o seu conhecimento sobre a questão. Até mesmo para um eventual recurso, quanto maior for a sua riqueza de detalhes na resposta, mais caminhos você terá na elaboração do recurso. E eu penso que este foi o meu erro, explorei menos do que eu poderia. E o meu acerto foi o domínio que eu tinha sobre o assunto abordado pela banca.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rodrigo: Desistir não, mas já pensei que eu não conseguiria. Já ouvi pessoas me dizendo que isso era muito difícil, que eu não tinha tempo, que só pessoas muito inteligentes ou doutores teriam capacidade. E na verdade não é nada disso. Isso poderia até ser uma verdade no passado, mas o Estratégia Concursos democratizou o acesso aos cargos públicos. Hoje em dia, basta o aluno ter muita vontade. Não importa o que ele foi ou fez no passado. O concurso está no futuro.
A minha maior motivação, sempre foi proporcionar segurança a minha família e ter uma vida mais suave.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rodrigo: O meu conselho para quem está iniciando os estudos é o seguinte: não desista, pois a aprovação é certa para aqueles que se esforçam. Concurso público não é uma competição de quem é o mais inteligente e, sim, de quem é o mais resistente, o mais forte. Você não precisa ter medo da concorrência. Quem vence é sempre o mais ou os mais preparados. Esses vão saindo da sua frente e, se você continuar o processo, um dia o mais preparado será você e a concorrência que terá que ter medo de você. Se você desistir no meio do caminho, vai para o final da fila. Se persistir, estará mais próximo da sua aprovação. O caminho é esse, não há fórmula mágica e nem conquista sem esforço. O resto é ilusão.
Temos sorte que hoje existe o Estratégia Concursos. Tudo o que você precisa está lá. Não precisa de intermediários, de nada. Basta assistir as videoaulas, ler os PDFs, fazer questões e ter paciência e força para aguentar todo o processo, pois não existe milagre. Faça a sua parte com determinação, não dê desculpas, não diga que não tem tempo e no momento certo, você terá a sua aprovação!