“Acredito que faz muito sentido: primeiro, a pessoa se situar no conteúdo, entender o nível em que está em relação ao que é cobrado nas provas e, assim, tentar suprir essas lacunas direcionando os estudos para a banca ou para o cargo desejado […]”

Confira a nossa entrevista com Eduardo Henrique Soares, aprovado em 1° lugar no concurso Funpresp-EXE para o cargo de Analista de Previdência Complementar – Área 5: Gestão de Investimentos e Riscos de Investimentos:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Eduardo Henrique Soares: Sou Economista de formação, tenho 31 anos, natural de Vilhena-RO, mas cresci no interior de São Paulo e resido em Brasília há pouco mais de 10 anos.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Eduardo: A possibilidade de estabilidade sempre me agradou. Como eu já atuo na área de investimentos de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), o concurso da Funpresp-Exe chamou a minha atenção e me motivou a estudar.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? 

Eduardo: Sim, trabalhava e estudava. Trabalho diretamente na área em que prestei o concurso, tenho experiência em EFPC, o que facilitou. Conseguia conciliar os estudos com o trabalho acordando cedo, por volta das 6h e estudando até às 9h, quando iniciava a minha jornada de trabalho estudava. Ao final do meu expediente, estudava de noite. O fato de, atualmente trabalhar em regime remoto, contribuiu muito para equilibrar a rotina profissional e os estudos.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Eduardo: 1° lugar no concurso Funpresp-EXE para o cargo de Analista de Previdência Complementar – Área 5: Gestão de Investimentos e Riscos de Investimentos.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Eduardo: Aos finais de semana, minha esposa e eu temos compromissos familiares, é comum almoçarmos ou jantarmos com a família. Acredito que a vida pessoal é de extrema importância e necessária para o trajeto saudável de estudos.

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Eduardo: Sempre entenderam. Venho de uma família de funcionários públicos, tenho o apoio por parte de todos.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Eduardo: Estudei direcionado desde o anúncio do edital, cerca de 3 meses antes da prova. A proximidade do exame foi um fator importante para manter a disciplina — o prazo definido me ajudou a manter uma rotina consistente de estudos.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Eduardo: Utilizei diversos materiais durante a preparação como vídeos, revisões, PDFs e os Passos Estratégicos do Estratégia. A principal vantagem foi a possibilidade de adaptar os estudos à minha rotina, com materiais objetivos e de fácil acesso. Como desvantagem, apenas destacaria dada a quantidade de conteúdo, é necessário filtrar dado o nível de conhecimento e o direcionamento ao edital.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Eduardo: Buscando informações sobre concursos na internet.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos?

Eduardo: Tentava ao menos mesclar duas matérias por dia, estudei cerca de 3-4 horas ao todo, gostava de ler, fazer questões, ver vídeos. Durante esse tempo, eu não focava em apenas uma forma de conteúdo, isso me ajudava a manter o ritmo e evitar a monotonia.

Estratégia: Como fazia suas revisões?

Eduardo: Me utilizei dos simulados, os vídeos de Reta Final e o Passo Estratégico do Estratégia.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Eduardo: A resolução de exercícios foi de extrema importância. Estimo ter feito entre 1.500-2.000 questões. Foquei no histórico recente da banca organizadora, além de ter refeito todas as últimas provas da Funpresp-exe.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Eduardo: Português sempre foi um desafio para mim. As explicações da professora Adriana Figueiredo me ajudaram muito, todas as aulas de exercícios eram de grande ajuda.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Eduardo: Na semana que antecedeu a prova, eu tentei focar em revisar os conceitos mais básicos e objetivos, lembrar os mnemônicos, recordar os mapas mentais e fazer muitas questões. No dia anterior à prova, refiz a última prova da Funpresp-Exe de 2022 e vi as revisões do professor Nick fez sobre a legislação específica. 

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Eduardo: O Estratégia disponibilizou alguns temas, instruções e embasamento técnico para a prova discursiva. Acredito que supriu muito bem para a prova. Inclusive, o tema cobrado era parecido com um conteúdo já cobrado pela banca em uma prova anterior que o Estratégia também disponibilizou. Após a leitura do material, eu escrevia algumas redações como forma de teste, me utilizei de algumas ferramentas de IA para revisar as minhas redações e entender o que havia feito de errado.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Eduardo: Acredito que o meu maior erro foi demorar em focar os conteúdos para a banca, ao mesmo tempo, o maior acerto, eu acredito que tenha sido esse: focar no concurso, entender o edital e estudar direcionado para a banca.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Eduardo: Não pensei, como havia pouco tempo para o concurso, nem deu tempo.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Eduardo: Acredito que faz muito sentido: primeiro, a pessoa se situar no conteúdo, entender o nível que está em relação ao cobrado nas provas e, assim, tentar suprir essas lacunas direcionando os estudos para a banca ou o cargo desejado. Com foco, disciplina e perseverança, é possível alcançar os objetivos e conquistar a tão sonhada aprovação.