
“Concurso público ainda é, hoje, uma das melhores possibilidades de ganhar bem, ter um bom cargo, exercer o emprego dos sonhos e se realizar pessoal e profissionalmente. Um dia chega para você, se continuar um pouco todos os dias. Vamos em frente!”
Confira nossa entrevista com Everton Lima, aprovado em 1° lugar no concurso PF para o cargo de Psicólogo Clínico – Rio Grande do Sul (RS):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Everton Lima: Meu nome é Everton, sou psicólogo e tenho 36 anos. Nasci em Recife/PE, mas moro em Natal/RN.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Everton: Concurso público, para mim, representa uma forma de acesso a bons cargos, boas remunerações, estabilidade e tranquilidade na vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Everton: Sim, eu trabalhava 6h por dia, cursava a segunda graduação e estudava para concursos. Conciliar pode ser um desafio, mas a gente tem que lidar com o que tem. Eu sempre gostei de estudar à noite ou madrugada. Muitas vezes, tirava o final de semana para revisar algumas coisas também.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Everton: Eu sou servidor da Prefeitura Municipal de Natal. Fui aprovado nos primeiros lugares no concurso de 2016, mas não lembro a posição exata. Também já fui aprovado para oficial de saúde da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, no cargo de psicólogo; porém, não cheguei a ser chamado para o teste físico, por estar fora das vagas. Também fui aprovado, fora das vagas, no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Além disso, estou no cadastro reserva do edital atual da Ebserh, em 3º lugar, para psicólogo hospitalar de um hospital de Natal.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Everton: Sim, eu sempre prezei por tentar conciliar tudo, pois acho fundamental manter a saúde mental em dia. Eu não compactuo com a ideia de extremismo nos estudos e sempre me permiti ter meus momentos de lazer. Acredito que eles são, inclusive, fundamentais para permitir que a mente funcione de maneira mais produtiva. Eu sempre gostei de estar com as pessoas que amo, em momentos de lazer, saídas aos finais de semana, etc. Não quis, e nunca quero, abrir mão disso.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Everton: Minha família e meus amigos sempre me apoiaram. Uma coisa bacana é que tenho amigos também na mesma luta dos concursos, e essa troca e apoio mútuo são muito importantes, uma vez que pode ser uma vida meio solitária se não entendem o propósito e a motivação. Ter uma boa rede de apoio, sem pressões, faz toda a diferença!
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Everton: Na verdade, esse não foi o edital que eu mais foquei. Eu estudei MUITO para o Tribunal de Justiça de São Paulo, no edital com provas em abril para psicólogo judiciário. Logo depois saiu o edital da PF administrativo, também com vaga para psicólogo, e eu percebi que tinha muita coisa em comum. Aí revisei alguns conteúdos e fui fazer a prova bem despretensiosamente; não esperava passar.
Para manter a disciplina, o que me ajudou foi resolver muitas questões, especialmente quando não estava com vontade de ler PDFs ou assistir aulas.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Everton: Ao contrário de alguns concurseiros, eu gosto muito de videoaulas e de resolver questões. Não curto muito PDFs, no geral. Porém, claro, de vez em quando os utilizo, quando considero que podem ser um pouco mais proveitosos. Talvez eu goste mais do contato (mesmo que virtual) com o professor. Outra metodologia que utilizo muito é ler as leis secas e aprofundar os principais pontos delas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Everton: Eu sempre ouvi falar do Estratégia, tanto na internet quanto entre amigos. É realmente a plataforma mais comentada entre os concurseiros e com uma boa qualidade. Sempre esteve presente no meu cotidiano de partilha sobre concursos públicos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Everton: Sim, cheguei a usar uma plataforma menor e menos conhecida, até comprei o acesso vitalício deles, mas não curti as aulas que, muitas vezes, não respeitavam o edital, conteúdos incompletos, e também os PDFs eram ruins, com pouca bagagem.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Everton: Não cheguei a fazer e logo abandonei a plataforma da concorrência.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Everton: Com certeza eu senti diferença após o Estratégia! As aulas são bem construídas e os professores preparadíssimos. É notório o esforço de todos em realizar um excelente trabalho. Um diferencial importante que eu considero nos materiais da plataforma é a informação de quais assuntos caem mais, maiores chances de se repetirem, estatisticamente comprovados. Os PDFs grifados também são uma boa oportunidade para focar no essencial dos conteúdos, que muitas vezes podem ser extensos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Everton: Pra ser sincero, o meu cronograma era muito simples: separava as matérias dos editais no próprio bloco de notas do celular com divisões por dias da semana e tentando balancear o peso de cada uma. Então, se alguma fosse mais importante, teria mais tempo de estudo e se repetiria em outro dia. Tentava duas matérias por dia. Nunca me preocupei muito em contar horas líquidas; fazia o possível no dia, diante do fato de ter trabalho, outra faculdade, etc.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Everton: Em relação às revisões, eu geralmente voltava nas videoaulas que tinha mais dificuldade e revisava muito com questões. Ler os comentários de outros concurseiros nas questões, e também dos professores, claro, me ajudou muito! Já tentei trabalhar com a metodologia de fazer resumos, mas não tive muito sucesso. Costumo brincar que sou diferente da maioria dos concurseiros (rs).
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Everton: Em uma determinada plataforma de questões, tenho quase 4 mil questões resolvidas, ao longo de todo meu período de estudos. Para a PF foi minha principal forma de estudo ativo, acima, inclusive, de videoaulas e PDFs. Eu já tinha uma boa base dos assuntos, então parti para o ataque! A importância dos exercícios é fundamental, eles devem fazer sempre parte do estudo ativo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Everton: Eu tinha muita dificuldade em entender raciocínio lógico e informática, mas o Estratégia foi um divisor de águas e isso ficou no passado. Os professores abriram minha mente de uma maneira nunca antes vista. Eu também fiz minha parte e mergulhei de cabeça para tentar compreender o essencial, a base, e resolvi questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Everton: Na semana que antecedeu a prova eu estava muito tranquilo e não estudei nada. Realmente não era um edital que eu estava focando e fiz acreditando que seria muito difícil e não iria passar. Acredito que o diferencial talvez tenha estado aí: ter ido fazer a prova muito relaxado, sem me pressionar, sem cobranças, como se fosse apenas mais uma prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Everton: A prova discursiva nunca foi muito uma grande preocupação pra mim, pois sempre gostei de escrever. Também gosto muito de ler, isso ajuda a ampliar o escopo de possibilidades, tanto de argumentação quanto de conhecimento de mundo e vocabulário.
O que eu faço é me preparar para o conteúdo que será cobrado na prova discursiva e tentar fazer o meu melhor para garantir a teoria bem fixada.
Aconselho que os concurseiros leiam muito: notícias, livros por prazer, sites com temas que interessam, enfim, ampliem seus conhecimentos e estudem a teoria do que a banca vai cobrar no texto discursivo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Everton: Acredito que um dos meus principais acertos foi ter assinado o Estratégia e, depois, ter aproveitado a oportunidade de ter o acesso vitalício na plataforma. Os professores são excelentes, o material tem qualidade e abrange muita coisa essencial nos concursos. Outro acerto foi ter resolvido muitas questões, sempre. Outro acerto fundamental foi perceber a carreira de concursos que eu desejava: tribunais. Focar nisso e nas matérias me ajudou sobremaneira. Inclusive, as matérias da PF eram quase as mesmas de alguns editais de tribunais, o que gerou minha aprovação. Acredito que também acerto em escolher não me isolar durante os estudos e tentar conciliar com o lazer, mas isso é uma opinião muito pessoal, e cada um funciona de maneira diferente.
Sobre erros, percebi que fazer vários concursos, todos os editais que abrem, sem escolher um foco ou carreira, torna bem difícil uma aprovação, pois o conhecimento fica difuso em excesso e o candidato fica perdido. Outro erro, talvez, seja o fato de eu ainda não gostar de fazer resumos. Mas bem, tenho algumas aprovações, inclusive essa na PF em 1º lugar, então meu método também tem dado resultados (rs).
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Everton: Sim, é muito mais fácil pensar em desistir do que continuar estudando. Passei por alguns momentos em que “bati na trave”, ficando muito próximo das vagas, sendo aprovado e não sendo chamado. Isso é frustrante, gera um sentimento de impotência e incredulidade, ainda mais sabendo que o mundo dos concursos está cada vez mais competitivo e difícil. Então, pode vir o pensamento: “será que não chega a minha vez?”.
A minha motivação para seguir é tentar dar uma vida melhor ao meu pai e ter melhores condições e conforto para mim também. Além disso, a possibilidade de sentir orgulho de mim mesmo e de perceber que é possível.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Everton: Meu conselho inicial é: invistam em uma boa plataforma de estudos. Isso pode encurtar o caminho para suas aprovações. Após o Estratégia, em pouco tempo alcancei o 1º lugar na PF para psicólogo clínico.
Mantenham o foco na carreira ou cargo que realmente desejam. Não desvie muito da rota, a não ser que as matérias sejam semelhantes. Por exemplo, eu escolhi a carreira de tribunais, e as matérias da PF eram idênticas ao último edital de tribunal que eu tinha feito; isso me ajudou muito!
Persistam, por mais que pareça difícil. Quando a conquista vier, o sabor é indescritível. O Brasil vive uma tendência de envelhecimento da população, ter um bom cargo e salário pode oferecer um bom conforto na velhice.
Concurso público ainda é, hoje, uma das melhores possibilidades de ganhar bem, ter um bom cargo, exercer o emprego dos sonhos e se realizar pessoal e profissionalmente. Um dia chega para você, se continuar um pouco todos os dias. Vamos em frente!