Aprovado em 1° lugar no concurso BNDES para o cargo de Analista - Ênfase: Análise de Sistemas - Suporte/Nacional
Concursos Públicos
“[…] Para o emocional, é fundamental focar na preparação como prioridade durante os meses de estudo e não se preocupar com o que pode dar errado na prova. O importante é fazer o seu melhor, com a esperança de que isso será suficiente […]”
Confira nossa entrevista com Guilherme dos Santos Villote, aprovado em 1° lugar no concurso BNDES para o cargo de Analista – Ênfase: Análise de Sistemas – Suporte/Nacional:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Guilherme dos Santos Villote: Eu sou gaúcho, natural de Porto Alegre, tenho 27 anos e sou formado em Engenharia da Computação pelo Instituto Militar de Engenharia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Guilherme: Aumentar a minha renda e dar uma qualidade de vida melhor para a minha família.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Guilherme: Sim, conciliava trabalho e estudos. Após chegar em casa e fazer um lanche, dedicava de 2 a 3 horas líquidas ao estudo. Para manter o rendimento, muitas vezes tirava um descanso de 30 minutos a 1 hora antes de começar. Nos finais de semana, aproveitava ao máximo o tempo disponível, estudando praticamente o dia inteiro.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Guilherme: Fui aprovado nos cargos de Analista de TI da Câmara dos Deputados (57º AC), Auditor Federal de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional (18º AC), Analista do Banco Central do Brasil (52º AC) e Analista de Sistemas do BNDES (1º AC). No momento, não pretendo continuar estudando para concursos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Guilherme: Durante bastante tempo da minha preparação, eu precisei renunciar a muitos encontros e passeios com família e amigos já que eu tinha que conciliar a minha preparação para concurso com 8h de trabalho diários. Isso fazia com que precisasse aproveitar todas as noites e todos os finais de semana para estudar.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Guilherme: Sim, minha família e amigos entenderam e me apoiaram, mas não foi fácil, especialmente para minha família. Eles tiveram que passar mais tempo em casa e, muitas vezes, sem a minha companhia e atenção, já que eu estava totalmente focado nos estudos. Além disso, minha família tentava me manter o mais isolado possível de outras atividades que surgiam, como ir ao mercado ou participar de eventos, para que eu pudesse me concentrar nos estudos. Apesar das dificuldades, o apoio deles foi fundamental para que eu mantivesse a motivação e seguisse em frente com a preparação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Guilherme: Eu não estudei especificamente para o concurso do BNDES, mas estudei de forma bastante focada por seis meses para os concursos do Banco Central e da Câmara dos Deputados. Antes de os concursos serem abertos, dediquei ainda cinco meses para pegar uma base sólida, com o objetivo de conseguir fechar os editais assim que fossem publicados. Para manter a disciplina, criei uma rotina de estudos estruturada e me concentrei em revisar e resolver questões constantemente, o que me ajudou a manter o foco e a consistência ao longo da preparação.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Guilherme: Utilizei as aulas em PDF do Estratégia Concursos para todas as matérias, Mapas Mentais para Direito Constitucional e Administrativo, o ChatGPT pago para assuntos de TI e o aplicativo de notas do tablet. As aulas em PDF permitem uma leitura dinâmica e a resolução imediata das questões ao longo do material, além de possibilitar anotações diretas, priorizando os materiais com marcação dos aprovados, que acelerava a leitura e o aprendizado. Os mapas mentais, por sua vez, economizam tempo, já que não é necessário criá-los do zero, apenas adaptá-los conforme a necessidade. No caso das matérias de TI, que evoluem rapidamente, o uso do ChatGPT ou outras ferramentas de IA garante um suporte atualizado para esclarecer dúvidas. Já o tablet facilita a organização dos estudos, permitindo anotações práticas tanto em PDFs quanto em mapas mentais.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Os meus colegas de trabalho que estudavam para concursos utilizavam o Estratégia Concursos e falavam muito bem dele.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Guilherme: Sim, tinham poucos materiais em PDF pois eram focados mais em videoaulas, fazendo com que a preparação para a prova fosse mais demorada do que eu pretendia.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Guilherme: Não fiz nenhum concurso antes de me preparar com o Estratégia Concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Guilherme: Senti uma evolução muito mais rápida dentro das disciplinas dos editais após me tornar aluno do Estratégia. O maior diferencial foram as aulas em PDF, que considerei extremamente completas e repletas de exercícios essenciais para a preparação. Além disso, utilizei um tablet para armazenar os PDFs e fazer anotações, o que facilitou a organização dos estudos. Os Mapas Mentais também foram uma ferramenta valiosa, permitindo revisar os conteúdos de forma mais estruturada e eficiente.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Guilherme: Elaborei um edital verticalizado com o objetivo de cobrir todos os tópicos o mais rápido possível e revisá-los várias vezes antes da prova. Para isso, estudava todas as matérias simultaneamente, avançando ao máximo em uma até sentir cansaço, momento em que alternava para outra, garantindo um estudo dinâmico e produtivo. Durante a semana, dedicava entre 2 e 3 horas líquidas por dia, enquanto nos finais de semana ampliava a carga horária para entre 6 e 8 horas líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Guilherme: Minha revisão variava conforme a matéria. Para as disciplinas em que utilizava mapas mentais, eu os relia, resolvia algumas questões e revisava anotações individuais. Já para as matérias sem mapas mentais, focava na leitura das minhas anotações e na prática de questões, garantindo uma revisão eficiente e direcionada.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Guilherme: A resolução de exercícios é fundamental, pois é somente praticando que realmente se consolida o aprendizado e compreende a disciplina de forma efetiva. Ao longo da minha preparação, resolvi aproximadamente 4 mil questões, o que foi essencial para fixar os conteúdos e identificar pontos que precisavam de mais atenção.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Guilherme: Tinha dificuldade em Administração Financeiro Orçamentária, Economia e Direito Constitucional. Tive que ler com muita calma e paciência as aulas em PDF, além de fazer muitas anotações e questões.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Guilherme: Na semana que antecedeu a prova, estudei o máximo que conseguia até dois dias antes. Como as provas que eu fiz eram em dois turnos, no dia anterior, procurei descansar mais, limitando o estudo até as 18h e dormindo mais cedo para estar bem preparado no dia seguinte. O foco era revisar o essencial e garantir que estivesse descansado para um bom desempenho.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Guilherme: Para a prova discursiva, criei um material próprio com cerca de quarenta questões antigas de diversos assuntos da banca do concurso específico e respondi todas elas. Inicialmente, eu não sabia responder a maioria, então precisei consultar para elaborar as respostas. Após isso, revisei as questões diversas vezes, com a esperança de que alguma questão semelhante aparecesse na prova. O meu conselho é focar em questões anteriores da banca, praticar a escrita e revisar constantemente, pois isso ajuda a ganhar confiança e a se preparar melhor para o tipo de cobrança que pode surgir.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Guilherme: Meus principais acertos foram comprar um tablet para fazer anotações à mão em PDFs e mapas mentais, resolver muitas questões e todos os simulados disponíveis. Esses métodos me ajudaram a otimizar o estudo e a garantir que estivesse bem preparado para a prova. Meus principais erros foram, no início, perder muito tempo tentando criar meus próprios mapas mentais, em vez de utilizar os prontos como base, e não treinar redação de forma consistente, o que fez falta na parte discursiva do concurso.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Guilherme: Sim, pensei diversas vezes em desistir. No entanto, como já estava dedicando meu tempo ao estudo, decidi dar o meu melhor e parar de me preocupar com o que eu poderia estar fazendo (como viajando ou descansando) ou com o que poderia acontecer (se seria aprovado ou reprovado). Minha motivação foi focar no presente e no esforço que eu estava colocando, sem me deixar levar por pensamentos negativos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Guilherme: Meu conselho para quem está começando seus estudos para concurso é investir em um tablet para realizar anotações diretamente nos materiais, além de resolver muitas questões. Para o emocional, é fundamental focar na preparação como prioridade durante os meses de estudo e não se preocupar com o que pode dar errado na prova. O importante é fazer o seu melhor, com a esperança de que isso será suficiente. Vejo que prestar concursos públicos envolve um pouco de sorte, já que a prova pode não ser exatamente o que foi estudado. No entanto, acredito que, quanto mais você estuda, mais sorte tem durante as provas. Desejo boa sorte a todos e bons estudos!