Aprovado em 1° lugar no concurso ANM para o cargo de Especialista em Recursos Minerais - Especialidade: Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal ou Biologia / ES
Concursos Públicos
“[…] Trace seu próprio caminho, reajustando a rota quando necessário e você, sem dúvidas, chegará lá!”
Confira nossa entrevista com Antônio Carlos Felix Ferreira Júnior, aprovado em 1° lugar no concurso ANM para o cargo de Especialista em Recursos Minerais – Especialidade: Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal ou Biologia / ES:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Antônio Carlos Felix Ferreira Júnior: Olá, me chamo Antônio Carlos Felix Ferreira Júnior. Sou formado em Engenharia Ambiental com mestrado em Ecologia e Recursos Naturais, tenho 29 anos e sou natural da cidade de Guapimirim, RJ.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Antônio: Quando estava prestes a terminar o mestrado, resolvi focar nos concursos. Basicamente essa decisão veio naturalmente como uma nova fase.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Antônio: Nessa aprovação para a ANM eu trabalhei durante parte dos estudos, mas na parte final havia me planejado para focar apenas na preparação para o concurso. Por ser atleta, me acostumei a conciliar demandas diferentes desde sempre. A forma como conciliava era utilizar o tempo não dedicado ao trabalho e à preparação esportiva aos estudos. Não sou uma pessoa muito programada, então procuro simplesmente encaixar minhas atividades nos intervalos de tempo que eu tenho livres. Sempre simplificando as coisas.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Antônio: Já fui aprovado como Escriturário no Banco do Brasil; Supervisor de Coleta e Qualidade no IBGE; Técnico Ambiental no IBAMA; Engenheiro Ambiental na PETROBRAS (2º lugar geral); Engenharia no BDMG (9º lugar geral); Analista Ambiental no ICMBio (3º lugar PPP); Analista Ambiental no IBAMA (5º lugar geral); e por último Especialista em Recursos Minerais: Especialidade Meio Ambiente na ANM (1º lugar geral).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Antônio: No começo dos meus estudos eu limitava mais minha vida social e só ia em eventos familiares e compromissos esportivos. Ao longo do tempo, com uma bagagem maior e mais experiência com os estudos, eu passei a sair na minha frequência normal. Sempre fui muito caseiro, então saio pouco por natureza.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Antônio: Sim, meus amigos e familiares acreditam muito em mim, embora algumas vezes eles ficassem um pouco preocupados quando as horas se estendiam demais. Um destaque para a minha mãe Celza, que sempre me apoiou quando o assunto é estudo, me dando toda a estrutura ao alcance dela para que eu pudesse focar nos conteúdos necessários.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Antônio: O estudo direcionado foi no pós edital, então acredito que entre 3 e 4 meses de foco total. Em relação à disciplina, acredito que o fato de ter sido atleta por tantos anos faz com que minha mentalidade tenha me ajudado bastante nesses momentos. Procurava sentar e ler o conteúdo ou realizar questões até o limite do meu foco. Como disse antes, meu mantra é: tentar sempre simplificar as coisas.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Antônio: Os materiais que utilizei para essa preparação para a ANM foram os cursos em PDF, videoaulas (muito pouco) e materiais oficiais, como leis e manuais.
Acredito que seja questão de característica, mas as vantagens do material escrito é a completude do conteúdo e a possibilidade de avançar na matéria no seu próprio ritmo. Já a maior desvantagem é que o conteúdo está ali, estático e talvez alguns alunos necessitem que o conteúdo seja apresentado com uma didática maior, aí as aulas presenciais e videoaulas podem ajudar.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Antônio: Não sei exatamente. Desde a última vez que decidi estudar com o Estratégia já era um curso bem famoso e consolidado. Não consigo lembrar a primeira vez que o nome Estratégia Concursos chegou até mim.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Antônio: Desde o início da minha caminhada de estudos eu utilizei o Estratégia como material-base.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Antônio: Eu não cheguei a estudar a sério sem o Estratégia (rs), mas parece clara a diferença relevante na minha preparação. Acredito que o diferencial é um material completo e bem organizado. Vídeos e PDFs oferecem uma maior plataforma e possibilidades de absorver conhecimento. O banco de questões auxilia demais na fixação de questões. Um ponto que sempre destaco são os simulados de altíssima qualidade e que são oferecidos gratuitamente.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Antônio: O plano que eu montei para esse último concurso é algo específico da minha cabeça, mas farei o meu melhor para explicar:
Eu dividi os tópicos do edital em quatro ordens de prioridade sendo elas: máxima, alta, média e baixa. No início eu fazia pelo menos um tópico de máxima prioridade, juntamente com um tópico de Direito Constitucional ou Administrativo (que eram matérias das quais eu estava tentando reforçar o aprendizado). Na medida em que as matérias de Direito Administrativo e Constitucional eram superadas, adicionava um tópico de máxima prioridade, em seguida um de média prioridade e, por último, um de baixa prioridade, caso houvesse tempo suficiente.
Eu tenho um esquema explicando como era mais ou menos esse plano:

Estratégia: Como fazia suas revisões?
Antônio: Revisava a matéria apenas por questões. Após cada tópico estudado, realizava questões do mesmo, geralmente me limitando a um máximo de 50. Para manter a pegada em Português e Inglês, procurava fazer um mini simulado com 10 questões da banca diariamente.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Antônio: A resolução de questões era um dos 2 pilares principais do meu método de estudos (juntamente com a leitura do conteúdo) e um divisor de águas no meu desempenho em provas. Durante toda a minha trajetória, acredito ter resolvido bem mais de 10.000 questões. Para essa prova da ANM acredito que não tenha resolvido menos de 1.000 questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Antônio: Português era a disciplina geral que eu tinha mais dificuldades e consegui evoluir através de diligência com o estudo de PDF, vídeos, pesquisas avulsas, exemplos e com muita ajuda da minha mãe que leciona a matéria. Sempre que não conseguia sanar minhas dúvidas através dos conteúdos disponíveis, nós debatíamos até que a matéria entrasse na minha cabeça. Foi complicado, mas com o tempo comecei a entender realmente a matéria, que, na minha opinião, é o que realmente te desbloqueia para encarar qualquer banca.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Antônio: Geralmente tenho um foco maior em simulados e revisões pontuais de conteúdos não fixados, leis e manuais. Dessa vez, para a ANM, no dia pré-prova eu não toquei na matéria, mas quando fui aprovado na Petrobras eu estudei até o momento da prova praticamente. São coisas relativas, dependem do momento e da preparação.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Antônio: A preparação foi trabalhar com calma os tópicos do conteúdo específico, que é de onde sai o tema da prova discursiva. Confesso que para essa prova, especificamente, não treinei redação, mas já tinha feito outras provas como preparação que cobravam, então a prática estava em dia.
O conselho mais importante é ter uma base gramatical forte e estudar com calma o conteúdo específico. Não adianta se desesperar, pode cair um tópico que você domine bastante ou um tópico que você está menos familiarizado, então fique tranquilo e desenrole (rs).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Antônio: Falando desde o início da minha caminhada de estudo para concursos, os principais erros foram não focar numa base forte de Português desde o início e demorar para entender as peculiaridades das bancas.
Principais acertos acredito que tenham sido os ajustes para descobrir o que funcionava melhor para mim e não somente seguir um método definido, e a manutenção de hábitos saudáveis durante o período de estudos, além do fato de ter mantido o conhecimento das matérias que estudei para diferentes concursos permitindo, neste último, uma preparação mais facilitada.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Antônio: Pensei em desistir duas vezes, ambas no início da minha caminhada, em 2021. A primeira após não ter sido classificado nas vagas imediatas no IBGE e depois por ter feito uma má prova no cargo de Analista do IBAMA, mesmo dominando o conteúdo. Foi algo muito frustrante.
A minha principal motivação foi a minha família, que apesar de ser muito humilde sempre acreditou na vitória através do estudo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Antônio: Se possível, inicie os estudos com um curso como o do Estratégia. Tenha diligência, dedique um tempo para se conhecer e conhecer suas forças e fraquezas, e trabalhe em cima disso. Trace seu próprio caminho, reajustando a rota quando necessário e você, sem dúvidas, chegará lá!