Aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 1 - IBGE) para o cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas / Engenharia Mecânica
Concursos Públicos“Creio que seja importante criar um planejamento de estudos que seja viável para a realidade que o concursando se encontre na ocasião. Respeitar os próprios limites físico e mental de forma a não gerar um esgotamento que afete a performance […]”
Confira a nossa entrevista com Marcus Antônio Freijanes Maia, aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 1 – IBGE) para o cargo de Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas / Engenharia Mecânica:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Marcus Antônio Freijanes Maia: Sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense e com pós-graduação em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Tenho 64 anos e sou natural de Niterói – RJ.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Marcus: Devido a minha idade, o mercado tornou-se extremamente restritivo no tocante aos processos de contratação, reduzindo assim as oportunidades. Realizei algumas entrevistas e quando mencionava a minha idade, notadamente havia uma resistência. Geralmente então, eu ouvia que a empresa estava à procura de um profissional com menos “experiência” para o cargo. Sendo assim, resolvi estudar para concursos pois assim, a seleção seria através de critérios mais razoáveis, objetivos e transparentes.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Marcus: Na ocasião da preparação, eu não estava trabalhando.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Marcus: Na realidade, no início da minha carreira profissional, eu realizei um concurso para Técnico do Tesouro Nacional (TTN), porém, na ocasião da minha convocação, estava trabalhando na minha área de formação e declinei da proposta. No CPNU, eu fui aprovado para Analista do IBGE – Engenharia Mecânica. No momento, eu não pretendo fazer outros concursos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Marcus: Sim, eu tive momentos de lazer com a família e amigos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Marcus: Sim. Houve um apoio da família, pois ficou claro que essa seria uma boa oportunidade de me reinserir no mercado de trabalho tendo em vista a questão do etarismo, mencionada anteriormente.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Marcus: Estudava quatro horas pela manhã e mais quatro horas à noite. No meio tempo, eu fazia academia e cuidava de outros afazeres. No total, foi em torno de 4 meses.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Marcus: Como o meu objetivo era iniciar uma trajetória de realização de provas para concursos, eu adquiri apenas a Trilha Estratégica do Estratégia Concursos voltada para o CNPU e ainda baixei algumas leis no site oficial do Governo Federal. Não assisti aulas presenciais, utilizando os PDFs e correções de provas na internet.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcus: Através de pesquisa na Internet.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Marcus: Como eu tinha me preparado para o concurso, no qual fui aprovado, numa época com uma realidade totalmente diferente, ajustei a minha estratégia de estudos para a realidade atual. Optei em comprar somente a Trilha Estratégica, pois pensei em ter uma visão mais objetiva e resumida do conteúdo. Estava retornando ao processo de estudar para concursos e não queria investir muito nessa etapa inicial.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Marcus: Elaborei um cronograma e distribui as disciplinas no período de tempo que tinha disponível, entretanto, eu tive que me ausentar da cidade por um período em torno de 90 dias para resolver problemas particulares. Nesse período, não pude me dedicar aos estudos. Contudo, nesse meio tempo, a prova foi adiada de maio para agosto de 2024. Me recordo que estudei em janeiro e fevereiro e retornei aos estudos apenas em junho.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Marcus: Fazia os exercícios e simulados contidos na Trilha Estratégica. Como o tempo de preparação acabou ficando curto, devido aos imprevistos citados anteriormente, utilizei a última semana para realizar uma revisão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Marcus: A resolução de exercícios foi muito importante para fixar o conteúdo e dar uma visão real do que seria cobrado na prova. Creio que tenha feito todas as questões ofertadas no material.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Marcus: A parte de Engenharia cartográfica foi bem desafiadora, pois era algo que eu não tinha conhecimento e, devido a sua complexidade, guardava uma dose de maior dificuldade no aprendizado. No mais, toda a parte do conteúdo que fugia a área de gestão, também foi mais complexa para mim.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marcus: Mantive as mesmas 4 horas de estudos pela manhã e 4 horas no período noturno. Eu assisti também as correções de provas ofertadas pelo Estratégia. Isso agregou significativamente na minha preparação. No dia pré-prova, assisti o intensivão do Estratégia no Youtube.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Marcus: Referente a prova discursiva, fiz uma preparação rápida relativa à formatação e de técnicas para desenvolvimento de conteúdo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Marcus: O principal erro foi ter interrompido a preparação nesse período de 90 dias e, com isso, ter que comprimir o cronograma, gerando um desgaste maior. O acerto, foi ter conseguido reprogramar os estudos como algo viável de ser executado e ter cumprido a programação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Marcus: Encarei essa prova do CNPU de 2024, como o início da minha preparação para retornar aos concursos, logo a preparação foi vista como uma etapa e não como algo que se findaria com esse concurso, caso não fosse bem sucedido.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou
Marcus: Creio que seja importante criar um planejamento de estudos que seja viável para a realidade que o concursando se encontre na ocasião. Respeitar os próprios limites físico e mental de forma a não gerar um esgotamento que afete a performance. Encarar a preparação como etapas a serem vencidas e não necessariamente uma etapa única, tendo em vista que a cada concurso realizado, se agrega conhecimento para atingir um resultado melhor no outro.
Intercalar horas de descanso e realização de atividades de lazer objetivando não impactar no rendimento.
Tentar ter uma visão geral do tamanho do conteúdo a ser estudado de forma a ter acuracidade no planejamento.
Não ficar preso numa visão imediatista. Ter em mente que passar num concurso, é um processo que demanda tempo, técnica e perseverança.