Aprovado em 1° lugar no concurso PF para o cargo de Agente Administrativo - Pará (PA)
Concursos Públicos“A regra é clara: persistência! Nos concursos, o conhecimento é cumulativo e o sucesso costuma coroar não os mais talentosos, mas os mais resilientes e comprometidos com a rotina de estudos.”
Confira nossa entrevista com Matheus Henrique Dias Guimarães, aprovado em 1° lugar no concurso PF para o cargo de Agente Administrativo – Pará (PA):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Matheus Henrique Dias Guimarães: Me chamo Matheus Guimarães, tenho 29 anos, sou Engenheiro Agrônomo, nasci em Divinópolis-MG, mas moro no Pará desde 2022.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Matheus: A busca pela estabilidade profissional e financeira.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Matheus: Eu trabalhava e estudava, por isso tinha uma rotina muito regrada. Estudava antes de ir ao trabalho e depois que voltava. Não tinha dia de descanso: todo dia era dia de estudo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado(a)? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Matheus: Aprovações: CNU1 Bloco 3; Analista Ambiental do ICMBio e IBAMA; e PF (Área Administrativa).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Matheus: Sempre procurava sair com minha namorada para relaxar a mente, mas sempre com moderação, para não atrapalhar os trabalhos e os estudos. Procurava fazer programas mais leves, como cinema e jantares. Quanto às redes sociais, desinstalei a maioria, ficando somente com WhatsApp, Instagram e Telegram. Afinal, quanto mais distrações, menor o rendimento nos estudos. Vale frisar que a prática de atividades físicas durante o período de estudos é fundamental.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Matheus: Sim, minha família entendeu a decisão, visto que tanto minha mãe quanto minha namorada são servidoras públicas e conseguiram conquistar suas coisas por meio do estudo.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Matheus: Decidi estudar para a PF (área administrativa) no dia em que o edital foi publicado. Percebi que seria uma boa oportunidade para eu continuar morando em Belém-PA. Foi a primeira prova que fiz para a área administrativa; antes, estudava para áreas ambientais e agrárias. Por isso, precisei de muito foco para conseguir estudar todo o conteúdo em apenas dois meses.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Matheus: Direcionei minha preparação para a resolução de questões e para a análise dos comentários dos professores do Estratégia.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Matheus: Quando se fala em preparação de qualidade para concursos públicos, o Estratégia Concursos é uma unanimidade. Conheci a empresa no começo dos meus estudos para o CNU. Assisti a algumas aulas no YouTube e fiquei impressionado com a qualidade dos materiais e dos professores.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Matheus: A coisa que mais me ajudou foram as questões com os comentários dos professores, sempre muito completos e elucidativos. Os vídeos no YouTube (a Hora da Verdade, Reta Final e Revisão de Véspera) também foram fundamentais para essa aprovação.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Matheus: Elaborei um cronograma de estudos fixo, com quatro disciplinas por dia. Não utilizei o método de ciclos para eliminar qualquer possibilidade de deslize. Minha rotina média era de quatro a cinco horas de estudo durante a semana, chegando a dez horas nos sábados e domingos.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Matheus: Minha técnica de revisão consistia em refazer questões. Toda questão que eu errava ou acertava por palpite, era revisada no mínimo três vezes. Abria mão de fazer resumos para ganhar tempo. Sobre os simulados do Estratégia, fiz todos, porém apenas na última semana. O resultado foi notável: minha média neles praticamente igualou minha nota na prova oficial.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Matheus: Reforçando o ponto crucial do método, a prática maciça de questões foi decisiva. Minha aprovação só se tornou realidade porque dediquei horas a responder mais de cinco mil delas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Matheus: As disciplinas mais desafiadoras para mim foram Administração Pública, Gestão de Pessoas e Administração de Recursos Materiais. Como nunca as havia estudado antes e dispunha de apenas dois meses, minha estratégia foi focar na resolução de questões e identificar os tópicos de maior incidência nas provas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Matheus: Fiz um simulado diário, concentrando-me na resolução das questões mais complexas e dando prioridade às legislações exigidas no edital.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Matheus: Embora não tenha treinado redação especificamente para a prova, minha afinidade com leitura e escrita garantiu uma base sólida. Como preparação, assisti às aulas de Atualidades do Estratégia, e um dos argumentos de autoridade que usei foi justamente um ponto abordado pelo professor na Revisão de Véspera.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Matheus: Principal erro:
· Iniciar os estudos somente após a publicação do edital.
Principais acertos:
· Dedicar-se à leitura das leis secas;
· Praticar com um grande volume de questões;
· Estudar cuidadosamente os comentários dos professores;
· Realizar os simulados apenas na reta final de preparação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Matheus: Quem se dedica aos estudos para concursos sabe que a vontade de desistir é uma companheira frequente, especialmente quando o progresso é mais lento do que o esperado. O que me sustentava eram os pilares da minha vida: o exemplo resiliente da minha mãe e o incentivo constante da minha namorada. Eram eles que me faziam erguer a cabeça e seguir adiante.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Matheus: A regra é clara: persistência! Nos concursos, o conhecimento é cumulativo, e o sucesso costuma coroar não os mais talentosos, mas os mais resilientes e comprometidos com a rotina de estudos.