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Concurso de AFT 2013: estratégia de estudo

Oi amigos (as),

Atendendo a alguns pedidos resolvi escrever esse artigo pra falar um pouco sobre a minha opinião em relação a como planejar os estudos para este edital de 2013, em comparação com a minha experiência prática no edital de 2010.
 
No concurso de 2010 (quando fui aprovado no AFT), eu já era servidor público e chefe da unidade onde trabalhava. Cumpria jornada de 8 horas e ainda por cima não consegui pegar férias para estudar (na verdade consegui pegar um desconto em férias de 2 dias…).
 
Eu morava em Brasília, saía de casa 06h30min da manhã e retornava por volta de 19h30min, de segunda a sexta. Aprendi a me equilibrar em pé no metrô em movimento sem segurar no corrimão, e com isso conseguia ter as duas mãos livres pra revisar meu caderno de questões 1 hora por dia, na ida e volta do trabalho ;-)
 
Chegava mais cedo e estudava antes de começar o expediente, porque se saísse mais tarde de casa pegaria o metrô absurdamente lotado, e, como uma sardinha enlatada, não daria nem pra abrir o livro pra estudar ;-)
 
Ainda no trabalho, almoçava correndo e voltava para minha estação de trabalho pra estudar mais 30 minutos no que restava do horário de almoço. Em casa, de noite, minha única atividade era estudar. Nesse ritmo dava pra estudar umas 6 horas por dia.
 
Nos fins de semana idem: tinha que estudar no mínimo 8 horas líquidas por dia (cronometradas).
 
Mesmo com todo esse esforço, seria impossível pra mim estudar tudo o que constava do edital. Para viabilizar meu planejamento de estudos, analisei as regras e o conteúdo programático e decidi abandonar 3 matérias:
 
– Matemática Financeira
– Estatística
– Sociologia do Trabalho
 
Naquela prova havia inclusive mínimos por matéria, mas o custo benefício de estudar matérias novas “do zero” me fez adotar a estratégia de não estuda-las. Chegou na prova e chutei todas as questões destas 3 matérias: errei algumas, acertei outras (chutei porque era ESAF, se fosse no CESPE teria deixado em branco).
 
Com essa organização dos estudos sobrou mais tempo para revisar as disciplinas fundamentais do concurso, e, no fim das contas, consegui ser aprovado em 23º lugar.
 
Tenho certeza que muitos colegas estão nessa angústia agora, porque já perceberam que neste concurso de 2013 será impossível estudar 100% do edital. Acreditem: muitas pessoas conseguirão ser aprovadas sem estudar tudo.
 
Cada um deve fazer uma análise da sua condição pessoal, do tempo que tem disponível até o dia da prova, dos conhecimentos que já possui nas mais diversas disciplinas.
 
Em relação às diferentes matérias, talvez seja o caso de abandonar alguma, por não haver tempo hábil para estudo de um conteúdo imenso que pode ser exigido em 5 ou 6 questões da prova.
 
Dentro de uma mesma matéria, também se faz necessário dosar o tempo de estudo proporcionalmente à importância de cada tópico. 
 
O exemplo claro em matéria que ministro é em Legislação do Trabalho: se está faltando tempo, compensa ler uma vez só cada aula sobre todas as NR, ou ler e reler as aulas das NR 1 a 9 e deixar de estudar Normas como 22, 30 e 34? Não tenho dúvidas de que a 2ª estratégia é a mais acertada.
 
Espero que esta breve narrativa da minha experiência própria tenha servido de parâmetro, e que todos possam adotar a estratégia de estudos mais eficaz para este concurso!
 
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Aproveito o artigo para convidá-los (as) a conhecer os cursos em andamento, que podem ser visualizados no link abaixo:
 
Grande abraço e bons estudos,


Prof Mário Pinheiro

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