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Como acertei 49 de 50 questões e fiquei em 2º lugar no concurso do TRF-4?

Olá, pessoal! Tudo bem?

Me chamo Nathália Reyes, tenho 25 anos e fui aprovada em 2º lugar no último concurso do TRF-4, no ano de 2019, para o cargo de Técnico Judiciário, para a minha região: o Sul do Rio Grande do Sul.

Atualmente, trabalho como Coach no Estratégia Concursos e gostaria de falar um pouco sobre a minha preparação, que pode servir para auxiliar e incentivar outros concurseiros nessa trajetória de estudos.

Enquanto estamos estudando, ouvimos muitas notícias surpreendentes sobre aprovados: primeiras colocações, número elevado de acertos em provas, aprovações rápidas, etc. Muitas vezes nos questionamos: será mesmo possível? Qual o segredo?

Após ter um bom desempenho no concurso que eu queria, comprovei por experiência própria que, com um bom material, um bom método de estudos, disciplina, esforço e organização, é possível. Mas a pergunta que surge é: como funciona na prática?

Me formei em 20 de janeiro de 2018, no curso de Direito da Universidade Federal de Pelotas. No penúltimo ano da graduação, me dediquei bastante aos estudos para a prova da OAB e fui aprovada com a nota final de 9,25. No entanto, nunca me identifiquei com a advocacia, principalmente em razão da imprevisibilidade da rotina de trabalho. Por outro lado, a estabilidade financeira e o dia-a-dia previsível que um cargo público pode proporcionar sempre me chamaram atenção.

Por conta disso, embora tenha atuado como advogada em alguns processos isolados, decidi que estudaria pra valer para concursos públicos, até ser aprovada, independentemente de quanto tempo isso levasse. Assim, dei início aos estudos 11 dias após a formatura. No primeiro dia, assisti videoaulas e anotei tudo o que ouvia. Porém, logo em seguida percebi que, se eu não revisasse tudo o que havia registrado, certamente esqueceria muito em breve. Foi quando, nesse momento, decidi ler sobre métodos de revisão e optei por um deles. A partir de então, realizaria uma série de revisões periódicas do conteúdo. E assim foi: da primeira até a última semana de estudos. Todos os dias aprendia conteúdo novo e revisava outros antigos.

Algumas vezes cheguei a me questionar sobre isso. Revisar leva um tempo e, muitas vezes, enquanto estamos estudando, queremos avançar para, o quanto antes, “esgotarmos” o conteúdo. Acontece que de nada adiantaria chegar ao final do conteúdo programático sem recordar aquilo estudado nos primeiros dias.

Conforme o tempo passou, troquei as videoaulas pelas leituras. Realizar grifos estratégicos no meu material e revisar através de leituras dinâmicas passou a otimizar cada vez mais meu tempo. Paralelo a isso, passei a realizar muitos exercícios (questões de concursos anteriores) e a estudar, com estratégia, as alternativas de cada questão. Resolver exercícios sempre me ajudou a identificar os pontos nos quais eu precisava me aprimorar (doutrina, lei seca, jurisprudência, etc.).

Desse modo, segui. Demorei um tempo para “fechar” as matérias principais. Porém, sinto que finalizei cada ponto estudado com segurança, deixando aquele conteúdo guardado não só na memória temporária, mas também na definitiva. Acreditem: tem partes da matéria que estudamos e nunca mais esquecemos.

Do início dos meus estudos até a data em que realizei a prova do TRF-4, transcorreu o período de 1 ano e 6 meses. Estudei a maior parte desse período sem edital publicado, mas me motivando através de metas diárias e semanais. A sensação de dever cumprido e de se perceber avançando motiva mais do que imaginamos.

No começo de 2019, surgiram os primeiros boatos de que o concurso do TRF-4 estava por sair. A área federal estava começando a me chamar atenção e esse concurso seria para a minha região: não poderia perder a oportunidade.

Decidi, então, estudar de modo focado para ele. Elaborei um cronograma, organizei o material que usaria e segui. O foco aumentou e a motivação mais ainda. Até que saiu o edital: nesse momento, eu já havia estudado quase todo o conteúdo, menos duas matérias: previdenciário e tributário.

Como meu estudo nas demais matérias já estava bem consolidado, em razão das minhas revisões, foi possível estudar todo o conteúdo programático de tributário e previdenciário também. No fim das contas, esgotei o edital 3 semanas antes da prova. O que fiz logo após? Revisei novamente todo o edital mais 2 vezes. Em um ritmo dinâmico, mas com bastante foco, contabilizei minhas horas líquidas, fiz bastante chimarrão (aqui no sul, adoramos) e revisei muito!

Quando chegou o dia da prova, estava tranquila de que havia feito o meu melhor até ali. E deu certo. Fui a última a sair da sala da prova, mas saí contente, sentindo que tudo havia fluído melhor do que o imaginado. Na hora da prova, é importante ter o conteúdo estudado, mas também equilíbrio emocional e organização de tempo. Ou seja, é sempre um pouco imprevisível. Mas deu certo.

Um tempo depois, ao conferir o gabarito, verifiquei que havia acertado 49 das 50 questões da prova. Aguardei ansiosamente até sair o resultado final (pois ainda aguardava a nota da parte discursiva, referente à redação) e fui surpreendida quando descobri que havia sido aprovada em 2º lugar.

Assim, comprovei por experiência própria que, sim, é possível. E hoje tenho a oportunidade de levar o conhecimento adquirido adiante: espero auxiliar outros alunos a persistirem, a revisarem, a organizarem seu tempo e, com disciplina e força de vontade, chegarem até a tão sonhada aprovação.

Caso queriam saber mais sobre como dar um gás nos estudos e percorrer uma jornada parecida com essa, entrem em contato com a consultoria de vendas do Estratégia Concursos e conheçam o nosso programa de Coaching: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/coaching-382/

Até mais!

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