Artigo

CGDF – 4 dicas para enfrentar a banca Cebraspe

Saiba as melhores estratégias para enfrentar a banca Cebraspe na prova da CGDF

Você ficou sabendo? O Cebraspe foi contratado para organizar o novo concurso da Controladoria Geral do Distrito Federal (CGDF). Assim, não há tempo a perder: quem quiser agarrar uma das 87 vagas imediatas mais 147 em cadastro reserva já deve começar a preparação direcionada para enfrentar o Cebraspe, uma das bancas mais desafiadoras dos concursos.

É consenso que para ter sucesso em um concurso deve-se primeiro conhecer bem a banca examinadora que irá preparar a sua prova, a fim de alcançar um bom resultado. Por isso, é fundamental conhecer  a fundo não somente o estilo de cobrança da banca nas mais diversas disciplinas, como também ter uma certa afinidade com suas artimanhas e pegadinhas mais comuns.

 E a banca de que estamos falando é uma velha conhecida na arte de fazer pegadinhas: o Cebraspe.  Neste artigo falaremos os principais pontos que você deve saber para enfrentar o Cebraspe na prova da CGDF.

  • CGDF Auditor de Controle Interno
  • Status: banca definida
  • Banca: Cebraspe
  • Vagas: 87 + 147 CR
  • Salário inicial: R$ 13.700,00
  • Último edital: Edital CGDF 2013
CGDF enfrentar CEBRASPE

Abordagem “Certo ou Errado”

Se há algo que mais amedronta os concurseiros é a abordagem de questões “Certo ou Errado”. E não é à toa: são muitas dúvidas envolvidas, como, por exemplo, se devemos deixar questões em branco, quantas questões deixar em branco, quando marcar uma questão, etc.

Primeiramente, deve-se destacar que é importante verificar no edital qual é o critério utilizado: se múltipla escolha ou certo ou errado e, neste último caso, qual o critério da pontuação. A dica principal no clássico estilo certo/errado, em que uma questão errada anula um ponto, é ter ponderação na escolha e confiar em sua preparação.

 A primeira coisa que você deve considerar é que, se você tiver muito medo de errar e deixar muitas questões em branco, você vai deixar de ganhar pontos e diminuir suas chances. Por outro lado, se tomar muitos riscos e marcar até aquilo que não tem confiança alguma, maior a chance de você ter descontados pontos importantes- já que uma errada anula uma certa- e também ficar de fora.

1. Marcando as questões que você tem certeza e razoável segurança

Assim, a recomendação geral é marcar o que tem certeza, marcar o que tem razoável segurança e não marcar o que não sabe. Não há muita novidade por aqui, afinal, por óbvio se você sabe a resposta, naturalmente vai marcar a correta e se não faz ideia, não vai marcar.

O que pode causar algum estranhamento é mesmo em relação ao 2º ponto. Muitas pessoas não se sentem confortáveis marcando algo que não têm absoluta certeza e temem ter um desconto na nota caso venham a errar a questão.

Porém, a ideia central desta orientação é que se você fez uma boa preparação, deu a devida importância necessária a cada disciplina de acordo com seu peso e dificuldade e realizou muitas questões da banca, é muito mais provável que sua intuição esteja correta para as questões em que tem razoável segurança. Esta é uma ótima maneira de reduzir o número de questões em branco ao fim de sua prova.

Um alerta adicional para uma situação que pode acontecer é o seguinte: caso tenha marcado uma questão equivocadamente e sabe por certo que terá descontado um ponto, isto é, você marcou, por exemplo, errado, quando a assertiva era correta, o ideal a fazer é assinalar ambas as respostas no gabarito.

Assim, se você já vai perder essa questão de qualquer jeito, é preferível obviamente deixar de ganhar um ponto, que é o que acontece quando você assinala ambas, do que perder a questão e ainda ter descontado um ponto.

Técnica do Chute Direcionado

Uma técnica útil para resolver essas questões que você não faz a menor ideia da resposta é a técnica do chute direcionado ou 50/50. A lógica desta técnica se apoia no fato de que as bancas organizam as respostas da prova de modo equilibrado, ou seja, sempre haverá algo em torno de 50% de respostas “certas” e 50% de questões “erradas”.

Isto ocorre para não acontecer de, por exemplo, a imensa maioria das questões terem assertivas certas, alguém vir a chutar tudo “certo” e acabar se beneficiando, mesmo tendo chutado toda a prova. Com essa informação em mãos, você pode fazer um chute direcionado, a depender de quantas questões marcou como certo ou errado.

Vamos supor que tenha marcado 60 questões como “errado” e 40 questões como “certo” em uma prova de 120 questões – todas elas com certeza ou razoável segurança – você pode presumir que as 20 questões remanescentes provavelmente serão certas em sua maioria.

Assim, é muito mais confiável marcar “correto” em todas estas questões que você não sabe, do que chutar sem nenhum critério ou mesmo deixar em branco.

2. Conheça o Cebraspe em sua preparação para a CGDF

Chegar no dia da prova sem conhecer bem sua banca examinadora é praticamente fazer a prova no escuro. Nesse sentido, você terá muito mais sucesso no concurso da CGDF conhecendo de antemão as particularidades da banca e sabendo como enfrentar o estilo de cobrança do Cebraspe. Assim, você verá que, quanto mais você se familiariza com as características da banca, mais seguro e confiante se sente para encarar suas provas. Portanto, realize inúmeras baterias de questões para ir construindo o perfil da banca durante sua preparação.

Análise Estatística

Sabemos que cada banca examinadora tem suas preferências no que diz respeito aos assuntos dentro de cada disciplina e com o Cebraspe não é diferente. Logo, o primeiro ponto é saber quais são os assuntos preferidos do Cebraspe e o que costuma ser mais cobrado por esta banca.

Para isso, uma ferramenta que conta com uma análise estatística dentro de cada disciplina é o passo estratégico, nosso material de revisão. Veja no início de cada material o que é mais cobrado dentro de cada disciplina.

Além disso, essa análise deve passar por uma avaliação da tendência da banca em relação à quantidade de questões e peso das disciplinas.

 Estilo de cobrança

Por fim, é crucial conhecer a fundo o estilo de cobrança do Cebraspe para chegar na prova com aquela sensação de familiaridade, habitual de quem fez uma boa preparação.

Fazendo esta análise, você vai perceber que esta banca tem uma abordagem predominantemente teórica, até mesmo em matérias como Contabilidade e economia, que costumam cobrar muitos cálculos.

Assim sendo, ainda que o aluno esteja indo muito bem em questões de maior complexidade envolvendo demonstrativo do Resultado do Exercício ou demonstrativo de Fluxo de Caixa, não deve jamais perder de vista os assuntos teóricos iniciais presentes nas primeiras aulas.

Diferentemente de bancas como a Vunesp, que tem um estilo mais objetivo e puramente literal, o Cebraspe gosta de cobrar conceitos aplicados em casos concretos em detrimento da mera cobrança de definições ou classificações, o que acaba exigindo um maior grau de conhecimento do assunto estudado.

Portanto, é preciso estar mais atento não somente à definição em si de, por exemplo, algum instituto jurídico, mas também a sua aplicação prática em casos concretos, o que traz maior complexidade à questão. Outra característica do Cebraspe é ter forte apego a jurisprudências, assim é fundamental ficar por dentro das novidades jurisprudenciais dos Tribunais Superiores.

A melhor maneira de criar essa familiaridade, durante sua preparação para a CGDF, que vai te permitir enfrentar a banca com mais tranquilidade é realizar questões do Cebraspe de forma massiva, principalmente no período pós-edital. Crie também cadernos de erros no processo, de modo a assegurar que você irá retornar aos pontos que errou ou teve dúvida. Também é interessante realizar simulados que se aproximem do estilo desta banca.

3. Tenha noção do grau de complexidade exigido pelo Cebraspe

É fundamental também ter uma boa noção do nível de dificuldade e complexidade que é geralmente cobrado pelo Cebraspe nos mais diversos assuntos. A razão disso é que não vale a pena dedicar muito tempo se aprofundando em um conteúdo, quando aquele tipo de complexidade não costuma ser cobrado em prova. A ideia aqui não é se propor a fazer uma preparação superficial, mas aplicar sua energia e tempo de acordo com a dificuldade trabalhada pela banca examinadora.

4. Lidando com o dilema da Regra geral x Exceções

Outro ponto que pode te oferecer dificuldade na prova da CGDF é o dilema entre Regra Geral e Exceção. Isso acontece quando o examinador do Cebraspe traz uma afirmação aberta, não deixando claro se está a tratar da regra, de forma geral, ou se dá a entender que estaria desprezando ou desconsiderando possíveis exceções.

Se a assertiva transmitir a ideia que está tratando da regra geral, deve-se naturalmente marcar correto, contudo, se ela desconsiderou completamente exceções, deve-se marcar errado. E agora?

Essa é uma daqueles pontos para os quais não há uma regra definida. É preciso, novamente, fazer muitas questões da banca para ter essa ideia do que está sendo pedido pelo examinador em cada situação.

Porém, uma coisa é certa: quanto mais você se familiariza com o estilo da banca, mais você entende o que está sendo pedido de você. É justamente essa experiência que te dará a confiança necessária para marcar questões que envolvam este dilema.

Finalizando – CGDF – 4 dicas para enfrentar a banca Cebraspe

Então é isso, pessoal! Façam bom uso dessas dicas, estudem com empenho e planejamento e estou certo de que chegarão muito mais preparados e confiantes para enfrentar o Cebraspe e assim arrebentar no concurso da CGDF.

Grande abraço e bons estudos

Diogo Matias

Instagram: @oprimoconcursado

Cursos e Assinaturas

Prepare-se com o melhor material e com quem mais aprova em Concursos Públicos em todo o país!

Concursos abertos

Concursos 2022

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja os comentários
  • Nenhum comentário enviado.