Aprovado em 40° lugar no concurso TJ SP para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário em São Paulo

“Revisava principalmente através de simulados. Nas semanas que precederam o concurso, o pessoal do Estratégia elaborou diversos simulados, com questões exclusivas, que ajudavam muito a identificar pontos “mais fracos”, por assim dizer. Após avaliar meu desempenho nos simulados, eu revisava as matérias/temas em que havia cometido erros.”
Confira nossa entrevista com Pedro Vinícius Guimarães Vieira, aprovado em 40° lugar no concurso TJ SP para o cargo de Escrevente Técnico Judiciário em São Paulo:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Pedro Vinícius: Meu nome é Pedro Vinícius, tenho 25 anos de idade, nasci e fui criado em São Paulo e possuo formação em direito, sendo que exerço a advocacia de forma autônoma há alguns meses.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Pedro: A decisão de começar a estudar para concursos surgiu durante a graduação. Eu estagiei em grandes escritórios de advocacia e via que a carga de estresse/emocional suportada pelos advogados era enorme. Havia muita pressão para o depósito de horas faturáveis e volatilidade de funcionários.
Por outro lado, um dos meus colegas de sala da faculdade já era escrevente do TJ/SP e, graças ao cargo, atingiu a independência financeira e tinha bastante qualidade de vida. Assim, optei por estagiar no TJ/SP e me apaixonei pela dinâmica do trabalho, de modo que decidi que começaria a estudar para concursos da área jurídica.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Pedro: Sim. Eu comecei a estudar para o concurso do TJ/SP no início de 2019 e, à época, eu estagiava e cursava a faculdade de direito.
O tempo que eu tinha para estudar especificamente para o concurso era bastante escasso. Conseguia estudar aproximadamente 1h na parte da manhã – no trajeto de casa até o trabalho (das 08:00 às 09:00 da manhã) –, 30 minutos no horário do almoço (de 12:30 até 13:00) e mais 1h quando chegava da faculdade (entre 00:00 e 01:00). De qualquer forma, consegui fechar o edital em alguns meses.
Em agosto de 2019, logo que comecei a estagiar no TJ/SP, o tribunal prorrogou a validade do concurso por mais um ano. Confesso que desanimei bastante e parei de estudar para esse concurso à época.
Em 2021, abriu o edital para o concurso do TJ/SP novamente e estudei intensamente até a data da prova, conciliando os estudos com alguns poucos casos em que atuei como advogado no período.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação? Pretende seguir estudando ou “aposentou”?
Pedro: Fui aprovado na primeira fase do concurso para oficial da PM/SP em 2015, em 33º lugar (não fiz as fases subsequentes por não ter interesse em assumir o cargo); concurso de estágio emergencial da Defensoria Pública/SP em 1º lugar; e agora na primeira fase do concurso do TJ/SP, ainda sem colocação definida. Agora, pretendo seguir estudando para concursos de carreira (Magistratura, Ministério Público e Delegado de Polícia).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Pedro: Quando estudava para o concurso do TJ/SP em 2019, tinha uma vida social normal. Saía aos finais de semana com meus amigos, assistia séries, viajava, etc. Mas em 2021, como comecei a estudar com o edital já aberto – e também por força da pandemia –, eu abdiquei bastante do convívio social por alguns meses. Aproveitava para passar os finais de semana estudando em casa, mas nunca deixei alguns hobbies – como assistir séries e fazer exercícios – completamente de lado.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Pedro: Sim. Sempre tive o apoio incondicional da minha mãe, tanto moral quanto financeiro. Ela sempre acreditou em mim e me motivou a continuar estudando. Além disso, minha namorada também me ajuda bastante nos estudos e me acompanhava sempre aos finais de semana.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Pedro: Estudei, salvo engano, 7 (sete) meses em 2019 e 3 (três) meses em 2021. Para manter a disciplina – principalmente com o edital aberto – eu me imaginava exercendo o cargo e pensava nos incontáveis benefícios que aquele emprego me traria.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?
Pedro: Eu incluí praticamente todo o material disponibilizado pelo curso na minha rotina de estudos. Videoaulas, PDFs, questões, leitura de lei seca, etc. A principal vantagem foi, sem dúvidas, a possibilidade de poder estudar o conteúdo através de mais de um modo. Não vislumbro nenhuma desvantagem.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Quando decidi que estudaria para o TJ, sabia que um cursinho seria crucial na minha preparação, porque o edital cobrava matérias com as quais eu não tinha tanta familiaridade (informática, atualidades, raciocínio lógico). E mesmo nas matérias com as quais eu tinha mais familiaridade, eu sabia que a didática dos professores – especializados em preparação para concursos – seria um grande diferencial nessa caminhada.
À época, até por não conhecer muito o mercado de concursos, pesquisei no Google pelos principais cursinhos preparatórios e vi que o Estratégia era o maior, com mais alunos e com uma ótima avaliação. Além disso, o Estratégia possibilitava fazer download das videoaulas, acelerar a velocidade dos vídeos em até 2.25x e fornecia diversas questões nos PDFs. Mas o mais importante, para mim, foi o fato de que o curso que adquiri não vinha com um prazo de validade; ele expiraria somente depois que o concurso fosse efetivamente realizado, ao contrário de muitos outros cursinhos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Pedro: Com certeza. O curso foi crucial para que eu aprendesse diversas matérias do zero, como informática, raciocínio lógico e atualidades, bem como para que aperfeiçoasse muito o português. Mas mesmo nas matérias jurídicas, com as quais eu tinha mais familiaridade, as aulas/PDFs ajudaram muito na compreensão/memorização dos artigos de lei cobrados.
Embora o edital cobre, de fato, muita lei seca, creio que entender a matéria facilita – e muito – a memorização daquilo que é cobrado. Além disso, vimos nesse último concurso que há uma tendência da banca em aprofundar um pouco no campo doutrinário.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Pedro: Sendo muito sincero, apesar de o Estratégia disponibilizar a “Trilha Estratégia”, eu não a utilizei e não segui um plano de estudos muito bem estabelecido. Gostava de estudar uma matéria inteira para só então seguir para a próxima. No mais, embora tentasse estudar mais horas do que isso quando possível, não conseguia, via de regra, estudar com qualidade mais do que 5 (cinco) horas por dia.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Pedro: Revisava principalmente através de simulados. Nas semanas que precederam o concurso, o pessoal do Estratégia elaborou diversos simulados, com questões exclusivas, que ajudavam muito a identificar pontos “mais fracos”, por assim dizer. Após avaliar meu desempenho nos simulados, eu revisava as matérias/temas em que havia cometido erros.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Pedro: Resolver exercícios é muito importante para fixar o conteúdo e identificar possíveis falhas. Não me recordo ao certo quantas questões eu fiz, mas fiz todos os simulados disponibilizados, e cada um tinha 100 questões, divididas por matéria de forma proporcional ao que é cobrado na prova.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Pedro: Algumas matérias – como normas da corregedoria –, por serem mais abstratas e cobrarem muitos prazos, acarretam mais dificuldade. O segredo é estudar essas disciplinas com mais intensidade e procurar resolver mais questões desses temas.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Pedro: Na semana que antecedeu a prova, separei cada dia para revisar uma ou duas matérias com bastante afinco. Com relação às matérias jurídicas, li todos os artigos de lei cobrados por algumas vezes, e com relação às demais matérias, li o PDF de um “resumão” disponibilizado pelo Estratégia.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação, quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Pedro: Não sei se pode ser considerado propriamente um “erro”, mas creio que deveria ter cuidado mais da parte psicológica no decorrer dos estudos. A rotina de um concurseiro é, infelizmente, muito pesada e solitária, e um acompanhamento psicológico pode ser um grande diferencial tanto na preparação quanto após o concurseiro assumir o cargo.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Pedro: Não. Eu desejava muito o cargo e nada me tirava a vontade de seguir estudando.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: Em primeiro lugar, pesquise bastante sobre o cargo almejado e as atividades desenvolvidas para ver se é aquilo que você realmente quer. Após, reflita sobre as mudanças positivas que aquele emprego poderá produzir na sua vida, bem como sobre tudo que você poderá agregar à sociedade como um servidor público.
Isso porque embora a motivação não seja algo crucial, para muitas pessoas – me incluindo aqui – ela é um elemento muito importante para se criar a disciplina e persistir/não procrastinar nos estudos. Não se abale com eventuais reprovações, até porque, infelizmente, faz parte do processo. Orgulhe-se de quem você é e do esforço que está empregando para alcançar seus sonhos.