Aprovado em 34º lugar no concurso da Polícia Militar do Estado do Pará, PM PA, para o cargo de Soldado Oficial

“(…) uma pessoa que está dirigindo um automóvel me filma correndo sozinho na Av. Litorânea, por volta de meia noite, e começa a me chamar de maluco. O que ocorre naquele vídeo é que aquele horário de madrugada após o serviço era o único em que eu podia treinar para o TAF. Consegue entender? Pois é, sou maluco, mas aprovado. Cada um sabe o preço do seu sonho, e se está disposto a pagar por ele.”
Confira nossa entrevista com Gabriel Palombo, aprovado em 34º lugar no concurso PM PA para o cargo de Soldado Oficial:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Gabriel Palombo: Meu nome é Gabriel Palombo, tenho 25 anos, nasci em São Paulo – SP, mas resido no Maranhão.
Sou formado em Direito pela Universidade Estadual do Maranhão, sendo pós-graduado em Direito Penal Militar.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Gabriel: A resposta me faz lembrar daquela música do saudoso Belchior: “apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior”.
Acredito que, se não fosse pelo estudo, não haveriam grandes oportunidades para mim: não tenho nenhum familiar em grandes cargos, tão pouco um que poderia ter me indicado para posições de destaque; como se não bastasse, eu mesmo não tenho capacidade empresarial nem para vender rifa de colégio (risos). Desta feita, o concurso foi uma consequência lógica.
Eu costumo dizer que o concurso é o plano de ação daquele que quer melhorar de vida, e que só tem como escada o estudo.
Quanto à área policial, confesso que foi a vida que escolheu. Eu, na realidade, queria ser da Força Aérea Brasileira (quadro de aviação), no entanto, só fui ter conhecimento dos trâmites dos concursos militares quando tinha 23 anos, o que praticamente anulou as minhas chances de ingressar na carreira de oficial das forças armadas pelo limite de idade.
Consequentemente, minha opção foi me voltar para a área de segurança pública (polícias); já na faculdade eu procurei estagiar em delegacias, encontrei certa afinidade com o serviço, e acabei passando no concurso de soldado da polícia militar do Estado do Maranhão, local em que trabalho atualmente.
Estratégia: Durante sua caminhada como concursando, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Gabriel: Sempre conciliei o trabalho ao estudo. Com 16 anos eu já tirava bicos como garçom. Com 17, sai de casa e tive que trabalhar como porteiro, segurança de eventos, continuei com os bicos, etc. – tudo isso enquanto estudava para o vestibular, provas da faculdade, e, eventualmente, para o concurso da PM-MA.
Eu trabalhava em uma guarnição de motos, e não raro era me ver estudando em toda pausa do serviço: sentado na moto e estudando, parado na viatura e estudando, almoçando e estudando. No período até brincava com a equipe do serviço: “parou, tem que estudar”.
Tenho que admitir que o meu maior desejo era poder me dedicar integralmente ao estudo. Se eu tivesse alguém que pudesse me sustentar enquanto foco nos estudos, não tenho dúvidas de que conseguiria passar para qualquer carreira pública. Se você tem esse privilégio, aproveite ele, com todas as suas forças.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Gabriel: Se formos considerar todos os concursos e seletivos prestados (aqui vou incluir os vestibulares para instituições públicas, uma vez que não deixam de ser concursos), eu já passei em 4 (quatro): Universidade Estadual do Maranhão (Direito), Universidade Federal do Maranhão (Direito), Polícia Militar do Maranhão (Soldado Combatente) e Polícia Militar do Pará (Oficial Combatente) – neste último passei na posição 34.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Gabriel: Minha avó costuma dizer que eu sou a pessoa mais determinada que ela conhece; que coloco uma coisa na cabeça e não paro até conseguir. Aqui não foi diferente. Acredito no valor do sacrifício, e, principalmente, que nada é de graça – tudo tem um preço.
Concurso hoje é uma competição de alta performance, qualquer um com acesso à internet é um concorrente forte, e com potencial. Não é mais um “passeio no parque”, sabe?
Respeito as opiniões contrárias, sobretudo da perspectiva de valorização da saúde mental – sou convicto de que não existe nada mais importante que uma mente sã. Todavia, não entrei no páreo para brincadeiras. A “postura radical”, para mim, é a postura normal de qualquer concurseiro que queira pagar verdadeiramente a sua etapa.
Vou dar um exemplo: tem um video que circula na internet, acho que de 2019, em que uma pessoa que está dirigindo um automóvel, me filma correndo sozinho na Av. Litorânea (uma Avenida bem famosa aqui de São Luís – MA), por volta de meia noite, e começa a me chamar de maluco.
O que ocorre naquele video é que aquele horário de madrugada após o serviço era o único em que eu podia treinar para o TAF. Consegue entender? Pois é, sou maluco, mas aprovado.
Cada um sabe o preço do seu sonho, e se está disposto a pagar por ele.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Gabriel: Não. Para ser bem sincero, minha família sempre foi contra a ideia de eu ser policial, não por não gostarem do trabalho da polícia, mas pelo medo dos riscos da atividade.
Lembro de flagrar várias vezes a minha avó, que é uma senhora muito religiosa, rezando para que eu não passasse (ela com medo de algo de ruim me acontecer no serviço).
No final, acho que meu santo foi mais forte (risos), afinal, estou aqui dando essa entrevista, não é verdade?
Se querem saber a realidade, para quem tem apoio ou não, a maior força sempre vem de dentro de você mesmo: se o camarada acredita nos próprios projetos, e se dispõe a pagar o preço da jornada, eu sinto muito para quem concorre ou torce contra. Ele vai passar. Mesmo que tropeçando algumas vezes, uma hora ele passa.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Gabriel: Existe um jargão militar que eu particularmente gosto bastante:
“Quem tem dois tem um, quem tem um, tem nada”.
Se você está no famoso “zero a zero”, sua preocupação tem que ser em estar estabilizado – estou falando da perspectiva de quem não tem alguém para bancar a rotina de estudos.
Logo, crie um núcleo comum de estudos, por exemplo: administrativo, penal, constitucional, direitos humanos, português e matemática são matérias inerentes aos concursos policiais das mais diversas esferas federativas, desta forma, dificilmente não serão aproveitadas. As domine, e caia para cima de tudo o que aparecer.
No meu caso, o objetivo maior é ser delegado de polícia, no entanto, meu pensamento sempre foi: “mais vale ser um soldado, e continuar estudando com a garantia de receber meu salário mensal, que sonhar em ser delegado e passar fome”, entende?
O que não pode acontecer, e infelizmente acontece com muitos, é a acomodação: o camarada precisa ter noção de que aquilo ali é só mais um degrau em busca do objetivo, não o topo da montanha.
Digo mais, se o seu sonho verdadeiramente for outra carreira, passar em outro concurso dificilmente vai te prender. Confesso que isto foi minha maior motivação para continuar estudando: eu simplesmente não aceitei continuar onde estava, uma vez que não era ali que me imaginava encerrando carreira.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Gabriel: Aproximadamente 1 (um) ano.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Gabriel: Já estudava com antecedência. Hoje em dia não acredito que exista outra forma, pelo menos não na regra geral. Quando eu soube que a lei havia mudado no Pará, e que o concurso seria para Bacharel em Direito, não pensei duas vezes, ja comecei a “papirar”.
Entretanto, como o edital anterior não possuía como exigência a formação jurídica, usei da técnica do núcleo comum, e passei a estudar pelo edital da PM-MG, já que lá era exigida a graduação. Quando o edital de fato saiu, eu só me adequei nos pontos diferentes.
Olhar a própria realidade sempre será a maior fonte de disciplina. A motivação é passageira, e nem sempre você acordará em dias bons, mas um treino realizado, ainda que de forma não excepcional, sempre será melhor que um treino não feito.
Eu gosto muito de uma mentalidade que chamam por ai de “janela dos 5 (cinco) anos”; simplesmente eu me olhava no espelho, apreciava a minha realidade, e colocava na minha cabeça que não era ali o meu lugar, que eu era maior que aquilo, e que toda fase é passageira. Em suma, não era naquela realidade que eu me enxergava em 5 (cinco) anos. Pague o seu preço.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Gabriel: Eu sou adepto da doutrina, acho que peguei isso de um grande amigo meu do Distrito Federal, que é Delegado de Polícia aposentado.
Além disso, eu usava os PDFs para ter uma base antes de mergulhar nos livros, fiz o mesmo com artigos na internet – Exemplo: quando respondia uma questão que trazia à baila um assunto que eu nunca havia enfrentado, antes de ir para os livros, eu visualizava os comentários, dos comentários buscava artigos e pdfs, e então, quando mergulhava na doutrina, eu já não tinha tanta dificuldade em compreender os pormenores do tema.
Por fim, a maior arma do concurseiro é a resolução de questões. Acredito que isso nunca vai mudar: fazer muitas questões é a chave da aprovação.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gabriel: Devo isso a um soldado que formou no mesmo pelotão que eu, o Nelson Cid Serra Neto. Ele quem me falou da promoção do estratégia vitalício, e me disse que esta seria a chave da minha aprovação. Confiei nele.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Gabriel: Eu evitava estudar mais de duas matérias por dia, justamente para não provocar acúmulo de conteúdos na mente, e, por conseguinte, esquecer tudo, sem contar o forte estresse. A chave é estudar antecipadamente e com planejamento, há tempo para tudo, quanto antes se estuda menos estresse se tem.
Veja, enquanto alguns vão começar, na maioria dos casos, com prazo de 3 meses após a abertura do edital, acumulando um grande nível de estresse e de conteúdos, aquele que estuda antecipadamente, muito provavelmente, estará apenas na fase de revisão.
Nunca fui de fazer resumos. Acredito que escrever, usar cadernos, etc, demanda muita energia e tempo. O máximo que eu fazia era usar um marca texto para destacar pontos chaves da doutrina, e escrever pequenas observações ao lado. Meu forte mesmo são as questões, feitas à exaustão, e os flashcards. Gosto muito de flashcards.
Quanto às horas de estudo, acredito ser o maior mito do mundo dos concursos. Ninguém estuda 12 horas líquidas – e quem o faz, não dura muito. Eu nas folgas de fato passava o dia todo em casa estudando, mas sempre respeitando o limite da minha concentração: estudava 1h30 min, e descansava de 15min a 30min (geralmente fazendo questões). Assim eu ia fácil das 9h da manhã até às 20h (não gosto de estudar de noite, nem durante a madrugada). Nos dias de serviço, estudava nas pausas, e durante a manhã das 09h às 12h.
Essa estratégia só foi modificada nos 15 (quinze) dias que antecederam ao concurso, os quais apelidei de semanas do apocalypse: aqui tive que acionar o “No2” – pedi férias do serviço, e varei madrugadas. Estudei muito mesmo, fazendo revisões e questões, no entanto reforço, somente durante esses 15 (quinze) dias.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Gabriel: Eu nunca gostei de direito processual, qualquer das suas espécies, e da disciplina de controle de constitucionalidade (para mim é o conteúdo mais difícil do direito, junto com licitações). Meu forte mesmo é direito material.
No entanto, o mundo dos concursos não se baseia no que gostamos ou não, sim naquilo que é efetivamente cobrado. Meu plano de ação foi confiar na resolução de questões. Deu certo.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Gabriel: Neste ponto eu entrei no modo apocalypse, fiz aquilo que os novos concurseiros fazem na primeira semana, à minha moda, no final do jogo: longos períodos de estudo, quantidades absurdas de questões, revisões, etc. Era o meu ultimo gás, minha “bomba atômica”.
É o período mais estressante de todo o gráfico, tenha certeza disso. Sabendo disto, dentro do meu plano de ação, eu me preparei mental e fisicamente para o impacto. Não foi um período bom, mas foi necessário.
Eu não recomendo estudar na véspera, mas, tomado pelo desespero, eu revisei meus flashcards. Como eu não moro no Estado em que o concurso foi realizado, aproveitei que estava no avião e, durante o voo, revisei o maior número de cards que pude.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Gabriel: Todos nós temos alguma habilidade natural, uma aptidão para determinada disciplina. No meu caso, sempre gostei de escrever: artigos, resenhas, crônicas, etc. – meu avô era cronista – então sempre tive um pouco de familiaridade com redações e facilidade para expressar ideias de forma escrita.
A minha recomendação é que se escreva; não apenas sobre assuntos de concurso, mas que se crie o verdadeiro hábito de dissertar, de expor pensamentos de forma clara e coesa.
O grande trunfo nem sempre é a profundidade das informações que o candidato coloca na questão, mas o domínio que demonstra ter pela construção clara e lógica das suas ideias.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Gabriel: A atividade física é algo inerente ao serviço militar, e é algo que eu inseri como essencial na minha vida. Mesmo durante minhas rotinas de estudo, nunca deixei de praticar atividade física, e nem recomendo que se deixe – é a melhor forma de lidar com o estresse do estudo; está estressado? Vá correr.
Já que estamos falando especificamente do TAF, adapte esse pensamento ao que se pede no edital, e treine com antecedência. Jamais deixe para treinar em cima da hora acreditando que em 1 (um) mês, ou menos, saindo do sedentarismo, você estará apto – no meu concurso de soldado, por exemplo, infelizmente, duas pessoas faleceram no TAF. Não desejo isso para ninguém.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Gabriel: Meu maior erro foi perder tempo fazendo resumos e escrevendo esquemas em cadernos; a questão de fazer anotações físicas demanda muita energia e tempo, o que, em uma realidade de otimização do estudo, não pode acontecer – eu só migrei para a plataforma digital de estudo após 3 (três) meses (dos 1 (um) ano que estudei), ou seja, eu perdi 90 (noventa) dias de estudo em alto rendimento, uma vez que fiquei muito tempo preso às matérias que vi nesse período – continuo afirmando que o ideal é apenas o marca texto.
Se necessário anotar, o faça de forma digital, até para que possa editar posteriormente – diferente do caderno.
Sob outra luz, meu maior acerto foi respeitar o meu corpo, evitando estudar além do que minha concentração permitia (estudo consciente), além de resolver questões até a exaustão.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, o que te motivou a seguir em frente?
Gabriel: Pensar em desistir é um fator quase certo, faz parte do processo. O camarada precisa lembrar que, no concurso e na vida, nada é conquistado sem suor, sem esforço.
Qualquer pessoa, até a mais forte psicologicamente, vai pensar em tocar o sino em algum ponto da caminhada: a acomodação, a vontade de conforto, a falta de confiança, as críticas, os comentários tóxicos de terceiros e as reprovações, estes são exemplos dos fantasmas que estarão rondando o concurseiro antes e depois da aprovação – e são os principais responsáveis pelos altos índices de desistência.
Quando isso acontecer o meu conselho é que se pause tudo por 5 (cinco) minutos – durante este lapso temporal, deixe o desespero dominar e ir embora, só por 5 minutos – após isto, lembre o motivo da sua caminhada, eleve o pensamento familiar (muito provavelmente você não está nisso só por si), se reerga e reengaje.
Tomo por exemplo a passagem bíblica de Mateus 4, 1-11; neste texto Jesus é levado para o deserto pelo Espírito para ser tentado, após jejuar quarenta dias e quarenta noites. Três são as tentações a que Jesus é submetido pelo Tentador (Satanás/Diabo): Jesus devia fazer as pedras virarem pães para provar que ele é Filho de Deus (Mt 4,3); jogar-se pra baixo estando na parte mais alta do Templo para que os anjos viessem salvá-lo (Mt 4,6); e, ainda, o Diabo mostrando-lhe todos o reinos do mundo prometendo entregá-los a Jesus caso Jesus o adorasse (Mt 4,9).
Ainda assim, Jesus foi resiliente, resistindo às tentações, vencendo o diabo e cumprindo o seu dever. Adaptada a lição para o mundo dos concursos: enfrente o seu deserto, se coloque à prova, vença. Não se submeta à tentação de desistir.
Por fim, lembre-se de por um pé na frente do outro, e apenas continue. Um passo de cada vez.
“Amanhã eu desisto, hoje não”.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados na primeira fase do certame?
Gabriel: Alívio. Admiro muito quem ama estudar, e gosta dessa rotina de estudos, mas eu mesmo não gosto (risos), entretanto, cumpri minha missão, e colhi os louros da conquista.
Esse foi meu sentimento, dever cumprido.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Gabriel: Não esqueça que você nunca deixará de ser você. Pessoas vem e vão, mas você nunca deixará de estar na sua vida. Portanto, lute pelos seus sonhos e por aquilo que você considera digno para a sua existência.
Desta forma, não importa se é apenas você quem acredita no seu sonho, pois é justamente você quem vai vivê-lo. Confie no seu potencial e pague o preço do sacrifício.
“Se não foste abraçado pela morte, é porque tens força para continuar”.