Aprovado no concurso PRF (1ª fase)

“Escolha o cargo que tenha as atividades que te fariam mais feliz, não escolha pelo salário. Feito isso, basta saber, pelo histórico das provas anteriores, quantos pontos aproximadamente você precisa para estar dentro das vagas. Com esse objetivo bem definido, confie em você e numa boa empresa como o Estratégia Concursos para alcançá-lo”
Confira nossa entrevista com Felipe Wentz, aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal (1ª fase):
Estratégia: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Felipe Wentz: Sou formado em Engenharia Mecânica, tenho 29 anos e sou de Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipe: A vontade de dar um novo rumo à minha vida juntamente com a admiração que tenho pela PRF.
Estratégia: Por que a área Policial? Tem algum parente policial que te inspirou?
Felipe: Por ser a atividade que mais se encaixa com o meu perfil e também por me sentir útil impactando diretamente de forma positiva na sociedade. Não tenho ninguém na família que seja policial.
Estratégia: O fato de lidar com o crime no dia a dia gerou algum tipo de medo em você ou em sua família?
Felipe: Não. Eu fui oficial fuzileiro naval da Marinha por muito tempo no Rio de Janeiro, acho que com essa experiência eles já puderam se acostumar.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Felipe: Eu era fuzileiro naval da Marinha, então conciliava o trabalho com o estudo. Diversas vezes o trabalho acabava dificultando bastante nos períodos de manobras de treinamento. Em dezembro de 2019 fui promovido a Capitão-Tenente e em 2020 estava fazendo um curso obrigatório de carreira. Foi quando chegamos em uma fase do curso em que eu não conseguia mais conciliar com os estudos para a PRF, então eu tinha que tomar uma decisão: deixar de lado os estudos, correndo o risco de sair o edital do concurso a qualquer momento, ou pedir demissão e manter meu foco na preparação para a PRF. Escolhi a segunda opção e foi a melhor coisa que fiz, pude me dedicar integralmente e o resultado da primeira fase veio.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Felipe: Fui aprovado em 3º lugar no concurso do Corpo de Engenheiros da Marinha em 2012; em 2º lugar no Quadro Complementar de Fuzileiros Navais da Marinha em 2013, cargo que ocupei por 7 anos; e agora aprovado em 86º na primeira fase do concurso da PRF.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados(as) na primeira fase do certame?
Felipe: Foi uma sensação de alívio e dever cumprido, ainda mais pela decisão que tomei de abrir mão de outro cargo público para estudar, mas também uma sensação de que a guerra ainda não acabou, temos as próximas fases pela frente.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Felipe: Nunca adotei uma postura radical. Acho que o equilíbrio é importante. Dei uma relaxada em dezembro para pegar um fôlego e aproveitar a família, assim consegui fazer um pós-edital bastante sólido, com muitas horas líquidas, mas ainda assim não deixei de ter os meus momentos de lazer.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Felipe: Sou solteiro e não tenho filhos. Isso facilitou um pouco para fazer o que fiz de abrir mão do antigo cargo e focar nos estudos. Sempre morei sozinho, mas quando pedi demissão saí do Rio de Janeiro e voltei para a casa da minha mãe em Balneário Camboriú. A ajuda dos meus pais em entender e me apoiar foi importante em todos os momentos, minha irmã também sempre foi meu suporte em todas as decisões difíceis.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Felipe: Dependendo da situação do concurseiro, eu acho válido se for para antecipar um conforto financeiro. No meu caso, eu tive a sorte de estar em uma condição privilegiada e poder escolher o concurso dos meus sonhos para ser o meu foco.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Felipe: Eu comecei estudando por 2 meses no pós-edital do concurso da PRF 2019. Foi quando comecei do zero a estudar matérias que nunca tinha tido contato (nos concursos anteriores só havia questões de engenharia). Tive uma pontuação boa, 82 líquidos, mas não foi suficiente. Depois disso continuei em ritmo bem lento, com pausas grandes, ficava algumas semanas sem estudar e depois voltava. Então em Abril de 2020 percebi que tinha que voltar a fazer uma rotina mais sólida pois o edital poderia estar se aproximando novamente. Desde então me mantive estudando bastante, com um pausa em dezembro para tomar um fôlego para o pós-edital que estava por vir.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Felipe: Essa parte sem edital é a mais difícil de se manter em alto rendimento. O que me ajudou muito foi a trilha estratégica, assim consegui manter a disciplina por saber exatamente o que fazer a cada dia. Fiz a trilha 0-70 enquanto não tinha o edital.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Felipe: A prioridade era sempre o PDF. Alternava para videoaulas quando estava muito cansado e queria fazer um estudo mais passivo, principalmente à noite, ou quando ficava com alguma dúvida e queria ouvir o professor falando.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: Por ouvir o pessoal falar muito bem dos seus cursos, acabei optando pelo Estratégia e foi uma excelente escolha.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Felipe: A quantidade de assuntos é imensa. Em 2019, após a prova, eu fiz um estudo bem lento, como havia dito, então montei resumos muito bons, não estava preocupado com a velocidade do estudo. A partir de abril de 2020 eu comecei a seguir a trilha 0-70, e não me preocupava em fazer nada além disso, estudei exatamente na sequência da trilha. Quando o edital de 2021 saiu, eu fiz uma divisão um pouco diferente, montei uma grade baseada nas minhas dificuldades, utilizei meus resumos de 2019 para acelerar as revisões das matérias em que já estava bem. A grade era basicamente 3 matérias por dia, eu dividia as horas líquidas entre elas de acordo com as minhas dificuldades. Na reta final foquei muito em questões e via um pouco menos de teoria. Antes do edital sair, minha média de horas líquidas era de 4h. Quando o edital saiu, fixei um mínimo de 6h líquidas diárias, conseguindo até pouco mais de 8h em alguns dias. Fazia o estudo sempre cronometrado, pausando o relógio sempre que ia ao banheiro ou fazia um lanche, por exemplo.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Felipe: Inicialmente todas as matérias de direito eram um desafio. Como sou de exatas, eu escolhi não estudar matemática e física para poder focar em direito. Com o passar do tempo essas matérias foram deixando de ser um problema, mas ainda assim eu sabia que deveriam continuar sendo meu foco, não só pela prova, mas também pela atividade do cargo.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Felipe: A semana da prova foi muito difícil. A liminar que suspendia as provas desviou muito a minha atenção e provavelmente de quase todos os concurseiros. Acabei acompanhando muitas notícias sobre a suspensão e estudei muito pouco. O dia de véspera foi de descanso. Me desloquei para a cidade da prova, assisti ao jogo do Flamengo na TV e fiquei já me concentrando para a prova antes de dormir.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Felipe: A minha preparação para redação era sempre nos simulados. Depois que o edital saiu, fiz simulados em quase todos os domingos, cronometrava o tempo e fazia a redação como se fosse o dia da prova. Em alguns sábados eu tirava um tempo para ler sobre possíveis temas de redação para ter uma base de argumentos.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e demais etapas?
Felipe: Sempre fui ligado a esportes, então a preparação para o TAF foi mais no sentido de conhecer as provas e aperfeiçoar algumas técnicas.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Felipe: Os principais erros foram as pausas que fiz depois da prova de 2019. Os maiores acertos foram seguir a trilha estratégica quando não tinha edital aberto, isso me deu uma base muito sólida para a reta final, e ter uma estratégia de prova muito bem definida, tanto na sequência de matérias quanto sobre nunca deixar nenhuma questão em branco.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Felipe: O mais difícil foi tomar a decisão de abrir mão do cargo anterior para me dedicar aos estudos, me senti jogando o paraquedas e saltando para vesti-lo durante a queda, não tinha garantia nenhuma de que daria certo, e ainda não tenho. Nunca pensei em desistir. Tive dúvidas em qual caminho escolher, mas o destino em todos eles era a PRF.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Felipe: Minha principal motivação era buscar uma atividade na qual me sentisse mais realizado.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: Vou dizer aqui o que digo aos meus amigos que me procuram para orientações sobre concursos: escolha o cargo que tenha as atividades que te fariam mais feliz, não escolha pelo salário. Feito isso, basta saber, pelo histórico das provas anteriores, quantos pontos aproximadamente você precisa para estar dentro das vagas. Com esse objetivo bem definido, confie em você e numa boa empresa como o Estratégia Concursos para alcançá-lo.