Artigo

Como fui aprovado – Fiscal de Receitas Estaduais/PA

Olá futuros colegas!

Enche-me de orgulho saber que escolheram servir ao nosso país, quaisquer que sejam suas ambições.

Primeiramente, farei uma breve apresentação da minha jornada como concurseiro. 

Meu nome é Luiz Felipe e atualmente exerço o cargo de Fiscal de Receitas Estaduais do Pará.

Comecei a me preparar para o primeiro processo seletivo público em meados de 2001, para a admissão ao Colégio Naval – um dos mais concorridos do país, da Marinha do Brasil, quando tinha apenas 15 anos.

Após 2 anos de estudos intensos, fui aprovado e iniciei a carreira militar.

Formei-me oficial em 2009 e permaneci na Força até 2013, quando fui aprovado para o cargo de Especialista em Previdência Social no Rioprevidência, autarquia Fluminense.

Como muitos concurseiros, utilizei a estratégia do concurso "trampolim", para que eu pudesse realizar o sonho de trabalhar na área fiscal. 

Permaneci no Rioprevidência por 1 ano, quando fui aprovado (14º colocado) e nomeado para o cargo de Fiscal de Receitas Estaduais.

O descontentamento com a carreira militar 

Questões salariais e pessoais fizeram-me migrar para o serviço público e, em especial, para a área fiscal.

Incialmente, estava voltado a estudar para a Praticagem; entretanto, a baixa frequência de provas me fez tomar uma decisão que hoje considero mais racional e "pé no chão", pois o meu objetivo inicial era migrar do militarismo para o serviço público. Com tantos concursos de alto nível para área fiscal, não me restou dúvida.

Eu era muito infeliz na Marinha. Como mencionei anteriormente, ingressei na caserna muito novo, sem muita noção do que era realmente a carreira. Para piorar, o salário estava defasado, alimentando diariamente minha insatisfação. Eu pensei: “não vou ficar nessa zona de inércia. Vou procurar melhorar de vida! ”

É assim que todos devemos enxergar nossa trajetória profissional. SEMPRE há uma saída e só depende de nós mesmos. Não deixe que ninguém obstrua seus sonhos!

A trajetória (cheia de erros) 

Sim, vários erros (mencionarei os 3 principais). Colecionei frustrações e isso me enche de orgulho. 

O primeiro e o capital: falta de constância. Estudar 1 mês. Parar 2. Voltar por 3 meses…

Eu comecei a estudar para a área fiscal – ou pelo menos tentei – em meados de 2008 até 2009, quando era Aspirante da Marinha. A rotina era extremamente complicada, com inúmeras provas difíceis e compromissos. Além disso, não havia tanta facilidade (consultoria especializada, PDFs, livros digitais, etc) no meio concurseiro como há hoje. Você, caro aluno, que optou pela nossa consultoria, sinta-se privilegiado!

O segundo erro – atenuado pelas poucas opções de cursos on-line à época, foi começar um curso presencial, aos sábados, no centro do Rio de Janeiro. De toda a sorte, teria sido muito mais vantajoso estudar por livros, em casa e sozinho. Além do deslocamento, essa estratégia é péssima pelo custo-benefício do aprendizado: não se consegue anotar tudo nas aulas, frequentemente havia falta de professores inopinadamente, algumas matérias eram simplesmente desnecessárias (você não pode avançar um assunto já dominado).

O único ponto positivo de um curso presencial foi o contato "in loco" com colegas e professores: estávamos sempre falando sobre o assunto, compartilhando dificuldades, materiais etc. Porém, não recomendo, por todas as facilidades atuais que citei, PRINCIPALMENTE pela consultoria de excelência do ESTRATÉGIA concursos.

A retomada aos estudos: regularidade e abnegação 

Já formado como Oficial da Marinha, retomei em 2011 os estudos iniciados em 2008.

Neste momento, quando percebi que aquela carreira não me faria feliz – pós formado e trabalhando efetivamente – “acendeu a luz vermelha” para mim. Precisava urgentemente estudar. Sabia que ficaria frustrado para o resto da vida se continuasse inerte.

E a guerra havia começado: planilha de metas que eu mesmo montara, lista de materiais pesquisados em fóruns e indicado por professores, horário cronometrado, fins de semana trancado e debruçado nos meus PDFS e resumos. 

Quando servi em Submarino, cheguei a estudar no meu celular, lendo os PDFS em meio a uma rotina a bordo extremamente cansativa: dormia-se umas 4 horas por dia quando em viagem, em meio a treinamento e exercícios militares pesados. E lá estava eu, na hora do descanso, lendo um PDF no celular a 60 metros de profundidade! Neste momento, eu tive a certeza de que seria aprovado, cedo ou tarde.

A partir dessa regularidade, o caminho foi clareando, com resultados mais próximos da aprovação dentro das vagas. 

Nesta época, fui aprovado, mas não classificado, no concurso para o ISS-Belford Roxo e Analista de Planejamento e Orçamento do RJ. Fui reprovado para Técnico do MPE-RJ.

Cheguei a esmorecer. Se para um concurso de nível médio eu estava sendo reprovado, como passaria para fiscal? 

Não se enganem!!! Além de ter desfocado da área fim (terceiro erro), concursos nível médio são EXTREMAMENTE difíceis! É preciso estar 100% focado neles, pois não admitem margem de erro: uma questão errada significa 100 posições abaixo. 

Já um concurso mais elaborado, como os do ICMS, geralmente permitem uma certa margem de erro, pois a matéria é vasta e a dificuldade é maior; em regra, há menos literalidade e mais raciocínio, privilegiando quem realmente sabe a matéria no todo.

Surgiu então, no início de 2013, o concurso para Especialista em Previdência Social no Rioprevidência. Neste ponto, já não estava desfocado. Só estudava para a área fiscal. Porém, este certame em particular possuía apenas 2 matérias desconexas: Atuária e Direito Previdenciário. Adotei a seguinte tática: a primeira simplesmente não estudei, pois vinha no grupo de Estatística e bastava fazer o mínimo. A segunda estudei durante 2 semanas, por meio de questões e resumos. 

A aprovação me deu fôlego e o mais importante: mais tempo para estudar.

Logo em seguida, em meados de 2013, fui aprovado para o atual cargo de Fiscal de Receitas. 

Emoção. Objetivo alcançado. 

Quem não quer ver o seu nome estampado no Diário Oficial?

Acreditem, é possível! No momento em que você se dedicar inteiramente ao seu objetivo, não há outro caminho, senão o sucesso.

Contem comigo!!

“No que diz respeito ao desempenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.” – Ayrton Senna

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Veja os comentários
  • Muito bom! Lembro no submarino quando você trocava as poucas horas de sono pela porraçao no celular... deitado no chão, sujo de óleo ... realmente uma cena surreal de vontade, foco e superação! Agora estou na mesma busca que você, e vc eh a minha inspiração ! Alaga!
    Andre em 13/02/17 às 16:49
  • Acompanhei parte de sua trajetória e posso afirmar que foi árdua, principalmente quando trabalhamos juntos naquele lugar em que a cada dia a motivação para estudar só aumentava. Parabéns pela conquista, sucesso nessa nova empreitada e que você consiga "dar algo de volta". "Confie em você mesmo, quebre algumas regras, não tenha medo de falhar, ignore as pessoas que dizem 'NÃO', trabalhe duro e dê algo de volta." - Arnold
    André Lemos em 13/02/17 às 16:21
  • Prof: Qual é a expectativa pro concurso fiscal do Pará pra esse ano?
    WENDERSON PAULO ARAGÃO RIBEIRO em 13/02/17 às 12:42
  • Trajetória mt bacana, e com certeza se assemelha à minha em partes. Pra mim está faltando passar no concurso (comecei a estudar agora em janeiro). Motivação é o remédio mais essencial. Todos q querem seguir este caminho devem buscar ela. Da Rocha, uma excelente jornada p vc! Q seja mt feliz nessa empreitada!
    Rafael em 13/02/17 às 09:44
  • Parabéns pela trajetória! Com certeza muito inspiradora para os que estão ainda buscando sua vaga no serviço público!
    Alan em 12/02/17 às 15:18