Aprovado no concurso DPE-AM
“Aconselho sempre ter em mente o objetivo perseguido e imaginar como as coisas vão ser quando você passar no concurso. Imagine seu nome bem classificado, a felicidade que isso irá trazer para você, sua família, amigos, esposo(a), namorado(a), além da possibilidade de efetivamente fazer um bom trabalho, servindo ao público e contribuindo com a sociedade.”
Confira nossa entrevista com Kaique Henrique Cavalcante de Souza, aprovado em 2º lugar no concurso DPE-AM para o cargo de Assistente Técnico de Defensoria nas cidades de Coari e Tefé e em 3º lugar para o cargo de Analista de Defensoria em Coari:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Kaique Henrique Cavalcante de Souza: Sou graduando em Direito pelo Universidade do Estado do Amazonas (10° período). Tenho 23 anos e sou natural da cidade de Coari, no interior do Amazonas.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Kaique: Comecei a estudar para concursos em busca de estabilidade, independência financeira e para poder ter condições de auxiliar minha família de alguma forma.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Kaique: Com exceção do primeiro concurso que fiz, eu sempre ia pra universidade pela noite e estagiava pela manhã. Para conciliar isso, sempre busquei aproveitar o tempo que me restava, seja cedo da manhã, à tarde ou mesmo de madrugada, quando necessário.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Kaique: Agente de Pesquisa e Mapeamento – IBGE 3° lugar;
Técnico Judiciário – Área Administrativa TRF1 – classificado em 7° lugar (AC);
Assistente Técnico de Defensoria – DPE/AM (Tefé) – classificado em 2° lugar;
Assistente Técnico de Defensoria – DPE/AM (Coari) – classificado em 2° lugar;
Analista de Defensoria – DPE/AM (Coari) – classificado em 3° lugar.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Kaique: Pura alegria e alívio, por saber que a persistência e sacrifícios valeram a pena.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família e etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Kaique: Sempre procurava me distrair de alguma forma. Como moro em outra cidade, não podia ter muita interação com minha família, mas sempre busquei jogar videogames, assistir futebol e conversar com os amigos. A abdicação mais radical geralmente se dava na reta final da preparação, onde eu exigia de mim mesmo mais foco.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Kaique: Moro sozinho desde que iniciei a faculdade de Direito, mas minha família e namorada sempre apoiaram e entenderam o estudo para concursos, o que fez e faz, no meu caso, toda a diferença.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior? (Se esse ainda não é o concurso dos seus sonhos, se possível, citar qual é e se pretende continuar se preparando para alcançar esse objetivo).
Kaique: Com certeza. Fazer diversas provas faz com que o concurseiro se habitue ao clima do certame e consiga controlar o nervosismo, bem como eventualmente logre êxito em ser nomeado e tomar posse em um cargo que dê suporte financeiro para continuar os estudos.
No meu caso específico, ainda não cheguei no concurso dos meus sonhos, que seria Promotor de Justiça. Espero que, com a graças de Deus, um dia chegue lá.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Kaique: Os tempos de preparação para os concursos específicos nunca passaram de quatro meses.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Kaique: Sim. Buscava estudar em determinado horário e tentava me desligar do mundo exterior (nada fácil!)
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Kaique: Se me lembro bem foi pesquisando no Google sobre os melhores cursos para adquirir, no início da minha trajetória nesse mundo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Kaique: No início, em 2016, estudei bastante por videoaulas, por ser acostumado a esse tipo de aprendizado no ensino médio (contato visual com o professor). Ao longo do tempo, estudando sobre métodos de estudo e pela própria prática, percebi que estudar somente por videoaulas demandava tempo demais e em alguns concursos isso não dava certo, pela extensão do conteúdo. A partir daí, comecei a focar em PDFs e livros, recorrendo aos vídeos somente em situações específicas.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Kaique: Verticalizei os editais e fui estudando os assuntos mais cobrados, geralmente com 2 matérias por dia. Por muito tempo fiz resumos, mas parei de fazê-los por conta do tempo gasto, já que não conseguia resumir em poucas palavras os conteúdos. Montei uma agenda de revisões e também fazia exercícios. Sempre montei o plano de estudos tentando abranger todas as matérias, mas também já eliminei matérias menos importantes. Depende muito do edital do seu concurso. Geralmente eu estudava 4h por dia, principalmente à tarde.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Kaique: Sempre tive muita dificuldade com raciocínio lógico e até hoje é uma pedra no meu sapato. Busquei, na medida do possível, entender os assuntos por meio de videoaulas e fazer exercícios. Confesso que não deu muito certo, mas continuarei na batalha!
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Kaique: Geralmente na semana que antecedia a prova ,eu turbinava os estudos, inclusive na véspera da prova do TRF 1 fiz uma revisão geral das matérias. Essa estratégia não costuma me atrapalhar, mas depende muito do seu grau de cansaço, para que não influencie no dia da prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursiva. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Kaique: É bom que se alie teoria e prática. É necessário escrever bastante, buscando evitar frases redundantes ou sem coesão/coerência. Também é preciso ter conhecimento, ao menos básico, dos temas abordados.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Kaique: Os erros, sem dúvidas, são não ter estudado por mais tempo, o que possibilitaria mais conhecimento das matérias e mais revisões; ter feito longos resumos, tomando tempo de estudo; não ter feito mais exercícios; e não ter lido mais a lei seca.
Os acertos acredito que foram o estudo do edital; memorização de mnemônicos; leitura dos PDFs; revisões; e tranquilidade na realização da prova.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Kaique: Com certeza a necessidade de estudo continuo, diário. Nunca pensei em desistir, mas já cheguei a parar de estudar por um bom tempo, e retornei só depois que o edital estava publicado, como no caso do TRF1. Para seguir em frente, sempre foquei nas benesses do cargo e em como minha vida melhoraria com aquilo.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Kaique: Minha família.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
Aconselho sempre ter em mente o objetivo perseguido e imaginar como as coisas vão ser quando você passar no concurso. Imagine seu nome bem classificado, a felicidade que isso irá trazer para você, sua família, amigos, esposo(a), namorado(a), além da possibilidade de efetivamente fazer um bom trabalho, servindo ao público e contribuindo com a sociedade. O caminho certamente não é fácil, e eu sigo aprendendo isso todos os dias, mas a vitória é muito satisfatória e lhe dá a sensação de que muita coisa pode ser realizada pelo esforço, dedicação e perseverança.
“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”.
Josué 1:9
