Aprovado em 9º lugar no concurso ISS Manaus
“Tenha autorresponsabilidade e assuma suas escolhas sempre. Não culpe os outros por nada. Aceite a situação em que se encontrar. Comece onde está, com o que tem. Não existe momento perfeito. Agradeça todos os dias e não reclame de nada. Tenha sempre a visão de longo prazo e faça o que for preciso para que obtenha o sucesso. Abdique ao máximo de tudo que o leva para longe do que você almeja. Aprenda a dizer não para tudo isso. Elimine pessoas pessimistas e ambientes tóxicos da sua vida. A construção é feita dia após dia, degrau por degrau, de forma lenta. Aceite o processo e não olhe para trás.”
Confira nossa entrevista com Eduardo Knorst, aprovado em 9º lugar no concurso ISS Manaus no cargo de Auditor Fiscal de Tributos Municipais:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Eduardo Knorst: Tenho 31 anos, sou graduado em Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio Grande (2011) e pós-graduado em Gestão de Projetos pela Católica de SC (2014).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Eduardo: Após uma carreira de 8 anos na engenharia, decidi ser auditor fiscal. Os principais fatores foram a remuneração maior, “estabilidade”, plano de carreira bem definido e uma melhor perspectiva no longo prazo. Na iniciativa privada, a cada crise, muitas pessoas perdem o emprego e nem sempre as coisas são justas. A remuneração não era nem perto de um auditor fiscal, além de que não havia qualquer transparência sobre planos de carreira ou ascensão (mesmo após anos de dedicação eu não sabia até onde eu iria chegar, nada era claro, e aquilo me incomodava bastante).
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Eduardo: Praticamente, todo meu estudo foi trabalhando. Não era nada fácil. Acordava todos os dias às 5 horas da manhã para ir ao trabalho, que ficava à 50 km da minha casa (por motivos familiares, tive que trocar de cidade e ir morar mais longe). Entrava às 7 horas no serviço, saía às 17 horas e chegava em casa pelas 18:30.
Estava sempre cansado e não conseguia estudar nada quando voltava do trabalho. Então decidi adotar a estratégia de comer algo e ir dormir uns 40 min a uma hora. Depois, acordava e turbinava um café e estudava até a hora de ir dormir pelas 22:30 / 23:00 (que tinha que ser cedo para poder acordar às 5 no outro dia). Assim eram todos os meus dias.
Nos finais de semana, estudava praticamente 100% do tempo disponível. Em determinado momento da minha preparação (na reta final já), eu pedi demissão do meu trabalho, por entender que aquilo estava mais me atrapalhando do que ajudando.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Eduardo: Antes de falar em aprovação, gostaria de frisar que reprovei em alguns concursos (isso geralmente fica oculto nos depoimentos e é super normal reprovar). Afinal, você só precisa de uma vaga!
Por último, fui aprovado em 9º lugar (85% de acertos) no concurso de Auditor Fiscal – ISS Manaus, além de mais alguns cadastros de reserva, como Sefaz-RS, e batendo na trave em vários outros, como Sefaz-SC (80% de acerto e ainda fiquei de fora por poucas questões).
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Eduardo: A sensação de ver o nome na lista e dentro das vagas foi muita boa! Principalmente pelo “peso” que parece sair das costas.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Eduardo: Eu era extremamente radical. Como trabalhava, comecei a cortar tudo que consumia meu tempo. Dizia não para quase todo mundo, o tempo todo. Acho que isso é difícil para muita gente, mas eu não tinha problema algum em dizer não para tudo que me afastasse do meu propósito. Disse não para propostas de trabalho, para pós-graduação paga pela empresa que trabalhava, entre outros. Estava completamente obcecado.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Eduardo: Não tenho filhos até o momento e moro com minha noiva há alguns anos já. Ela sempre me apoiou em toda caminhada, assim como a apoio nas escolhas dela.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Eduardo: Acredito que cada caso deve ser avaliado individualmente (“cada caso é um caso”). Acho válido um concurso escada para quem precisa de um trabalho e não consiga na iniciativa privada ou como autônomo. Agora se puder focar somente no concurso final logo no início, será uma grande vantagem.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Eduardo: Foram aproximadamente 2,5 anos de estudos.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Eduardo: Eu sempre tive a disciplina necessária e não duvidei de mim em nenhum momento, apesar das dificuldades. Quando você programar a sua mente para fazer o que precisa ser feito, pronto! É só uma questão de tempo.
Estudei diversas vezes sem vontade, cansado, mas sempre com a certeza de que estava no caminho certo. Devemos ter a visão de longo prazo, pois quem tem esta visão sempre irá muito longe, em todos os aspectos da vida.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Eduardo: Praticamente toda minha preparação foi pelos materiais do Estratégia Concursos. Comprei um pacote para a Receita Federal e praticamente só estudei por lá (depois comprei alguns outros cursos específicos do Estratégia, para alguns concursos isolados da área fiscal). Estudava sempre pelos PDFs completos, fazia todos exercícios. As videoaulas eu assistia somente quando “travava” em alguma coisa, ou quando era minha “folga”, ou seja, assistia videoaulas para comer, lavar louças, etc, pois era o tempo que eu “não ia estudar”. Usava qualquer tempinho livre (pois tinha pouco tempo). Também utilizava site de questões para treinar (foram dezenas de milhares de questões extras).
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Eduardo: Conheci o Estratégia após fazer uma pesquisa na internet. Pesquisei o cursinho que mais tinha aprovação para a Receita Federal (que era minha porta de entrada para a área fiscal, como quase todos auditores estaduais e municipais).
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Eduardo: No começo da preparação, estudava de forma completamente errada (queria acabar uma matéria por completo para começar a outra, fazer resumos no caderno de tudo – clássico do estudante iniciante) – e assim foram meses mal aproveitados.
Após pegar mais ritmo, resolvi montar ciclos de estudos com 4 matérias por ciclo e girava todas elas, matando uma aula em PDF por vez de cada matéria, sem resumos. Conforme eu terminava as aulas de alguma matéria, eu ia incluindo outra.
Após fechar todas as matérias “básicas” da área fiscal, quando algum edital estava por sair, eu adaptava o ciclo, incluía matérias novas específicas e revisava por questões (fazia milhares) em site de questões. Depois de certo tempo, fiz alguns resumos a punho de detalhes que ainda errava, para decorar. Foi o método mais eficiente que encontrei. Fazer muitas questões de todas as matérias, medir o desempenho por assunto e corrigir o que não estiver ok é um grande diferencial.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Eduardo: Não me lembro de nenhuma específica. Acho que no geral, tinha muita dificuldade em “decorar” alguns detalhes. Geralmente eu revisava assuntos mais decorebas, mais vezes. Me lasquei em grandes concursos por não conseguir decorar a legislação tributária (aspectos decorebas mesmo). Com o tempo, fui aprendendo a usar flashcards no ANKI, que me ajudaram a gabaritar Legislação Tributária nos últimos concursos.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Eduardo: As primeiras provas que fiz fiquei bastante nervoso e isso me prejudicou de certa forma. Depois fui “pegando a manha”. Eu estudava até o último minuto. Como sempre tive dificuldade em decorar coisas (sempre preferi entender), eu lia resumos, fórmulas, flashcards, até entrar na sala na hora da prova. Com certeza isso fez uma grande diferença na minha aprovação. Decorar prazos, número de leis, alíquotas, etc era somente vendo muitas vezes. Procurava sempre chegar um dia antes no local de prova para poder revisar mais e dormir bem na noite anterior.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Eduardo: Na prova do meu concurso para auditor fiscal, teve discursiva e com peso bastante alto (50% da nota). Foi uma segunda etapa, na qual apenas os 100 primeiros foram chamados. Eu havia tirado 85% na prova objetiva. Na discursiva mantive o mesmo desempenho de 85%, tirando a 7ª maior nota geral.
Quase todos estudantes têm medo dessa prova. Ela não é esse bicho de sete cabeças! O aluno precisa responder objetivamente às perguntas feitas, sem muita preocupação com formalismos e estruturas de redação (aprendendo o básico está ok). Obviamente, saber a matéria é fundamental (Contabilidade, Direito Tributário, Constitucional, Contabilidade Pública, AFO, LRF, L 4.320, etc, além de toda legislação específica do ente). Precisa realmente estar na ponta da língua.
Na minha prova, eram muitas perguntas a serem respondidas. Além do conteúdo multidisciplinar em si, precisava saber de cor todos os números das leis para citar como referência (isso é importante, ter embasamento legal). Eu havia decorado o número de todas, para não perder pontos, e isso fez muita diferença. Qualquer ponto a menos pode lhe tirar das vagas.
Em casa, na preparação, que foi 100% após a primeira fase, eu estudava o conteúdo e inventava questões, me colocando no outro lado, como se eu fosse o examinador. Algumas caíram exatamente como eu havia feito no caderno. Não fiz muitas discursivas em casa, acho que foram uma meia dúzia só. Fazia consultas tributárias, pareceres, etc para treinar.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Eduardo: Quanto aos erros, seria fazer resumos de tudo no início da preparação. Quanto aos acertos, seria fazer muitas questões na fase final da preparação (dezenas de milhares), revisando e melhorando os pontos fracos sempre e as revisões de véspera de provas, principalmente questões difíceis que eu salvava para refazer.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Eduardo: Nunca pensei em desistir. Sabia que estava no caminho certo. O segredo é agradecer e nunca reclamar de nada. Comparar-se apenas consigo mesmo e nunca com os outros. Saber que a cada dia você está evoluindo e melhor do que ontem, do que mês passado, ou ano passado. O mais difícil é abdicar de alguns momentos especiais para estudar.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Eduardo: Minha principal motivação era alcançar um trabalho que, se eu quisesse, poderia exercer pelo resto da vida, de forma digna, tranquila e que me proporcionasse a realização dos meus anseios.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Eduardo: “A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.” Sun Tzu.
O primeiro passo é acreditar que você pode alcançar tudo que quiser na sua vida. Se isso não estiver claro na sua mente, provavelmente nunca sairá do lugar. Tenha autorresponsabilidade e assuma suas escolhas sempre. Não culpe os outros por nada. Aceite a situação em que se encontrar. Comece onde está, com o que tem. Não existe momento perfeito. Agradeça todos os dias e não reclame de nada. Tenha sempre a visão de longo prazo e faça o que for preciso para que obtenha o sucesso. Abdique ao máximo de tudo que o leva para longe do que você almeja. Aprenda a dizer não para tudo isso. Elimine pessoas pessimistas e ambientes tóxicos da sua vida. A construção é feita dia após dia, degrau por degrau, de forma lenta. Aceite o processo e não olhe para trás.
Se você entender que precisa de ajuda nos estudos, se estiver se sentindo perdido, com a sensação de não estar fazendo a coisa certa ou de não estar avançando, procure um coach para lhe ajudar, isso pode economizar bons anos da sua vida! Nada melhor do que a ajuda de quem já trilhou o caminho.
Sou Prof. no Estratégia Concursos e atendo aos alunos do COACHING DA ASSINATURA PLATINUM nas seguintes áreas: FISCAL, CONTROLE e POLICIAL.
Interessados no meu acompanhamento devem preencher ‘’TURMA EDUARDO KNORST” no momento de preencher o FDI da assinatura no campo “Cite os Concursos em que você possui interesse.” (vagas limitadas)
https://www.estrategiaconcursos.com.br/professor/eduardo-knorst-4164/
Um abraço
Prof. Eduardo Knorst
Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: [email protected]
Abraços,
Thaís Mendes