Aprovada no concurso TRF 1
Que a pessoa se conheça, que saiba a forma como ela aprende melhor. Que ela busque algo relevante que a motive e tente manter isso sempre em mente para os momentos de desânimo. Acima de tudo, que ela creia em Deus, porque sem fé é difícil conseguir trilhar essa caminhada
Confira nossa entrevista com Fernanda Rodrigues Lobo Brandão, aprovada em 3º lugar no concurso TRF 1 no cargo de Analista Judiciário Área Administrativa:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Fernanda Rodrigues Lobo Brandão: Eu sou formada em Odontologia e pós-graduada em Ortodontia Funcional dos Maxilares. Tenho 32 anos e nasci em Altamira no Pará, mas passei a maior parte da minha infância e adolescência em Uruará/Pará, cidade onde meus pais residem até hoje.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Fernanda: Quando me casei, mudei para Brasília e aqui não consegui me estabelecer profissionalmente. Após o nascimento do meu filho, em 2014, a situação ficou mais evidente, pois o que eu ganhava não justificava pagar alguém para cuidar dele. Tentei montar uma esmalteria em 2015, mas não obtive sucesso. Diante do cenário, decidi ficar em casa um tempo até meu filho estar na idade de ir para a escola, para que eu pudesse começar a estudar para concurso.
Meu marido me incentivou, ele é advogado e me apresentou esse mundo do concurso público quando mudei para Brasília. Quando comecei a estudar, em janeiro de 2017, eu estava muito frustrada com minha ausência de vida profissional e não me conformava que após tantos anos estudando e trabalhando eu estivesse com quase 30 anos e sem trabalhar. Não vejo problema algum nas mulheres que optam por ficar em casa com os filhos, acho muito louvável inclusive, mas eu sou uma pessoa muito agitada para ficar em casa, sempre atribuí muito valor pessoal em ter uma profissão. Eu buscava uma forma de trabalhar e ter tempo para meu filho e marido. Almejava esse equilíbrio tão difícil e tão sonhado por tantas mulheres. Vi no concurso a possibilidade de realizar esse sonho.
O que mais me motivou foi, sem dúvida, a vontade de voltar a ser uma profissional. Lógico que a remuneração anima, mas eu não passava por nenhuma privação quando comecei a estudar que fizesse do vislumbre dessa remuneração a força que me impulsionasse durante a jornada de estudo.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Fernanda: Eu me dediquei inteiramente aos estudos, meu marido me deu suporte financeiro e emocional durante toda essa fase. Coloquei meu filho em uma escola perto de onde eu estudava e tive ajuda em casa com as tarefas domésticas. Organizei tudo em função das horas que eu estabelecia para o estudo. Tratei o estudo como o meu trabalho. Não marcava absolutamente nada no meu horário de estudo. Caso surgisse um compromisso essencial, eu marcava no horário de almoço ou após as 18:30h, horário que buscava meu filho na escola. Depois que o pegava na escola era meu horário de ser mãe… levar no parquinho, no médico, brincar com ele e os cuidados que uma criança requer. Aos sábados meu marido ficava com meu filho durante o dia todo (depois do edital, antes do edital só pela manhã) para eu estudar e aos domingos eu ficava com eles e ia a igreja.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Fernanda: O TRF-1 foi meu primeiro concurso e única aprovação. Fiz a prova do TST na semana anterior a prova do TRF-1, mas nem considero, porque nem sequer cheguei a ler o edital, achei que não seria inteligente dispersar com duas provas com assuntos tão diferentes e tão próximas. Além disso, quando comecei a estudar para o TRF-1, não acreditava que iria passar. Achei que estava me preparando para os outros concursos que viriam depois e o edital do TST seria um desvio de rota para o meu alvo. Estudar Direito do Trabalho e Processo do Trabalho não teria utilidade para outros certames.
Fiz a prova do STM e do STJ, no STM eu também não me dediquei pois já estava estudando para o STJ. Não quis dispersar com as matérias, me dei esse luxo nessa ocasião porque já estava aprovada no TRF-1. Na prova Objetiva do STJ, fui melhor do que na prova objetiva do TRF-1, mas não fui bem com o tema da redação. Reprovei na redação.
Depois do STJ parei de estudar devido a algumas situações na vida familiar. O concurso do TRF-1 já tinha sido homologado, então fiquei aguardando a nomeação. Mas não aguentei a pressão da espera por muito tempo e em agosto de 2019 voltei a estudar, focada no TJDFT. O estudo para o TJDFT durou pouco, porque dia 03/10/2019 fui nomeada! Graças a Deus. A estrada até a nomeação foi mais sofrida do que a da aprovação, exigiu muito mais do meu emocional.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Fernanda: Foi um choque. Uma amiga me ligou falando que o resultado tinha saído e meu nome estava na lista, mas em ordem alfabética, então não dava para saber se estava bem colocada. Sabia apenas que estava entre os 100 primeiros no DF. Tremi por uns 30 minutos, dei o celular para o meu marido ler o resultado e tentar entender o que tinha acontecido. Umas 3 horas depois já tinha um arquivo no Google com uma lista feita pelos aprovados, que dava uma ideia que eu estava bem colocada. A sensação é incrível, só não é melhor do que o da nomeação! rsrs
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Fernanda: Foi muito difícil esse período, perdi inúmeros aniversários, encontro com as amigas e reuniões de família, mas na minha mente estava muito claro que aquele era o preço que eu tinha que pagar e que o meu desempenho seria diretamente proporcional ao meu esforço. Então era melhor me esforçar ao máximo para que o período de tempo fosse o mais curto possível. Afinal, eu estava perdendo parte da primeira infância do meu filho e aquilo não ia voltar mais. Eu estava muito focada e graças a Deus não tenho problemas com disciplina nem em cumprir horários e metas. Aliás, gosto muito de horários e metas.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Fernanda: Sou casada, tenho um filho de 6 anos e estou grávida do segundo. Meu marido foi meu grande incentivador, meus pais e irmãos também me apoiaram. Meu marido me incentivava dando apoio moral, ouvindo o dia todo eu falar de concurso, pagando cursos, livros e ouvindo meus choros de medo. Ele me ajudava a lembrar de que a minha fé e esperança estavam em Deus e não nas minhas próprias forças, que quando eu estava fraca Deus era forte por mim, que quando eu não conseguia mais Deus renovava as minhas forças, que quando tudo parecia impossível que o Deus que eu cria era especialista em causas impossíveis.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Fernanda: Essa é uma pergunta difícil, porque depende muito de como está a vida de cada um, de quais as necessidades imediatas de cada um. Talvez um concurso mais fácil, no início, pode ser o caminho para alguém que precisa muito começar a ganhar algum dinheiro e depois vai fazendo a escadinha. Mas eu não acho que quem queira de fato ser aprovado deve ficar mudando de área ou fazendo toda prova que sair. Acho que o tempo que alguém era aprovado sem ter estudado muito bem o edital passou e os editais não enormes. Impossível fechar um edital sem estar estudando pensando nele alguns meses antes.
No meu caso, comecei a estudar já pensando no cargo de analista de Tribunal, então realizei meu sonho. Estou muito feliz e satisfeita com meu cargo, com minha carga horária e com minha remuneração. Além do mais, o esforço e dedicação necessários para passar em um outro concurso eu não estou mais disposta a ter, quero aproveitar minha família, curtir a infância dos meus filhos e me dedicar a outros projetos pessoais. Esse tempo de concurso foi uma fase que passou para mim. Agora penso em fazer pós graduação na área de gestão de pessoas ou administração pública, me aperfeiçoar na minha nova área profissional.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovada?
Fernanda: Eu estudei 7 meses pensando no cargo de analista administrativo do judiciário e mais o período do edital aberto, acho q foram 11 semanas. Lembro da quantidade de semanas porque dividi meu estudo em ciclos de uma semana.
O edital do TRF-1 saiu em um período agitado, foi coisa de um mês e meio depois do TST e da CLDF. Eu tive muito sangue frio de não mudar meu foco de estudo quando esses dois editais saíram, então quando inesperadamente o edital do TRF-1 saiu, a grande maioria dos concurseiros já estavam focados nos outros dois certames, isso fez a concorrência diminuir e muitos ficarem confusos sem saber para qual estudar.
O edital do TRF-1 saiu em uma quarta-feira e eu resolvi orar até o domingo após o culto para tomar a decisão de estudar ou não para ele. Durante o culto do domingo, Deus falou muito comigo. A ministração do Pastor foi sobre Davi e Golias, como alguns gigantes que enfrentamos servem para glorificar o nome do Senhor, afinal não há glória em obstáculos pequenos (no edital constavam 5 matérias que eu ainda não tinha estudado e isso é um absurdo de matéria). Entendi aquilo como um sim de Deus, comecei a estudar com 100% de dedicação, como falou o Pastor “com sangue no olho”.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Fernanda: Sim, por 7 meses. Eu sou muito disciplinada, na verdade fico irritada quando não cumpro o planejado, então isso não foi um problema. Se fosse por um período muito longo talvez se tornasse um problema. Eu costumava pensar que estava abrindo mão de muita coisa, então tinha que ser rápido. Era melhor fazer bem feito uma vez para não precisar fazer de novo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Fernanda: Comecei a estudar em um cursinho presencial, foi muito bom porque nunca tinha tido contato com esse mundo dos concursos. Entendi como as coisas funcionavam e não demorei para entender que assistir aula presencial era perda de tempo (normalmente o conteúdo é superficial e você é nivelado por baixo na turma, o professor tem que dar uma aula que a maioria consiga acompanhar só que a maioria não passa em concurso) para quem já tinha alguma familiaridade com o assunto.
Logo passei a estudar por livros, videoaulas, PDFs e meus resumos. Ah, e é claro, questões, milhares de questões sempre. Vejo muita validade na aula presencial para matérias específicas, que a pessoa tenha dificuldade.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Fernanda: Uma grande amiga do cursinho me indicou quando saiu o edital do TRF-1, falou que o material seria direcionado e que era um conteúdo completo, como eu queria. Naquela época, o conteúdo era vendido separadamente, por certame. Estudei para o TRF-1 e para o STJ com o material do Estratégia. Complementei com livros de apoio e fiz cursos específicos de português e redação.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Fernanda: Estudando muitas horas por dia, revisando muito e fazendo muitas questões. Não tem muito mistério, são as horas/bunda na cadeira que fazem a diferença. Normalmente, quem busca um jeito fácil não consegue, porque não tem um jeito fácil.
Estratégia: Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas?
Fernanda: Eu dividi meus estudos em blocos, tipo Direito Constitucional, Administração Geral e Gestão de Pessoas, quando eu exauria o conteúdo (em 3 meses normalmente), passava para o próximo bloco e deixava um dia na semana para revisar aquele conteúdo do bloco anterior (para não perder, o que não é revisado acaba se perdendo)
Estratégia: Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria?
Fernanda: Primeiro eu lia a teoria ( livro ou PDF), marcava com marca texto, fazia o meu resumo (durante o edital aberto não dava tempo de fazer o meu resumo, então usava o resumo do Estratégia, mas complementava com o que eu achava importante ou o que eu achava não iria lembrar se não revisasse e anotações de questões que eu tinha errado), fazia questões e revisava. Enquanto eu não estava acertando mais de 80% das questões, eu não largava aquele assunto. Pensava que se eu não estava acertando naquele momento porque eu iria acertar na hora da prova? Depois que meu resumo estava feito eu estudava por ele. Fazia questões se encontrasse algo que parecia importante e não estava no resumo eu acrescentava, ia melhorando o resumo constantemente.
A leitura da lei seca não foi extensa no meu caso, porque minha área era administrativa. Mas, nas matérias de direito, eu li muito a lei seca e marcava os artigos mais cobrados para ler somente eles na hora da revisão final (duas semanas antes da prova). Eu lia toda a lei, essa leitura só do que mais cai eu deixei para o final. Isso de ler só os artigos que mais caem pode servir para concursos pouco concorridos, mas não para os muito.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Fernanda: Antes do edital dividi em blocos (3 matérias até exaurir), depois do edital dediquei dois meses mais ou menos para as matérias que eu ainda não tinha estudado e para os conteúdos das matérias que eu já estudava, mas não aquele assunto. O último mês foi somente revisão. Eu optei por saber bem o que era possível do que ficar até o último dia pegando conteúdo novo e chegar na prova mediana em algo que eu tinha condições de estar bem preparada.
Eu escolhi uma matéria do edital para não estudar, porque não era possível estudar bem todas (não estudei contabilidade) e me dediquei ao máximo as outras. Quando optei por não estudar essa matéria, eu tinha em mente que não iria chutar nem tentar responder a qualquer custo todas as questões. porque esse era um erro mortal nas provas do Cespe.
Antes do edital, eu começava a estudar as 8h até as 12h (com intervalo para lanche), almoçava em casa com meu filho, voltava para estudar as 14h e ia até as 18h (com intervalo para lanche), de segunda a sexta e sábado pela manhã.
Depois do edital comecei a estudar, além desses horários mencionados, mais 1h depois que meu filho dormia (menos sexta) e sábado até as 17h (não encontrava com a família na hora do almoço para render mais). Domingo era descanso e igreja.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Fernanda: Muita dificuldade em Português, estudei mais ela do que as outras matérias. Fiz cursos específicos e peguei muitas provas inteiras para responder.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Fernanda: A semana anterior à prova foi muito marcante. Lembro que estava completamente exausta. Me sentia sem forças para chegar ao outro domingo. Era um misto de “Senhor faz acabar logo isso porque eu não aguento mais, com Deus preciso de mais tempo para estudar”.
No domingo anterior a prova, de noite, fui a igreja e a ministração da Pastora Anne Reis falou muito ao meu coração, foi um renovo, aquele ânimo novo para terminar a última semana, ser uma Finish (aquele que termina, conclui, não desiste). Ela contou como foi a primeira maratona que ela fez, contou como estava na semana anterior (tinha se lesionado), falou que estava com medo de não conseguir fazer a maratona toda. Relatou como uma ligação que recebeu mudou a perspectiva dela em relação à prova. Na ligação, uma maratonista experiente falou assim “Anne a prova não é o dia da maratona, a prova é o treino, no dia você só vai lá buscar a sua medalha”. Aquilo me deu um UP, peguei meu planejamento semanal e escrevi no domingo, dia 26/11/2017, ”Buscar minha medalha”. No meu coração eu tinha convicção que eu tinha feito tudo o que era possível ser feito, no tempo que tive, para estar preparada para aquela prova. Essa foi minha atitude de fé da semana, foi o sobrenatural. No campo das coisas naturais, me ative a ler meus resumos, como já estava tão acostumada a lê-los, fazia isso bem rápido. Consegui ler todos os resumos durante essa semana.
No dia anterior à prova me dediquei a revisar dados numéricos, fórmulas, percentuais e as exceções às regras de português, que me deixavam louca. Eu fiz uns mapas mentais com essas informações de véspera, estudei elas durante todo o edital, mas me dediquei a decorá-las, efetivamente, quando estava mais próximo. Só usei mapas mentais nessa ocasião. Para coisas que você precisa saber com exatidão na hora da prova, mas que pelo resto da vida você pode simplesmente ir até a lei ou o livro e consultar. Levei esses mapas comigo até o estacionamento, revisei eles até o último momento. Não queria perder uma questão porque esqueci qual era o percentual de quartos que deveriam ser adaptados para deficientes em hotéis ou algo do tipo.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Fernanda: Eu fiz um curso específico de redação, foi o que me salvou. Não basta saber escrever, você tem que escrever do jeito que a banca gosta. Aconselho que o estudante conheça muito bem seu inimigo (a banca), saiba seu modus operandi e que faça o que a banca quer que você faça. Ah e treine, não tenha preguiça de treinar. Algum professor precisa corrigir essa redação também para ter um feedback.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.
Fernanda: Olha, não por mérito meu, mas pela Graça de Deus, creio que não tive erros no TRF-1. Afinal, estudei do dia 25 de janeiro de 2017 a 26 de novembro de 2017 e fui aprovada em terceiro lugar. Não tenho coragem de dizer que errei nesse concurso, o que faltou o Senhor fez não cair na prova. Errei depois na preparação para o STJ, quando não treinei o suficiente para a redação de tema específico, o resultado da prova Objetiva foi melhor do que o do TRF-1, mas o da redação não.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Fernanda: A incerteza que teria concurso, o medo de não conseguir e a dúvida se estava fazendo “certo”, a batalha é na mente antes de ser na prova. Não pensei em desistir de estudar, porque eu não considerava que tinha outra opção, não ter opção as vezes é uma bênção, faz você se dedicar mais! Enquanto há outro caminho, há dúvida, e a dúvida tira você do foco.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Fernanda: Querer ter uma profissão.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Fernanda: Que a pessoa se conheça, que saiba a forma como ela aprende melhor. Que ela busque algo relevante que a motive e tente manter isso sempre em mente para os momentos de desânimo. Que ela seja objetiva e tenha foco. Acima de tudo, que ela creia em Deus, porque sem fé é difícil conseguir trilhar essa caminhada.