Aprovado em 17° lugar no concurso PC-MS para o cargo de Investigador
Policial (Agente, Escrivão e Investigador)
“Esteja inconformado com a sua realidade e apenas comece. Quem alcança não é quem nasceu sabendo, é quem constrói, dia após dia, a um passo de cada vez, até chegar no objetivo”
Confira nossa entrevista com Lucas Ângelo de Freitas, aprovado em 17° lugar no concurso PC-MS para o cargo de Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Lucas Ângelo de Freitas: Me chamo Lucas, tenho 24 anos e moro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Nasci em Ji-paraná, uma cidade no interior de Rondônia, mas vim para cá muito novo, então me considero um Sul-matogrossense. Sou recém-formado em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Lucas: Sempre admirei muito as carreiras das Forças Armadas e da Segurança Pública e almejei uma posição dentro de alguma delas. Decidi estudar especificamente para a prova da PC-MS pois sabia da iminência do edital e que seria uma excelente oportunidade de alcançar meu objetivo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Lucas: Sim, trabalhei durante toda a minha preparação, além de frequentar às aulas da faculdade à noite. Estudava para o concurso durante meu período de almoço no trabalho e aos fins de semana.
No pós-edital tive a bênção de concluir a faculdade e conseguir férias de alguns dias no trabalho, então pude me dedicar 100% por um curto período antes da prova, que foi determinante para a minha aprovação.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Lucas: Esse foi o primeiro concurso público que estudei com seriedade e determinação para conseguir uma vaga. Quando era mais novo, tentei conquistar uma aprovação na EsPCEx, um concurso militar de nível nacional, porém bati na trave duas vezes.
Pretendo continuar estudando para conquistar cargos cada vez melhores.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Lucas: Durante minha preparação pré-edital, tive uma vida relativamente normal. Sempre estive muito ocupado com o trabalho e com a faculdade, então a vida social já não tinha tanto espaço; apesar disso, não deixava de lado as saídas eventuais com amigos e família.
No pós-edital o bicho pegou. Concentrei quase 100% do meu tempo livre nos estudos, abrindo mão completamente da vida social (se saí 2 vezes em 2 meses foi muito).
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Lucas: Sou solteiro, sem filhos. Minha mãe, com quem eu moro hoje em dia, sempre me deu muito apoio moral e foi extremamente compreensiva em relação à minha decisão.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Lucas: Estudei por 1 ano, com altos e baixos. Como o edital foi adiado diversas vezes, tive vários ciclos de foco e desistência, foco e desistência… Não é fácil estudar para uma promessa de concurso que nunca chega, então considero que o período que mais fez diferença na minha preparação foram os 2 meses de pós-edital, em que mantive a disciplina com a obsessão.
Coloquei na minha cabeça que não havia plano B e esse concurso era a única saída para começar a conquistar uma vida digna. O último concurso para esse cargo aqui no MS foi há 8 anos, então a “escassez” foi o principal gatilho para me tornar obcecado por essa aprovação.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Lucas: No começo, quando não sabia absolutamente nada sobre as matérias de Direito e ainda tinha tempo para absorver o conteúdo, assistia às videoaulas (em 2x, é claro) e fazia as anotações e os exercícios em seguida. Fui seguindo essa estratégia até perceber que o tempo estava se esgotando e o edital estava, de fato, mais iminente do que nunca. Sabendo disso, migrei para os PDFs, que requerem um tempo de estudo muito inferior se comparado às videoaulas. Como o conteúdo já havia sido consolidado na minha cabeça, os PDFs vieram com um complemento, preenchendo as lacunas que faltavam e fornecendo um novo estímulo de revisão.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Lucas: Conheci por indicação de uma amiga.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Lucas: O que mais me incomodou no outro curso que experimentei foi a falta de profundidade nos materiais, que traziam os temas de forma extremamente rasa e simplificada.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Lucas: Fiz o concurso da Polícia Federal, mas ainda não estudava as matérias específicas do edital, então não obtive sucesso.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Lucas: O material que mais me ajudou, sem dúvidas, foi a Trilha Estratégica, que dá literalmente um manual do que fazer, quando fazer e como fazer.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Lucas: Isso variou muito durante meu período de preparação. No começo montei um cronograma por conta própria, estudando 2 matérias por dia, 2h líquidas até praticamente zerar o edital do último concurso.
Quando saiu esse edital, reservei ao menos 4h líquidas do meu dia para seguir à risca a Trilha Estratégica.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Lucas: Revisava meu material próprio, que elaborei em forma de mapas mentais resumidos, enquanto acompanhava as aulas. Além disso, fiz vários simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Lucas: Durante a preparação específica para esse concurso, fiz mais de 3 mil questões.
A resolução de questões é fundamental para treinar o nosso cérebro na interpretação das bancas. Às vezes você sabe o conteúdo, mas não sabe como as provas costumam cobrar, assim seu conhecimento não serve de nada na prática.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Lucas: Minha maior dificuldade sempre foram as noções de direito, que, na prática, vão muito além de “noções”, já que representam uma gama muito ampla de conhecimento, que requerem memorização até a exaustão.
Minha solução foi esquematizar as leis e os conceitos em mapas, com gatilhos mentais que me fizessem lembrar a estrutura que construí, e, consequentemente, o conteúdo escrito.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Lucas: Na última semana foquei na revisão geral de todo o edital com base nos materiais próprios que criei, além da realização de simulados quase todos os dias.
No dia que antecedeu a prova assisti às revisões de véspera, inclusive a do Estratégia.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Lucas: Sempre gostei de praticar exercícios físicos, então o treino para o TAF não tem sido um desafio muito grande, só adaptei os treinos que já fazia para as exigências do edital.
Para as demais etapas não tem muita “preparação” envolvida, já que o exame médico e a investigação social só vão constatar os fatos.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Lucas: Meu principal erro foi ter tentado um cursinho preparatório presencial, que ocupou muito tempo e não entregou o resultado esperado.
Meu maior acerto foi remover as distrações da minha vida por um período, esse sacrifício foi fundamental para que eu pudesse manter o foco no que realmente importava no momento: minha aprovação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Lucas: Sim, várias vezes. Minha maior motivação era ter que ir ao trabalho fazer coisas que eu não gostava de fazer.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Lucas: Esteja inconformado com a sua realidade e apenas comece. Quem alcança não é quem nasceu sabendo, é quem constrói, dia após dia, a um passo de cada vez, até chegar no objetivo.