Aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 1 - INCRA) para o cargo de Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário / Engenharia Civil
Concursos Públicos
“O que eu posso dizer é que: Todos são capazes. Com uma preparação equilibrada, com esforço, dedicação e materiais que se adaptem à realidade de cada um, não há concurso que seja impossível […]”
Confira a nossa entrevista com Marcos Santos Bitencourt, aprovado em 1° lugar no CNU (Bloco 1 – INCRA) para o cargo de Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário / Engenharia Civil:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Marcos Santos Bitencourt: Oi, eu me chamo Marcos Bitencourt, sou formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina, no ano de 2012. Tenho 39 anos e sou natural de Santa Rosa do Sul/SC, extremo sul de SC.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Marcos: Eu tive empresa de Engenharia entre 2015 e 2025, onde prestava serviços de projetos de engenharia e orçamentos de obras residenciais e para órgãos públicos, mas acabei optando por estudar para concursos, com a intenção de melhorar a qualidade de vida da minha família, visto que o trabalho como proprietário de empresa, vinha consumindo muito a mente, sem descansos e tempo de qualidade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Marcos: Sim, trabalhava por demandas e me organizava no tempo que restava para cumprir as metas semanais.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Marcos: Este foi o primeiro que fui aprovado, INCRA em 1º lugar, mas também estou bem próximo na lista de espera para o cargo de Engenheiro do MGI. E, sim, agora que assumi o cargo, ainda estou organizando a vida com a família em uma cidade nova, mas pretendo retomar os estudos visando outros concursos um pouco maiores.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Marcos: Não precisei fazer sacrifícios muito grandes em relação a isso, por ter filho pequeno em casa (menos de 1 ano, à época que estava estudando), por natureza já ficava bastante em casa, mas não deixei de sair com amigos e família.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Marcos: Sempre apoiaram, adotei uma rotina com a minha esposa para que nos períodos que estivesse estudando, eu não fosse interrompido, porém, com filho pequeno, isso nem sempre era possível, mas foi o que conseguimos fazer no período. Ela me ajudou demais em todo o processo e a aprovação é tão dela, quanto minha.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Marcos: Fiz a assinatura do plano Premium, no início do ano de 2024, assim que saiu o edital do concurso, focado exclusivamente nele. Adotei como meta e estudei como nunca havia estudado. Quando houve o adiamento, devido as enchentes no Rio Grande do Sul, eu fiquei um pouco desanimado na hora, por ter que postergar a prova. Eu achava que já estava “pronto”, e aí, acabei dando uma relaxada por cerca de um mês, depois retomei com foco até o momento da prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Marcos: Sempre usei o material em PDF. A vantagem que eu observava era a inclusão de muitas questões no mesmo material, onde não precisava sair do PDF para ficar coletando questões do assunto estudado. Como desvantagem, alguns conteúdos eram bem extensos, porém, nada que fosse absurdo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcos: Por indicação de familiares e também devido a pesquisas feitas na Internet.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Marcos: Já havia feito alguns concursos no decorrer da vida de pós-formado, porém, nunca com o direcionamento preciso ao edital como foi agora com o uso da Trilha Estratégica que, sem dúvidas, para mim, foi o que mais senti diferença na preparação.
Devido as correrias da vida, ter um material que contemple todo o edital, com a inclusão de muitas questões e de maneira precisa ao que realmente devemos focar, faz uma diferença absurda. Assim foi a Trilha Estratégica no meu caso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Marcos: Segui rigorosamente a programação feita pela Trilha Estratégica. Estudava, em média, umas 30 horas/semana. Geralmente umas 4 horas/dia, mas não focava na quantidade diária e, sim, nas tarefas que eu tinha que fazer na semana.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Marcos: Fazia por leituras recomendadas e também por simulados. Fiz todos os simulados possíveis, bem como assisti as aulas de revisão próximo da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Marcos: Acredito ser fundamental, principalmente para entender o tipo de abordagem que a banca adota. Muitas questões acabam sendo repetidas entre vários concursos e, se você faz muitas questões, na hora de resolver, a resposta sai facilmente. Acredito ter feito umas 8.000 questões, por aí.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Marcos: No meu caso, foi a parte de Georreferenciamento. Não faz parte do meu dia-a-dia e por ser um concurso multidisciplinar, ter que estudar algo que não é do conhecimento, foi um ponto de desafio. Com o tempo e com a resolução de bastante exercícios, adotei a ideia de tentar fazer um mínimo satisfatório e deu certo. Na prova, eu acertei 8 das 10 questões deste Eixo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marcos: Foi mais tranquila, porque já havia passado pelo Edital inteiro, aí foquei mais em revisões e aulões de véspera.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Marcos: Fiz algumas dissertações no decorrer dos estudos, mas não mandei para correção de professores. Eu confesso que poderia ter me preparado melhor neste quesito, mas li bastante sobre as técnicas e o tema que caiu, era de meu conhecimento. Consegui desenvolver bem na hora da prova e obtive 17.20 dos 20.00 possíveis.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Marcos: Acredito que o acerto foi o de adquirir o plano Premium do Estratégia, pois nele, eu tinha a ferramenta Trilha Estratégica, que para o meu caso, foi o diferencial. Outro ponto que acredito ser importante, é você realmente se dedicar, pois mesmo trabalhando, com filho pequeno em casa, teve que haver uma convergência de esforços de todos para que o meu objetivo fosse alcançado. Sobre erros na trajetória, é difícil elencar quando você obtém o resultado que almejava (foi até superior a expectativa). Talvez apontar um erro na minha trajetória de concursos, seja o de não ter buscado anteriormente um material que me proporcionasse a direção adequada.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Marcos: Não, apenas desanimei no momento do adiamento das provas, mas entendi que ter mais tempo para estudar no final das contas seria válido. Então, retomei com tudo e pensei que eu não poderia desperdiçar o que já havia conseguido até aquele momento.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marcos: O que eu posso dizer é que todos são capazes. Com uma preparação equilibrada, com esforço, dedicação e materiais que se adaptem à realidade de cada um, não há concurso que seja impossível.
Sempre estudei em escola pública e tenho orgulho da minha trajetória até aqui, mas ainda não acabou, certamente, em um breve momento, voltarei a ser aluno do Estratégia, almejando vôos ainda maiores. Sucesso à todos!