Aprovado em 3° lugar no concurso UFC para o cargo de Técnico de Tecnologia da Informação / Área: Suporte em Sistemas e Redes de Computadores - Campus Fortaleza
Concursos Públicos
“Se você realmente acredita que o concurso é o melhor caminho para a sua vida profissional, não desista, devido às reprovações, às críticas desconstrutivas ou algo do gênero […]”
Confira a nossa entrevista com Felipi Santana, aprovado em 3° lugar no concurso UFC para o cargo de Técnico de Tecnologia da Informação / Área: Suporte em Sistemas e Redes de Computadores – Campus Fortaleza:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Felipi Farias de Santana: Sou Felipi Farias de Santana, cristão, casado com Cinthia J. S. Cavalcanti de Santana, pai de Mateus e Tiago Santana. Tenho 43 anos de idade, sou formado em Ciência da Computação. Resido na minha cidade natal, Jaboatão dos Guararapes, bairro de Piedade em Pernambuco.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipi: Eu sempre tive bons exemplos em casa, pois a minha esposa, mãe e irmã são servidoras públicas. Embora o meu pai seja do setor privado, ele também via com bons olhos o serviço público e me apoiava nessa decisão. Além disso, a instabilidade do mercado privado e o preconceito velado que ainda existe em relação à idade, gênero, cor entre outros… sempre foram fatores que me incomodaram. Há muitas variáveis que não estão sob o nosso controle, renovação contratual, permanência no emprego, planejamento da alta direção da empresa. Infelizmente, por mais que nos dediquemos ao trabalho, podemos ser demitidos por questões alheias a nós.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Felipi: Enquanto solteiro, eu trabalhava e estudava e era difícil, porque eu tinha que dividir o tempo nas duas atividades. Depois que me casei e tive filhos, isso ficou ainda mais difícil, pois havia mais responsabilidades envolvidas tais como vida conjugal e paternidade. Porém, eu acredito que o fato de ter me casado e me tornado pai, trouxe mais motivação para continuar a busca por uma vaga no setor público.
Os meus finais de semana eram comprometidos, pois eu tinha que estudar para os concursos. Aos sábados, eu tentava estudar por volta de 3 a 4 horas pela manhã, depois, eu brincava um pouco com as crianças e voltava para estudar a noite mais algumas horas. Aos domingos, eu ia à igreja pela manhã e estudava à tarde e à noite. Isso era o ordinário, mas em tempo de pós-edital ou reta final, passava mais horas estudando, todo tempo livre era tempo para estudar.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Felipi: Não comecei passando direto nas vagas imediatas. Inicialmente, eu fui colocando o meu nome nos cadastros de reservas de alguns certames. Foram eles: ReciPrev, para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação, Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho, Hemobrás também para o mesmo cargo. No início desse ano, conseguimos (minha família e eu) passar dentro das vagas na Universidade Federal do Ceará (UFC) em 3º colocado, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) também em 3º colocado e na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em 10º colocado. Nesta última, eu fui o primeiro reserva, porém, fui convocado e nomeado. O cargo foi o de Técnico em Tecnologia da Informação.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Felipi: Confesso que eu tive que abdicar bastante da vida social, como falei mais acima, os meus finais de semana eram comprometidos com estudo e família então, saídas com amigos, festas de aniversários, confraternizações em geral, eventos extras estavam praticamente fora da minha agenda. Acredito que há pessoas que conseguem dividir bem o tempo. A minha esposa é um grande exemplo disso, ela nunca precisou abdicar muito do seu tempo para conquistar o seu trabalho no setor público, mas isso é algo muito pessoal. Eu não conseguia dividir tão bem o meu tempo e, por isso, eu priorizava os estudos. Foram muitas às vezes que sacrifiquei datas comemorativas com amigos e família, mas como eu disse, isso é uma decisão muito pessoal.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Felipi: A minha esposa, meu amor, minha amiga, foi fundamental em todo o processo, sem ela eu não teria conseguido. Nas férias, ela ia para a casa da minha sogra com as crianças para me deixar estudar sem interrupções. E quando ficava em casa, mantinha os meninos sob controle. Quando eu estava cansado, ela me animava, quando eu estava aflito, ela me acalmava, quando eu pensava em desistir, ela me dizia: “Prossiga, eu estou com você”. O projeto para quem tem família e quer passar em concurso, deve ser familiar. Ela foi o meu equilíbrio emocional durante todo esse tempo.
A minha sogra, maravilhosa, a melhor sogra do mundo, com todo o respeito às demais, mais uma mãe que ganhei ao casar, foi essencial na minha caminhada. Ela recebia a minha esposa e os meus filhos em sua casa por todo o período de férias ou em qualquer época que eu precisasse estudar para as provas. Sempre disposta a ajudar, cuidava deles com todo o amor. Fazia pratos deliciosos, falava com a diarista para deixar os quartos e a casa impecáveis para eles. Sempre que chegava lá, me recebia com abraços, sorrisos e beijos. Ela é o amor personificado, fez muito por mim e, por isso, lhe sou eternamente grato.
Os meus pais, Edvaldo e Tereza, foram essenciais. Me orientaram, oraram comigo e por mim. Várias vezes, antes e após as provas, eu ia na casa deles para conversar, orar, escutar orientações e compartilhar os resultados. Durante todo o ano de 2024, eles ajudaram pagando os esportes, karatê e futebol dos meus filhos e em 2025, também ajudaram na complementação do pagamento das matérias isoladas de Matemática e Português do Mateus, meu filho mais velho. Eles sempre me ofereceram acolhimento com o amor quando os procurava para conversar.
A minha irmã, Mariana, foi quem comprou a Assinatura Vitalícia do Estratégia e me orientou a estudar, me deu força. Ela é um exemplo de vitória para mim. Foi a primeira a passar em concurso público na casa dos meus pais. Lembro-me que, em algum momento, eu estava cansado do processo, de estudar todos os dias e ela me disse: “Felipi, é assim mesmo, você vai conseguir, sei que você está cansado, mas continue, estude sentado, estude em pé ou até mesmo deitado, apenas não pare.”
Os meus familiares, foram fundamentais! A minha tia Cristina, com o seu incentivo constante, ela dizia: “Você vai passar, meu filho”. Cristiane, a minha “irmã cunhada” que tantas vezes me ensinou Português e tirou as minhas dúvidas (foram muitas horas!).
As minhas “irmãs cunhadas”, Karla e Cibele, os meus concunhados Ítalo, Cláudio e a minha sobrinha Camila, todos eles me ajudaram com palavras de incentivo, mensagens de apoio, saindo e cuidando dos meus filhos em passeios, organizando os eventos que não podia estar e me dando força quando estava fraco. Vocês são fantásticos!
Roberto e Ricardo, os meus amigos da Força Aérea Brasileira, acompanharam todo esse processo. Os dois são da área de Tecnologia da informação.
Ricardo, grande Engenheiro de Software, foi o meu companheiro de turma, servimos juntos. Ele possui uma vasta experiência como desenvolvedor em Java e como gestor de TI na área de Segurança da Informação. Trabalhou em grandes Bancos nacionais na área de Tecnologia da Informação. Sempre me orientou sobre as novas tecnologias do mercado, o que estava em alta e como poderia absorver tudo isso. O meu amigo, hoje e sempre: Gratidão!
O Roberto, foi meu chefe, tornou-se o meu amigo e costumo dizer que também é meu “coach”. Hoje, servidor público da Controladoria Geral União – CGU, já foi aprovado em vários concursos, orientou-me desde a época em que me chefiava. Ensinou-me muito sobre como estudar, estratégias para aprender melhor, como fazer provas, o que fazer, em que focar, como revisar, o que estudar. Ele é um oráculo no que tange a Tecnologia da informação! Foram muitas orientações, conversas presenciais e remotas que tivemos por muitos anos. “Puxou a minha orelha algumas vezes”, mas foi para o meu bem. Obrigado Oráculo!
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Felipi: Depois que saí da Força Aérea brasileira, no segundo semestre de 2022, decidi ficar em casa, cuidando dela, dos meninos e dos estudos. Recebi uma quantia significativa pelos anos que serviu como militar, que adicionado ao salário da minha esposa, nos deu condições de pagarmos as contas pelos primeiros 18 meses. Depois desse tempo, o dinheiro da FAB acabou, ficamos apenas com o salário de Cinthia, mas continuamos o “projeto concurso”. A primeira aprovação veio com dois anos e meio de estudos, ou seja, um ano após as economias findarem.
A disciplina foi mantida com fé, vontade, apoio e estudo diário. Levava os meninos para escola, pela manhã, de bicicleta e voltava para casa. Ao chegar em casa e tomar banho, eu pedia a Deus ajuda para abrir a minha mente para aprender, sabia das minhas limitações e que precisa de algo maior para aprender os assuntos que necessitava.
Estudava até às 11h30 e seguia para buscar os meus filhos. Ao chegar, eu preparava o almoço deles, que a minha esposa já cozinhava no dia anterior, no retorno do seu trabalho externo. Depois do almoço, dava-lhes tempo de descanso e, após isso, ajudava-os nas tarefas escolares. Então, eu retornava para os meus estudos pelo resto da tarde e noite. Aos finais de semana, também estudava, essa era a minha rotina em tempos de pré-edital, depois do edital publicado ou em reta final, a minha esposa, além de fazer as atividades que já fazia, assumia as minhas, para que eu pudesse estudar mais horas.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Felipi: Usei e ainda uso os materiais do Estratégia Concursos! Estudo pelos PDFs originais, completos e com várias questões. Leio e grifo no próprio PDF em formato digital, uma vez que comprei uma mesa digitalizadora, para não precisar de imprimir fisicamente. Em caso de dúvidas ou algo que tenha dificuldade, vejo o vídeo do Estratégia para saná-la e isso, geralmente, é o suficiente.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipi: Dificilmente alguém do mundo dos concursos, não escute falar sobre o Estratégia Concursos! Ele é o líder do mercado com professores e materiais que sempre se superam.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Felipi: Sim, utilizei duas plataformas e materiais de concorrentes no início dos estudos. Esses concorrentes faziam parte dos top 3 do mercado. Os professores também eram muito bons nesses cursos, mas o material deixava a desejar, pois vinha muito resumido, às vezes mal diagramado, mal estruturado, questões antigas. São detalhes que, no primeiro momento, parecem não fazer a diferença, mas fazem, pois a aprovação em qualquer concurso hoje em dia, é decidida questão a questão. Por exemplo, a formulação de uma questão de um concurso de dez anos atrás é abordada de forma completamente diferente de hoje, ainda que seja o mesmo assunto.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Felipi: Quando iniciei a minha vida de concurseiro, utilizei materiais de outros cursos. Não passei em concursos nesta época, mas acredito que o material não foi o fator determinante para não passar. Penso que ainda não tinha adquirido conteúdo suficiente, “bagagem”, conhecimento dos assuntos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Felipi: Na minha opinião, o material do Estratégia é o melhor! Não estou dizendo que não é possível passar com outros materiais. Acredito que seja possível sim, passar com outros PDFs de outros cursos, mas provavelmente a pessoa precisará complementar com outras fontes.
O material do Estratégia é modularizado, ou seja: teoria, questões de fixação, resumo, questões comentadas e lista de questões. Ele segue uma sequência de dificuldade progressiva, de forma que o aluno possa maturar o conhecimento na medida que progride na teoria. As questões são atualizadas, os comentários são robustos. Em suma, o material é completo e suficiente para o concurso que a pessoa irá prestar. Geralmente, não há necessidade de procurar outras fontes.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Felipi: O Roberto, “o oráculo”, que citei mais acima, ajudava-me na criação dos ciclos. Ensinou-me a verticalizar o edital, separar as horas entre as disciplinas, quais disciplinas eram mais importantes para começar, quais eu deveria saber para maioria dos concursos e como priorizar.
Sim, eu estudava várias matérias ao mesmo tempo, divididas por tempo e nos dias da semana, estudava mais o que tinha mais peso. Não estudava todas no mesmo dia, geralmente, eram três em um dia, no dia seguinte outras três e seguia assim.
No pré-edital, eu fazia umas 3 horas líquidas em média, incluindo sábados e domingos. No pós-edital, eu aumentava: tentava fazer entre 4 e 5h líquidas e no último mês, era o tempo que tivesse livre, geralmente, entre 6 a 8h líquidas. Não acredito que seja sustentável mais de 6h líquidas por um período longo de tempo.
Acredito que a pessoa deve progredir à medida que o concurso se aproxima, pois chegar muito cansado na prova, pode colocar tudo a perder.
Confesso que já houve momentos de fazer mais de 8h líquidas, mas foram situações pontuais, para mim não dava para manter isso muito tempo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Felipi: No começo não fazia, depois, aprendi que é fundamental. Então, eu comecei a montar o material da revisão durante o momento do estudo. Fazia da seguinte forma: abria em um programa editor de PDF, software não proprietário, o PDF do Estratégia e outro em branco o qual utilizava para anotações e prints de telas das partes importantes do PDF do Estratégia.
Esse arquivo era único e intitulado de RESUMO, pois queria tudo em um único arquivo para ler alguns dias antes da prova. Nesse arquivo único, eu separava as páginas por disciplinas e as anotações e prints eram jogados nestas páginas.
Dias antes da prova, eu pegava esse arquivo único e lia-o todo. Tinha mais ou menos uma noção de quanto levaria para lê-lo, então, começava com tempo suficiente para terminá-lo antes da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Felipi: Isso foi outra coisa que aprendi, no começo dos estudos, focava mais na teoria e pouquíssimas questões, mas aprendi que as questões são tão importantes quanto a teoria. Não acredito muito em estudos só por questões sem nunca ter visto o assunto, mas acredito demais em um estudo em que vemos a teoria, fazemos as questões de fixação e, depois, fazemos a bateria de questões comentadas.
Outra coisa importantíssima para mim que aprendi com o tempo, foi que: questões erradas não podem ser simplesmente puladas, essas devem ser de fato entendidas, ler o comentário do professor abaixo delas. Entendê-las é primordial, caso o comentário não tenha elucidado a dúvida, veja o vídeo, pesquise na Internet, masnão leve a dúvida para prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Felipi: Matemática, Lógica e Desenvolvimento de software. Sou da área de Tecnologia da Informação e gosto de dizer sobre as minhas dificuldades nesses assuntos, pois eles estavam dentro da minha área de atuação. Embora a instituição a qual me formei seja excelente, eu não me dediquei como deveria, procurei facilidades e tive que estudar tudo novamente após a graduação, pois a minha base estava fraca, devido aos meus erros como estudante.
Estudei e fui conseguindo aprender devagarinho tudo que era necessário para passar nos certames os quais obtive êxito. Claro que ainda tenho dificuldades, mas não é sobre ter dificuldades, é sobre continuar corrigindo-as e tentando.
Nunca fui bom aluno, nunca fui o melhor da sala, sinceramente, no ensino ginasial e médio, sempre passei na recuperação, nas últimas provas. Digo isso de peito aberto para que as pessoas que pensam que não vão conseguir, olhem e vejam que se foi possível para mim, pode ser viável para qualquer um.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Felipi: Lia aquele arquivo único de resumo que mencionei, não dormia muito tarde, não comia algo que sabia que me faria ir muito ao banheiro ou mal de alguma forma. Focava mais no conhecimento adquirido até ali, do que em assuntos novos. Estudava pouquíssimo assunto novo na última semana. Eu tentava garantir o que já estava sedimentado. Participava das revisões de véspera do Estratégia Concursos, quando o material era liberado um dia antes, já baixava e tentava fazer para na aula de revisão corrigir os meus erros e olhar novamente as questões.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Felipi: O meu principal erro, foi tentar concursos fora da minha área de atuação. Achava que os concursos de áreas mais generalistas seriam menos difíceis de passar. Grande engano, as notas de corte eram altíssimas nesses concursos e havia algo ainda mais grave que só entendi depois, quando fazia concursos de outras áreas, estava sempre começando do zero, pois não havia acumulado conhecimento. Por outro lado, quando entendi que deveria focar em apenas uma área, aprendi que o erro da questão anterior que era corrigido se transformava em conhecimento acumulado para próxima prova. Foi a minha esposa quem me ensinou isso, ela me disse para fazer na minha área, como não havia me dedicado no meu curso, eu não acreditava que conseguiria passar na minha área e, ,por isso, eu fugia para concursos de outras áreas. Se tivesse escutado ela melhor, talvez tivesse passado antes dos dois anos e meio, após sair do meu último trabalho.
Fazer poucas questões, não fazer resumo e não ler o resumo antes das provas também foram grandes erros. Corrigi isso também.
Os acertos foram, com certeza, focar em uma única área, fazer mais questões e resumo, em suma, corrigir os meus erros.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Felipi: Pensei diversas vezes em desistir. Foram muitas reprovações, colocava na planilha todas as provas que fazia e ao lado minhas reprovações. Acredito que durante todo esse período de concursos, eu tenha reprovado umas 50 vezes, isso porque fazia concursos gerais e não focava em uma área específica e quando focava, não tinha absorvido o conteúdo suficiente para passar.
A minha fé no meu Deus e o amor da minha esposa e filhos, foram as minhas principais motivações para continuar a estudar. Além disso, os meus pais, familiares e amigos também me motivaram muito. Eu não passei sozinho, eles estavam no meu coração e pensamento, em cada prova que eu fui fazer.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipi: Se você realmente acredita que o concurso é o melhor caminho para a sua vida profissional, não desista devido às reprovações, às críticas desconstrutivas ou algo do gênero.
Tenha fé no seu Deus, escute as pessoas que te amam e querem o seu bem, mesmo que falem aquilo que você não gostaria de escutar.
Aprenda com as pessoas que já passaram pelo processo, mas veja o que funciona para você. Somos diferentes, às vezes, o que funciona para um, não vai funcionar para o outro. Conheça-se, corrija-se, seja humilde e continue estudando.
Eu ainda estou estudando e aprendendo.