Aprovado em 3° lugar no concurso PF para o cargo de Escrivão de Polícia Federal
Concursos Públicos“Meu conselho é planejamento, ser aprovado na Polícia Federal requer um planejamento de longo prazo, poucas pessoas passam com menos de 1 ou 2 anos de estudos, na maioria das vezes a média gira em torno de 3 ou 4 anos […]”
Confira nossa entrevista com Ronaldo Eula Dachi, aprovado em 3° lugar no concurso PF para o cargo de Escrivão de Polícia Federal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Ronaldo Eula Dachi: Sou formado em Direito pela Universidade Federal do Pampa, tenho 28 anos, e sou de Sant’Ana do Livramento/RS
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Ronaldo: Sempre foi um sonho trabalhar na Polícia Federal, por tudo que ela representa para a segurança pública do país.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Ronaldo: Eu auxiliava meu pai no escritório imobiliário, mas tinha total liberdade para ficar estudando.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Ronaldo: O concurso da PF foi minha primeira aprovação, alcançando a 3ª colocação no ranking geral para Escrivão.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Ronaldo: Não saía muito para festas ou similares, sempre preferi ficar mais tempo em casa.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Ronaldo: Eu namoro há 2 anos, e nesse tempo estudamos juntos para concurso, minha família sempre apoiou os estudos e meu forneceu todo o suporte nesses anos de preparação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Ronaldo: Estudei durante 3 anos e meio direcionado ao cargo de Escrivão da PF, a vontade de ser aprovado é o que alimentava minha disciplina diária nos estudos.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Ronaldo: Usei todas as ferramentas disponíveis dos cursos, pdf, vídeoaula, porém, os simulados foram determinantes para minha aprovação, com mais de 200 realizados no decorrer desses 3 anos e meio.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ronaldo: Conheci o Estratégia Concursos através dos simulados gratuitos fornecidos pela internet
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Ronaldo: Usei alguns cursos durante minha preparação, mas os do Estratégia sem dúvida são os mais completos, destaco também sobre as Rodadas Avançadas de Simulados, pois os professores conseguiram percorrer todo o edital da prova, me deixando mais confiante no dia da prova.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Ronaldo: Sim, os pdf completos e com questões comentadas e as rodadas avançadas de simulados, bem como as videoaulas com professores qualificados diferenciam o Estratégia dos outros cursos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Ronaldo: Sempre gostei de estudar apenas uma disciplina por dia, dependendo da minha energia, deixando as mais complexas como estatística, português e informática para os dias com mais energia, e quando estava mais cansado, estudava Direito, RLM, Arquivologia ou Contabilidade, mas nunca tive um plano de estudos, mas dava prioridade aquelas disciplinas que eu acabava errando mais nos simulados.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Ronaldo: Anotava em post it alguns pontos que considerava importante, mas principalmente salvava todas as questões erradas dos simulados no word, depois refazia e excluía as que eu acertava, no fim, tinha um banco com muitas questões erradas que usei para revisar no último mês antes da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Ronaldo: Acredito que tenha passado das 90 mil questões e mais de 200 simulados, basicamente fazia simulado todo sábado e domingo, religiosamente, nesses 3 anos e meio de estudo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Ronaldo: Minha maior dificuldade foi a língua portuguesa, até as últimas semanas antes da prova, tentei focar só em resolução de questões de provas anteriores, mas ainda assim acabava errando mais do que desejava, por fim, entendi que não vamos dominar todas as disciplinas do concurso.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova? Nas semanas anteriores a prova fazia cerca de 6 a 8 horas líquidas por dia, na pré-prova, apenas revisei meus post it no horário da manhã.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Ronaldo: Na prova discursiva eu montei uma estrutura com conectivos alinhados capazes de escrever sobre qualquer tema, inclusive o tema de escrivão sobre a redação oficial que parecia complexo de primeiro momento, fluiu muito bem quando apliquei minha estrutura, fiquei com 19,73 de 20 na discursiva.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Ronaldo: Sempre pratiquei esporte como futebol e padel, e faço a anos academia, o que facilita minha preparação para o TAF, em relação aos exames médicos meu conselho é realizar o quanto antes, no meu caso, como tinha ficado com 90 pontos no gabarito preliminar, já comecei a realizar os exames na semana seguinte a prova, pois existe muitos detalhes os quais o candidato deve estar bem atento.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Ronaldo: Meu principal erro acredito que seja a falta de planejamento inicial quando comecei a estudar, pois estudei uma matéria por vez e anotando muita coisa nos cadernos que acabei não utilizando posteriormente, talvez a melhor maneira de começar a estudar é seguir um plano de estudo baseado no edital e separando todas as disciplinas por tópicos. Meu principal acerto foi a consistência, mesmo parecendo difícil, em nenhum momento desacreditei da minha capacidade de ser aprovado, pois todas as pessoas têm a capacidade de serem aprovadas, basta ter paciência e não parar, uma hora chega a vez.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ronaldo: Nunca pensei em desistir, quando ficava cansado tirava um dia para descansar, isso quando o edital ainda não estava aberto.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ronaldo: Meu conselho é planejamento, ser aprovado na Polícia Federal requer um planejamento de longo prazo, poucas pessoas passam com menos de 1 ou 2 anos de estudos, na maioria das vezes a média gira em torno de 3 ou 4 anos, o que significa que a probabilidade de passar é aumentada proporcionalmente ao tempo de estudo, portanto, quem deseja ser aprovado na PF deve começar o estudo o quanto antes e ter persistência para não desistir na metade do caminho.