Aprovado em 7° lugar no concurso SEFAZ-AC para o cargo de Auditor da Receita Estadual
Concursos Públicos
“[…] Eis a minha fórmula: escolha uma área e mantenha-se firme na decisão, seja resiliente – haverá altos e baixos, mas persista, porque a constância te levará ao encontro da sonhada vaga.”
Confira a nossa entrevista com Caio Ossamu Kawamoto, aprovado em 7° lugar no concurso SEFAZ-AC para o cargo de Auditor da Receita Estadual:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Caio Ossamu Kawamoto: Meu nome é Caio Kawamoto, tenho 47 anos, sou casado e tenho um filho pequeno. Sou formado em Engenharia Elétrica pela USP e sempre morei na cidade de São Paulo.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Caio: Depois de mais de 20 anos atuando em grandes empresas do mercado privado, resolvi reativar o antigo projeto de vir a ser um funcionário público e de desempenhar um trabalho voltado para a sociedade. Naquele momento, já havia constituído um nível adequado de recursos que proporcionaria tranquilidade para fazer essa mudança na carreira. Pedi demissão e mergulhei fundo na nova jornada. Não tinha volta, “queimei as caravelas”. Precisava desbravar a vida de concurseiro e lograr êxito de qualquer jeito.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Caio: Tudo foi planejado. Quando chegou o momento certo, me afastei do trabalho e me dediquei integralmente aos estudos. Anteriormente havia tentado conciliar trabalho e estudo, mas isso não funcionou para mim.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Caio: Fui aprovado no concurso da USP para Analista Administrativo em 24º lugar e no SEFAZ-AC, para Auditor da Receita Estadual em 7º lugar (provisório).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Caio: Reduzi drasticamente a vida social. Fui radical, pois nunca tinha estudado grande parte das matérias exigidas nos concursos. Precisava adquirir conhecimento rapidamente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Caio: A minha família foi fundamental para esse desafio de concursos, principalmente, porque não haveria mais salário a receber, teríamos que reduzir os custos, a vida social seria reduzida a praticamente zero, ausentar para as atividades de zeladoria da casa, etc. Sem dúvida alguma, a família foi muito impactada. Ter o suporte dela é decisivo. Na medida do possível, a mente tem que estar tranquila para os estudos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Caio: Apesar de estar nesta vida de concurseiro há mais de três anos, só passei a focar na área fiscal há pouco mais de um ano. Assim sendo, desde janeiro de 2023, venho estudando matérias que são próprias para os concursos fiscais. Prestei alguns concursos na área para ir testando a minha evolução e também com objetivo de conhecer as bancas. Fiz as provas para ISS-Fortaleza, ISS-RJ, ISS-SP e ISS-Criciúma. O SEFAZ-AC foi o primeiro concurso para fisco estadual que prestei. Comecei a dedicar para ele a partir do pós-edital, que foi em dezembro de 2023. Tive a sorte da prova ser adiada, por causa das enchentes que atingiram várias localidades do Acre. Assim, estudei focado por praticamente 6 meses.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Caio: Inicialmente, a minha fonte era a internet. Buscava leis, pesquisava jurisprudências e resolvia as provas passadas. Perdi um tempo enorme procurando material para estudar. Foi então, que assinei um pacote do Estratégia. Mudou totalmente a dinâmica de estudo. Comecei utilizando muito as videoaulas e, aos poucos, fui aumentando o tempo para os PDFs. Fiz uso intenso também do Banco de Questões do Estratégia, marcação dos aprovados e Mapas Mentais.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Caio: Conheci o Estratégia através de pesquisa pela internet. Nos diversos comparativos que consultei, o Estratégia sempre estava bem conceituado, tanto em termos de materiais como de número de aprovados. Foi uma decisão relativamente fácil.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Caio: Somente pelo Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Caio: Depois que me tornei aluno do Estratégia, a minha única preocupação foi estudar. Além de ser abrangente, o material é muito bem organizado e de fácil acesso. Consegui evoluir rapidamente na curva de aprendizado. Utilizei bastante as Trilhas Estratégicas como forma de ter uma agenda eficiente de revisões para os pós-editais.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Caio: Estudava várias matérias no dia, de acordo com as tarefas das Trilhas Estratégicas. Fazia, em média, seis tarefas diariamente, o que representava durante uma semana, praticamente uma passada em todas as disciplinas. Estudava por volta de 6 a 7 horas líquidas por dia, de domingo a domingo.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Caio: Inicialmente, fazia resumos por escrito, contudo, isso mostrou-se improdutivo. Passei a fazer uso dos PDFs com marcação dos aprovados, dos diversos resumos disponibilizados na plataforma do Estratégia, assim como dos mapas mentais. Fiz todos os simulados direcionados para o SEFAZ-AC. Outra ferramenta importante foi o Banco de Questões do Estratégia.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Caio: Resolução de exercício é algo mandatório para concurseiros. Serve para fixar a teoria e conhecer o estilo de cobrança das bancas. Somente para o concurso do SEFAZ-AC, devo ter resolvido, por baixo, cerca de 10 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Caio: Economia foi a minha fraqueza. As questões de média dificuldade já me faziam suar frio. Foi preciso repassar diversas vezes a teoria. Nessa disciplina, cheguei a assistir as videoaulas para destravar a minha dificuldade.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Caio: Mantive a carga de estudos, não aliviei nem acelerei o ritmo. Na véspera da prova, não teve jeito, tinha a longa viagem para chegar até o Acre e acabei dedicando menos tempo para revisão.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Caio: Nunca fui bom em discursiva e isso foi uma constante no colégio, no vestibular e na faculdade. Para contornar mais essa dificuldade, foi preciso redigir muitas redações. Quando estava cansado de escrever textos, limitava-me a ler vários exemplos de dissertativas do material do Estratégia. Concentrava nos aspectos da construção, coesão e de conteúdo conceitual. No final do dia, duas coisas são necessárias para uma boa produção textual: 1) saber escrever (ser objetivo, ser claro e conciso) e 2) conhecer o tema (aí há um aspecto de sorte envolvido, pois pode ser cobrado o que você tem conhecimento ou aquilo que você justamente deixou em segundo plano). Concurso é isso, tudo tem que conspirar para o sucesso. O voo não pode atrasar, a reserva do hotel não pode dar problema, não pode dar dor de barriga e torcer para a prova cobrar a maior parte daquilo que você estudou.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Caio: Entre os maiores erros estão: não focar para uma área específica, no começo, atirava para todos os lados. Se tinha algum edital interessante, lá estava eu me inscrevendo. Um duplo erro, pois os concursos que prestava eram muito diferentes (por exemplo, fiz provas para PF, PRF, Senado, APPGG, entre outros) e só me dedicava no pós-edital. Adicionalmente, fazia muitos resumos escritos. Tomava um tempo surreal. Já em relação aos acertos, foram justamente o inverso dos meus erros. Foquei em concursos da área fiscal e passei a fazer uso das ferramentas disponibilizadas pelo Estratégia para fazer as revisões de forma mais rápida e assertiva.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Caio: Sim, inclusive, parei os estudos totalmente por um ano para voltar a trabalhar na iniciativa privada. Contudo, aquela vontade de conseguir passar em um concurso público falou mais alto e voltei com mais afinco para os estudos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Caio: Cada pessoa tem a sua particularidade, logo não há uma fórmula para conquistar uma vaga. Aliás, existem diversos caminhos a percorrer. Se o meu caso puder inspirar pessoas que estejam em situação parecida com a minha, já terá valido essa entrevista. Eis a minha fórmula: escolha uma área e mantenha-se firme na decisão, seja resiliente – haverá altos e baixos, mas persista, porque a constância te levará ao encontro da sonhada vaga.