Aprovado em 1º lugar (PCD) para o cargo 7 - Desenvolvimento de Sistemas na DATAPREV
Concursos Públicos
“É ótimo passar no concurso dos sonhos logo de cara. Mas nada impede de você também escalar pouco a pouco no serviço público como fiz […]”
Confira nossa entrevista com Rodrigo Mafort Oliveira da Silva, aprovado em 1º lugar (PCD) para o cargo 7 – Desenvolvimento de Sistemas na DATAPREV:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rodrigo Mafort Oliveira da Silva: Analista de sistemas, 37 anos, Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rodrigo: Desde antes de terminar a faculdade, não queria viver com as flutuações e incertezas da iniciativa privada.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Rodrigo: Sim. Estudava no trajeto para o trabalho e nos fins de semana. Antes de terminar a faculdade era realmente difícil de conciliar, nas semanas de prova não estudava.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Rodrigo: 2014: Dataprev (Desenvolvimento/RJ – 10º lugar ampla) e Emgepron (2º lugar ampla)
2018: Transpetro (TI Processos de Negócio – 1º lugar PcD)
2019: TRF-4 (Sistemas – 3º lugar PcD)
2022: Petrobras (TI Engenharia de Sistemas – 3º lugar PcD)
2023: Agerio (Desenvolvimento – 1º lugar ampla) Serpro (Tecnologia – 2º lugar PcD) Dataprev (Desenvolvimento/RJ – 1º lugar PcD)
Sim, pretendo continuar estudando. Meu alvo é o BNDES.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Rodrigo: Não teve muita mudança. Sim, saía normalmente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Rodrigo: Sim. Tomavam para si as tarefas que ocupariam meu tempo de estudo.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Rodrigo: Cerca de 2 horas por dia. Como em 2023 meu concurso alvo ainda estava distante, a cada um mês de estudos, tirava uma semana de “férias”.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rodrigo: PDFs principalmente, sendo que os simplificados ajudaram muito no estudo por causa da sua concisão. Quando é um assunto novo de TI eu recorro às videoaulas também.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rodrigo: Em 2019 em um anúncio. E facilitou bastante meus estudos pela possibilidade de baixar vídeos, visto que eu ia para o trabalho de barca, e nela não tinha internet móvel na maioria do trajeto.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Rodrigo: Sim. A impossibilidade de baixar os vídeos.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Rodrigo: Sim. Tive aprovações em 2014 e 2018.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rodrigo: Qualidade do material e possibilidade de estudar com o material baixado no trajeto para o trabalho.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rodrigo: Estudava uma matéria por dia, no máximo duas. Cerca de duas horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rodrigo: Fazia as revisões principalmente com baterias de questões e revisando os tópicos nos quais errava.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Rodrigo: Imensa, faço de dez a quarenta questões por dia. Elas são o termômetro de quanto estou proficiente em determinado assunto.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Rodrigo: Português. E esse foi o principal diferencial do Estratégia, só aprendi de verdade depois das aulas do Fabrício Dutra e da Adriana Figueiredo. Antes apenas tentava garantir fazer o mínimo com questões de interpretação de texto.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rodrigo: Não estudo no dia pré-prova, na semana que antecede me foco somente em resolver questões e uma revisão rápida dos assuntos nos quais erro mais.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rodrigo: Discursiva em TI é um grande desafio, visto que pode cair desde código até discorrer sobre uma tecnologia. Além de realmente pegar um papel e caneta e escrever sobre os diversos tópicos de TI é necessário também escrever código com frequência para poder conseguir escrever um código em poucas linhas na prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rodrigo: O principal erro foi não fazer um plano de estudos, o que fazia estudar apenas as matérias que mais gostava a maior parte do tempo, além disso, só estudava depois do edital sair. Quanto aos acertos, acho que tem sido a jornada atual de estudar bem antes do concurso alvo e fazer os concursos da minha área como treino até ele chegar.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rodrigo: Bom, como podem ver nas minhas aprovações, tive ciclos de estudos em 2014, 2018 e 2023. Mesmo sendo aprovado em um concurso, sempre há margem para melhorar.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rodrigo: É ótimo passar no concurso dos sonhos logo de cara. Mas nada impede de você também escalar pouco a pouco no serviço público como fiz. Comecei logo quando me formei na Dataprev, depois de três anos consegui ir para a Transpetro e agora estou na luta para o vindouro concurso do BNDES, que demorou doze anos para acontecer.