Aprovado em 9° lugar no concurso Banco do Brasil para  Agente Comercial - BA - Microrregião 019

“Se conselho fosse bom, não se dava, mas se vendia. Dito popular que traz alguma verdade, porém vai um conselho de graça: não desista de seus sonhos, mesmo que o percurso para alcançar seja árduo e cansativo. Mantenha sua fé firme, Deus a frente de tudo e siga adiante.”

Confira nossa entrevista com Washington Luiz Santos Azevêdo, aprovado em 9° lugar no concurso Banco do Brasil para o cargo de Agente Comercial – BA – Microrregião 019:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?

Washington Luiz Santos Azevêdo: Sou Cientista Social, formado na federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e tenho 40 anos. Sou de Juazeiro-BA, mas moro na cidade vizinha, Petrolina-PE

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Washington: Por alguns anos me mantive longe de concursos, levado por frustrações. Busquei, então, superar essas frustrações com a preparação.

Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? 

Washington: Conciliar trabalho, estudos de especialização e preparação para concurso não é uma tarefa fácil. Por diversas vezes desenhei agendas de estudos, com seis a oito horas diárias de estudos, mas nunca as cumpri, o cansaço muitas vezes falava mais alto. Busquei então adequar meus estudos ao tempo que me restava, sem que isso provocasse um estafe.

Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?

Washington: Banco do Brasil 2022 é o segundo concurso que passo, o primeiro foi o Banco do Brasil 2021, mas nesse de 2022 fiquei como primeiro colocado para as cotas reservadas PPP. Anterior a este concurso, realizei o da Receita Federal, mas infelizmente tirei somente 63 pontos, ficando de fora das etapas seguintes. Recentemente participei do concurso da DataPrev 2023, aguardando ansioso o resultado.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?

Washington: Concurseiro e vida social é algo que não se mistura, mas busquei viver fora do mundo trabalho e estudos. É preciso recarregar as baterias de alguma forma. 

Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma? 

Washington: Sem sombra de dúvidas que o apoio é necessário nessa jornada, muitas vezes solitária. Minha família e amigos me apoiaram essencialmente em me manter focado, da forma como podiam.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?

Washington: Não é o melhor dos cenários, mas de segunda a sexta, busquei direcionar duas horas diariamente, no turno da noite, dedicados exclusivamente à preparação para concurso. Aos fins de semana essa quantidade de horas dedicadas passavam a ser de oito horas.

Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? 

Washington: Fiz um uso extensivo de videoaulas, material em PDF e muito simulado. Se posso elencar desvantagens, seria a escassez de tempo para consumir todos os materiais disponíveis, e a principal vantagem, a possibilidade de poder pausar e continuar uma explanação dada, por um professor ou professora, a hora que quisesse. 

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos? 

Washington: Meu primeiro contato com a Estratégia Concursos foi no YouTube. Nesse momento ainda não estava nem me preparando para concursos, só estudando sobre a NLLC, algo com que trabalho atualmente, e me deparei com um vídeo do Prof. Herbert Almeida. Fascinado pela didática, quis ver se os demais professores e professoras tinham o mesmo cuidado com suas aulas.

Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado? 

Washington: O material que adquiri junto ao Estratégia Concursos foi direcionado ao concurso da Receita Federal, mas aproveitei a totalidade do conhecimento adquirido para usar no concurso do Banco do Brasil e, recentemente, no concurso da DataPrev.

Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia? 

Washington: Um diferencial que me salta aos olhos não são as ferramentas em si, mas ao corpo técnico, os professores são fenomenais, extremamente acessíveis. Prof. Carlos Henrique de RLM é um fantástico exemplo disso.

Estratégia: Como montou seu plano de estudos? 

Washington: Meu plano se restringia a duas matérias por dia, dedicando uma hora por dia cada uma delas, isso de segunda a sexta. Aos sábados buscava fazer revisões de conteúdos, oito horas em média, e nos domingos, às oito horas eram dedicadas a simulados, das mais variadas bancas, não somente da que iria realizar o concurso que iria participar. Volto a dizer, não é o melhor dos cenários, queria muito dispor de mais tempo para me dedicar.

Estratégia: Como fazia suas revisões? 

Washington: As revisões eram uma soma de resumos e simulados. A leitura dos resumos aos sábados e aos domingos me dedicava a simulados.

Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?

Washington: Muito importante incluir na trajetória preparatória do concurseiro a resolução de exercícios, agora precisar a quantidade que fiz é uma tarefa difícil, quiçá impossível de narrar.

Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?

Washington: Uma matéria que tinha uma certa dificuldade era a língua portuguesa, a melhor forma de superar as minhas deficiência foi dedicar um pouco mais tempo a ela. O resultado foi bem engraçado, gosto muito de matemática e raciocínio lógico, tenho muita facilidade com essa disciplina, mas agora, a língua portuguesa é a disciplina que tenho melhor desempenho nos concursos.

Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?

Washington: A semana que antecede é dedicada à leitura dos resumos elaborados, mas no dia de véspera da prova, não toco em nenhum conteúdo, tento relaxar. Se tiver que me deslocar para outra cidade para realizar a prova, aproveito o dia anterior para fazer um passeio, conhecer um pouco a nova cidade.

Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Washington: Para uma boa prova discursiva, só tenho duas sugestões a dar: a primeira seria a leitura e a segunda seria a escrita. Tenham o hábito de ler e escrever, fazer resenhas e fichamentos dos livros e artigos lidos, ajudará muito.

Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?

Washington: É um caminho que se percorre sozinho, então se posso falar de um grande acerto, seria o de ter buscado e adquirido material e conteúdo que pudesse me auxiliar nessa jornada. Um erro, mas que estava fora do meu alcance mudar, foi dispor de pouco tempo diário para a preparação.

Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?

Washington: Qualquer tarefa exaustiva nos faz pensar, num momento ou noutro, em desistir, mas mantive o foco em buscar uma carreira pública com estabilidade e possibilidade de ascensão.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Washington: Se conselho fosse bom, não se dava, mas se vendia. Dito popular que traz alguma verdade, porém vai um conselho de graça: não desista de seus sonhos, mesmo que o percurso para alcançar seja árduo e cansativo. Mantenha sua fé firme, Deus a frente de tudo e siga adiante.