Aprovado em 162° lugar para Analista Tributário na Receita Federal
Concursos Públicos“[…] Se você está se esforçando hoje e está um tiquinho mais preparado do que ontem, e seguir assim, eventualmente você irá colher os frutos.”
Confira nossa entrevista com Hugo Teruo Nagaya, aprovado em 162° lugar no concurso da Receita Federal do Brasil para o cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Hugo Teruo Nagaya: Sou nascido e residente em Londrina – PR. Sou formado em Administração de Empresas.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Hugo: Acredito que com trabalho honesto e eficiente é possível ajudar a melhorar a situação do país e da relação público-privado, além de uma possível justa remuneração e aposentadoria.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Hugo: Foquei apenas nos estudos. Aplaudo de pé quem consiga fazer ambos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Hugo: Já fui classificado em alguns concursos. Foram tantas as tentativas… que não me recordo de todas. Já fui servidor do município em que habito há mais de 10 anos atrás. Fui classificado no INSS em 2016, em 3º lugar (infelizmente, chamaram apenas o 1º). Depois tentei também alguns Tribunais Eleitorais; cheguei perto de estar dentro das vagas, mas não o suficiente. E finalmente, depois de todo esse tempo, decidi focar na área fiscal.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Hugo: A preparação para concursos demanda bastante tempo e esforço. Sacrifiquei a maior parte do meu convívio social, com exceção da família e da minha cara metade que, mesmo assim, via quase que exclusivamente apenas nos fins de semana.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Hugo: Tive muito apoio, principalmente por parte da família. Conseguiam ver o objetivo a longo prazo (e a eventual recompensa pelo esforço). Além disso, mesmo sacrificando uma parte gigante da vida social, ainda há custos financeiros a serem honrados – cursos, viagens etc. Foi difícil, mas com planejamento e controle foi possível manejar. Tive muita sorte… O apoio foi quase incondicional.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Hugo: Para o último concurso dediquei cerca de uns 4 meses. Mas foram os 4 últimos meses de uma longa caminhada.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Hugo: Usei quase exclusivamente apenas o material do Estratégia: PDF e videoaulas. Fora isso, algumas legislações específicas eu li a lei seca e resolvi muitas questões de qualquer site disponível para tal.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Hugo: Conheci pelo relato de outros concurseiros.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Hugo: Usei apenas um outro curso (fora o Estratégia) no qual eu me inscrevi para preparação do concurso do INSS 2016. Fiquei muito, mas muito incômodo quando a escolha do material a ser estudado impactou diretamente no resultado do concurso. Optaram por não abordar uma parte do que se pedia no edital. Aconteceu que esta parte representa cerca de 8% das questões.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Hugo: Concurso do INSS 2015/2016 – como descrito no relato acima.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Hugo: Apesar de mais extenso, o material do Estratégia é bastante completo. Não recordo de me deparar (durante a prova de algum concurso) com alguma questão sobre a qual eu não sabia do que se tratava. Se aconteceu, foram raríssimas exceções.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Hugo: Eu tive bastante dificuldade pra me adaptar. No final, eu acabava vendo matérias inteiras antes de estudar outras. Acredito não ser a melhor estratégia, mas não consegui fazer de outra forma.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Hugo: Sempre com material escrito à mão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Hugo: Só é possível avaliar seu conhecimento quando desafiado; e tendo posteriormente consciência dessa avaliação, é possível fazer os ajustes necessários (focar mais em X ou Y matéria, por exemplo). Ademais, a resolução de exercícios te força a relembrar de outros tópicos. E, por fim, resolver exercícios é a melhor forma de reter o conteúdo aprendido – é quase um processo de osmose rs. Quanto à quantidade, foram muitos milhares e milhares.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Hugo: Minha maior dificuldade era a memorização, a decoreba. Principalmente em assuntos que não exigiam saber a fundamentação ou objetivo. Consegui superar (pelo menos em parte) com base na insistência. Quase como o decorar natural de um número de telefone – somente vendo de novo, e de novo, e de novo…
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Hugo: Algumas pessoas preferem relaxar a mente para fazer a prova de maneira mais tranquila. Eu já preferia focar o máximo de tempo disponível nessa reta final. Revisões rápidas de todo o conteúdo, e memorizar detalhes importantes – tentar se valer da memória de curto prazo nesse finalzinho.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Hugo: Confiei tão e exclusivamente no material disponibilizado no curso do Estratégia. Prova discursiva sempre foi meu tendão de Aquiles. Não fico minimamente confiante para dar conselhos sobre essa parte rs.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Hugo: O principal erro foi – com absoluta certeza – não focar numa área desde o princípio. Pulei bastante de áreas (mesmo sabendo que fiscal era a área que ultimamente eu pretendia alcançar). Você “perde tempo/esforço” em duas frentes: em uma você deixa de estudar X em detrimento de Y (sendo que, pulando posteriormente de área, talvez você nem aproveite X); além disso, você acaba esquecendo do conteúdo de Y, por aumentar o tempo entre interações com a matéria e pelo próprio aumento de conteúdos variados.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Hugo: Pensei diversas vezes em desistir. Sacrifícios sociais e financeiros, frustrações, pressão interna… você começa a se perguntar se vale a pena. Acho que a maioria (se não todos) dos concurseiros passa por isso. A motivação pra seguir em frente é saber o que te espera no final. Concurso não é jogo de azar, é tão somente o acúmulo de conhecimento através do tempo, até que este acúmulo seja o suficiente.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Hugo: Se você está iniciando, apenas não se engane! Não existe mágica, ou sorte, ou atalho! Somente estudo e esforço! – o que é encorajador, se você está disposto a seguir esse rumo. Se você está se esforçando hoje e está um tiquinho mais preparado do que ontem, e seguir assim, eventualmente você irá colher os frutos.