Aprovado em 4° lugar para Analista - Engenharia Mecânica no concurso MP-MG
Concursos Públicos
“O começo é sempre difícil. A primeira reprovação é sempre dolorida. Porém, mantendo o foco, aos poucos a qualidade de nossos estudos aumenta e as evoluções se mostram nos resultados dos concursos […]”
Confira nossa entrevista com Pedro Marçal Ferreira, aprovado em 4° lugar (CR) no concurso MP-MG para o cargo de Analista do Ministério Público – Engenharia Mecânica (Belo Horizonte):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Pedro Marçal Ferreira: Sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de São João del-Rei – Minas Gerais. Tenho 30 anos, sou natural de Caratinga – MG.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Pedro: Estabilidade e progressão de carreira.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Pedro: Sim. Trabalho em escala, então consigo estudar nos dias de folga e um pouco nos dias que tenho a manhã livre e trabalho de tarde e de noite.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Pedro: Fui aprovado no concurso de soldado da PMMG, em 2017, cargo que exerço atualmente. À época, foram poucos meses de estudo, fiquei excedente (não estava bem preparado para o TAF), mas todos foram convocados. Fui aprovado na prova objetiva da PRF, mas reprovei na discursiva (tirei 9,79 e precisava tirar no mínimo 10). Fui aprovado na objetiva de Perito da PCMG, mas fiquei fora das vagas. Fui aprovado para engenheiro mecânico do TJMG, mas também fiquei fora das vagas. Por último, fui aprovado para engenheiro mecânico do MPMG, ficando em 4º lugar (sendo 1 vaga + CR). Continuo estudando sim!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Pedro: Quando estamos estudando, temos que abrir mão de um pouco da vida social, mas não podemos nos isolar completamente, principalmente da família, que nos dá o apoio necessário para continuarmos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Pedro: Sim. A família principalmente, nos apoiando emocionalmente e entendendo/aceitando nosso isolamento no quarto de estudo durante horas.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Pedro: Entre dois e três meses, mas já vinha estudando matérias em comum com outro concurso. Dormir bem e praticar exercício físico são fatores importantes para mantermos o foco nos estudos.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Pedro: Particularmente, prefiro estudar pelos PDFs, pois são completos, contendo a teoria bem explicada e exercícios com comentários. Também utilizo as Trilhas estratégicas, que são um ótimo direcionamento, independentemente do nível de estudos no qual estamos. As matérias que já estudei para outros concursos, principalmente aquelas em que tive bom aproveitamento, eu utilizo os mapas mentais e os resumos, voltando ao PDF apenas para fazer os exercícios. Não consigo enxergar desvantagem nos materiais que mencionei, talvez seja interessante para quem não conseguir absorver o conteúdo na primeira vez, revisar assistindo videoaula, mas é algo que toma mais tempo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Tenho parentes e colegas que já estudavam pelo Estratégia, então só segui o mesmo caminho.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Pedro: Com certeza. Além dos PDFs de extrema qualidade, as Trilhas Estratégicas são incríveis, é a ferramenta que mais utilizo. O Sistema de Questões e o Passo Estratégico também são excelentes, principalmente quando se tem pouco tempo até a prova.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Pedro: Sempre estudei por ciclos, fazia uma hora por matéria. Quando concluía alguma, revisava apenas fazendo alguns exercícios. O número de matérias no ciclo varia de cinco a oito matérias, dependendo da complexidade e se já estudei ou não alguma das matérias. Quando bem focado, faço média de três a quatro horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Pedro: Utilizo os resumos e mapas mentais do Estratégia, em seguida faço os exercícios do PDF. Também faço simulados, mas prefiro fazê-los mais próximo à data da prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Pedro: Importantíssimo. Acredito que se conseguirmos terminar a teoria de todas as matérias, podemos estudar apenas por exercícios, inclusive para a revisão. Voltar aos exercícios que erramos ou ficamos em dúvida ajuda a fixar o erro. Também ajuda a ficarmos mais ágeis na resolução da prova. Acredito que fiz por volta de 12 mil exercícios, sendo que só para a PRF, à época, foram cerca de 6 mil.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Pedro: Direitos Humanos e Discursiva. Direitos humanos eu ainda tenho dificuldade, mas venho melhorando meu desempenho, pois continuo estudando e fixando cada vez mais o conteúdo, que sempre se assemelha entre um concurso e outro. Minha maior dificuldade na discursiva é a parte de conteúdo. Acredito que a melhor maneira de evoluir neste quesito é lermos sobre diversos temas, acompanharmos notícias diversas e treinarmos os temas sugeridos pelo Estratégia.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Pedro: Tento deixar os dias anteriores à prova para treinar através de simulados. Quando não consigo finalizar a teoria, mesclo entre simulados e as questões que têm peso maior e que ainda não foram finalizadas.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Pedro: Faço alguns simulados de discursiva sugeridos pelo Estratégia. Sempre estudo a respeito do tema sugerido para agregar conteúdo sobre o assunto.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Pedro: No começo fazia poucos simulados (da objetiva e da discursiva), o que me fazia gastar muito tempo na prova objetiva, pois não tinha muita agilidade, sobrando pouco tempo para a discursiva. Hoje estou mais ágil na objetiva e criei o hábito de fazer um esqueleto da discursiva, de preferência antes de começar a objetiva, enquanto ainda estou com a mente descansada.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Pedro: Com certeza, acredito que todos pensam um dia. A melhor motivação é acreditarmos que somos capazes de mais, que quanto maior a dedicação, maior será a recompensa. E que um dia, a rotina pesada de estudos vai valer a pena e vai fazer parte do nosso passado.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: O começo é sempre difícil. A primeira reprovação é sempre dolorida. Porém, mantendo o foco, aos poucos a qualidade de nossos estudos aumenta e as evoluções se mostram nos resultados dos concursos. É uma questão de resiliência, aqueles que não desistirem, alcançarão a aprovação. Os exercícios e simulados são importantíssimos na nossa evolução. Demorei a perceber isso, mas quando percebi, a evolução foi nítida. Também não devemos negligenciar a discursiva. Treinar é importante, não só para melhorar a nota, mas para economizar tempo de prova.