
“É preciso ter foco, disciplina, constância e muita resiliência, pois a jornada não é fácil, mas é muito gratificante quando vemos nosso nome na lista de aprovados. É ver que no final tudo valeu a pena”
Confira nossa entrevista com Renato Alexandrino Monteiro dos Santos, aprovado em 4° lugar no concurso TCE AL para Agente de Controle Externo – Ciências Contábeis:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Renato Alexandrino Monteiro dos Santos: Sou bacharel em ciências contábeis com pós-graduação em contabilidade pública, tenho 38 anos e sou natural de Maceió – AL.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Renato: O critério isonômico de seleção e a meritocracia foram dois fatores que me influenciaram bastante na decisão de estudar para concursos. Além disso, contabilidade aplicada ao setor público foi minha disciplina preferida nos tempos de graduação.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Renato: Nos dois primeiros anos de estudo, optei por me dedicar exclusivamente aos concursos. Nos últimos anos de preparação, já ocupando cargo público, conciliava os estudos com uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, buscando manter uma meta diária de 5 horas de estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Renato: Fui aprovado e nomeado nos seguintes concursos:
Contador da Prefeitura Municipal de Coruripe – AL (2º lugar)
Contador da Secretaria Municipal de Educação de Maceió – AL (5º)
Contador da Prefeitura Municipal de São Miguel dos Campos – AL (1º)
Analista de Planejamento e Orçamento da Câmara Municipal de Maceió – AL (3º)
Agente de Controle Externo/Ciências Contábeis – TCE AL (4º)
Não pretendo continuar estudando para concurso.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Renato: Minha vida social durante a trajetória de estudos era dividida em dois momentos: pré-edital e pós-edital.
No pré-edital estudava de segunda a sexta e deixava os finais de semana para diversão entre familiares e amigos. Já no pós-edital, o foco nos estudos era total, domingo a domingo.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Renato: O apoio da família é algo imprescindível durante os estudos para concurso. Nos dois primeiros anos de preparação, pude me dedicar integralmente aos estudos, enquanto apenas minha esposa trabalhava e confesso que esse foi o período que fez todo diferencial na minha trajetória, pois foi ali que formei minha base, por isso sou eternamente grato a ela. Também contei muito com a ajuda do meu cunhado, meu professor na época de graduação, que foi uma espécie de orientador no início dos meus estudos. Minha mãe e meu irmão também me incentivaram muito, sempre na torcida e orações.
Ademais, tive a sorte de fazer grandes amigos na trajetória de estudos, os quais me ajudaram bastante em todo o processo de preparação.
Enfim, acho que tudo o que acabei conquistado no mundo dos concursos foi resultado de um esforço mútuo, empreendido por todos aqueles que me circundam.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Renato: Iniciei meus estudos no final do ano de 2016 para um outro cargo e nesse mesmo período começaram as especulações acerca do concurso do TCE AL. Desde então passei a ter esse concurso do Tribunal de Contas como meu foco, realizando outros concursos no meu estado, desde que não atrapalhassem meu objetivo final.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Renato: No início estudei por livros, muitos deles acadêmicos, o que acabava por tornar o estudo mais cansativo e menos objetivo. Posteriormente realizei a assinatura do Estratégia Concursos e passei a estudar quase que integralmente por PDF, o que tornou o estudo mais eficiente. Eventualmente, quando o assunto era mais complexo, utilizava videoaula.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Renato: Pela indicação de amigos e redes sociais.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Renato: O que mais me impressiona no material do Estratégia é que as aulas, sobretudo em PDF, são muito objetivas, abordando aquilo que realmente tem relevância para o dia da prova.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Renato: No início da minha trajetória nos concursos, comecei meu ciclo de estudos com cerca de oito matérias, estudando duas disciplinas por dia. No decorrer dos anos, fui acrescentando mais matérias ao ciclo, buscando estudar quatro disciplinas diariamente.
Em relação à carga horária de estudos, no pré-edital fazia cerca de 5 horas líquidas de estudo por dia, aumentado para 8 horas líquidas no pós-edital.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Renato: Inicialmente realizava revisões periódicas de 24 horas, sete dias e trinta dias, sempre relendo os grifos que fazia no PDF. Com o decorrer do tempo, passei a revisar apenas por meio de questões e pontualmente retornava ao PDF, quando sentia que estava com dificuldade em determinado assunto.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Renato: Costumo dizer que a resolução de exercícios tem três funções básicas, quais sejam: medir o nível de conhecimento em determinado assunto; conhecer o perfil da banca examinadora; e servir como técnica de revisão.
Não me recordo ao certo o número de questões que realizei ao longo dos estudos, mas seguramente foram mais de 10 mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Renato: Economia e tecnologia da informação foram as duas disciplinas que mais tive dificuldade de aprendizado, sendo necessária a utilização de videoaulas para facilitar o estudo dessas matérias.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Renato: Como já havia estudado e revisado todo o conteúdo do edital, na semana que antecedeu a prova me dediquei exclusivamente à leitura da legislação específica aplicada ao TCE AL. Também assisti ao Aulão de Véspera do Estratégia.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Renato: Meu principal erro foi iniciar os estudos sem possuir um material adequado, voltado para concursos públicos, o que acabou dificultando o processo inicial de aprendizagem.
Já meu principal acerto foi manter o foco na área de controle, pois isso fez com que eu conseguisse “fechar” as matérias da área ainda nos primeiros anos de estudo, passando apenas a administrar o estudo por meio de resolução de questões e revisões nos anos seguintes.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Renato: Desistir nunca foi opção, porém como o edital do concurso levou um certo tempo para ser publicado, em determinado momento, já ocupando cargo público, pensei em parar de estudar, mas o sonho de ser Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do meu estado falou mais alto e segui com o foco nos estudos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Renato: O ideal para aqueles que estão ingressando nos estudos para concurso é buscar, antes de qualquer coisa, conhecer as ferramentas disponíveis hoje em dia no mercado, como bons cursos, técnicas de estudo e de revisões etc.
Ademais, é preciso ter foco, disciplina, constância e muita resiliência, pois a jornada não é fácil, mas é muito gratificante quando vemos nosso nome na lista de aprovados. É ver que no final tudo valeu a pena.
Até aqui nos ajudou o Senhor.