Aprovado em 12º lugar no concurso TRT-MA para Analista Judiciário - Área Administrativa (CR)
Concursos Públicos
“Escolher bem a área e esforçar-se em dobro nas disciplinas que os outros têm dificuldade pode ser um diferencial na aprovação.”
Confira nossa entrevista com Paulo Roberto Pereira Ramos, aprovado em 12º lugar no concurso TRT-MA para Analista Judiciário – Área Administrativa (CR):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Paulo Roberto Pereira Ramos: Sou Paulo Ramos, tenho 36 anos, sou formado em Administração de Empresas. Nasci no Rio de Janeiro, mas moro desde os seis anos em Juazeiro do Norte-CE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Paulo: Minha mãe sempre me estimulou a estudar para concursos, bem como um professor no final da faculdade, mas só tomei a decisão em meados de 2019. A busca por segurança financeira e uma atividade que não estivesse submisso a flutuações de mercado me fizeram iniciar os estudos.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Paulo: Durante toda a minha trajetória de estudos eu precisei conciliar trabalho e estudos. Por sorte eu sempre realizei atividades em que essa conciliação não foi tão difícil, embora eu tenha precisado sacrificar algumas atividades sociais, finais de semana e, pelo menos, duas a três horas por dia após o trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Paulo: Minha primeira aprovação foi em processo seletivo simplificado do IBGE para Coordenador Censitário, após seis meses de estudo, em 1º lugar, para a cidade de Araripina-PE (2019). Posteriormente o concurso do MP-CE em 7º lugar para AJAA (2020), 2º lugar no processo seletivo para Supervisor de Coleta e Qualildade do IBGE em 2021 (o qual exerço hoje). Abri mão do 1º lugar para Analista de Gestão da Prefeitura de Crato-CE (2022) para continuar estudando. Neste ano de 2022 também veio a aprovação como 1º lugar para Analista Educacional Geral SEE-PE, o qual estou aguardando o resultado final e a homologação. Por fim, minha primeira prova de TRT, a qual comecei a estudar por incentivo de um amigo (também aluno do Estratégia), 12º lugar para AJAA e 18º para TJAA no TRT MA. Pretendo parar somente quando for chamado para analista do TRT. Ainda estou aguardando resultados do TRT PB, BA e AL.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Paulo: A vida social foi o que eu mais tive que sacrificar para que pudesse conseguir um bom percentual de acertos nas questões. Saía muito pouco com minha namorada na época (agora esposa) e explicava a ela que as restrições daquele momento eram temporárias e que valeriam a pena. Ela quase enlouqueceu quando eu desisti de assumir um concurso municipal para continuar como temporário do IBGE e estudando, sem garantia de que daria certo. Porém, com o ritmo que eu estava já sabia que era só questão de tempo.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Paulo: Casei agora em 2022, após a prova do TRT-MA. Ainda não tenho filhos. Minha mãe entendia parcialmente a minha rotina como concurseiro, embora achasse que eu estava estudando demais por ficar sempre trancado no quarto e só sair para o essencial. Minha esposa (namorada na época) era mais compreensiva. Reduzi bastante o círculo de amizades, visto que os interesses eram distintos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Paulo: Para o TRT eu estudei somente uns três meses, que era praticamente o período do pós edital, mas eu já tinha uma base muito boa nas outras disciplinas comuns. Somente precisei estudar direito do trabalho. Não tive tempo suficiente para estudar processo do trabalho, mas procurei compensar nas outras, o que se mostrou uma boa estratégia.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Paulo: Eu usei principalmente os PDFs, videoaulas nas matérias que tinha dificuldade (principalmente no português da FGV, o curso exclusivo da Adriana Figueiredo), Estratégia Cast para os momentos em que não poderia estar estudando com o PDF e os cadernos de questões do Estratégia Questões, que foram um bom diferencial para eu criar a base nas específicas e pegar o jeito da banca. A principal vantagem foi o material direcionado e sem enrolação, no nível de aprofundamento necessário para o que a banca cobrava e com uma quantidade de questões suficientes para identificar os pontos de melhoria. A desvantagem era somente o meu pouco tempo para cobrir todo o edital, o qual não consegui fechar até hoje, mesmo após quatro provas de TRTs. O passo estratégico também foi essencial para dar um direcionamento para o que era mais frequente em provas, otimizando o escasso tempo de estudo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Paulo: Quando comecei, comprei um curso online para a PC-CE em 2019, mas comecei a ficar com mais dúvidas assistindo às aulas. Foi quando procurei a temática que estava com dúvidas no YouYube e achei um vídeo do professor Ricardo Torques. Posteriormente assisti outros do Herbert Almeida e percebi que a qualidade do Estratégia não se resumia a um único professor, mas a todos os docentes. Assim que tive oportunidade, adquiri a Assinatura Vitalícia, que, com certeza, foi o melhor investimento da minha vida para o meu futuro.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Paulo: Usei, mas achava que os materiais não davam o aprofundamento necessário para o que eu precisava, e, normalmente, ia buscar conteúdos complementares no YouTube ou outros sites.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Paulo: Não cheguei a fazer nenhum concurso nesta época, pois logo adquiri o material do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Paulo: Senti uma diferença considerável, principalmente com relação à jurisprudência e à análise do perfil das bancas. Percebi que não era simplesmente um material padronizado, mas direcionado às necessidades de cada prova.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Paulo: Para o TRT eu costumava estudar de duas a três matérias por dia, normalmente complementares. Procurava fazer, pelo menos, duas horas líquidas por dia. Algumas vezes conseguia fazer até seis horas. Além disso percebi que não era produtivo para mim.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Paulo: Eu utilizava principalmente as questões dos PDFs e os cadernos de questões criados e disponibilizados no site do Estratégia Sistema de Questões. Para os conteúdos que tinha maior dificuldade eu fazia mapas mentais no computador e fichas resumo com os pontos mais importantes.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Paulo: Digo com segurança que a minha aprovação se deve à grande quantidade de questões resolvidas. Somente registradas nos sistemas de questões foram quase 23 mil questões resolvidas, fora as resoluções dos PDFs. Eu obtive minha primeira aprovação relevante após resolver quase 5 mil questões nos três meses que antecederam a prova.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Paulo: No início, tinha muita dificuldade em RLM, mas consegui aprender resolvendo bastantes exercícios e vendo as aulas do Brunno Lima. Outra dificuldade era no Português da FGV, o que consegui compreender mais facilmente com as aulas do curso exclusivo da Adriana Figueiredo.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Paulo: Na semana que antecedeu a prova eu estava focado em revisar todo o conteúdo que já tinha visto. No dia pré-prova era somente as “decorebas”, bizus e revisão de véspera.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Paulo: Os principais erros foram: escolher o cargo errado por existir maior quantidade de vagas; ter preconceito com uma disciplina somente por achar difícil sem antes começar a estudar (RLM, AFO, Direito do Trabalho); mudar de área após uma ou duas provas.
Creio que os acertos foram: não me preocupar com a quantidade de inscritos; fazer muitos exercícios para conhecer a banca; usar o máximo possível de recursos disponíveis no Estratégia (passo, cast, bizus etc).
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Paulo: Era comum pensar em desistir, mas depois eu pensava o quanto já tinha estudado e investido. Também percebia que precisava somente “permanecer na fila”, como diz a professora Gabriela Zavadinack, pois já estava conseguindo percentuais de acerto muito bons nas disciplinas. Outra motivação era a segurança que espero proporcionar a minha família.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Paulo: Para quem está começando agora eu aconselharia a pesquisar bem a área antes de fazer somente pela quantidade de vagas disponíveis. Não adianta passar e depois se tornar um profissional frustrado ou que não realize o serviço a contento. Escolher bem a área e esforçar-se em dobro nas disciplinas que os outros têm dificuldade pode ser um diferencial na aprovação.