Aprovado em 02º lugar para Analista de Controle Externo - Contabilidade no concurso TCE-GO
Concursos Públicos
“A aprovação é processo construído dia-a-dia através da constância, repetição e paciência, então persistam com foco no objetivo e logo colherão frutos.”
Confira nossa entrevista com Carlos Antônio de Freitas Júnior, aprovado em 02º lugar para Analista de Controle Externo – Contabilidade no concurso TCE-GO:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Carlos Antônio de Freitas Júnior: Tenho formação: ciências contábeis; idade: 34 anos; cidade natal: Goiânia (GO).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Carlos: Os fatores foram: Busca de uma melhor remuneração, qualidade de vida para minha família e do ideal de atuar prestando serviços relevantes para a sociedade, trazendo assim maior significado à minha carreira profissional.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Carlos: Consegui negociar no trabalho passando de 8 para 6 horas, inclusive abrindo mão de considerável remuneração, isso fez com que pudesse estudar no período matutino (4 a 5 horas diárias), iniciando os estudos muitas das vezes nas madrugadas, trabalhasse no turno vespertino e noturno fechava com alguma atividade física ou, se a manhã não fosse produtiva para estudo, completava com o estudo de alguma matéria pendente. Essa era a rotina semanal, já nos finais de semana, estudava aos sábados, nos períodos de manhã e tarde uma carga horária de aproximadamente 7 horas totalizando uma carga horária semanal média de 30 a 32 horas semanais. O domingo tirava para descanso, com a família, igreja, amigos etc.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Carlos: Minha primeira aprovação foi para analista em organização e finanças- contador da prefeitura de Goiânia em 2012 na posição 12º nomeado em 2016, onde assumi e exerço o cargo até a presente data. Outra aprovação foi a SANEAGO em 2017 cargo analista de gestão –contador em 19º, porém não cheguei a assumir. Estudando para carreira fiscal ainda fui aprovado no concurso da sefaz –am, porém muito longe das vagas ofertadas. Não pretendo continuar estudando para concursos, pois me sinto realizado com a atual aprovação.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Carlos: Separava as noites de sábado e nos domingos para sair com a família, amigos, igreja.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Carlos: Sou casado e estamos aguardando a chegada do nosso primeiro filho. Minha família e em especial minha esposa sempre me apoiaram me motivando e auxiliando no dia-a-dia para que eu tivesse um período de estudo sem distrações ou empecilhos. Além disso, compreenderam a minha ausência.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Carlos: Foram 4 meses focados, porém já havia completado o ciclo básico das disciplinas da área fiscal anteriormente. Acredito que foram dois fatores: a vontade de ser aprovado nesse concurso por ser no mesmo estado em que resido e também devido a ter adquirido o hábito de estudo diário.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Carlos: Usei PDFs das matérias que ainda não tinha estudado, resumos prontos editados das matérias que já tinha fechado e lei seca, mas meu foco mesmo foi na resolução de questões da banca. Cabe destacar também que as vídeo-aulas do curso de reta final foram muito importantes para o êxito nessa prova.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Carlos: Por meio das redes sociais.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Carlos: Não utilizei outros materiais, sempre foram Estratégia, pois são completos e de extrema qualidade.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Carlos: Os materiais do Estratégia são completos, o corpo de professores é muito bem selecionado. Usei os PDFs, resumos das aulas para revisão, cursos exclusivos e vídeo aula de alguns tópicos mais complexos, o sistema de questões, que está sendo aprimorado a cada dia. Também usei o passo estratégico para algumas matérias obtendo uma revisão eficiente. No pós-edital o que fez realmente a diferença foram os cursos de reta final e revisão de véspera que trouxeram revisões cirúrgicas dos assuntos que caíram na prova.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Carlos: Meu planejamento semanal contava com ciclos de estudo com três matérias por dia, dando ênfase nas matérias que mais tinham peso e as que mais tinha dificuldade. Nos dias da semana carga horaria diária 4 a 5 horas. Finais de semana 7-8 horas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Carlos: Basicamente por meio de resumos prontos e muitas questões, destacando as que errava ou tinha mais dificuldade para novas resoluções em momentos futuros.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? É a chave para o sucesso no mundo dos concursos. Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Carlos: Cerca de 17.800 questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Carlos: Os direitos administrativo e constitucional e português. Com resolução de questões e vídeo aula dos assuntos mais complexos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Carlos: Tirei férias de 10 dias e dediquei exclusivamente na preparação para prova. Nas duas semanas que antecederam a prova revisei as matérias por meio da resolução de questões (as que havia errado ou que tinha dúvidas), algumas vídeo aulas do curso de reta final, além de muita lei seca da legislação específica cobrada. No dia que antecedeu a prova, fui de lei seca e revisão de véspera do Estratégia.
Estratégia: Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Carlos: Para discursiva não há segredo, ao longo dos pós edital eu separava algumas horas da semana, as vezes domingo, para treinar com temas que a banca tinha cobrado em concursos anteriores. Também foi fundamental para minha preparação contratar um serviço de correção de discursivas o que fez com que aprimorasse minha técnica através dos feedbacks recebidos. Com a nota da discursiva subi cinco posições indo do sétimo para o segundo lugar.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Carlos: Erros: não estudar com método correto desde o início, perfeccionismo que travava o avanço nas matérias, não planejamento do estudo, não dar ênfase na resolução de questões desde o início. Excessiva frustração após cada reprovação sem refletir que a aprovação é um processo.
Acertos: Persistência, resiliência, aprender com erros, saber respeitar o processo que leva o concurseiro à aprovação.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Carlos: Sim. A maior motivação era saber que minha aprovação estava cada dia mais próxima.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Carlos: A pessoa que almeja ser aprovada em concurso deve levar o projeto com seriedade, procurar materiais de qualidade, estruturar o seu estudo em um bom ciclo de estudos começando pelas matérias básicas e não perder tempo com perfeccionismo, procurando avançar nas matérias com foco em resolução de questões desde o primeiro dia. A aprovação é processo construído dia-a-dia através da constância, repetição e paciência, então persistam com foco no objetivo e logo colherão frutos.