Aprovado em 1 º lugar no concurso PGE - RJ para o cargo de Analista Processual
Concursos PúblicosOs materiais do Estratégia são muito completos e por isso mergulhei sem medo nos PDFs, pois sabia que me dariam condições de responder e acertar as questões da prova. O material foi cirúrgico. Creio que o fato de os materiais serem completos seja o diferencial do curso.
Confira nossa entrevista com Ramon Ferreira do Nascimento, aprovado em 1 º lugar no concurso PGE – RJ para o cargo de Analista Processual:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Ramon Ferreira do Nascimento: Meu nome é Ramon, tenho 22 anos, concluí a graduação de Direito em dezembro de 2021 na Universidade Estácio de Sá e sou carioca.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ramon: Durante a faculdade, estagiei na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e no Ministério Público Federal e me apaixonei pelo setor público. Identifico-me com o serviço público por gostar de trabalhar na defesa de interesses públicos, o que não ocorre no setor privado. Além disso, vejo o concurso como uma possibilidade de mudar rapidamente de vida. A conclusão da minha faculdade foi em dezembro de 2021, minha colação de grau foi em março de 2022 e, em junho, eu vi no meu nome no diário oficial. Em um curto período de meses, alcancei um patamar profissional que, por exemplo, advogados no setor privado demoram anos para conquistar. Somente o concurso público tem o poder de alavancar a sua vida nessa velocidade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Ramon: Não. Em novembro de 2021, saí do estágio e tirei férias. A partir de janeiro me dediquei exclusiva e integralmente aos estudos para a prova da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Ramon: Essa foi a minha primeira aprovação e, após umas semanas de férias dos estudos, voltei a estudar com o objetivo de ser aprovado no concurso de Promotor de Justiça.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Ramon: Eu acordava às 5h00min da manhã todos os dias com a finalidade alargar meu dia para estudar muito e ainda conseguir relaxar durante à noite. Às segundas-feiras à noite, por exemplo, jogava futebol com os amigos. Nos outros dias da semana, assistia a um filme ou saía para tomar um sorvete com a minha esposa e, aos domingos, costumava almoçar com meus pais. Mas, conforme a prova foi se aproximando, eu saía cada vez menos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Ramon: Sou casado e minha esposa, Gabi, foi incrível durante essa caminhada e, por enquanto, não temos filhos. Ela sempre orou por mim, entendeu que o processo era necessário e me apoiou todos os dias, me dando força por meio de palavras incentivadoras e atos de serviços. Ela compreendeu os sacrifícios que precisei fazer e todos os feriados e finais de semana que passei estudando, em vez de estarmos viajando ou passando o dia na praia. Os meus pais deram suporte, sempre acreditaram em mim e entendiam que nem todo domingo dava para almoçar com eles. Meu irmão, minha cunhada e minhas sobrinhas foram grandes parceiros na caminhada e muito incentivadores. Os meus amigos torciam por mim e entendiam que não dava para eu ficar saindo o tempo inteiro.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Ramon: Estudei por cerca de 4 meses, do dia 4 de janeiro ao dia 30 de abril de 2022. Em razão do pouco tempo entre início dos estudos e a data da prova, eu valorizava muito cada dia de estudo, pois sabia que um dia a menos ou algumas horas a menos significava menos conteúdo estudado ou revisado e que isso poderia fazer falta na hora da prova. Eu me imaginava estando na frente do computador recebendo um resultado positivo da prova e isso me dava forças para dizer não para o agora para viver o futuro que eu imaginava.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Ramon: Estudei por cerca de 4 meses, do dia 4 de janeiro ao dia 30 de abril de 2022. Em razão do pouco tempo entre início dos estudos e a data da prova, eu valorizava muito cada dia de estudo, pois sabia que um dia a menos ou algumas horas a menos significava menos conteúdo estudado ou revisado e que isso poderia fazer falta na hora da prova. Eu me imaginava estando na frente do computador recebendo um resultado positivo da prova e isso me dava forças para dizer não para o agora para viver o futuro que eu imaginava.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Ramon: Para algumas disciplinas, usei livros que eu já tinha por conta da faculdade. Para outras, usei os PDFs do Estratégia Concursos e, para Língua Portuguesa, assisti às aulas da professora Adriana Figueiredo. Eu, particularmente, gosto de materiais escritos para poder grifá-los, pois creio que assim se avança mais rapidamente na matéria do que assistindo a videoaulas. Porém, como a didática da Adriana Figueiredo é ímpar, preferi estudar Português por meio das videoaulas, fazendo muitas anotações.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ramon: Eu conheci o Estratégia por meio do Instagram.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Ramon: Os materiais do Estratégia são muito completos e por isso mergulhei sem medo nos PDFs, pois sabia que me dariam condições de responder e acertar as questões da prova. Eu, por exemplo, nunca havia estudado Direito Financeiro antes, sequer na faculdade, o que me assustou um pouco ao ver que cairia na prova de Analista Processual, mas peguei os PDFs do Estratégia e busquei decorar tudo, confiando que com base neles eu acertaria as questões da prova. Não deu outra… Gabaritei Direito Financeiro. O material foi cirúrgico. Creio que o fato de os materiais serem completos seja o diferencial do curso.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Ramon: A minha organização foi bem simples: eu estudava uma disciplina por dia e deixava programado qual matéria eu estudaria em cada dia até a data da prova. Eu estudei cerca de 8 horas líquidas por dia de segunda-feira a sábado e, aos domingos, cerca de 6 horas. Faltando duas semanas para a prova, cheguei a estudar entre 9 e 10 horas líquidas todos os dias para revisar o máximo possível.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Ramon: Eu revisava lendo e relendo as minhas marcações de marca-texto e minhas anotações. Relia incansavelmente até decorar.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Ramon: Na minha opinião, resolver questões é importante para complementar o material caso seja necessário. Basicamente, se eu verificasse que o fundamento da resposta da questão estava no meu material, eu pulava para a próxima e, se eu visse que o fundamento não constava no material, eu complementava o material com o comentário da questão. Então, fiz poucas questões, mas suguei os comentários dos professores do Estratégia Questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Ramon: Informática, Gestão Pública, Direito Financeiro, Direito do Trabalho e Direito Empresarial. Eu busquei não fugir dessas matérias, pois sabia que seriam imprescindíveis à aprovação. Além disso, visualizei mapas de incidência em prova dos assuntos de cada uma dessas disciplinas para eu direcionar os estudos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Ramon: Eu estudava a partir das 5h30min, tinha um intervalo para tomar café da manhã e, por volta de 12h00min, parava para almoçar e cochilar um pouco. Às 14h00min eu voltava e só parava de estudar por volta de 20/21h00min, claro que com pausas para comer e ir ao banheiro. Estudava o dia inteiro para revisar o máximo possível. No dia anterior à prova, revisei um pouco de cada matéria e assisti a trechos pontuais da aula de revisão do Estratégia para o cargo de Técnico Processual, pois, embora não fosse para o cargo de Analista Processual, dava para aproveitar alguns assuntos. Às 17h00min parei de estudar e fui relaxar a cabeça na festa de aniversário do meu afilhado.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Acredito que meu maior erro tenha sido ter autocobrança excessiva. Eu estudava muito, mas sempre ficava com a sensação de que não era suficiente. Em relação aos acertos, creio que tenha sido adotar uma boa técnica de marcação dos materiais, ter uma organização simples do planejamento de estudos e não se preocupar em “fechar o edital”.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ramon: Eu pensei em desistir todos os dias. Era pouco tempo entre edital e prova, havia matérias que eu nunca havia estudado antes, houve adição de leis ao conteúdo programático faltando cerca de um mês para a prova, eu nunca havia feito uma prova do modelo certo/errado do CEBRASPE e muitos outros fatores me levavam a querer desistir, mas segurei nas mãos de Deus e cri que o que eu não poderia fazer Ele poderia.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ramon: Concurso público é para todo mundo! Não importa de onde veio, se você era estudioso ou não, em que escola estudou ou em que faculdade cursou, concurso é para todos. Durante a escola, eu acumulei provas finais e recuperações e quase reprovei no 3º ano do ensino médio, mas tudo mudou e estou construindo a minha história. Estudar é muito difícil, mas creio que a principal batalha durante a caminhada concurseira está na nossa mente, pois a todo momento pensamos que é impossível, que não somos capazes e que o esforço não valerá a pena. Não acredite em nada disso, persista e saiba que sem sacrifícios não há vitórias.