Taxonomia de Bloom para concursos
Introdução
Olá, pessoal, tudo bem? Você já teve dificuldades em priorizar determinados assuntos, pois não conseguia mapear claramente seu nível de entendimento no tema? Usar a Taxonomia de Bloom em concursos pode ser um guia poderoso para estruturar os estudos de forma mais eficaz.
Neste artigo, abordaremos os níveis cognitivos de Bloom (ou os níveis de entendimento sobre algo), como aplicá-los na preparação para concursos, estratégias práticas para cada um, além de dicas de estudo para os diferentes estágios do aprendizado.
Tabela de conteúdos
O que é a Taxonomia de Bloom?
Criada em 1956 por Benjamin Bloom e revisada em 2001, a Taxonomia de Bloom é uma classificação hierárquica de objetivos educacionais no domínio cognitivo. Os seus seis níveis são:
- Lembrar
- Compreender
- Aplicar
- Analisar
- Avaliar
- Criar
Juntos eles formam um espécie de pirâmide do domínio cognitivo, vejam a imagem abaixo:

Cada nível representa um estágio mais complexo do pensamento, ajudando a planejar atividades que desenvolvam desde a memorização até a capacidade de criação.
Por que a Taxonomia de Bloom ajuda nos concursos?
A utilização da Taxonomia permite organizar o estudo de forma progressiva, pois, em vez de apenas decorar conteúdos, o concurseiro pode compreender, aplicar e analisar as informações, aumentando sua capacidade de resolver questões complexas e consolidar o aprendizado.
Adicionalmente, ela auxilia a identificar áreas que necessitam de revisão e com isso torna o estudo mais eficiente.
Níveis aplicados ao estudo para concursos
Lembrar (memória)
O candidato consegue decorar artigos, prazos e conceitos essenciais da “letra da lei”, nesse estágio, o candidato consegue recordar o texto estudado, mas sem compreender profundamente seu significado, por isso, pequenas alterações na redação costumam comprometer a resposta correta;
Como identificar esse nível? Se você erra uma questão literal devido a mudanças sutis na ordem ou substituição de palavras, isso indica que ainda se encontra no nível de lembrança.
Compreender
O candidato é capaz de reformular conceitos com suas próprias palavras e explicar institutos dos temas estudados, neste estágio, já há uma compreensão do conteúdo, mas ainda pode haver dificuldade em aplicá-lo a situações novas.
Como identificar esse nível? Se você consegue explicar um conceito de forma simples, mas erra quando a banca apresenta exemplos práticos diferentes do estudado, está no nível de compreensão.
Aplicar
O candidato utiliza o conhecimento adquirido para resolver questões de provas e aplicar leis a casos práticos, dessa forma, a aprendizagem começa a se manifestar em ações concretas.
Como identificar esse nível? Se você consegue acertar questões que exigem o uso direto de normas e princípios em situações simuladas, demonstra domínio no nível de aplicação.
Analisar
O concurseiro identifica diferenças entre institutos, compara conceitos e entende relações de causa e efeito nos enunciados, desse modo, o pensamento se torna mais crítico e detalhado.
Como identificar esse nível? Se você consegue justificar porque uma alternativa está incorreta, apontando falhas no enunciado ou incoerências na resposta, está no nível de análise.
Avaliar
O candidato julga qual opção está mais correta e utiliza critérios objetivos para fundamentar sua resposta, nesse estágio, a reflexão e a argumentação ganham destaque.
Como identificar esse nível? Se você consegue escolher a alternativa mais adequada justificando com doutrina, jurisprudência ou princípios, está atuando no nível de avaliação.
Criar
Nesse estágio, o candidato produz mapas mentais, esquemas e resumos com linguagem própria e elabora questões como forma de revisão ativa, assim, esse é o estágio mais complexo, no qual conhecimento é transformado em novas produções.
Como identificar esse nível? Se você consegue construir materiais originais que integram diferentes informações de maneira criativa, está no nível de criação.
Estudos indicam que os níveis superiores da Taxonomia (avaliar e criar) são pouco cobrados em concursos e a maioria das questões exige lembrar, compreender e aplicar, ainda assim, dominar os níveis mais altos é diferencial em provas discursivas e orais.
Estratégias práticas para concursos
Planeje os estudos com verbos da Taxonomia (listar, explicar, resolver, comparar, justificar, elaborar), além disso, busque direcionar seus esforços para aquelas disciplinas que possuem maior peso em seu concurso e nas quais você se encontra em níveis baixos da Taxonomia.
Uma aplicação prática dessa estratégia seria dividir a rotina de estudos em três fases:
- Memorização e compreensão.
- Aplicação e análise com questões.
- Avaliação por simulados e criação de materiais.
Assim, após implementada, corrija seus erros usando como direcionador os critérios da Taxonomia e consiga enfrentar suas dificuldades com maior efetividade.
Considerações finais
Adotar a Taxonomia de Bloom em concursos públicos é uma forma inteligente de organizar os estudos com propósito, dessa maneira, o candidato desenvolve habilidades que vão além da simples decoração e, assim, consegue se destacar em diferentes tipos de provas.
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