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Prova comentada PM SP 2018 – Português

Prova comentada PM SP 2018 – Português

Olá, pessoal!

Comentei abaixo a prova da Polícia Militar de São Paulo 2018 e é uma ótima oportunidade de você rever os conhecimentos observando os comentários.

A prova que comento aqui é a da versão 2.

Vamos lá?!

Leia o texto para responder às questões de números 01 e 02.

Estudos divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que, só no ano de 2010, 50 milhões de pessoas no mundo sobreviveram a acidentes de trânsito com algum traumatismo ou ferida. Se nada for feito, a estimativa é de que teremos 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030.

(www.sbotrj.com.br. Adaptado)

  1. O texto estabelece uma relação entre

(A) mortes no trânsito e suas formas de prevenção.

(B) traumatismo ou ferida e seus tratamentos.

(C) acidentes de trânsito e suas causas.

(D) acidentes de trânsito e suas consequências.

(E) mortes no trânsito e suas repercussões.

Comentário: Esta é uma interpretação literal e bastaria você observar que as expressões “só no ano de 2010, 50 milhões de pessoas no mundo sobreviveram a acidentes de trânsito com algum traumatismo ou ferida” e “teremos 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030″ transmitem uma relação entre acidentes e suas consequências: pessoas feridas, com traumatismo ou mortas.

Assim, a alternativa (D) é a correta, pois entendemos que há relação entre acidentes de trânsito e suas consequências.

Gabarito: D

  1. A expressão “Se nada for feito” pode ser substituída, sem alteração de sentido e conforme a norma-padrão da língua, por

(A) Caso nada seja feito.

(B) Portanto nada fosse feito.

(C) Apesar de nada ser feito.

(D) Segundo nada seria feito.

(E) Pois que nada foi feito.

Comentário: A oração “Se nada for feito” é subordinada adverbial condicional. A única alternativa com esse valor é a (A), pois a conjunção “Caso” também é condicional.

O conectivo”Portanto” é conclusivo, “apesar de” é concessivo, “Segundo” é conformativo e “Pois” é explicativo.

Gabarito: A

  1. Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-padrão.

(A) Foi estabelecido uma estimativa quanto ao número de acidentados.

(B) Poderão haver muitos mais vítimas de trânsito se nada for feito.

(C) Acidentes de trânsito deixam um grande número de feridos.

(D) São essenciais que os motoristas dirijam com mais cautela.

(E) As mortes causadas por acidentes são muito preocupante.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a locução verbal da voz passiva deve concordar com o sujeito posterior. Veja a correção:

Foi estabelecida uma estimativa quanto ao número de acidentados.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, não permite que seu verbo auxiliar se flexione no plural. Note que o termo não preposicionado “mais vítimas de trânsito” é apenas o objeto direto e não participa da concordância. Além disso, o advérbio “muito” não pode se flexionar. Note que ele modifica o pronome indefinido “mais”, o qual apresenta valor adjetivo. Veja a correção:

Poderá haver muito mais vítimas de trânsito se nada for feito.

A alternativa (C) é a correta, pois “deixam” concorda com o sujeito plural “Acidentes de trânsito”. Confirme:

Acidentes de trânsito deixam um grande número de feridos.

A alternativa (D) está errada, pois o predicado nominal “São essenciais” deve se flexionar no singular para concordar com o sujeito oracional “que os motoristas dirijam com mais cautela”. Veja a correção:

É essencial que os motoristas dirijam com mais cautela.

A alternativa (E) está errada, pois o predicativo deve concordar com o sujeito plural. Veja a correção:

As mortes causadas por acidentes são muito preocupantes.

Gabarito: C

Considere o cartaz para responder às questões de números 04 e 05.

(www.sbotrj.com.br)

  1. O cartaz chama atenção para o fato de que

(A) é importante que os pais estejam informados sobre o paradeiro dos filhos.

(B) os traumatismos mais graves são resultado de acidentes de trânsito.

(C) dirigir após usar o celular é um comportamento perigoso, que deve ser evitado.

(D) os jovens são as principais vítimas de acidentes de trânsito no Brasil.

(E) enviar mensagens pelo celular enquanto se dirige pode provocar acidentes.

Comentário: A questão faz referência à interpretação de texto verbal e não verbal. Note que a imagem é de uma pessoa acidentada. Em seguida, a hashtag “#SeDirigirNãoDigite” nos indica um conselho de que não se deve digitar mensagem enquanto dirige, tendo em vista que isso é um perigo de acidente. Reforça esse convencimento a fala da mãe com o filho e este informa que se encontra na direção do veículo no exato momento em que dirige.

Assim, a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

  1. O modo verbal em “não digite” expressa um conselho, assim como ocorre com a expressão destacada em:

(A)  Os candidatos que não apresentarem um documento com foto não poderão realizar a prova.

(B)  Atenção: não se esqueçam de usar o cinto de segurança também no banco de trás do automóvel.

(C)  Pesquisadores canadenses descobriram que o macarrão não induz o ganho de peso.

(D)  Como não haverá expediente bancário na sexta-feira, o boleto poderá ser pago na segunda-feira.

(E)  O morador não autorizou a entrada do técnico para a medição do consumo de gás no imóvel.

Comentário: A expressão “não digite” apresenta verbo no modo imperativo negativo. O mesmo ocorre na alternativa (B): não se esqueçam. O imperativo é o modo verbal em que o locutor fala diretamente com o interlocutor tentando convencê-lo de algo, como se pode observar nessas duas expressões anteriormente comentadas.

Na alternativa (A), “apresentarem” encontra-se no futuro do subjuntivo.

Na alternativa (C), “induz” se encontra no presente do indicativo.

Na alternativa (D), “haverá” se encontra no futuro do presente do indicativo.

Na alternativa (E), “autorizou” se encontra no pretérito perfeito do indicativo.

Gabarito: B

Leia o texto para responder às questões de números 06 a 10.

Por que o criador do botão ‘curtir’ do Facebook apagou as redes sociais do celular

  A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. “Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.”

  Quem afirma não é um dos críticos tradicionais das redes sociais, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão ‘curtir’ nos primórdios do Facebook, há mais de dez anos.

  Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu celular, em busca de mais “presença” no mundo off-line.

  Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

(Ricardo Senra. www.bbc.com. Adaptado)

  1. Justin Rosenstein apagou as redes sociais do celular porque elas

(A) exigiam que ele dedicasse muita atenção à resolução de equações.

(B) impulsionaram os negócios e exigiram computadores mais sofisticados.

(C) demandavam que ele passasse tempo excessivo envolvido no trabalho.

(D) faziam com que ele se distanciasse das interações na vida não virtual.

(E) geravam discussões pouco edificantes que incitavam a intolerância.

Comentário: Esta é uma interpretação literal do seguinte trecho do terceiro parágrafo: “Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais”.

Assim, a alternativa (D) é a correta. Note que as demais alternativas ou extrapolam as informações do texto ou se chocam com o que foi afirmado no trecho anteriormente comentado.

Gabarito: D

  1. A expressão destacada em “A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos” (1º parágrafo) pode ser substituída, com o sentido preservado, por

(A) tanto que.

(B) onde.

(C) quando.

(D) embora.

(E) até que.

Comentário: A expressão “nos momentos em que” transmite uma circunstância temporal, por isso eliminamos as alternativas (A), (B) e (D), pois “tanto que” é conectivo consecutivo, “onde” transmite circunstância de lugar, “embora” é conjunção concessiva.

A expressão “até que”, apesar de ser temporal, transmite a ideia de limite temporal, por causa da preposição “até”, o que não cabe no contexto. Basta trocar esses conectivos e você percebe que não há coesão.

Assim, resta a alternativa (C) como a correta, pois a conjunção “quando” transmite a noção temporal desejada.

Gabarito: C

  1. A palavra “Interrogado”, destacada ao início do último parágrafo, pode ser substituída, no que se refere à norma-padrão, por

(A) Ao questionarem-nos.

(B) Ao questionarem-o.

(C) Ao perguntarem-lhes.

(D) Ao os perguntarem.

(E) Ao lhe perguntarem.

Comentário: O particípio “Interrogado” encontra-se no seguinte trecho:

Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica…

Assim, entendemos que a oração “se ele se arrepende” é subordinada substantiva objetiva direta. Para substituirmos “Interrogado“, devemos levar em conta que já há objeto direto. Como os verbos “questionar” e “perguntar” são transitivos diretos e indiretos e se já há objeto direto, só cabe a alternativa em que haja o pronome “lhe“, como ocorre na alternativa (E), pois tal pronome ocupa a função de objeto indireto e se refere ao criador do botão ‘curtir’ do Facebook.

Gabarito: E

  1. Uma frase condizente com as informações do último parágrafo é:

(A)  Embora Rosenstein reconheça as consequências imprevistas de sua criação, não se mostra arrependido.

(B)  Por não ver problemas em sua invenção, Rosenstein não considera ter motivos para se sentir arrependido.

(C)  Rosenstein arrepende-se de sua invenção, porém admite que já é tarde para corrigir os seus erros.

(D)  Apesar de perceber as limitações de sua criação, Rosenstein não vê necessidade de modificá-la.

(E)  Consciente dos malefícios de sua criação, Rosenstein lamenta não ter feito mudanças logo no começo.

Comentário: O último parágrafo afirma o seguinte:

Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas. Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado”.

Então já notamos que Rosenstein não se encontra arrependido. Com isso, já eliminamos as alternativas (C) e (E).

Além disso, ao afirmar que “haverá consequências inesperadas“, ele demonstra consciência de que há problemas em sua invenção. Assim, a alternativa (B) está errada.

A alternativa (D) está errada, pois o último período “Você tem que ter humildade e ter muita atenção no que acontece depois, para fazer mudanças conforme for apropriado” nos transmite a ideia de que Rosenstein vê necessidade de modificá-la.

Assim, notamos que a alternativa (A) é literalmente a correta, por ser uma paráfrase do que afirma Rosenstein. Compare:

Texto:

Interrogado se ele se arrepende por ter criado a fonte da distração que hoje tanto critica, responde: “Nenhum arrependimento. Sempre que se tenta progredir, haverá consequências inesperadas.

Alternativa (A):

Embora Rosenstein reconheça as consequências imprevistas de sua criação, não se mostra arrependido.

Gabarito: A

  1. Duas expressões do texto que têm sentidos opostos são:

(A) conscientemente; justamente.

(B) arrepende-se; critica.

(C) notificações; aplicativos.

(D) criador; matemático.

(E) distração; atenção.

Comentário: Mesmo sem precisar voltar ao texto, conseguimos perceber o sentido de oposição entre “distração” e “atenção”. Assim, a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

Considere a tira para responder às questões de números 11 e 12.

  1. Na fala do primeiro quadrinho, o vocábulo melhor estabelece relação de

(A) comparação.

(B) adição.

(C) consequência.

(D) causa.

(E) negação.

Comentário: O adjetivo “melhor” encontra-se no grau superlativo. Como tal vocábulo não se encontra dentre as alternativas, notamos que cabe a comparação, pois o superlativo é o destaque de um elemento dentre vários e, de certa forma, podemos entender secundariamente uma comparação entre um dia (sábado) e os demais de uma semana. Assim, cabe a alternativa (A) como a correta.

Gabarito: A

  1. Na fala do último quadrinho, o garoto

(A) reforça a ideia de que se lançará a diversas distrações.

(B) mostra-se confuso diante da grande variedade de atividades.

(C) reduz as oportunidades de diversão a uma única.

(D) revela-se entediado diante da falta de opções de diversão.

(E) contraria a afirmação de que sábado é o melhor dia da semana.

Comentário: Quando o garoto afirma que dispensa as demais oportunidades para ficar apenas com uma, que é ver desenho, notamos que a alternativa (C) é a correta, por transmitir uma interpretação literal: reduz as oportunidades de diversão a uma única.

Gabarito: C

  1. Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

(A) O garoto prefere ver desenhos à brincar na rua.

(B) O garoto passou o sábado assistindo à televisão.

(C) O garoto prefere desenhos animados à filmes ou jogos.

(D) O garoto gosta de assistir à desenhos animados.

(E) O garoto perguntou à seu amigo se ele queria ver TV.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe crase diante de verbo.

A alternativa (B) é a correta, pois “assistindo” encontra-se no sentido de “ver”. Assim, é transitivo indireto e rege a preposição “a”. Como o substantivo “televisão” é um substantivo feminino e é precedido do artigo “a”, cabe a crase.

As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois não cabe crase diante de substantivos masculinos.

Gabarito: B

Leia o texto para responder às questões de números 14 a 18.

Geovani Martins: como a favela me fez escritor

Nasci em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em 1991. Em 2004, aos 13 anos de idade, mudei com minha mãe e meus irmãos para o Vidigal, na Zona Sul da cidade. Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

Era tudo diferente: o jeito de falar, de brincar na rua, as regras no futebol, a música, o ritmo das pessoas, até o sol parecia queimar de outra forma. Eu ficava no meio, tentando me adaptar. Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas; até o ano de 2015 já havia me mudado 17 vezes.   A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

(Geovani Martins. https://epoca.globo.com. 06.03.2018. Adaptado)

  1. Geovani Martins conta que seu livro é resultado de

(A) histórias que leu quando ainda era criança.

(B) leituras de estudos realizados por intelectuais.

(C) uma reescrita de livros de autores eruditos.

(D) sua vivência pessoal em diferentes favelas.

(E) uma imaginação sem paralelo com a realidade.

Comentário: Para percebermos a motivação do livro, basta observarmos as seguintes passagens do texto:

Destaco esses lugares e essas datas para dizer que O sol na cabeça, meu primeiro livro, publicado em março de 2018, teve início com o choque provocado por essa mudança.

A partir desse trânsito constante entre tantas casas, becos, ruas e praças, parti para o livro com a ideia de que a periferia precisa ser tratada sempre como algo em movimento.

Assim, o livro é resultado da experiência de vida do autor nas favelas, por isso a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

  1. Para o autor, consumir

(A) significa produzir itens que classifica como supérfluos.

(B) equivale a rejeitar a influência da cultura estrangeira.

(C) envolve comprar produtos industrializados e apreciar arte.

(D) restringe-se a adquirir produtos produzidos por multinacionais.

(E) é um benefício pouco acessível a moradores de favelas.

Comentário: A interpretação tem como base o último parágrafo:

A favela hoje é centro, produz cultura e movimenta a economia. O favelado cria e consome como qualquer outra pessoa do planeta. E quando digo consome, não me refiro apenas a Nike, Adidas, Samsung, Microsoft. Falo também da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial. A cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas.

Assim, podemos entender que, para o autor, consumir envolve comprar produtos industrializados (como afirmado em Nike, Adidas, Samsung, Microsoft) e apreciar arte (quando menciona a cultura pop, o s filmes, as séries, a cultura erudita).

Assim, a alternativa (C) é a correta.

Gabarito: C

  1. Uma das características das favelas para a qual o autor chama a atenção é a

(A) diversidade cultural.

(B) ausência de segurança.

(C) desigualdade econômica.

(D) falta de opções de lazer.

(E) precariedade do saneamento.

Comentário: Note que  o texto não faz menção a uma ausência de segurança, desigualdade econômica, falta de opções de lazer ou precariedade do saneamento, como mencionam as alternativas (B), (C), (D) e (E).

        O texto menciona a diversidade cultural, porque mostra que a favela consome a “cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo, como os filmes e as séries de sucesso mundial“. Além disso, a “cultura erudita, como Shakespeare e Machado de Assis, também encontra seus públicos por becos e vielas“.

        Assim, a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

  1. Uma expressão empregada com sentido figurado está destacada em negrito na alternativa:

(A) … encontra seus públicos por becos e vielas. (3º parágrafo)

(B) Destaco esses lugares… (1º parágrafo)

(C) … cultura pop que faz a cabeça dos jovens… (3º parágrafo)

(D) … meu primeiro livro, publicado em março de 2018… (1º parágrafo)

(E) … os filmes e as séries de sucesso mundial. (3º parágrafo)

Comentário: As expressões “seus públicos”, “lugares”, “livro” e “os filmes e séries” encontram-se em seus sentidos literais. Mas você certamente percebeu que fazer a cabeça apresenta um sentido figurativo, pois não se quis dizer que alguém construiria literalmente a cabeça dos jovens, mas sim que, conotativamente, a cultura pop os influencia.

Gabarito: C

  1. Uma passagem do texto que permanece correta após o acréscimo das vírgulas é:

(A)  … até o sol, parecia queimar, de outra forma. (2º parágrafo)

(B)  … a periferia precisa ser tratada, sempre, como algo em movimento. (2º parágrafo)

(C)  Falo também, da cultura pop que faz a cabeça, dos jovens do mundo todo… (3º parágrafo)

(D)  Depois, dessa primeira mudança encarei, mais umas tantas… (2º parágrafo)

(E)  … teve início, com o choque provocado, por essa mudança. (1º parágrafo)

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe vírgula entre o sujeito “o sol” e a locução verbal “parecia queimar”. Já o adjunto adverbial “de outra forma” pode ser separado por vírgula. Veja a correção:

… até o sol parecia queimar, de outra forma.

A alternativa (B) é a correta, pois o advérbio “sempre” está intercalado e pode ficar entre duas vírgulas. Confirme:

  … a periferia precisa ser tratada, sempre, como algo em movimento.

A alternativa (C) está errada, pois o advérbio intercalado “também” não pode receber apenas uma vírgula. Além disso, “dos jovens do mundo todo” é o adjunto adnominal e não pode ser separado por vírgula. Veja a correção:

Falo, também, da cultura pop que faz a cabeça dos jovens do mundo todo

A alternativa (D) está errada, pois não cabe vírgula após preposição. Além disso, não cabe vírgula entre o verbo “encarei” e o objeto direto “mais umas tantas”. Veja a correção:

Depois dessa primeira mudança encarei mais umas tantas

A alternativa (E) está errada, pois não cabe vírgula entre o particípio e o agente da passiva. Note que a expressão “com o choque provocado por essa mudança” é uma estrutura adverbial, por isso pode ser precedida de vírgula. Veja a correção:

… teve início, com o choque provocado por essa mudança.

Gabarito: B

Bom, pessoal!

Espero ter ajudado colocando esse comentário da prova!

Grande abraço!

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Veja os comentários
  • Fiz a prova agora pelo seu artigo e gabaritei ! Graças as aulas do Estratégia Concursos! Deveria ter feito o certame kkkk
    Vinicius Franco Oliveira em 15/06/18 às 14:25
  • 17/18 Obrigado
    Hyslan em 05/06/18 às 14:25
  • show professor !!!!!! obg
    Felipe em 05/06/18 às 13:32
  • Muuito obrigada Professor !
    Amanda em 05/06/18 às 13:13