Aprovada em 3° lugar no concurso SEFAZ-RJ para o cargo de Analista em Finanças Públicas - Especialidade: Administrativo-Financeira
Concursos Públicos
“[…] Não existe uma receita. Cada um tem que perceber o que funciona para si e entender que o processo de preparação é dinâmico.”
Confira nossa entrevista com Graziela de Barros de Figueiredo, aprovada em 3° lugar no concurso SEFAZ-RJ para o cargo de Analista em Finanças Públicas – Especialidade: Administrativo-Financeira:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Graziela de Barros de Figueiredo: Tenho 51 anos. Sou engenheira química formada pela UFRJ. Sou do Rio de Janeiro, casada e mãe de duas filhas (16 e 24 anos).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Graziela: Percebi no CNU uma oportunidade de retomar os estudos por conta da quantidade de vagas oferecidas.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Graziela: Eu estava dedicada exclusivamente aos estudos para concurso.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada?
Graziela: Eu fui aprovada no CNU depois de ter estudado pelo material do Estratégia exclusivamente. Dos 15 cargos inscritos do Grupo 7, fui aprovada em 8, mas não obtive classificação.
Após a prova do CNU, decidi estudar para área fiscal.com o material do Estratégia e plataforma de questões (meados de agosto/2024). Estudei para o concurso de Auditor Fiscal e me inscrevi para os cargos de Analista e Auditor da SEFAZ RJ. Faltando 15 dias para a prova de analista, percorri o edital estudando as matérias exclusivas para o cargo de analista. Estudei com material do Estratégia e outra plataforma de questões. No cargo de analista de finanças, estou em 3º lugar, faltando ainda as etapas de títulos e recursos.
No concurso de Auditor, obtive os mínimos necessários e aguardo a nota da discursiva. Ainda estou na briga.
Essa jornada está longe de terminar e sigo estudando para o cargo de Auditor.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Graziela: A minha vida social é reservada, mas alguns ajustes foram feitos. Eu durmo cerca de 6h por noite, o que me favorece porque o meu dia fica maior. Em média, reservo de 6 a 8 horas líquidas por dia e nos sprints que antecedem as provas, de 12 a 14h por dia.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira?
Graziela: Minha família entende, colabora e me apoia muito. Juntos comemoramos cada pequena vitória.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Graziela: Eu estudei desde agosto/2024 para o concurso de Auditor que tinha matérias em comum com o de analista (8 meses). E 15 dias antes, foquei nas matérias exclusivas. Parte delas já havia estudado para o CNU.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Graziela: Inicialmente, eu priorizo os PDFs e as questões resolvidas no caso de matérias inéditas. Utilizo as aulas em vídeo quando os PDFs não são suficientes. E depois trabalho somente questões resolvidas. Não faço questões sem gabarito.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Graziela: O Estratégia é referência no mercado de concursos. Então para quem está começando a estudar e precisa ter segurança no serviço que está contratando, o Estratégia oferece credibilidade.
Desvantagens: após a publicação do edital, existe uma janela de tempo entre a publicação e a elaboração do material. Para quem ainda depende exclusivamente da plataforma, pode ser fatal.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Graziela: Os PDFs são muito bons, mas são muitos extensos e poderiam ser mais objetivos e especializados para cada banca.
Os professores são pontos fortes do Estratégia. Herbert, Sande, Elisabete Moreira, Stefan e Nelma são maravilhosos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Graziela: Eu tinha um plano de mentoria à parte que se utilizava de outra plataforma de questões e material teórico do Estratégia para suporte. Então o meu planejamento era baseado nas tarefas da mentoria. Eu estudei cerca de 6 a 8 horas líquidas diárias de domingo a domingo, sempre respeitando as minhas limitações físicas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Graziela: Eu reservei o último mês para revisar e estudar para as discursivas. Eu entendo que é mais importante consolidar o que já foi aprendido do que abrir novas frentes. Assim, reli os resumos e refiz todas as questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Graziela: Fazer questões é fundamental. Fiz cerca de 25.000 questões objetivas e cerca de 70 discursivas (Direito Tributário e TI) exclusivas da banca.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Graziela: Legislação Tributária, TI e Jurisprudência de Direito Constitucional.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Graziela: Revisar o material e estudar para a discursivas com base nas respostas de banca, observando o rendimento e respeitando as limitações físicas para não ficar exausta no dia da prova. Não deixei de fazer atividade física e nem de receber pequenas recompensas ao final de cada meta cumprida.
No dia pré-prova estudei muito leve, apenas revisando notas.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Graziela: Sim, na verdade eu me preparei mais para a prova discursiva de auditor. Já havia feito o curso de discursiva do Estratégia para o CNU com correções de prova incluídas. Este curso foi fundamental para mim porque eu não tinha a menor ideia das regras exigidas em provas discursivas e a menor noção sobre as minhas reais condições na elaboração de texto. Então o curso foi ótimo porque recebi a orientação especializada e pude fazer vários ajustes na escrita. A partir daí, passei a estudar as resoluções da banca no caso do Auditor.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Graziela: Não chamaria de “erros”. Entendo que alguns métodos e procedimentos são necessários em cada etapa do processo de aprendizado. No início, era necessário focar mais em pdfs porque precisava da base teórica mínima. A partir de determinado momento, eu já estava mais habilitada para seguir focando na resolução de questões porque já tinha a teoria mínima necessária. O material do Estratégia me ajudou bastante.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Graziela: Pensei várias vezes em desistir…mas esse sentimento não dura muito tempo…uma prova mais difícil, um resultado abaixo do esperado, isso faz parte do processo e abala o nosso emocional. Não tem jeito. Faz parte do processo. Neste momento, entram a resiliência e a inteligência emocional para lidar com as diversas emoções e frustrações e saber quando está na hora de descansar para produzir melhor depois.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Graziela: Na verdade, eu estou apenas começando essa jornada tardia de concurseira. Mas posso afirmar que cada candidato tem pontos fortes e pontos fracos. Precisamos estar atentos para isso, fazendo constante avaliação do que está e o que não está dando certo com o objetivo de fazermos pequenos ajustes na preparação. Muitas vezes perdemos muito tempo nos pdfs e insistimos, quando na verdade, uma aula de vídeo daquele tópico seria muito mais efetiva. Por outro lado, vemos aulas de vídeos infinitos, e temos a sensação de que nenhum conteúdo foi fixado. Não existe uma receita. Cada um tem que perceber o que funciona para si e entender que o processo de preparação é dinâmico.