Concursos federais poderão ter uma diminuição significativa no número de vagas com a extinção de cargos vagos?
Nesta sexta-feira (19), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) afirmou que extinguirá até 66,1 mil cargos vagos do funcionalismo público.
Segundo informações da CNN Brasil, entre 2023 e 2025, o Governo Federal já extinguiu 44,4 mil cargos considerados, pela gestão, “obsoletos”. A ideia é abrir espaço para novas posições e aumentar a eficiência da União.
Se juntarão a esse quantitativo mais 21,6 mil cargos técnicos na área da educação, hoje ainda ocupados, mas que serão reaproveitados posteriormente, totalizando 66 mil cargos vagos.
Apesar da extinção, o MGI ressaltou que a medida permitiu a criação de mais 35,9 mil cargos sem aumento de despesa pública.
O número é menor do que o já extinto justamente porque não há uma equivalência em relação aos salários, permitindo uma continuidade e um equilíbrio orçamentário.
A maioria daqueles criados demanda, na realidade, mais qualificação, o que, via de regra, torna a remuneração mais alta, obrigando o uso orçamentário de mais de um cargo extinto.
Nas últimas semanas, o MGI já publicou diversas Portarias autorizando a nomeação de mais de 7,7 mil novos servidores para áreas estratégicas da administração.
A medida contempla aprovados no Concurso Nacional Unificado (CNU), o chamado “Enem dos Concursos”, além de concursos específicos de carreiras essenciais.
Apenas nos quatro primeiros dias de setembro, já foram autorizadas 1.316 nomeações do CNU 2024, sinalizando a aceleração no processo de convocação. A expectativa é que os novos servidores reforcem áreas prioritárias, ampliando a capacidade de atendimento da máquina pública.
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