Concursos Públicos

Como fui aprovada no concurso da Procuradoria do Estado de São Paulo (PGE/SP)

Hoje eu li uma frase muito simples que me fez refletir sobre minha aprovação em concurso público e então escrever esse artigo e gravar um vídeo sobre minha trajetória para quem sabe inspirar e ajudar quem esteja disposto a ouvir.

A frase, muito simples, é a seguinte:

“Faça o melhor que puder.

 Seja o melhor que puder.

O resultado virá na mesma proporção de seu esforço”

De fato, um grande desafio demanda comprometimento e esforço na mesma medida. Se engana aquele que entra no mundo dos concursos e acha que pode passar contando com a sorte, com algum conhecimento ou com um estudo “mais ou menos” realizado.

Já falei um pouco sobre isso nos meus artigos “O voo do concurseiro” e “Concurseiro comum não é aprovado em concurso público” , caso não tenham lido aproveitem para conhecer um pouco sobre minhas ideias e compreender um pouco sobre o CONCURSEIRO PRODUTIVO, aquele candidato que é APROVADO EM CONCURSO PÚBLICO.

A decisão de ser uma Procuradora do Estado aconteceu logo que me formei na faculdade e desde então direcionei todas as minhas forças para fazer esse sonho acontecer.

Foram alguns anos de estudo e posso afirmar que não foi uma fase fácil. Eu vivi todas as frustrações, renúncias, ansiedade e dúvidas pelas quais passam um concurseiro, mas hoje sou muito feliz e realizada com o cargo ocupado e certa de que a melhor coisa que fiz foi nunca ter desistido de seguir em frente.

Fui aprovada no concurso de 2012 da Procuradoria do Estado de São Paulo e considero que este foi o grande ano da minha vida, pois nesse período consegui entrar em um estado de fluxo nos estudos e confirmar a importância dos pilares do concurseiro  produtivo.

A determinação de metas de curto e longo prazo, a definição de horários e lugares fixos de estudos, o prévio conhecimento da banca, o revezamento  de matérias, a leitura de lei seca, as resoluções de exercícios e provas e o estudo direcionado foram ponto chave para obter aprovação na primeira fase.

Na fase objetiva foram 90 questões divididos em 9 disciplinas, todas possuem, assim, igual peso e importância na prova. Ressalvo, porém, que algumas disciplinas são cobradas de forma conjunta,  como por exemplo, Direito Previdenciário e Pessoal, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e Direito Econômico, Financeiro e Empresarial Público.

Logo, o estudo deve ser feito sem que se subestime qualquer dessas matérias, no entanto, deve-se considerar para efeitos de revezamento a extensão e seu prévio conhecimento sobre cada uma delas.

As leis específicas do Estado de São Paulo também devem ser de conhecimento dos candidatos, pois caso sejam objeto de questão (e a probabilidade é grande!) irão garantir aquele ponto que quase ninguém acerta.

A aprovação na primeira fase é uma superação sem precedentes e logo depois inicia-se uma nova fase e momento de estudo. O interregno entre as duas fases geralmente é muito pequeno, no caso da PGE/SP foi exatamente de 41 dias.

O desafio que antes era decorar os artigos de leis e conceitos em geral passa a ser a real compreensão do conteúdo. Obviamente que esse conhecimento vem sendo desenvolvido com o tempo e com a maturidade nos estudos, mas nesse curto espaço de tempo tudo tem que ser compilado e consolidado.

Assim, o período demandou um comprometimento mais intenso do que o normal, leitura intensa de material e muita tese jurídica.

Para quem não sabe as últimas provas da PGE/SP foram organizadas pela banca Fundação Carlos Chagas, no entanto, a prova é elaborada pelos Procuradores do Estado, e por isso é muito importante conhecer o dia a dia da carreira e os problemas que ela vem enfrentando.

Por isso, uma das iniciativas mais importantes que eu tive e recomendo para vocês é acompanhar no site da PGE/SP (ou do cargo que almeja) todas as notícias sobre a carreira, além dos boletins informativos, revistas e publicações que ficam disponíveis ao público. Isso enquadra o candidato na realidade da Procuradoria, além de serem grandes as chances de uma questão ser extraída dessa realidade, FIQUEM ESPERTOS!!!

A fase oral eu considero ser um desafio muito mais de inteligência emocional do que qualquer outra coisa. Lógico, o estudo deve continuar, no entanto o mais importante é controlar a ansiedade, a insegurança, o medo da oratória e o nervosismo.

Então você me pergunta: Como fazer isso? Como ter controle emocional?

Bom, penso ser algo muito ligado ao autoconhecimento do candidato, que deve durante todo o período de estudo procurar descobrir aquilo que o deixa mais calmo e mais centrado e identificar as suas fraquezas.

A partir de então deve-se dedicar a algo externo, algo que não se refira ao mundo de concursos, para buscar um equilíbrio. Pode ser meditação, exercício físico, terapia, medicamento, fé, enfim, solução existe, basta procurar se conhecer e não subestimar a importância de ter controle emocional nesse momento.

Ademais, para a fase oral sugiro também, assim como eu fiz, a frequência em cursos de oratória, treinamento com perguntas e respostas sobre as matérias, simulações de prova oral por Skype com outros candidatos e muito estudo de teoria e conceitos.

Queridos amigos concurseiros, de uma forma muito resumida essa foi a trajetória de preparação que me levou à aprovação no concurso da PGE/SP e o que eu queria que ficasse bem claro para todos vocês é a importância em ser um concurseiro produtivo e não apenas um concurseiro comum.

CLAREZA, PROCEDIMENTO E AÇÃO DIRECIONADA são indispensáveis para sua aprovação e se você tem interesse em ser aprovado não deixe de acompanhar todas as dicas que vou passar no meu canal do Youtube a respeito desses pilares, bem como manter o estudo em dia com os excelentes materiais que o Curso Estratégia disponibiliza aos seus alunos de Procuradorias!!!

Assinem o canal, curtam e compartilhem e então me deixem ir nesse voo com vocês!!

FOCO, FORÇA E SUCESSO, SEMPRE!

Thaís Souza

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