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Aprenda sobre Banco de Dados Relacional para o concurso da PF

Confira neste artigo uma análise sobre os conceitos básicos e características do Banco de Dados Relacional da disciplina de Tecnologia da Informação para a prova da Polícia Federal (PF).

Banco de Dados Relacional
Banco de Dados Relacional

A área policial está bombando neste ano de 2021. São dezenas de concursos, com alguns oferecendo mais de 1000 vagas, como é o caso do concurso da Polícia Federal.

Por incrível que pareça, a disciplina com o maior número de questões para esse certame é Tecnologia da Informação. Desse modo, estamos trazendo neste artigo um estudo sobre os conceitos básicos e características do Banco de Dados Relacional, tópico este que é bastante relevante para essa matéria e para a prova da PF.

Posto isso, iremos abordar os seguintes tópicos neste artigo:

  • Conceitos Iniciais;
  • Características das Relações;
  • Chaves;
  • Restrições de Integridade.

Conceitos Iniciais

O Modelo Relacional de Banco de Dados é realizado a nível lógico, sendo ele caracterizado pela presença das relações, em que cada uma dessas relações é conhecida também como tabela. Em outras palavras, todos os elementos do banco de dados do modelo relacional são organizados em conjuntos de tabelas bidimensionais.

As tabelas desse modelo são formadas pelas linhas, também conhecidas por tuplas, e pelas colunas, as quais correspondem aos atributos. Além disso, cada campo da tabela é chamado de valor do atributo.

PARA FIXAR:

Tabela é uma relação;

Linha da tabela é uma tupla;

Coluna da tabela é um atributo;

Campo da tabela é um valor do atributo.

Exemplo de Tabela
Tabela 1. Exemplo de Tabela

Assim, tomando como exemplo a tabela acima, temos que:

Os atributos são “Paciente”, “CPF” e “Tipo Sanguíneo”.

O campo “55555” é um dos valores do atributo “CPF”.

Uma tupla contém todos os valores de atributo do registro de uma linha, como a “Paciente” Marcela Freitas, que possui “CPF” 11111 e “Tipo Sanguíneo” A+.

Um importante conceito presente nos atributos são os seus domínios. Um domínio corresponde aos possíveis valores que um valor de atributo pode assumir. Por exemplo, o atributo “Tipo Sanguíneo” apenas pode conter determinados valores, como A, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ e O-, não sendo possível que ele possua qualquer outro nome. Bem como o atributo “Paciente”, o qual pode ser atribuído, por exemplo, que ele apenas possa receber uma cadeia de texto de 100 caracteres.

Características das Relações

Durante a construção de um modelo relacional, é importante que cada uma das relações possua algumas características, como podemos ver abaixo.

  • Atomicidade

A característica da atomicidade garante que todos os atributos devam ser atômicos, únicos. Desse modo, não é possível que haja atributos multivalorados ou compostos na modelagem relacional.

Por exemplo, não é possível que o atributo “Tipo Sanguíneo” assuma mais de um valor dentro de uma mesma tupla.

  • Identidade

Essa característica determina que cada atributo possua um nome único, não podendo, dentro de uma mesma relação, atributos com nomes iguais.

Por exemplo, na relação representada pela tabela acima, não seria possível haver duas colunas com o atributo “CPF”.

FIQUE ATENTO: Essa regra vale apenas para uma mesma relação (tabela). Sendo assim, é possível que duas tabelas distintas possuam atributos com o mesmo nome.

  • Ordenação

Ao construir uma relação, é importante observar que a ordem das colunas (atributos) é relevante.

FIQUE ATENTO: A ordem das linhas (tuplas) não é relevante.

  • Unicidade

Por fim, todas as tuplas de uma relação devem ser únicas, não podendo haver duas duplas totalmente idênticas, com todos os seus valores iguais. Sendo que, pelo menos um dos valores de atributos deve ser diferente.

Chaves

Em um banco de dados relacional, é normal que haja mais de uma tabela, ou seja, mais de uma relação. Essas tabelas podem se relacionar entre si, sendo que esse relacionamento é realizado por meio de chaves.

De maneira simplificada, uma chave é um ou mais atributos de uma relação que permite identificar, de forma única, uma tupla. Os dois principais tipos de chave são:

  • Chave Primária (Primary Key – PK)

É aquele atributo, ou um conjunto de atributos, que diferencia uma tupla de outra, sendo esse valor único dentro de um atributo. Por exemplo, na tabela citada no começo do artigo, cada tupla é formada por valores dos atributos “Paciente”, “CPF” e “Tipo Sanguíneo”. Porém, os atributos “Paciente” e “Tipo Sanguíneo” podem se repetir dentro de uma tabela, uma vez que pode haver mais de uma pessoa com o mesmo nome ou com o mesmo tipo sanguíneo. Entretanto, o número do CPF é único para cada pessoa, sendo impossível encontrar mais de um paciente com o mesmo número de CPF.

Desse modo, o atributo CPF identifica de forma única cada linha (tupla) da tabela, de maneira inequívoca, sendo que ele nunca se repetirá. Assim, esse atributo é a chave primária da nossa tabela.

PARA SABER: Pode haver situações em que haja mais de um atributo que se enquadra no conceito de chave primária. Assim, quando o criador do banco de dados selecionar qual deles será a primary key, as demais serão classificadas como chaves candidatas (ou chaves alternativas).

  • Chave Estrangeira (Foreign Key – FK)

A chave estrangeira é um atributo de uma tabela que corresponde à chave principal de outra tabela de um mesmo banco de dados, de modo a relacioná-las. Por exemplo, vamos analisar as tabelas abaixo:

Tabelas e a Chave Estrangeira
Tabela 2. Tabelas e a Chave Estrangeira

A primeira tabela acima corresponde aos pacientes que foram atendidos por determinados médicos. A segunda tabela é formada pelos médicos e seus respectivos números de CRM, que são números únicos para cada médico, sendo essa a chave primária desta segunda tabela.

Podemos observar que há também na primeira tabela o atributo “CRM_Médico”, de modo a identificar qual foi o médico que atendeu um determinado paciente. Sendo assim, esse é um atributo que relaciona as duas tabelas. Como esse atributo é a chave principal da segunda tabela, ele passa a ser uma chave estrangeira da primeira relação.

FIQUE ATENTO: Diferentemente da chave primária, é possível que haja mais de uma chave estrangeira em uma tabela, de modo a relacioná-la com diversas outras tabelas.

Restrições

Para finalizar essa análise de Banco de Dados Relacional para o concurso da PF, analisaremos as restrições de integridade.

As restrições de integridade presentes no modelo relacional são exigências que são incorporadas ao banco de dados, de modo a torná-lo consistente, íntegro e de acordo com a realidade que ele representa.

As restrições mais relevantes estão dispostas abaixo:

  • Integridade de Domínio

Essa restrição garante que os valores de cada atributo apenas recebam valores pertencentes ao seu domínio. Por exemplo, o atributo CPF pode receber apenas uma certa quantidade de algarismos, não sendo permitido que esse campo seja preenchido por texto ou por uma quantidade de números diferente da permitida.

  • Integridade de Chave

A restrição de chave determina que toda relação deverá ter pelo menos uma chave. Além disso, ela garante que o valor da chave primária de uma tabela não se repita em nenhum momento, de modo a diferenciar cada tupla.

  • Integridade de Vazio

Essa regra especifica se um atributo poderá ou não receber um valor nulo, conhecido também como valor NULL.

  • Integridade de Entidade

Essa restrição de integridade determina que nenhum valor do atributo da chave primária receba valor nulo, pois cada tupla precisa ser diferenciada das outras, sendo que essa diferenciação é realizada pelos valores únicos da chave primária.

  • Integridade Referencial

Essa restrição está relacionada ao atributo da chave estrangeira, a qual é utilizada para realizar o relacionamento entre as tabelas. Desse modo, a integridade referencial garante que o valor da chave estrangeira em uma tabela esteja presente nos valores do atributo da chave principal da outra tabela, podendo também assumir o valor nulo.

Finalizando

Pessoal, chegamos ao fim deste estudo sobre as características e conceitos do Banco de Dados Relacional, da disciplina de Tecnologia da Informação, para o concurso da Polícia Federal (PF).

Procuramos realizar um resumo sobre as principais informações deste tópico, as quais possuem boas chances de serem cobradas na sua prova.

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