Artigo

As funções administrativas de Chiavenato

Olá, alunos. Como vocês estão? Neste artigo vamos falar das funções administrativas de Chiavenato. Primeiramente, vamos entender quem é Idalberto Chiavenato. Um dos maiores nomes da Administração no Brasil, Chiavenato foi professor, pesquisador e autor de referência, ajudou a traduzir a teoria administrativa para a prática das organizações modernas.

Nesse contexto, sua obra é base para quem estuda gestão de pessoas, comportamento organizacional e teoria geral da administração — e, claro, é leitura quase obrigatória para quem se prepara para concursos públicos.

Entre as diversas contribuições de Chiavenato, uma das mais cobradas em provas é a das funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar. Essas quatro funções formam o chamado processo administrativo, ou seja, o conjunto de atividades que um gestor realiza para alcançar resultados por meio de pessoas e recursos.

Dominar essas funções é essencial não apenas para acertar questões teóricas, mas também para compreender como a máquina pública funciona. Com base nesses mesmos princípios, operam órgãos governamentais, escolas, hospitais, prefeituras e tribunais. Por isso, entender o que Chiavenato ensina é entender o próprio funcionamento da Administração Pública.

Ao longo deste artigo, vamos ver como cada função se aplica na prática — com exemplos reais e dicas que ajudam a fixar o conteúdo e torná-lo útil para a vida profissional e para as provas de Administração.

Planejamento – A base de toda boa gestão

Para Chiavenato, planejar significa definir antecipadamente o que deve ser feito, como, quando e por quem. É o ponto de partida de toda atividade administrativa, pois estabelece o caminho que a organização deve seguir. Em outras palavras, o planejamento é a bússola da gestão.

Chiavenato destaca três níveis de planejamento:

  • Planejamento estratégico: de longo prazo, voltado à direção da organização como um todo. Exemplo: o Plano Plurianual (PPA) de um governo, que define metas e prioridades para quatro anos.
  • Planejamento tático: de médio prazo, que detalha como as áreas e departamentos vão contribuir para as metas estratégicas. Exemplo: o plano anual de uma secretaria municipal.
  • Planejamento operacional: de curto prazo, com foco nas atividades do dia a dia. Exemplo: o cronograma de trabalho de uma equipe ou servidor.
funções administrativas

Na prática, o planejamento envolve analisar o ambiente, definir objetivos e escolher ações. Sem planejamento, há desperdício de tempo e recursos — algo que nenhuma instituição pública ou privada pode se dar ao luxo.

Para o concurseiro, o conceito também é útil na rotina de estudos: planejar o tempo, definir metas diárias e escolher métodos eficazes é aplicar o princípio de Chiavenato em sua própria vida. Assim como nas organizações, o sucesso depende de saber onde se quer chegar e como chegar lá.

Organização – Estruturando pessoas e recursos

Depois de planejar, é preciso organizar. Chiavenato define a organização como a função que agrupa e estrutura os recursos (humanos, materiais, financeiros e tecnológicos) de modo a viabilizar o cumprimento do plano. Em síntese, é a hora de distribuir tarefas, definir responsabilidades e criar uma estrutura funcional.

Na Administração Pública, a organização aparece de forma clara: cargos, departamentos, secretarias, divisões e setores são exemplos de estruturas organizacionais. Essa estrutura define quem faz o quê e quem responde a quem, garantindo coordenação e eficiência.

Ademais, Chiavenato destaca que organizar envolve delegar autoridade, dividir o trabalho e estabelecer hierarquia. Em um hospital público, por exemplo, há médicos, enfermeiros, técnicos e gestores — cada um com funções específicas e complementares. Já em um tribunal, há juízes, servidores, estagiários e gestores administrativos. Todos precisam estar organizados para o sistema funcionar.

A boa organização evita sobrecarga, conflitos e retrabalhos. É ela que transforma o planejamento em realidade. Como lembra Chiavenato, “organizar é transformar planos em ação por meio da estrutura adequada de recursos e pessoas”. Portanto, vale lembrar: nas provas, organização é diferente de planejamento. Planejar é decidir o que fazer; organizar é preparar os meios para que isso aconteça. São etapas distintas, mas complementares.

Direção – Liderar é inspirar resultados

Com tudo planejado e organizado, chega o momento de direcionar as pessoas para que executem as atividades. A direção, para Chiavenato, é a função administrativa que envolve liderar, motivar, comunicar e orientar os membros da organização para o alcance dos objetivos.

Em outras palavras, é o lado humano da administração — aquele que transforma papéis e planos em ação concreta.

Chiavenato associa a direção à liderança. Um bom gestor não é apenas quem manda, mas quem influencia positivamente sua equipe. Ele entende as necessidades das pessoas, estimula o trabalho em equipe e cria um ambiente produtivo.

O autor também menciona três estilos de liderança:

  • Autocrático: o líder centraliza as decisões. É eficaz em situações de emergência, mas pode gerar desmotivação se usado em excesso.
  • Democrático: o líder consulta a equipe, estimula a participação e valoriza ideias. É o estilo mais adequado à gestão moderna e colaborativa.
  • Liberal: o líder dá liberdade total, atuando apenas quando necessário. Exige equipes muito maduras e responsáveis.

Na prática, a direção envolve também comunicação e motivação. Um servidor público motivado e bem orientado produz mais e melhor. E da mesma forma, um gestor que sabe ouvir e comunicar metas de forma clara constrói equipes mais eficientes.

Para quem estuda para concursos, compreender a direção significa entender como se dá o comportamento das pessoas nas organizações — tema recorrente em provas de Administração e Gestão de Pessoas. Afinal, liderar é inspirar resultados, e isso vale tanto para o gestor quanto para o candidato que busca autoliderança nos estudos.

Controle – Avaliar para melhorar continuamente

Por fim, a última função administrativa, segundo Chiavenato, é o controle — o processo de acompanhar o desempenho e corrigir os desvios em relação ao planejamento. Se o planejamento define o caminho e a direção conduz a equipe, o controle garante que todos permaneçam no rumo certo.

Chiavenato descreve três etapas do processo de controle:

  1. Estabelecimento de padrões: definir critérios de desempenho ou metas;
  2. Mensuração do desempenho: comparar o que foi feito com o que foi planejado;
  3. Correção dos desvios: adotar medidas para corrigir falhas e melhorar resultados.

No setor público, o controle é fundamental para a transparência e a responsabilidade administrativa. Exemplos de mecanismos de controle são os Tribunais de Contas, auditorias internas, relatórios de desempenho e indicadores de produtividade.

Assim, sem controle, os recursos podem ser mal utilizados, e os objetivos — mesmo bem planejados — não são alcançados. Por isso, Chiavenato afirma que o controle fecha o ciclo administrativo, garantindo aprendizado e melhoria contínua.

As funções administrativas na prática e nas provas

As quatro funções administrativas — planejar, organizar, dirigir e controlar — formam um ciclo contínuo, em que cada etapa depende da anterior e prepara a próxima. É o coração da Administração, tanto nas empresas privadas quanto nas instituições públicas.

Chiavenato nos ensina que o gestor eficiente é aquele que domina esse processo de forma integrada. Em outras palavras, o gestor eficiente planeja com visão, organiza com lógica, dirige com empatia e controla com foco em resultados. É essa combinação que garante que as metas sejam alcançadas e os recursos sejam bem utilizados.

Nas provas de concurso, compreender as funções administrativas é essencial, pois elas aparecem em diversas disciplinas: Administração Geral, Teoria da Administração, Gestão Pública e até mesmo em temas de Liderança e Gestão de Pessoas.

Portanto, estudar Chiavenato é mais do que decorar conceitos: é compreender como funciona a engrenagem que move qualquer organização — pública ou privada. E, para o concurseiro, é também um lembrete poderoso: planeje seus estudos, organize seu tempo, direcione seus esforços e controle seus resultados.

Assim, você não apenas domina o conteúdo — mas coloca em prática as lições do mestre da Administração.

Considerações finais do artigo “As funções administrativas de Chiavenato”

Pois bem, chegamos ao fim do nosso artigo sobre as funções administrativas de Chiavenato, trazendo muitas informações sobre o assunto. No entanto, o artigo não esgota o tema, portanto não deixe de estudar pelos nossos materiais.

Dito isso, desejo bons estudos e boa sorte na sua jornada!

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