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O que faz um analista judiciário?

Olá, caro aluno (a)! Nesta postagem iremos tentar responder uma dúvida que vários alunos têm: o que faz um analista judiciário?

O meu nome é Carlos Eduardo, sou Consultor do Tesouro da SEFAZ do Estado do Espírito Santo e coach do Estratégia Concursos. O meu objetivo nesta postagem é ajudar a responder à pergunta acima.

Muitos alunos que estudam ou pretendem estudar para concursos do Tribunal de Justiça Estaduais ou para o judiciário da União, já fizeram essa pergunta em determinado momento. Para quem deseja seguir essa carreira, saber o que faz um analista judiciário, ou seja, quais são as suas atribuições, é muito importante. Afinal, é uma carreira que chama a atenção por conta dos benefícios e remuneração ganha pelos seus servidores.

O que faz um analista judiciário?

Em primeiro lugar, é importante destacar que as atribuições do Analista Judiciário podem variar de acordo com a área de especialidade. O objetivo neste artigo é analisar as atribuições da especialidade de Direito. Vamos utilizar como exemplo as atribuições previstas no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, uma vez que o concurso foi realizado em março de 2023 e as atribuições dessa carreira são parecidas independentemente do Estado:

Atribuições: desempenhar atividades de apoio jurídico e administrativo, executando as determinações do Chefe de Secretaria e do Juiz da Vara e(ou) Comarca, substituindo aquele em suas faltas e impedimentos, desde que preenchidos os requisitos legais; proceder a estudos e pesquisas na legislação, na jurisprudência e na doutrina pertinente para fundamentar a análise de processo e emissão de informação técnica; executar serviços de expedientes; efetuar as atividades de protocolo e arquivo de documentos em geral; fazer serviço de digitação e sua correção; auxiliar nas atividades da Vara em que está localizado relativas à pessoal, finanças, patrimônio e material; atender ao público e prestar as informações solicitadas; secretariar, quando necessário, as audiências; observar e cumprir rigorosamente o regimento de custas; controlar o pagamento de impostos e selos devidos nos processos; escriturar os livros exigidos na forma da lei; lavrar termos e atos processuais; proceder a autuação de feitos, conclusão de autos, controle de petições, formação de traslados, cartas, certidões, entre outros; acompanhar as publicações do Diário Oficial da Justiça; efetuar a remessa de autos; expedir mandados diversos, editais, precatórios e demais serviços da unidade em que estiver lotado; coletar, apurar, selecionar e calcular dados para a elaboração de informações, quadros estatísticos, demonstrativo e relatórios; realizar trabalhos que exijam conhecimentos de informática; operar equipamentos disponíveis e os sistemas e recursos informatizados na execução de suas atividades; outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade da função que venham a ser determinadas pela autoridade superior.

Vale ressaltar ainda que as atribuições listadas acima são desempenhadas por pessoal efetivo com carga horária de 30 horas semanais, com jornada diária de seis horas e horário de trabalho a ser fixado por regulamento do Tribunal de Justiça. Como disse, isso é o que se aplica no TJ ES, mas é similar em outros Tribunais de Justiça.

Destaco ainda que o requisito para entrar na carreira, além da aprovação no concurso público, é ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Direito (bacharelado), fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.

Dica final, agora que você já tem uma ideia do que faz um Analista do Poder Judiciário algumas atribuições da carreira, aproveite o seu tempo e se prepare da melhor forma possível para os concursos da área, resolvendo muitas questões da banca do seu concurso de interesse sobre os temas cobrados no edital, pois essa é uma ótima maneira de revisar e saber como a banca costuma cobrar o assunto. Além disso, aproveite também o sistema de questões do Estratégia. Nele é possível resolver milhares de questões, ler os comentários dos professores explicando as questões (tem algumas questões que eu mesmo comentei como professor), bem como ver as soluções em vídeo (existem milhares de questões comentadas por vídeo pelos professores do Estratégia). Se tiver oportunidade, aproveite para comentar também adicionando informações relevantes nas questões de interesse. É fundamental que o candidato resolva muitas questões de modo que na hora da prova esteja acostumado com o tipo de cobrança da banca examinadora.

Por fim, vale salientar que o Estratégia já aprovou diversos alunos para concursos de Analista do Judiciário, tendo um ótimo “know-how” para ajudar na sua aprovação. Vale ressaltar ainda que as provas de Analista, em regra, são compostas por duas fases: prova objetiva e prova discursiva.

Carlos Eduardo Cardoso

Consultor do Tesouro Estadual, Coach do Estudo Acompanhado e Professor do Estratégia questões.

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