Aprovado em 6° lugar no CNU (Bloco 6 - MDIC) para o cargo de Economista/Economia
Concursos Públicos
“Disciplina, constância, regularidade e persistência são as características mais importantes, na minha opinião. É muito melhor manter a constância dos estudos durante muito tempo, do que “se matar” para estudar tudo de uma vez […]”
Confira nossa entrevista com Guilherme Luiz Saldanha Frizzo, aprovado em 6° lugar no CNU (Bloco 6 – MDIC) para o cargo de Economista/Economia:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Guilherme Luiz Saldanha Frizzo: Meu nome é Guilherme Frizzo, nasci em Porto Alegre em 1999, e sou formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do sul (UFRGS).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Guilherme: O principal motivo foram as faixas salariais e os processos de admissão. Acho melhor apenas estudar para uma prova do que passar por dezenas de processos seletivos cheios de etapas.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Guilherme: Houve uma época em que trabalhava e estudava para a faculdade. Depois de dispensado do trabalho, passei a estudar para concursos enquanto pleiteava outros trabalhos e terminava a faculdade. Consegui estudar para as provas em tempo integral depois que terminei a faculdade.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Guilherme: Minha primeira e única aprovação, até o momento, foi no Concurso Nacional Unificado, Bloco 6 – Setores Econômicos e Regulação, para o cargo de economista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
A princípio, pretendo continuar estudando sim, pois já vinha focando na área fiscal há um bom tempo antes dessa aprovação e acredito que vale a pena continuar.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Guilherme: Minha vida social foi reduzida quando comecei a estudar, mas não muito, pois eu já não costumava sair muito frequentemente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Guilherme: Minha família não apenas apoiou como foram eles que me aconselharam a seguir por esse caminho. Alguns amigos acharam uma boa ideia e outros que não valia a pena.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Guilherme: Eu estudei por anos para a área fiscal, mas para esse concurso em específico não tive muito tempo, pois estudei apenas durante o tempo que “sobrou” depois que fui reprovado nos concursos fiscais.
Foram só alguns poucos meses de estudo para essa prova em específico. Porém, grande parte do conteúdo consistia em revisar o material que já havia me aprofundado na faculdade algum tempo antes, e isso ajudou bastante.
A disciplina era difícil de manter. O que eu fazia era tentar priorizar a qualidade do estudo, com foco mais em absorção efetiva do conteúdo, além de evitar procrastinações.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Guilherme: Eu lia muito os PDFs do Estratégia Concursos, além de resolver questões e assistir às videoaulas. As vantagens dos PDFs e das videoaulas é que eles são bastante didáticos e também muito detalhados, e a desvantagem é que acabam ficando muito extensos por isso. Nesses casos, os resumos e versões simplificadas eram de grande ajuda, além de, principalmente, a resolução de muitas questões.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Através de anúncios.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Guilherme: Senti, pois o material é bastante completo e com bastante direcionamento para o aluno não ficar “perdido” diante de tanto conteúdo. O diferencial que encontrei é a intercalação entre explicações e questões de reforço, que no meu caso funcionou muito para sedimentar o conhecimento. Outro diferencial foram as orientações sobre a incidência em prova de cada conteúdo, mostrando a frequência, importância, e até a forma que o assunto é cobrado. Isso ajuda bastante na hora de priorizar o que estudar.
A principal ferramenta que utilizei são os PDFs, as questões no final dos PDFs e os resumos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Guilherme: Quando estudava para a área fiscal, seguia as chamadas Trilhas Estratégicas, elaboradas pelo orientador do pacote completo que comprei. Quando passei a estudar para outras áreas, tentei repetir a lógica de estudos das Trilhas, estudando entre quatro e seis matérias ao mesmo tempo, com revisões periódicas para “calcificar” o aprendizado.
Não havia um número determinado de horas de estudo, mas eu tentava fazer um mínimo de 6-7 horas diárias, pelo menos no período em que me dediquei integralmente.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Guilherme: Não tenho o costume de fazer anotações, geralmente revisava dando uma olhada rápida em todo o conteúdo, além da realização de muitas questões, e leitura dos resumos feitos pelo próprio professor.
Para uma grande parte da matéria, não basta o entendimento dos conceitos, é preciso memorizar também. Nesses casos, fazia muitas questões e repetia mentalmente a resposta várias vezes.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Guilherme: Diria que é a parte mais importante, sem dúvida. É a melhor forma de entender como funcionam as provas e as cobranças. Também é a melhor forma de verdadeiramente internalizar os conceitos e conseguir memorizar a parte “decoreba” dos estudos.
Não contabilizei quantas questões fiz ao todo, mas somando tudo, com certeza daria na casa de milhares.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Guilherme: Tinha mais dificuldade nas disciplinas em que apenas o entendimento e a absorção dos conceitos não bastavam, pois era necessária muita memorização, como geralmente são as disciplinas de legislação, com leis enormes de centenas de artigos e parágrafos.
Eu superava esse problema resolvendo muitas questões, pois elas me direcionaram para quais artigos eram prioritários, além de forçar a repetição da literalidade do texto das leis.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Guilherme: Muitas questões e revisões rápidas através de resumos. Não vale a pena se aprofundar em teoria quando falta pouco tempo para a prova. No último dia, uma super revisão apenas dos pontos essenciais e como eles caem na prova.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Guilherme: Eu sempre treinei bastante redação nessas situações, o que me fez desenvolver uma boa escrita. Minha preocupação maior era com o domínio do conteúdo que cairia, pois não adianta escrever bem se não tiver razoável conhecimento do que está sendo perguntado.
Minha estratégia foi escrever uma questão discursiva para a maioria dos assuntos que poderiam ser cobrados, com a ajuda do curso para prova discursiva que o Estratégia disponibiliza.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Guilherme: Meu principal acerto foi persistir estudando mesmo quando a aprovação parecia muito difícil (exemplo: quando o edital tinha centenas ou até mesmo milhares de candidatos inscritos por vaga).
Meu principal erro foi não conseguir otimizar o meu tempo (muitas distrações e postergações), mas com o tempo fui melhorando.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Guilherme: Pensei sim. Minha motivação era perceber que as outras opções seriam quase tão difíceis quanto estudar para concurso, com a diferença que o resultado alcançado poderia não ser nem um pouco melhor.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Guilherme: Disciplina, constância, regularidade e persistência são as características mais importantes, na minha opinião. É muito melhor manter a constância dos estudos durante muito tempo, do que “se matar” para estudar tudo de uma vez.
Aconselho não desanimar com o início, que é a parte mais difícil. Mantenha a continuidade e o resultado virá naturalmente.