Artigo

A Sociologia de Zygmunt Bauman aplicada à redação

Prof. Raphael Reis chegando na área para trazer conteúdo refinado e de qualidade: a sociologia de Zygmunt Bauman aplicada à redação.

Pelas minhas experiências e pelas centenas de notas máximas obtidas por nossos alunos nos mais diversos certames, um dos recursos argumentativos mais impactante e sofisticado é o argumento de autoridade, ou seja, o uso de reflexões e conceitos de autores renomados de forma contextualizada e apropriada ao tema proposto pela banca.

Então, quero apresentar-lhes o famoso Bauman: o queridinho dos alunos rsrs Inclusive, é um dos autores que trabalho no curso de Ciências Humanas para redação.

Então, vem com o Prof. Rapha!

Quem foi Bauman?

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Zygmunt Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida” ou “sociedade líquida”, que pretende explicar as transformações que o mundo passou a partir da 2ª Guerra Mundial até os dias atuais.

Após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), a ideia de progresso da humanidade se esvaiu, visto as arbitrariedades que aconteceram nesse período, com destaque para o Holocausto dos Judeus e para os mais de 60 milhões de mortos. Em seguida veio a bipolarização do mundo (bloco capitalista americano X bloco socialista soviético), que irá marcar a Guerra Fria (1946-1990), na qual a tensão era enorme (pela primeira vez na História a ameaça de dizimar os seres humanos através do uso da bomba atômica era uma real possibilidade). De lá para cá, temos uma intensificação de vários conflitos étnicos e geográficos no mundo. Acompanhamos o desenvolvimento da “Globalização” que vem transformando a paisagem social moderna. Estamos presenciando o medo do terrorismo em escala mundial, os conflitos imigratórios, a superação das barreiras geográficas, uma sociedade do e para o consumo, um sistema econômico capitalista que cada vez mais aumenta as desigualdades sociais, etc.

O panorama acima configura a modernidade líquida ou sociedade líquida. Para Bauman, a modernidade líquida é um mundo sem forma, de incertezas, de medos, de ausência da concepção de progresso e fragilidade nas relações sociais. Esse atual momento do período histórico é diferente do que ele denomina de “modernidade sólida”, que começou a ser concebida com o Renascimento (valores do humanismo) e consolidada com o Racionalismo (René Descartes, Francis Bacon, Espinosa) e com o Iluminismo (John Locke, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Kant, etc.).

Na modernidade sólida havia a preocupação de organizar a sociedade através de leis civis e do exercício da ética. Existe a rigidez nas relações sociais entre os sujeitos e as instituições sociais. A crença na razão para que o homem dominasse a natureza e intervisse de maneira a proporcionar o bem-estar coletivo.  O conhecimento era extremamente valorizado, bem como a sua divulgação (lembrar dos Iluministas que debatiam suas ideias nas ruas e nos salões, além de organizar o saber sobre diversos assuntos por meio da Enciclopédia). Os avanços das investigações científicas e filosóficas eram notórios. As principais concepções políticas do século XIX (liberal e marxista), cada uma a seu modo, objetivavam o progresso da sociedade e o melhoramento dela.

Contrapondo algumas características da modernidade sólida (XVI-1945), a sociedade líquida (1946-2017) está sem forma definida, um período de transição. A liquidez da sociedade não consegue tomar forma, porque está em constante transformação. Não consegue desenvolver um projeto coletivo de sociedade a longo prazo – a política e suas reivindicações estão cada vez mais fragmentadas. Outra característica marcante para Bauman é que se perdeu a ideia de utopia, o que faz com que se perca o caráter reflexivo em relação à sociedade.

Os indivíduos líquidos:

Os indivíduos “líquidos” estão preocupados em buscar o prazer individual, o sucesso individual, abdicando a concepção de bem-estar da coletividade. A atual sociedade está sendo regida cada vez mais pelos valores e regras do Mercado, cujas concepções introjetam no indivíduo as ideias de concorrência, de felicidade no consumo e que o indivíduo basta em si mesmo.

O Mercado não propicia um planejamento de vida, já que os empregos são cada vez mais voláteis, temporários e flexíveis. Se antes alguém entrava numa determinada empresa e se aposentava nela, agora, isso não existe mais (as pessoas passam por várias experiências e são sondadas frequentemente pelo desemprego). O Estado também não consegue colocar em prática aquilo que prometeu, não consegue garantir os direitos sociais básicos. Cada vez mais oferece menos aos cidadãos.

Com o advento da modernidade líquida, a estrutura social moderna em torno da fixidez, da razão e do progresso se dilui. Para o sociólogo polonês, as relações passam a ser voláteis. As instituições sociais passam por uma descrença e não são mais pontos de referência.

A sociedade estrutura suas relações principalmente pelas conexões virtuais, passando a perder ou a desconhecer as noções de intimidade, de privacidade e de individualidade – há uma necessidade de comunicar tudo nas redes sociais, a rotina do dia a dia (desde um café da manhã a uma briga com a namorada) é divulgada.

Costumo brincar com os meus alunos que o cogito de Descartes mudou para: “estou nas redes sociais, logo existo”. Perde-se o tempo interior, a reflexão com a realidade. Isso tem intensificado a solidão e modificado a maneira da produção do trabalho (cada vez mais é incentivado o trabalhador a realizar suas funções em casa e através de aplicativos colaborativos).

Nesta mesma perspectiva, presenciamos a liquidez dos valores. O conhecimento é fragmentado e apressado (como se fosse um fast-food). Mal a pessoa lê uma manchete de revista ou de jornal já acha que domina o assunto. No Brasil, é incrível a quantidade de “pensadores” nas redes sociais. Conseguem concordar ou refutar rapidamente uma ideia sem nenhuma reflexão. É comum encontrarmos pessoas que criticam o pensamento de Marx sem nunca ter lido sequer um livro dele ou de pessoas que querem definir o pensamento político da direita sem conhecer nenhum autor dessa corrente. Isso é devido ao processo de “aceleramento do tempo”, no qual tudo tem que ser feito instantaneamente. Contudo, o conhecimento e a reflexão são processos que levam tempo.

Os valores éticos, os quais são pensados desde a Antiguidade Clássica estão em crise. Por exemplo, o nosso bom e velho conhecido, o filósofo Aristóteles, dizia que o exercício da ética leva à felicidade e a responsabilidade do indivíduo. Para ele, ética é um hábito, portanto, precisa ser praticada. Para os iluministas, a liberdade de um sujeito termina quando começa a de outro, o que reflete a ideia de bem comum, de respeito. Na sociedade líquida o que interessa é a vontade individual: “se eu quero, eu posso”. A partir disso, a liberdade do outro é desrespeitada. É comum encontrarmos pessoas em lugares coletivos como, por exemplo, no ônibus, ligar o seu celular ou rádio em altura alta, obrigando os demais escutarem a mesma música – isso também se verifica no trânsito ou em outras esferas das relações sociais.

O medo se transforma em uma política tanto do Estado como do Mercado, o que restringe a liberdade. Há o medo do desemprego. Há o medo de se relacionar amorosamente (as relações são frágeis e incertas). O medo de ficar doente e não conseguir atendimento. Há seguros para tudo, que vão desde o seguro de carro ao seguro de vida. A indústria do medo faz com que as pessoas cerquem suas residências, se distancie do contato com outras pessoas e as áreas públicas são evitadas. A violência aumenta em números vertiginosos. As incertezas são diversas.

Viu como a sociologia de Bauman é bem plástica e possível de ser utilizada em diversos temas? Espero que tenha gostado.

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Quem sou eu? Sou o Professor Raphael Reis. Para quem ainda não me conhece, fica aqui uma breve apresentação: sou Professor do Estratégia Concursos desde 2016 e leciono os seguintes conteúdos: Redação (macroestrutura), Recursos, História, Filosofia e Sociologia. Fiz minha graduação em História (UFJF), especialização em Políticas Públicas e Gestão Social (UFJF) e mestrado em Sociologia da Educação (UFJF). Nos últimos anos tenho me especializado na parte de macroestrutura da
redação. Ao perceber que a grande dificuldade dos candidatos é desenvolver argumentos bem fundamentados, criei o curso inédito e inovador de Ciências Humanas para Redação, que já atendeu milhares de alunos e têm contribuído decisivamente para a melhoria das notas. Sou autor do e-book best-seller 25 conceitos para usar na redação e editor da revista de atualidades Centro do Mundo.

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Veja os comentários
  • Eu agradeço a audiência qualificada que tenho ;)
    Raphael de Oliveira Reis em 28/06/20 às 19:39
  • Professor Raphael Reis, sua contribuição é sempre muito valiosa.xcelente artigoE Obrigada, professor querido, por tantos conhecimentos compartilhados...Que Deus te abençoe, te dê sabedoria e vida longa. Que vc continue fazendo um excelente trabalho social.
    arlena couto em 27/06/20 às 20:29
  • muito bom!!
    Ronei em 08/06/20 às 18:08
  • Olá Professor... Excelente seu texto. Tenho alguns livros do Bauman e se trata de um grande e erudito sociólogo, que infelizmente faleceu há pouco tempo. Quanto ao texto, a meu ver merece uma ressalva. Quando você diz que "um sistema econômico capitalista que cada vez mais aumenta as desigualdades sociais" penso não ser uma assertiva totalmente válida, tendo em vista que há países capitalistas em que praticamente inexiste desigualdade social como a que temos em nosso país. Infelizmente nosso país vivemos uma das maiores taxas de desigualdade do planeta, no entanto, a desigualdade não é consequência do sistema capitalista considerando que países socialistas a desigualdade também existe e de forma muito mais deletéria a seus cidadãos uma vez que nestas economias ou nestes regimes políticos impera a estratificação social de acordo com as imposições sociais feitas pelo governo, o que não permite a mobilidade social, o que é perfeitamente possível no sistema capitalista. Claro que o capitalismo não é o melhor dos sistemas político-econômico, mas é o que mais permite às pessoas a possibilidade de conquistas de toda ordem, sem a mão estatal impedindo e tolhendo qualquer oportunidade social.
    Edson de Souza em 08/06/20 às 12:49
  • Excelente texto, obrigada por compartilhar conosco professor.
    Leidiane em 13/06/18 às 07:41
  • Já estou lendo o livro indicado, muito bom, obrigado professor,
    Vinicius Arruda em 29/05/18 às 20:37
  • Excelente texto, professor. Será de grande utilidade pra mim. Muito obrigado. Parabéns!!
    Tiago Pereira em 04/05/18 às 10:36
  • Olá! De fato, a integração de várias áreas do pensamento é sempre muito bom. Por isso, que costumo brincar que sou Professor de Ciências Humanas rs. Então, o Bauman não é um autor marxista. Ele geralmente é considerado como pós-moderno ou simplesmente pensador crítico. Dialogava bastante com as outras áreas, principalmente filosofia, psicologia, antropologia e história. Aliás, ele tem uma formação erudita invejável. Os autores marxistas também, na minha opinião, operam em várias dimensões. O próprio Marx que era filósofo, virou referência em várias disciplinas justamente por desenvolver reflexões de economia, política, história, etc. Abs, Prof. Raphael
    Raphael de Oliveira Reis em 05/02/18 às 17:14
  • Olá! Muito bom seu artigo; no entanto, acredito que a Teoria Marxista é muito pouco para explicar a problemática contemporânea, apesar de ser importante conhecê-la. Assim como a Sociedade não se explica apenas sob o ângulo da Sociologia; é preciso que outras ciências de base teórica disciplinas como a História, a Filosofia, a Antropologia, Línguas e Linguagens dialoguem, para explicar o homem (sujeito social, político e cultural), daí se chega a conclusão de que, apenas, o marxismo não dá conta de explicar a natureza humana.
    Santa em 05/02/18 às 13:21
  • Ei, Gisely! Fico contente que você tenha gostado :) Fiz este vídeo direcionado para a banca FCC: https://www.youtube.com/watch?v=2q472t6SUHg Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 04/02/18 às 20:24
  • Excelente artigo, professor! Estou estudando para a redação da FCC, então me ajudou muito. Obrigada! Abraços.
    Gisely Santos em 04/02/18 às 12:18
  • Olá, Yago! Boa tarde. Eu interpreto que a metáfora do "caçador e do jardineiro" utilizada por Bauman não corresponde à modernidade sólida e à modernidade líquida, uma vez que ele não defende necessariamente os valores da modernidade sólida, mas mostra as diferenças que existem entre ela e a líquida. Bem, com certeza a utopia a que ele se refere é aquela associada ao planejamento coletivo, a um projeto de bem-estar coletivo, de felicidade coletiva que, segundo ele, se perdeu na sociedade líquida intensificando o individualismo, o interesse pessoal. Assim, para "alimentar", cultivar utopias de mudanças, de um mundo melhor, seria necessário ter as características do jardineiro. Não sei se consegui melhorar a explicação, mas qualquer coisa é só entrar em contato e vamos trocando ideias. Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 09/09/17 às 15:57
  • Artigo muito interessante, porém tenho uma dúvida. Em certa parte do texto você diz: "Outra característica marcante para Bauman é que se perdeu a ideia de utopia, o que faz com que se perca o caráter reflexivo em relação à sociedade.", neste mesmo paragrafo onde esse trecho está presente você cita as características da sociedade líquida contraponto as características da modernidade sólida, dessa forma eu entendo que a ideia de utopia é uma característica da modernidade sólida. No ultimo paragrafo onde o senhor fala sobre a metáfora do caçador e do jardineiro diz que o caçador representa a era pré-moderna que eu interpretei como modernidade sólida e o jardineiro representa a era moderna que eu interpretei como sociedade líquida e neste mesmo paragrafo esta presente o trecho: É do jardineiro que tendem a sair os mais fervorosos produtores de utopias. “Se ouvimos discursos que pregam o fim das utopias, é porque o jardineiro está sendo trocado, novamente, pela ideia do caçador”. Minha dúvida é, se a utopia é uma característica da modernidade sólida, porque é do jardineiro que tendem a sair os produtores de utopias e na pregação do fim da utopias o jardineiro está sendo trocado pelo caçador? Ou a interpretação de que o caçador e o jardineiro são respectivamente modernidade sólida e líquida esta equivoca? Desde já agradeço a atenção dispensada.
    Yago Rodrigues em 09/09/17 às 12:55
  • Olá, José! Que bom que gostou do artigo! Estamos no mesmo time: de sonhadores! Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 09/09/17 às 08:55
  • Bela matéria. Como estudante eu precibo ler para um pouco saber. Minhas notas de redação sempre me deram as notas máximas. Sou um modesto "escrevedor" a par do momento quase trágico que, lamentavelmente estão enfiando em nossa goela... Mas, somos protagonistas do referido "Capitalismo Selvagem". Como disse, bela matéria. José do Carmo (Mais um Sonhador. Utopia?)
    José do Carmo Ribeiro em 09/09/17 às 05:38
  • Olá, Alessandro! Obrigado pela participação e pela contribuição. Fico contente que tenha achado o artigo interessante. Aqui nós temos a discordância da discordância. O pensamento de Marx, concordando ou não, é muito complexo e de suma importância para o pensamento ocidental na sociedade contemporânea. Não creio que sua teoria seja totalmente fracassada, até mesmo porque após ele nós tivemos vários outros autores marxistas de que ampliaram ou revisaram determinados aspectos da teoria dele. Ainda hoje suas reflexões são essenciais para se entender vários aspectos da sociedade e é inevitável o debate com a teoria marxista, mesmo que seja para criticá-la, portanto, é necessário conhecer suas obras e lê-las. Eu, particularmente, não gosto de Olavo de Carvalho. Creio que há autores que fazem uma análise crítica do marxismo de forma muito mais inteligente e profunda. Ainda, no que se refere ao conservadorismo penso que há outras referências, ao meu ver, mais sofisticadas como, por exemplo, Roger Scruton e Paulo Francis. Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 15:51
  • Muito interessante seu artigo. Mas, discordo com o amigo em relação a Marx, nos dias de hoje não é preciso ler Marx para saber ou perceber que suas teorias são totalmente fracassadas. O grande Mestre Olavo de Carvalho mostra isso em seus vários artigos no decorrer dos anos. Sem falar em Milton Friedman, que em seus vários títulos e em seus relatos, consegue fazer com que possamos ter uma significativa reflexão acerca de Marx entre outros...
    Alessandro em 08/09/17 às 14:48
  • Olá, Silvia! Não é?! rsrs =)
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 12:34
  • Olá Isabel! Que bom que gostou =)
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 12:34
  • Excelente texto. Muito boa análise de contexto social contemporânea!
    Isabel em 08/09/17 às 12:07
  • Excelente! Bem nos moldes FCC!
    Silvia em 08/09/17 às 11:14
  • Olá, Flávio! Que bom! Eu não sabia que o Bauman estava sendo aplicado na psicologia - interessante. Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 10:45
  • Ótimo texto, gosto muito de Bauman, principalmente na área de psicologia!
    Flávio em 08/09/17 às 10:20
  • Olá, Paloma! Fico contente que você tenha gostado. Muito obrigado. Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 09:40
  • Professor, Excelente texto. Parabéns!!!
    Paloma Simas em 08/09/17 às 09:38
  • Olá, Cláudio! Ótimo! kkk Que façamos um excelente bolo com uma cereja bem gostosa! Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 08:31
  • Olá, Raúl! Que bom que tenha gostado! Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 08:30
  • Obrigado, meu nobre!
    Raphael de Oliveira Reis em 08/09/17 às 08:29
  • professor excelente texto .
    ricardo maria em 08/09/17 às 08:00
  • MEU CORDIAL BOM DIA! DA MAIS ELEVADA RELEVÂNCIA CULTURAL! ARTIGO SOBREMODO ALVISSAREIRO! PARABÉNS! ABRAÇO FRATERNAL!
    RAÚL CARLOS BRODT em 08/09/17 às 05:33
  • Ótimo texto! Com ceteza Bauman pode ser a cereja (diferencial) de um ótimo bolo (redação), repita-se: de um ótimo bolo; pois não tem cereja que salve um bolo ruim. rsrs
    Cláudio em 07/09/17 às 19:51
  • Olá, Lorena! Fico muito contente que tenha gostado do texto e feliz por você querer aprofundar seus estudos. Desejo bons estudos e sucesso em seu objetivo. Quando puder, será muito bem-vinda ao curso! Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 07/09/17 às 19:36
  • Quando li o título do artigo não pensei duas vezes em abri-lo! E que ótimo texto! Sempre tive vontade de ler Bauman, mas não apenas ler seus livros e depois guardá-los na minha estante, e sim dar uma atenção maior, estudar, ir a fundo, construir reflexões através deles. Por estar inserida nessa liquidez, acabo deixando para depois, dedicando agora o tempo que possuo para estudar a fim de alcançar a vaga no cargo que almejo. Seu curso apareceu como uma ótima oportunidade para unir o "útil" ao necessário. E fiquei muito empolgada com os conteúdos de suas aulas. No momento não posso adquiri-lo por questões financeiras, mas na primeira oportunidade pode ter certeza que o farei. Abraço!
    Lorena em 07/09/17 às 17:49
  • Olá, Leonardo! Fico muito contente que você tenha gostado! Tenho certeza que você irá gostar dos livros do Bauman =) Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 07/09/17 às 14:16
  • Uau! Muito obrigado pelas palavras! Só aumenta a minha responsabilidade e você será muito bem-vinda. Bons estudos! Abs
    Raphael de Oliveira Reis em 07/09/17 às 14:15
  • Raphael, que texto fantástico! Eu estava com um pouco de preguiça de ler o texto, mas aí eu comecei a ler e só parei quando terminei de ler. Você citou algumas obras do Bauman, eu ainda não tive a oportunidade de ler nenhuma, mas já pesquisei sobre os livros dele, só ver os títulos dos livros eu já fiquei doido pra ler.
    Leonardo Junio em 07/09/17 às 13:24
  • Raphael, que texto rico! Parabéns! Fiquei muito interessada no seu curso pela quantidade de conhecimento e 'abertura de mente' que ele deve trazer. Deus te abençoe e retribua por colaborar para que sejamos pessoas melhores.
    Misleine em 07/09/17 às 13:19