Artigo

O governo vai reduzir gastos. Como ficarão os concursos no governo Michel Temer?

Olá pessoal, tudo bem?!

Ontem, assumiu um novo governo e meu objetivo é conversar com vocês sobre as perspectivas para os concursos públicos a partir de agora.

Exatamente da mesma forma que ocorreu na época das eleições em 2014, temos visto muito terrorismo sobre a questão dos concursos públicos e do novo governo. Veja essa notícia de 2014, do site do PT (http://goo.gl/Qilxy1):

Acuse-os do que você vai fazer

Em 2014, o PT acusou os adversários de fazer cortes. Um ano depois, foi o próprio PT que fez os cortes e suspendeu os concursos públicos.

Alguns alunos estão com medo, com o mesmo sentimento de 2014. É natural. Afinal, estudar para concursos é uma atividade emocionalmente extenuante.

Estamos falando de pais e mães de família que estão se dedicando a um objetivo de vida: trabalhar para o Estado em troca de uma remuneração justa. E é normal o concurseiro querer um governo que seja mais simpático aos seus objetivos. E essas notícias realmente tendem a nos desestabilizar.

Seguem abaixo os tópicos desse texto:

(1) Pré-condição para o Estado conseguir fazer concursos

(2) Situação atual

(3) Como o governo Temer espera resolver a situação atual e em qual prazo

(4) Concursos públicos em ajustes fiscais passados

(5) O que você deve fazer

(1) PRÉ-CONDIÇÃO PARA O ESTADO CONSEGUIR FAZER CONCURSOS

Para entender como o Estado pode fazer concursos, vamos entender, primeiro, um pouco de como funciona financeiramente o processo de contratação do governo:

Para o governo contratar mais servidores, ou conceder aumentos aos servidores existentes, é NECESSÁRIO crescimento econômico. Isto porque o governo não gera riqueza. Pelo contrário, ele expropria (via impostos) a riqueza do setor privado.

É o seguinte raciocínio: para contratar mais servidores, e/ou conceder aumentos de salários, o governo precisará de mais recursos. E esses recursos têm origem no setor privado, pois é este que paga os impostos que sustentam o governo.

Se você, leitor, abrir uma empresa, só conseguirá contratar mais gente ou aumentar o salário dos seus empregados se sua empresa aumentar o faturamento, vendendo mais bens e serviços. Com o governo, é a mesma coisa. A diferença é que este depende que o setor privado gere mais riqueza. Com isso, gera-se mais arrecadação de impostos. Logo, é possível contratar mais servidores.

Portanto, uma política extensiva de contratações só é possível com um Estado possuindo recursos oriundos da arrecadação de tributos. E isso só é possível com crescimento econômico.

Ao contrário do que dizem todos os Sindicatos de Fiscais de todos os entes da federação, o que gera arrecadação não é o aumento do número de auditores fiscais, mas sim o aumento da atividade econômica. Tanto é verdade que tivemos muitos concursos fiscais nos últimos anos e, EM TODOS os estados da Federação, houve queda na arrecadação quando o Brasil começou a entrar em recessão.

É claro que ações pontuais, fiscalizações e sistemas novos de combate à sonegação desenvolvidos por Auditores Fiscais tendem a gerar algum incremento na arrecadação. Mas esse incremento é pequeno perante a atividade econômica de todo o país. Um crescimento de 1% do PIB com certeza gera mais incremento de arrecadação que a contratação de 100.000 auditores fiscais.

E ainda existe um agravante. Em maior parte dos casos, a arrecadação tributária varia mais que proporcionalmente ao crescimento do PIB. Isto é, se temos 1% de crescimento econômico, a arrecadação tende a crescer mais que 1%.

Por exemplo, vejamos esses anos de crescimento:

  • em 2010, o país cresceu 7,5%. A arrecadação tributária cresceu 9,85% (http://goo.gl/Jbde6s)
  • em 2011, o país cresceu 3,9%. A arrecadação tributária cresceu 10,10% (http://goo.gl/tq1Enw)
  • em 2012, o país cresceu 0,9%. A arrecadação tributária cresceu 0,7% (http://goo.gl/1SNoAd). Nesse ano, a arrecadação cresceu menos que o PIB pois teve início a política de subsídios e desonerações a determinados setores da economia.
  • em 2013, o país cresceu 2,3%. A arrecadação tributária cresceu 4,08% (http://goo.gl/WykSXY). Nesse ano, continuou a política de subsídios e desonerações a determinados setores, mas o programa de Refis sozinho foi responsável por quase 2% desse aumento de arrecadação de tributos.

Observe, então, que a arrecadação flutua muito devido à atividade econômica. E tenha sempre em mente que uma política de contratação de servidores só é viável com a arrecadação crescente, assim como uma empresa só contrata mais funcionários se o seu faturamento crescer. Por sua vez, uma arrecadação crescente só é possível com um país com um PIB em crescimento.

Beleza?! Já entendemos que o crescimento econômico gera aumentos de arrecadação superiores ao percentual de crescimento do PIB.

Mas e, quando estamos em recessão (que é o que vivemos agora), o que acontece?

Esta regra de aumento de arrecadação em percentuais superiores ao crescimento do PIB também vale para a recessão. Em outras palavras, se a economia entra em recessão, ocorre uma queda na arrecadação mais que proporcional à recessão. Por exemplo, se o PIB cai 1%, a arrecadação tributária decresce mais que 1%.

Arrecadação federal

Arrecadação federal

Nos parágrafos anteriores, já analisamos a variação da arrecadação nos anos em que país cresceu muito bem. Agora, vejamos a variação da arrecadação nos anos de recessão:

Observe, portanto, que a queda na arrecadação é percentualmente maior que a queda na atividade econômica.

E o que a variação na arrecadação tem a ver com os concursos?

No período de crescimento econômico (2010 a 2013), houve uma expansão na quantidade de concursos. Já o período de recessão (2014 a 2016) marca um decréscimo na abertura de concursos. Então, perceba, mais uma vez, que uma política de concursos só é possível em um contexto de crescimento econômico. O próprio governo do PT suspendeu os concursos federais em 2015, tendo em vista a crise nas contas públicas (http://goo.gl/l6tdyn) decorrente da recessão econômica. Ou seja, eles fizeram aquilo que eles acusavam que seus adversários fariam.

Além disso, na hora de renegociar as dívidas dos estados e municípios, o governo do PT exigiu, em 2016 (há poucas semanas), por meio do PLC 257/16, que os estados e municípios não contratassem servidores por 02 anos e ainda não concedessem aumentos acima da inflação nesse período (http://goo.gl/WxBdwO). Essa novela ainda está em andamento e o abacaxi, agora, está no colo do novo governo.

Então, veja que, se o PT continuasse, a situação seria (continuaria) crítica. Os concursos federais já estavam suspensos. E o governo federal estava cobrando dos estados e municípios que estes deixassem de contratar por 2 anos, caso contrário, suas dívidas não seriam renegociadas.

(2) SITUAÇÃO ATUAL

A situação atual das contas públicas é delicadíssima. Em 2014, tivemos o maior déficit da história até aquele ano (a série de déficit/superávit primário começou a ser medida em 2001 pelo Banco Central). Em 2015, superamos o mau resultado de 2014. E há possibilidade de 2016 superar o mau resultado de 2015.

Observe abaixo a evolução do resultado das contas públicas:

Evolução das contas públicas no Brasil

Evolução das contas públicas no Brasil

Perceba que entramos ladeira a baixo nos últimos 02 anos e as fraudes fiscais realizadas pelo governo (pedaladas fiscais, operações de crédito proibidas com bancos estatais, contabilidade criativa) fizeram com que os resultados da má gestão orçamentária aparecessem de forma mais intensa depois das eleições.

Nos estados e municípios, a situação também é crítica, principalmente nos primeiros.

Dos 27 estados da federação, 20 ultrapassaram limites de gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (http://goo.gl/GQzoqD).

A partir de agora, entraremos uma fase onde os estados terão dificuldade até em pagar os servidores ativos. Isto já acontece em vários locais, como no Rio de Janeiro.

Nos próximos meses, infelizmente, assistiremos a muitos estados atrasando salários de servidores (isso já está acontecendo em alguns estados). Numa situação como essas, naturalmente, não sobra muito espaço para falar em concursos públicos, seja em nível federal, estadual ou municipal.

Esse é o prognóstico dos fatos. Até agora, não emiti nenhuma opinião. Apenas relatei fatos. A partir de agora, vêm algumas opiniões ;-)

(3) COMO O GOVERNO TEMER ESPERA RESOLVER A SITUAÇÃO E QUANTO TEMPO ISSO VAI DEMORAR?

A política de concursos depende da volta do crescimento econômico. Quanto mais rápido isso acontecer, mais rápido a arrecadação voltará a aumentar, e o país sairá do vermelho. Se o governo Michel Temer fizer as reformas necessárias e cortar gastos, é possível que o Brasil tenha crescimento próximo de 0% em 2017 e já volte a crescer de forma pujante em 2018.

E quando digo cortar gastos, falo em um mínimo de R$ 100 bilhões de cortes. E isso somado a alguma reforma que alivie os gastos no futuro (como uma minirreforma da previdência, por exemplo).

Com isso, poderíamos ter alguns concursos mais urgentes sendo realizados em 2017, e outros menos urgentes em 2018. É a minha visão. Quanto mais intenso for o corte de gastos agora, mais rapidamente o país tem chance de voltar a crescer, e mais rapidamente os concursos podem voltar.

Se não tivermos um ajuste fiscal intenso agora, o país não sairá do buraco tão cedo. Será pior. Quando uma empresa passa por uma crise onde as vendas inevitavelmente caem, é necessário apertar os cintos e reduzir os gastos. Ou é isso, ou a falência. No setor público, governos não vão à falência. Eles enviam a conta para os cidadãos.

Uma das formas pela qual essa conta é repassada para os cidadãos é a inflação. Por diversas formas, o governo se beneficia da inflação. As contas públicas ficam mais fáceis de serem fechadas quando temos inflação. Em Finanças Públicas, temos até um termo chamado “imposto inflacionário” (em alusão à arrecadação indireta do governo decorrente da inflação). Não quero aqui explicar como isso ocorre, pois não é objetivo deste artigo.

Mas é importante entender que essa política de déficits tem impactos negativos no dia-a-dia do cidadão comum, que sofre com o aumento de preços. De todos os impostos, a inflação é o mais cruel. É o imposto dos pobres. São eles que mais sofrem com o aumento paulatino dos preços sobre os alimentos, vestuário, serviços, etc. Eles assistem gradativamente ao seu poder de compra sendo corroído.

Ao mesmo tempo em que esses déficits nas contas causam inflação, eles atrapalham a sua vida de concurseiro, pelas razões já citadas no início do texto. E também atrapalham a vida do servidor ativo, uma vez que ele terá aumentos salariais quase sempre inferiores à inflação. Ou seja, a inflação torna o pobre mais pobre. Torna o servidor público ativo mais pobre. E faz com que a situação dos concursos fique (ainda) mais instável. E, no Brasil, a causa dessa inflação é, invariavelmente, o déficit público. Como eu disse, quando o governo quebra, ele envia a conta para os cidadãos.

Bom … e o governo Temer? Qual a possibilidade de ele conseguir controlar os gastos e reduzir o déficit?

Acho que a possibilidade é boa. O ministro da Fazenda (Henrique Meirelles) participou de um intenso ajuste fiscal em 2003, no primeiro governo Lula. Na época, foi feito um ajuste fiscal de R$ 86 bilhões (corrigindo para valores atuais, isso corresponderia a quase R$ 200 bilhões) e Henrique Meirelles era o presidente do Banco Central. Nos anos seguintes, o país cresceu, as contas públicas tiveram fortes superávits e começamos a ter muitas contratações na administração pública. É bem verdade que as condições externas foram muito favoráveis ao Brasil, mas o governo ajudou. Fez um ajuste de contas necessário.

Mas será que esse ministro que participou desse ajuste no governo Lula conseguirá comandar o mesmo ajuste no governo Temer? Eu acredito que sim.

Baseado em quê, eu digo isso?

Ora, baseado na equipe técnica que ele está montando e no fato de que o governo, ao contrário dos deslumbrados que a Dilma colocava na equipe econômica (que diziam que estava tudo muito bom), a equipe do Temer (pelos nomes que estão sendo citados) está ciente da atual situação fiscal do Brasil. O primeiro passo para consertar um problema é admitir que esse problema existe. Adicionalmente, Michel Temer contará com uma boa base no Congresso para aprovar reformas. Isso também ajuda.

(4) CONCURSOS PÚBLICOS EM AJUSTES FISCAIS PASSADOS

Os ajustes fiscais mais intensos pelos quais o Brasil já passou nos anos recentes foram aqueles realizados em 1993 e em 2003. O primeiro foi um pré-requisito para o Plano Real. O segundo foi uma resposta às desconfianças do mercado frente ao primeiro governo Lula e frente à deterioração dos fundamentos macroeconômicos a partir do segundo semestre de 2002 (a inflação anual em 2002 passou dos 12%).

O ajuste de 1993 foi de US$ 22 bilhões, ou R$ 77 bilhões. Corrigindo para valores atuais, chegamos a quase R$ 350 bilhões.

O ajuste de 2003 chegou a quase R$ 200 bilhões.

Eu procurei saber o número exato de contratações de servidores que se seguiram nos anos seguintes a esses ajustes fiscais. No governo FHC, ainda não havia um sistema de informações robusto como hoje (estávamos ainda no início da era da internet, por exemplo). Segundo o site “Contas Abertas” (http://goo.gl/4hudp6), houve a contratação de 50.000 servidores entre os anos 1995 e 1999.

Já nos 05 primeiros anos do governo Lula, houve a contratação de 69.800 servidores entre os anos de 2003 a 2007.

Então, observe que, mesmo sob ajustes fiscais severos, em 1993 e 2003, a Administração Pública ainda contratou um bom número de servidores. Seguem outros casos de ajustes fiscais:

Em 2009, também tivemos um ajuste fiscal com direito a suspensão dos concursos e tudo mais:

Suspensão dos concursos em 2009

Suspensão dos concursos em 2009

No entanto, no ano seguinte, em 2010, foram contratados mais de 36.000 novos servidores.

Em 2011, também houve suspensão dos concursos devido a um ajuste fiscal:

Suspensão dos concursos em 2011

Suspensão dos concursos em 2011

No ano seguinte, em 2012, foram contratados mais de 20.000 novos servidores.

(5) O QUE VOCÊ DEVE FAZER

Conforme você viu, o ajuste fiscal diminui, mas não “acaba” com os concursos. E mais: se você aproveitar essa pausa / suspensão para estudar para o concurso dos seus sonhos (em vez de ficar fazendo todo concurso que sai), você conseguirá estudar com mais qualidade e terá mais chances de passar quando seu concurso sair.

Mas, para isso, é necessário ter sangue frio. Nos próximos meses, você será bombardeado por notícias ruins (cujos temas são redução de gastos e suspensão dos concursos). Mas você precisa pensar que:

(a) essa redução de gastos é necessária para tirar o país do atoleiro e, consequentemente, o Estado ter as contas públicas superavitárias para contratar (e pagar) seus servidores;

(b) uma hora o edital do seu concurso vai sair. Pode demorar um pouco mais, mas uma hora o edital sai. E você deve aproveitar que seus concorrentes estarão desmotivados com essa história de crise para estudar e se diferenciar.

No item passado, nós já mostramos que, sim, há contratações mesmo com ajustes fiscais intensos. Isso pode ser comprovado olhando-se para trás, e observando os ajustes mais intensos por que já passamos (1993 e 2003).

Adicionalmente, é preciso ressaltar que existem nichos de concursos que podem ter até mesmo aumento de contratações. Isso pode ocorrer pela necessidade ou pelo poder ou influência que determinada categoria possui perante o governo. Quer um exemplo?

Peguemos o concurso da Receita Federal. O período com o maior número de contratações do órgão foi justamente no pós-ajuste fiscal de 1993. Entre 1994 e 1998, houve concursos para Auditor Fiscal da Receita Federal ofertando, no total, 3.000 vagas. Isso numa época de grande arrocho fiscal.

Segue a tabela, retirada do próprio site da Receita Federal (http://goo.gl/N7muSc):

Concursos Receita Federal pós ajuste fiscal

Concursos Receita Federal pós ajuste fiscal 1993

Também foi em 2005 que tivemos um concurso para 1.000 vagas (Auditor Fiscal) e 1.820 vagas (Analista Tributário). Isso porque em 2003 já tinha havido um concurso para 450 vagas (Auditor Fiscal).

Ou seja, quem estava estudando para o concurso da Receita Federal e se desmotivou na época perdeu ótimas oportunidades. É claro que, nessas épocas, houve (haverá) algumas carreiras que ficaram (ficarão) um tempo maior sem concurso. Mas, repito, uma hora o seu concurso vai sair. E você tem que estar preparado.

Esteja mais preocupado em se preparar para o concurso do que com o concurso em si. Como diz o técnico Bernardinho: “a vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer. Vencer será consequência da boa preparação.”

Faça a sua parte e estude como se o seu concurso fosse sair daqui alguns meses. Se o concurso sair, ótimo. Se não sair, não importa, continue estudando como se o concurso fosse sair daqui alguns meses.

É fácil?

Não!

Mas é assim que você deve pensar, caso queira passar no concurso (quando ele sair) e se tornar servidor público. Em um momento como esse, é importante você proteger sua motivação, mantendo consistência em seus estudos.

Se você tem dificuldade em Exatas, é uma boa época para superar isso. Se você tem dificuldade em Português, é uma boa oportunidade para superar isso. Se o seu concurso cobra 20 matérias, ótimo. Você terá mais tempo para estudar. Pense dessa maneira. Proteja sua motivação e bons estudos.

Conforme nós vimos acima, sempre haverá concursos. Eles podem demorar 1 ou 2 anos a mais para sair, mas, uma hora, eles saem.

Abraço,

Heber Carvalho

Cursos preparatórios para Concursos

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Veja os comentários
  • Olá professor. Já havia lido esse seu artigo e assistido ao vídeo no youtube sobre o assunto. Não há o que contestar, de fato, com os argumentos apresentados. Parabéns. Porém acredito que o cenário mudou, ou mudará, com a aprovação da PEC 241. O professor Ricardo Vale escreveu sobre ela e fiz alguns questionamentos e faço os mesmos para você. Transcrevi abaixo os meus apontamentos sobre o texto dele e peço sua ajuda para responder a pergunta que fiz. Desde já agradeço. "Primeiramente não acho construtivo, nesse fórum, discutir se a PEC será boa u ruim para o pais. Também não acho correto julgar o professor e dizer que ele está sendo mal intencionado para vender cursos, embora ache que é inevitável , para quem vive disso, conseguir não se enganar. Isso vale tanto para quem estuda para concursos e vê essa como sua única opção quanto para quem ganha com isso. A explicação sobre a o conteúdo da PEC pelo professor foi excelente e na prática, de fato, a priori, não há impedimento para novas contratações. Contudo tenho uma dúvida. Pelo que eu entendo, na prática, será impossível o governo realizar contratações nesses vinte anos, pelo menos em um volume em que possamos apostar todas as nossas fichas nisso. Vários gastos indispensáveis para o governo sobem acima da inflação, principalmente na área da saúde. Haverá, sem dúvida, uma diminuição de várias dessas aquisições, mas será impossível suprimi-las totalmente. Para isso haverá cortes em várias outras rubrica, outros programas, basicamente para cobrir os custos desses produtos e serviços indispensáveis que sobem acima da inflação. Servidores se aposentam, ok, mas, obviamente, o gasto, apesar de mudar de rubrica, continua com os aposentados e, no fim, os gastos globais após as aposentadorias continuam os mesmos. Entretanto muitos argumentam para não desistir, que já passaram por ajustes fiscais (a meu ver bem diferentes desse) e que as contratações nunca pararam. Por isso acredito que posso não está enxergando alguma coisa e a pergunta que faço é saber em que ponto meu raciocínio está errado. Claro que a decisão será minha, mas peço o auxílio do professor Ricardo Vale para tomar essa decisão. Desde já agradeço e um grande abraço."
    Felipe Ramalho em 11/10/16 às 11:08
  • Olá Lucas, Sim, haverá concursos nessa área. É impossível haver terceirização dos serviços de polícia. Continue firme nos estudos. Abs!
    Heber Carvalho em 12/08/16 às 16:38
  • Olá Agenilda, Inicialmente, o PLS 257 proibia os estados de realizar concursos por 2 anos, e proibia também aumentos acima da inflação para o funcionalismo público estadual. No entanto, estes dispositivos foram retirados da lei e não se aplicam mais. Não há o que temer (sem trocadilhos ... rs). Abs!
    Heber Carvalho em 12/08/16 às 16:36
  • bom dia. professor, recebi pelas redes sociais um artigo sobre todos os funcionários e servidores públicos do pais, e quem sonha com concursos públicos. PLS 257/2016 ( uma petição ) o sr pode falar algo por favor. desde já agradeço
    agenilda em 09/08/16 às 09:28
  • Os concursos na área policial, como Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, etc terão concursos? Porque são cargos previstos na Constituição, ou podem sofrer alguma terceirização? (Quem está estudando pra concursos deve parar, desanimar ou continuar firme nos estudos?)
    Lucas Rafael em 05/08/16 às 13:55
  • Os concursos na área policial, como Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, etc terão concursos? Porque são cargos previstos na Constituição, ou podem sofrer alguma terceirização?
    Lucas Rafael em 05/08/16 às 13:48
  • Os concursos na área policial, como Polícia Federal, Polícia Militar, Policia Civil, etc terão concursos?
    Lucas Rafael em 05/08/16 às 13:44
  • Bom dia Professor Heber! é inegável que o cenário econômico ainda é desfavorável à reabertura dos concursos federais, mas te pergunto: o senhor não acha que a crise política também contribui para manter os concursos suspensos? explico: tenho escutado de pessoas próximas o argumento de que enquanto o impeachment da Dilma não for homologado, não teremos chances de ter concursos autorizados, visto que o governo é interino e nem tudo ele pode resolver, e soma-se a isso o fato de o ministro do planejamento(pessoa responsável pela liberação dos certames federais ainda ser o Dyogo que é um interino), já que Michel Temer já deu sinais de que nomeará um substituto definitivo apenas quando o impeachment Dilma se confirmar no senado(o que deve ocorrer somente após o final das olimpíadas do Rio! por isso, reforço a pergunta: até que ponto essa indefinição política pode afetar as chances de os concursos voltarem o mais brevemente possível? será que essas pessoas com quem converso estão certas, ou seja de que além de a economia melhorar, Dilma saindo de vez pode fazer com o cenário como um todo melhore, os investidores voltem , a economia reaja e os concursos voltem aos poucos a médio prazo? ou o senhor acha apenas que se trata de uma questão meramente econômica , ou seja que depende apenas de a economia voltar a crescer para os concursos voltarem? Obrigado pela atenção Abraços
    Bruno em 25/07/16 às 12:03
  • Olá Ana, É verdade. O petismo inebriou a cabeça dos seus militantes. Eles só pensam em manter o seu partido no poder, não importa o custo para a nação. Abs!
    Heber Carvalho em 23/07/16 às 19:04
  • Valeu ;-)
    Heber Carvalho em 23/07/16 às 19:03
  • Olá Anderson, Acredito que muitas estatais serão privatizadas, mas os seus concursos de interesse (Tribunais e Receita Federal) COM CERTEZA não serão privatizados. Impossível acontecer ;-) Abs!
    Heber Carvalho em 23/07/16 às 19:03
  • Obrigado, Marcelo. Abs!
    Heber Carvalho em 23/07/16 às 19:02
  • "Quer dar opinião política vá escrever na Veja, Estadão, etc, etc". "Se recolha ao seu papel de mero professor de cursinho." E depois sou eu que sou intolerante? ... kkkkk ... Esquerdista é tudo igual mesmo. Só toleram quem pensa igual a eles. Caso contrário, é "vá escrever em outro lugar".
    Heber Carvalho em 23/07/16 às 19:02
  • […] Fontes: http://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36831000 https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-governo-vai-reduzir-gastos-como-ficam-os-concursos-no-… […]
    Auditor-Fiscal do Trabalho e PIB em 2017 em 21/07/16 às 14:59
  • Olá Heber, parabéns pelo seu artigo, pra ser bem sincero meu medo é que em dado momento tudo seja privatizado!rss Existe a possibilidade disso acontecer?Os concursos que pretendo prestar são todos relacionados aos tribunais, TRE, TJ e porque não da Receita Federal talvez, enfim Órgãos como esses existem a possibilidade de serem privatizados ou terem seus serviços terceirizados?Já estou desesperado aqui responda pra mim por gentileza!Podem ser privatizados ou terceirizados? Pois tenho muito medo, como tantos colegas aqui estou investindo muito dinheiro e tempo em estudos!Obrigado pela atenção, e um bom final de semana!
    Anderson em 09/07/16 às 02:26
  • Excelente artigo. Tenho ouvido muitos comentários que não terão concursos tão cedo e isso acaba desmotivando o candidato. Parabéns e obrigado. Sérgio
    Sérgio Santos em 30/06/16 às 16:36
  • Parabéns pela coragem, vc devia pensar numa carreira política. Sério
    Marcelo em 21/06/16 às 16:48
  • Estou estarrecida com as respostas dadas pelo cidadão que escreveu o artigo. Qualquer um que for de opinião contrária a sua, vc acha que se trata de um petista? Cara, vc pode até entender malemá de economia, por causa da sua formação, mas precisa URGENTEMENTE saber separar opiniões e ascos em relação a política do que este site se propõem. Lamentável sua intolerância, proceder e falta de profissionalismo. Quer dar opinião política e debater de forma preconceituosa e intolerante? Vá escrever na Veja, Estadão ou monta um Blog. Mas aqui? Faça o favor. Se recolha ao seu papel de mero professor de cursinho.
    Rejane em 17/06/16 às 14:25
  • CONCLUSÃO DOS COMENTÁRIOS: discutir com a esquerda petista é um desgaste enorme e inútil! Deve ser, no mínimo, um grande sofrimento estar preso a tantas ideologias que lhes foram colocadas na cabeça por líderes alucinados e que, na maioria das vezes, só pensavam e pensam em seu próprio plano de poder. Não se enganem, libertem-se! É aliviante, vocês deveriam experimentar.
    Ana BRASIL em 16/06/16 às 19:26
  • hahahahahaha Professor, você é foda. Excelente artigo, excelentes respostas aos comentários. Apenas: obrigada.
    Marina em 09/06/16 às 00:23
  • Obrigado pela motivação Heber, belo artigo! Abraços!
    Marcelo Soares em 01/06/16 às 09:29
  • Heber, que bom que agora você chama os grupos de "pró-impeachment", pois antes eram "contra a corrupção". Enfim, esse assunto tá chato já. LILS 2018! Abraços.
    Rodrigo em 29/05/16 às 21:34
  • Olá Rodrigo, Essa é a ultima vez que me dirigo a você, pois é sempre uma enorme perda de tempo debater com um debatedor disposto a se manter na ignorância, focado não em discutir ideias, mas em manter seu apoio ao governo cleptocrático do PT. Vejo também que seu cinismo atingiu nível elevados. . Você disse que nunca me tratou "assim" (com falta de respeito) em momento algum. Ainda vem com um sloganzinho: "respeito, sempre". Você só poder ser louco (ou cínico ao extremo). Olha o histórico de mensagens. Você se esqueceu que tentou jogar os alunos contra mim, dizendo que, por eu ser a favor da privatização de estatais, eu não estou nem aí para concursos. Segundo suas palavras, "só quero o dinheiro dos alunos". Agora, vem dizer em "respeito, sempre". Lamentável. Primeiro, me insulta, insinuando que só quero o dinheiro dos alunos (sendo que meu artigo é justamente o oposto disso: eu estou dizendo que haverá poucos concursos no curto prazo). Depois de me insultar, se faz de vítima, pedindo "respeito sempre". Que cinismo. . Por fim, em relação a esta questão do MBL, só um completo analfabeto funcional pode querer comparar a atuação dos grupos pró-impeachment com a atuação dos grupelhos aparelhados pelo PT (MST, MTST, CUT, etc).
    Heber Carvalho em 29/05/16 às 20:06
  • Hahahhahahahaa No fim das contas, tanto os movimentos verdadeiramente sociais quanto o MBL são financiados com dinheiro público. O dinheiro é seu né. Você pode doar para o MBL, ROL e, inclusive, para políticos do PDT... (??????????????????????????) Você foi muito arrogante em sua resposta. Pode ver que não o tratei assim em momento nenhum. Respeito, sempre. Enfim, abraços aí. Seja feliz com sua bandeira Kim 2018. hahahahhaha
    Rodrigo em 29/05/16 às 09:49
  • Heber, já passei em dois concursos. Mas quero o topo.
    Rodrigo em 29/05/16 às 09:43
  • Mais uma vez, sua força para não entender nada é muito grande. Sinto que, assim, será difícil você passar num concurso. O MBL foi ajudado com dinheiro para alugar carro de som. Já o MST recebe FA-ZEN-DAS inteiras, recebe milhões de reais todo ano. O MBL nunca fez ninguém de refém. O MST ameaça fazendeiros e, inclusive, os faz de reféns. O MBL não interdita estradas. O MST sim. O MBL não queima ônibus. O MTST sim. o MBL não invade propriedades. Essa é a especialidade do MST, MTST, etc. O interesse de todos os partidos, exceto PT, PSOL e PCdoB, era o impeachment da Dilma (óóóó ... quem não sabia disso, não é mesmo?!) E deixa eu te confessar uma coisa: eu doei dinheiro DO MEU BOLSO para o MBL (assim como doei também para o VemPraRua e para o Revoltados Online). Qual o meu interesse nisso? Ora, ver o Brasil livre da mais intensa e robusta cleptocracia já vista na história do mundo. Eu achei que era um bom motivo. Doei no início do ano passado, em 2015. Todas essas manifestações custam muito dinheiro para quem organiza (alugar carro de som, mandar confeccionar faixas, etc). Como cidadão, achei que seria bom ajudá-los. Não me arrependo, e espero que eles entrem para a política em breve. O Brasil precisa da mentalidade liberal na economia.
    Heber Carvalho em 28/05/16 às 20:38
  • obrigada, bruno. minha maior preocupação, hoje, é o tj sergipe q está em andamento e é válido até ago de 2018, parar de chamar, suspender novas contratações. por ora, n vejo nenhuma notícia nesse sentido lá de dentro. ele continua chamando normalmente..mas é o medo do efeito cascata, entende? aí eu surto! mas é isso, esse ano tem o tj pernambuco tb. e ano q vem os tre's de sp e bahia. vamos à luta. amém q dará tudo certo pra nós.
    pollyanna em 28/05/16 às 20:21
  • ta certo, entendo sua preocupacao! mas eh o que voce disse no final, vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos! e como disseram os professores aqui do site, proteger nossa motivacao e seguir estudando! te desejo toda boa sorte do mundo nos concursos que voce fizer! abraços e boa noite!
    Bruno em 27/05/16 às 23:21
  • Heber, você falou em parar de enviar dinheiro público a movimentos que funcionam apenas como massa de manobra do PT (MST, MTST, Contag, CUT, UNE); O que você acha desses movimentos como o MBL. Quem patrocina? Os partidos contribuem para quê? Qual o interesse dos partidos?
    Rodrigo em 27/05/16 às 18:36
  • Olá Pollyanna, Realmente, acho que a crise atual é maior que aquelas vividas em anos anteriores. E essa crise se refletirá também (mais cedo ou mais tarde) no Judiciário. Mas uma hora eles terão que fazer concurso. Com a crise, o concurso pode atrasar 1 ou 2 anos, mas ele sai. Sei que estudar assim é difícil (pra caramba), mas é o que tem que ser feito neste momento. ABs!
    Heber Carvalho em 27/05/16 às 17:29
  • Olá Marcos, Isso mesmo. Quem conseguir se preparar nesse período, vai estar muito bem no momento em que os concursos começarem a sair. É hora de formar uma sólida base. ABs!
    Heber Carvalho em 27/05/16 às 17:26
  • bruno, eu sei que o Poder Judiciário não é obrigado a seguir o ajuste do Executivo, falei isso aqui em outros posts. disse apenas q tenho medo de os tribunais acabarem seguindo o mesmo caminho por conta dos problemas no orçamento e tudo mais. tanto é q o tj bahia há uns 2 meses suspendeu qq possibilidade de novas contratações. mas enfim...não adianta, temos que aguardar pra ver o desenrolar dessa história...
    pollyanna em 27/05/16 às 11:27
  • Oi Pollyanna! desculpe intervir, nao eh minha intencao atravessar o seu papo com o nobre professor Heber, mas quem disse que nao pretender realizar concursos em 2017, nao foi o ministro do planejamento do governo atual, e sim o ex-ministro da presidenta afastada Dilma! o Juca nem teve tempo de se pronunciar a respeito dos concursos! e depois do afastamento dele, por enquanto o presidente em exercicio nao nomeou susbstituto para o cargo! estou tao apreensivo como voce, mas isso que voce falou quem declarou foi o governo atual, nao o afastado! e quanto a concursos do judiciario, o poder judiciario tem autonomia orcamentaria, portanto nao eh obrigado a seguir o ajuste fiscal do poder executivo! Abracos e bons estudos
    Bruno em 26/05/16 às 16:49
  • Complicado, acho que não ter nenhum concurso a nivel federal em 2016 e 2017 o Brasil esta "quebrado" graças ao governo incompetente de Dilma "NÃO VAI TER GOLPE".
    Jon em 26/05/16 às 16:01
  • professor, eu li seu artigo. é q essa notícia do ministro do planejamento li ontem, aí como saiu um tempinho depois do seu artigo, nem lembrava mais, n os associei. é q eu n consigo acreditar q o estado fique simplesmente congelado. desde q eu estudo pra concurso, todo ano vemos esse tipo de notícia: q os concursos serão a área q mais sofrerá impacto, q n vai ter mais concurso, etc... mas no final das contas, tudo continua na mesma. pode cair o número de contratações e a abertura de novos concursos, mas CONGELAR, simplesmente parar de contratar, eu nunca vi! como esse nosso momento atual é bastante apocalíptico, vamos ver se em 2017 o gov fed congelará mesmo o serv. público e não fará novas contratações. espero q o Judiciário n siga essa esteira, pelo amor de deus!!!!
    pollyanna em 25/05/16 às 23:08
  • Olá, Professor Heber, Boa Noite! Penso que, no meu caso, esse período de inércia vai ser bom; pois estou me preparando para RFB em longo prazo. O serviço de Coach + o curso completo para AFRFB, aqui do Estratégia, tem me ajudado muito. Meu tempo é bem pequeno, mas com um ciclo ajustado de acordo com minha disponibilidade tenho conseguido avançar com uma ótima base. Ótima análise do cenário, "trabalharei" com o tempo a meu favor. Abs.
    Marcos em 25/05/16 às 19:27
  • Olá Pollyana! Mas é justamente SOBRE ISSO que trata meu artigo. Nele, eu mostro que, em tempos de ajuste fiscal, esse tipo de declaração sempre acontece. Mostrei reportagens de épocas de ajustes fiscais e o que aconteceu pouco tempo depois. É justamente sobre este tipo de situação que eu comentei no meu artigo. Inclusive, eu disse no artigo (no final) que não será nada fácil, mas que quem tiver a motivação colherá os frutos quando começarem a sair os concursos. Agora, quem lê meu artigo tentando simplesmente desmerecer minha posição política vai acabar deixando passar a principal mensagem do texto, que é justamente essa que você está deixando passar: - O Brasil já teve muitos ajustes fiscais intensos (mostrei isso no artigo), mas, depois deles, sempre tivemos concursos (mostrei isso no artigo). A conclusão é que você deve proteger sua motivação e continuar estudando. As notícias ruins estão SÓ COMEÇANDO. Você vai assistir a muitos anúncios como esse nos próximos meses. E lembre-se de estudar ainda mais quando os vir nos jornais e TV. Abs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 18:43
  • Obrigado, Shasha! Abs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 18:37
  • Prof. Heber Parabéns pelo artigo. Acho que acima de qualquer ideologia deve estar o bom senso e a realidade "real" rss e não deturpada como o governo anterior estava fazendo. O que me deixa chateada é ver artistas declamando poesias, enquanto o número de desempregados só aumenta. Em que mundo eles vivem?! No mundo de Alice?! Situação mto delicada a nossa, mas vamos sair dessa. Difícil manter a motivação, mas a verdade é que estudando ou não, o tempo vai passar. Depois, as coisas não vão se resolver de uma hora para outra. Então, sejamos fortes =) Seu artigo acabou dando o "up" de que necessitava. Bjs!! Ps: você eh TOP!! É disto que precisamos: pessoas que analisem os fatos, proponham soluções exequíveis e façam!!! #pragmático rss
    Shasha em 25/05/16 às 17:03
  • professor, vc viu q o ministro do planejamento disse q em 2017 o governo federal não pretende contratar ninguém?? eu sei q isso diz respeito ao Poder Executivo Federal, mas cara, eu morro de medo de o Judiciário seguir essa mesma esteira e sobrestar de vez novas contratações. isso me dá calafrios só de pensar...pelo menos os tre's bahia e são paulo já estão garantidos pro ano q vem. dizem q o tre tocantins tb. fiquei surpresa q em pleno ano de crise e cortes no orçamento do Judiciário federal, na semana passada o tre pb fez a sua primeira leva de convocação do concurso, e de cara chamou 20 técnicos. espero q o Judiciário,mesmo reduzindo DRASTICAMENTE as suas nomeações como já está fazendo, simplesmente não congele novas contratações. se o tj sergipe fizer isso, eu acho q infarto, sério mesmo! p.s.: e não quis censurar o senhor aí em cima não. só acho desnecessário (minha humilde opinião) trazer essa discussão política num momento tão complicado, polarizado e de muito ódio político q a gente vive no momento. poderia repercutir negativamente na imagem da empresa. mas o espaço é seu, fique a vontade. um abraço.
    pollyanna em 25/05/16 às 16:11
  • - Acabar com a política de desonerações tributárias a setores cujas empresas são amigas (e contribuidoras de campanha) do governo; - Acabar com subsídios às ditaduras socialistas da América Latina e África; - Acabar com as centenas de milhões de reais gastas em publicidade oficial do governo; - Fazer com que o BNDES pare de emprestar dinheiro a custo baixo a empresários ricos, enquanto o Tesouro Nacional capta recursos a mais de 14% ao ano; - Parar com a doutrinação no ensino público (que tem virado uma fábrica de semianalfabetos); - Parar de enviar dinheiro público a movimentos que funcionam apenas como massa de manobra do PT (MST, MTST, Contag, CUT, UNE); - Parar de financiar artistas riquinhos via Lei Roaunet; - Parar de lotear a administração das nossas empresas públicas com sindicalistas que não têm qualquer experiência gerencial. Enfim, isso foi o que saiu em uns 2 a 3 min ...
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 15:01
  • Olá Rodrigo, Mas essa conclusão foi exatamente a mesma que eu fiz no texto. Se você ler o texto do artigo (que parece que você não leu), eu falo exatamente isso. Teremos, nos próximos 1 ou 2 anos, um intenso ajuste fiscal. É o que está no texto (inclusive eu escrevi longamente sobre as razões pelas quais isso vai acontecer). Essa conclusão que você diz que "tanto chorou que conseguiu" está escrita no artigo. É que você faz um esforço imenso para politizar conclusões que são óbvias. Abs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 14:53
  • "Ele está demorando demais para demitir as dezenas de milhares de cargos comissionados e acabar com os aparelhos petistas incrustados na Administração Pública (ministério da Cultura, TV Brasil, etc)" Por curiosidade, pode detalhar o etc?
    Rodrigo em 25/05/16 às 12:38
  • Tanto chorei que consegui. Uma análise sem paixão: "Essa medida, se aprovada, tornará a política de concursos ainda mais restrita (neste curto prazo de 1 a 2 anos)". Finalmente. Parabéns Heber.
    Rodrigo em 25/05/16 às 12:37
  • Para você, Rodrigo, "análise sem paixões" é somente aquela com que você concorda. Se é algo com que você não concorda, é "discurso de ódio". Tenho certeza que, para você, "análise sem paixões" é somente aquela oriundo da Agência PT de notícias (tipo aquela que eu postei logo no início do artigo).
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:57
  • Olá Guilherme, A política de concursos depende da política. Portanto, é natural ter que se falar em política se vocÊ quiser fazer uma análise realista de como os concursos se comportarão nos próximos 2 anos. Aliás, qualquer concurso é gestado na negociação política. Sobre a sua dúvida: a principal medida anunciada ontem é a imposição de limite de aumento nas gastos do governo (o aumento de gastos deve ser, no máximo, igual à inflação do ano anterior). Por exemplo, se em 2016 o Brasil tiver inflação de 10%, isso significa que os gastos em 2017 só poderão aumentar 10% (independente se a arrecadação aumentar mais que 10%). Essa medida, se aprovada, tornará a política de concursos ainda mais restrita (neste curto prazo de 1 a 2 anos), na minha opinião. Mas ainda temos que ver os próximos capítulos. Abs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:52
  • Olá Pollyana, Conforme você está vendo aqui, eu só estou respondendo às intervenções dos colegas (como essa sua, por exemplo). Faço isso até em respeito ao debate. Eu poderia simplesmente não responder ninguém, ou deixar para lá (o que é muito mais cômodo, diga-se de passagem). Você quer a sua vaga no Poder Judiciário? Continue estudando. Proteja sua motivação. Não gosta de ler sobre política ou isso te desmotiva? Então, não leia. Agora, por favor, também não tente censurar quem, na tentativa de ajudar, decidiu falar sobre política. Aproveitando que você estuda para concursos, relembremos o inciso IX do art. 5º da Constituição: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Enfim, se discorda de alguém dando uma opinião, basta não ler ou parar de seguir. Mas querer que essa pessoa simplesmente não fale sobre aquele assunto é tentativa de censura, algo com que o Estratégia não concorda. ABs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:45
  • Olá Renata! Tudo que é enviado aqui é publicado, sem censura (às vezes, demora algumas horas pois a liberação não é automática). Temer é um bundão, frouxo. Está aí algo com que concordamos ;-) Ele está demorando demais para demitir as dezenas de milhares de cargos comissionados e acabar com os aparelhos petistas incrustados na Administração Pública (ministério da Cultura, TV Brasil, etc). Abs
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:37
  • Valeu Sara!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:33
  • Olá Leandro, Sim, o sistema está apodrecido. Mas "Constituintes" e "Reformas Políticas" são utópicas hoje. O governo (seja o do PT ou do PMDB) mal consegue aprovar medida provisória, quem dirá uma Constituinte. Mas a diferença entre o PT e os outros partidos é muito clara. Basta ver o que aconteceu neste caso Jucá (inclusive, conforme se sabe agora, ele queria proteger também o Lula e a Dilma). Ele saiu do governo em poucas horas. É claro que ele não saiu porque é corrupto, mas sim porque ia pegar mal pra caramba não sair. O fato é que com o PT, ele não teria saído e o governo ainda iria chamar de golpista quem pedisse sua saída. A política com o PT estava uma baixaria muito maior que o normalmente já conhecido. Abs!
    Heber Carvalho em 25/05/16 às 11:31