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Farc anuncia: fim da política de sequestros

Oi pessoal,

em nossas aulas, temos rotineiramente enfocado a questão geopolítica da América do Sul, em particular a situação da Colômbia que a mais de 30 anos se encontra como um país conflagrado entre dois lados: o governo (democraticamente eleito) e as narcoguerrilhas.

Desde a ascensão de Álvaro Uribe como presidente, o país passou a adotar uma estratégia de “tolerância zero” para com o narcotráfico, e assim com apoio americano (operação Colômbia) um combate ferrenho contra as FARC, ELN e PARAMILITARES. No atual governo de Juan Manuel Sanches não tem sido diferente.

Como ex-ministro da defesa do governo Uribe, o presidente sabe que não há negociação possível com terroristas que praticam o sequestro, roubo, ameaça e narcotráfico como moeda de obtenção de recursos para financiar suas atividades. A democracia simplesmente não coaduna com estas questões.

Recentemente as FARC mataram quatro reféns presos a mais de 12 anos, como represália as ações do Estado para retomar áreas controladas pelo grupo. Isto gerou uma forte reação da sociedade colombiana, que não reconhece as FARC como sua representante, nem sua causa como legítima. Diante de tal fato a guerrilha anunciou que:

"Muito tem se dito sobre o sequestro de civis para fins financeiros que nós, as Farc realizamos para financiar nossa luta", afirma o comunicado. "Anunciamos que a partir de agora a prática vai parar."

E ainda que libertará 10 prisioneiros “políticos”, mas não revelou se manterá os outros que se encontram em seu cativeiro – estimados em mais de 100.

Passo importante, mas ainda insuficiente para colocar fim num dos mais violentos conflitos em nosso continente.

Um forte abraço,

Alex Mendes

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