Desafios da TI: Enxergando através da banca

Tenho sido perguntado a respeito de algumas coisas que coloquei em meu
primeiro artigo. Citei, como uma das dificuldades do concurseiro de TI, a
ausência de uma bibliografia consolidada para o direcionamento do
estudo. “E aí Victor, como fazemos pra lidar com isso?”

Ora, determinadas matérias, em específicas as oriundas de legislações,
possuem livros e apostilas consolidados no mercado. Um belo exemplo é a
matéria Administração Financeira e Orçamentária. Precisou estudar esse
assunto? O Sérgio Mendes possui um belo livro, de mesmo título, que
aborda o assunto como um todo, com teoria, análises e exercícios. Além,
claro, dos cursos aqui do Estratégia, com direcionamentos mais
específicos. Você pode até errar questões sobre o assunto na prova, mas
você sabe que leu sobre aquilo.

Com Tecnologia da Informação, isso não acontece. Quem já fez algumas
provas de concursos de TI provavelmente já estudou determinado assunto
utilizando sua própria bibliografia e de repente encontrou uma
determinada questão daquele assunto na prova e se perguntou: “De onde
este respeitado examinador tirou essa pergunta tão bem elaborada?” (A
“tradução” do eufemismo eu deixo por sua conta, rs)

Pois é, amigos. Cruel é o desafio para quem estudou Ciência da
Computação (ou Engenharia da Computação, ou afins) e se aventurou em
ingressar na Administração Pública Federal. Mas, felizmente, estamos
aqui para ajudar.

São nesses momentos que eu me orgulho de algumas escolhas que fiz no
passado. Primeiramente, de ter cursado o Instituto Militar de
Engenharia, IME, no Rio de Janeiro. Lembro-me de analisar o currículo
dos meus professores do curso de Engenharia da Computação, e ver que
praticamente TODOS eram Doutores nas matérias que ministravam aula. Isso
era um belo de um respaldo.

A segunda escolha, e que, sem dúvida, repercutiu em minhas aprovações em concursos, foi a de comprar os livros
que meus professores recomendavam. Enquanto alguns optavam por pegar
livros emprestados, ou fazer fotocópia dos assuntos mais relevantes, eu
sempre quis possuir o livro original comigo. Quando resolvi estudar pra
concursos, após a graduação, voilá! Tinha boa parte da bibliografia em
casa.  Ainda foi necessária uma carga, para adquirir livros de algumas
matérias não estudadas na faculdade, mas o núcleo principal já estava
comigo.

Graças a essa vasta bibliografia, aliada à minha boa formação, aprendi a
enxergar nas provas os livros que originam as questões. Ainda, meu
extenso estudo de concursos anteriores me fizeram compreender a
metodologia de cobrança das bancas. Mas, Victor,  pra que tocar nesse
assunto agora?

Por que já tenho sido inquirido por alguns alunos a respeito de que
livros adquirirem para estudar determinadas matérias. E, por que não
assessorar meus alunos?  Pretendo transferir todo meu conhecimento e experiência para que você consiga também a sua aprovação. O que eu mais desejo é que você também enxergue através da banca.

Mais uma semana de estudos se inicia. Mãos à obra!

Um abraço a todos.